Capítulo 12
Entre Lambidas e Mordidas -- Capítulo 12
Quando chegaram ao endereço indicado por Yasmin, Daniela diminuiu a velocidade e começou a fazer zigue-zague, brincando com a moto deixando Yasmin sem fôlego de tanto rir.
Quando pararam em frente ao prédio bege da Bela Vista, Daniela desligou o motor e esperou a passageira descer.
Yasmin pulou da garupa e sentiu suas pernas amolecerem, perdeu o equilíbrio e quase caiu. Daniela segurou-a pela cintura com firmeza e rapidez trazendo-a para perto de si.
-- Tudo bem?
-- Tudo. Desculpa, estou com as pernas bambas -- falou um pouco envergonhada.
-- É totalmente compreensivo, afinal você passou por uma situação por demais traumática e deve estar muito abalada emocionalmente.
Durante algum tempo, as duas se olharam em silêncio.
-- Vou embora, você precisa descansar -- Daniela exclamou por fim -- E eu preciso trabalhar.
-- Espera Dani -- a empresária pediu num tom rouco -- Não vai embora, me faz companhia. Ainda estou um pouco tensa e com medo -- Foi um pedido humilde. Yasmin parecia extremamente vulnerável -- Vamos entrar?
Daniela sorriu compreensiva e não hesitou diante do convite. Queria muito conhecer um pouco mais da linda ruiva.
-- Vamos!
Yasmin abriu um largo sorriso e entraram abraçadas no prédio indo em direção ao elevador.
No Apartamento de Matias.
-- Quando você pensa que já viu tudo de bizarro, você abre a porta do banheiro e vê sua sogra cagando.
-- Não fala assim Matito, minha mãe te ama.
-- Eu sei que ela me ama, o que você há de convir não é muito difícil, o que não suporto é aquela bicha pintosa do seu irmão que fica me perseguindo -- Matias olhou no relógio e se levantou irritado -- Vou dormir. Cansei de esperar aquela maluca.
-- Acho que ela não vem mais Matito, já passa da meia-noite.
O celular de Matias tocou. Ele pegou o aparelho de cima da mesa e olhou para o visor -- É a minha mãe. Coisa boa não deve ser.
-- Vou te esperar lá no quarto Matito -- avisou Vinícius.
-- Tá bom -- ele fez um sinal com a cabeça, atendeu o celular e sentou-se novamente -- Alô, mãe?
-- O apartamento é lindo, mas em minha opinião, não combina com você, Jéssica -- observou Daniela com sinceridade, percorrendo os cômodos.
Yasmin havia decorado o apartamento com a ajuda da mãe, tudo pintado de branco: as paredes, as venezianas, os batentes e as portas que separavam o hall central da sala de estar e da sala de jantar.
A mobília era de bom gosto, o antigo se sobressaia, tudo muito arrumado.
A cozinha era incrivelmente mobiliada, tudo de última geração e ocultas por uma fachada charmosa, mas exageradamente séria.
-- Porque não combina? É simples, mas tentei caprichar -- ela falou com modéstia.
-- É a minha opinião Jéssica. Muitas pessoas devem achar a decoração do seu apartamento lindo. O que eu acho é que você é jovem demais para morar em um apartamento com esses móveis antigos. Você é linda e jovial, a decoração deveria ter o visual mais alegre e divertido.
Yasmin gostou de ouvir aquilo. Não deixava de ser um elogio.
Elas saíram da sala, de mãos dadas e foram até o corredor. Da porta, Daniela olhou para o quarto. Decorado com os tons de creme. A cama enorme estava coberta com um acolchoado, que dava a impressão de ser macio e bem quentinho.
-- Daquela janela dá pra ver o pôr do sol. É espetacular -- falou muito perto dela, o bastante para que seu hálito quente chegasse até Daniela -- E nas noites de lua cheia, com o céu estrelado, você não imagina como é lindo.
-- Puxa! Imagino sim -- sussurrou. Daniela sentiu uma atração hipnótica por ela, um desejo irresistível de abraçá-la. E pensamentos safados, fizeram subir sua temperatura. A fantasia lhe deu asas à imaginação e ela conseguia ver as duas completamente nuas, o corpo de Jéssica coberto de pelos dourados e macios. E ela beijando cada pedacinho daquele paraíso.
-- Dani... Daniiii... -- Yasmin riu da distração dela.
-- Oi? -- olhou para ela um pouco corada.
-- Vou atender ao telefone. Já volto -- falou com um tom amável.
-- Claro, fique à vontade Jéssica.
Yasmin atendeu a ligação de Matias. Resumiu rapidamente o ocorrido e pediu para que o cunhado avisasse Pedro.
-- Matito fala para ele que vou dormir em seu apartamento hoje. Não quero preocupá-lo.
-- Ai, ai, ai, mentira tem perna curta -- falou receoso.
-- Por favor, Matito, faz isso -- pediu dengosa.
-- Tá bom sua chatinha. Eu falo.
-- Obrigada! Eu te amo -- desligou o telefone sorrindo.
Quando retornou para junto de Daniela, encontrou-a olhando para uma tela na parede. Disfarçadamente pegou o porta-retratos com a foto de Pedro e guardou na gaveta.
-- Estou morrendo de fome -- Yasmin falou sorrindo -- Vamos pedir algo para comer?
Daniela se virou com uma carinha sapeca.
-- A caixa baú da minha moto está abarrotada de comida, se você não se importar...
-- Claro que não! -- Yasmin puxou Daniela pela mão com uma empolgação quase infantil -- Vamos correndo buscar.
No Butantã.
-- A Dani sumiu novamente. A Cristiana acabou de me ligar -- Lavínia se jogou no sofá -- Essa garota é muito inconsequente -- falou inconformada.
-- Será que ela fugiu com a comida?
-- Não fala besteira Bianca. Ela deve ter fugido com o dinheiro do pagamento -- disse Paula.
-- Será? Pensando bem, é o mais provável.
-- Por outro lado é bom mesmo, uma a menos distribuindo doenças e pecado aos lares cristãos. Ao comer carne estamos concordando com a morte dos animais, seres vivos criados por Deus e a principal causa de cânceres, tumores e doenças inflamatórias.
-- Se você estivesse no meio do deserto e só tivesse uma vaca, o que você faria?
-- É claro que vacas, e provavelmente a vegetariana com quem você está conversando, não ficam perdidas no deserto e por isso qualquer resposta a essa pergunta é tão inútil quanto a própria.
-- Boa noite! -- Marjorie cumprimentou as amigas -- Reunião de emergência?
-- A Dani fugiu com o dinheiro da Cristiana.
-- Sério? Meu Deus! Temos uma criminosa entre nós? Amor traga uma cerveja pra mim.
-- Não é nada disso Marjorie -- Lavínia falou impaciente -- Ela não é criminosa, ela é irresponsável, isso sim -- a farmacêutica saiu irritada para o quarto.
-- Eu hein, o que deu nela?
-- Não liga amor -- Bianca entregou a cerveja para a namorada -- Me empresta cinquenta reais?
Yasmin afastou o sofá, colocou algumas almofadas no chão e preparou a mesinha de centro com pratos e talheres.
-- Só não temos farofa -- Daniela sorriu -- Mas temos o bacon.
-- Farofa faz mal pra vista -- Yasmin sentou no chão e encostou-se ao sofá.
-- O que a senhorita vai querer? -- Daniela perguntou colocando as embalagens sobre o balcão.
-- O que você sugere?
-- Temos Gran strogonoff de filet, peito de frango à parmigiana, salada tropical e para sobremesa mousse dois amores.
Yasmin bateu palmas entusiasmadas.
-- Que maravilha! -- vibrou.
-- Que pena! Não temos uma cervejinha para acompanhar -- Daniela constatou.
-- Você que pensa -- ficou de pé, correu até a geladeira e veio com duas latinhas na mão -- Cervejaaa...
Comemoraram juntas.
-- Senta aí Dani. Vamos comer.
Ela sentou-se em uma almofada no chão e sorriu para Yasmin.
-- Posso lhe servir?
Yasmin assentiu e ela encheu o prato.
-- Está sentindo-se melhor Jéssica?
-- Estou. Nessas horas é que se dá valor na marra pra vida. Eu andava muito parada ultimamente, vai ver aquele cano prateado na minha cabeça hoje, foi um aviso: Sua bobona para de pensar tanto no trabalho e vá curtir um pouco mais a vida.
Risos.
-- Você tem namorado?
Yasmin sentia-se mal com a mentira, mas acreditava que se falasse a verdade espantaria a sua nova amiga.
-- Não tenho namorado e você? -- Yasmin se fez de desentendida.
-- Também não tenho.
Daniela foi sincera, mas Yasmin pensava de outra forma. Acreditava que a loira era namorada de Lavínia e até sentiu-se melhor, pois não era a única a mentir.
-- Você trabalha há muito tempo como moto girl?
-- Apenas alguns meses, é apenas um bico. Eu estudo durante o dia -- bebeu um gole da cerveja e depois apontou para a mesa -- Quer mais?
-- Não -- sorriu -- Estou passando mal.
-- Vamos lavar a louça? -- Daniela se levantou e estendeu a mão para Yasmin -- Bem, eu não me importo de lavar a louça! Espero que você goste de enxugar.
-- Para falar a verdade, não gosto de nenhuma das duas coisas, mas tenho espírito esportivo. Então, combinado.
Depois de algum tempo, as duas riam e conversavam como se fossem velhas amigas. Yasmin virou-se para Daniela.
-- Eu nunca imaginaria que você fosse uma veterinária.
-- Ainda não me formei, por enquanto sou apenas uma estudante. A minha vida já deu tantas voltas, que hoje eu sofro de labirintite existencial -- as moças olharam uma para a outra -- E você o que faz da vida Jéssica?
Yasmin estava receosa, pensou muito antes de responder.
-- Trabalho no setor de RH de uma grande empresa.
Daniela fez uma careta engraçada.
-- Isso me fez lembrar que, com certeza, depois de hoje, não tenho mais emprego.
-- A culpa foi minha não é mesmo? -- perguntou esboçando um sorriso com tristeza.
Daniela Inclinou-se e colocou os lábios próximos ao ouvido dela.
-- Nem pense nisso -- levou as mãos de Yasmin à própria boca e beijou cada uma delas calmamente -- Eu já estava na corda bamba há muito tempo. Confesso que não nasci para isso.
-- Ainda bem. Estava me sentindo culpada.
Daniela estava confusa. O que sentia por Jéssica a queimava por dentro. Eram sentimentos tão estranhos, tão sexuais. Tão gostoso.
-- Você é muito linda -- Daniela falou sem pensar e se arrependeu, mas já era tarde.
-- Obrigada Dani! -- ficou sem ação diante do elogio vindo de surpresa.
-- Desculpa. Eu fiz igual ao padre que na hora da comunhão, estava distribuindo a hóstia:
-- Corpo de Cristo... Corpo de Cristo... Corpo de Cristo...
De repente, era a vez de uma morenaça gostosíssima.
-- Cristo, que corpo!
Ambas riram de leve e subitamente ficaram sérias.
-- Obrigada Dani -- A jovem demonstrou, no olhar, sincero reconhecimento e gratidão -- Você salvou a minha vida...
Daniela pressionou o dedo indicador nos lábios dela, um gesto que certamente surpreendeu Yasmin.
Daniela esfregou as mãos no rosto. Estava passando dos limites.
-- Eu preciso ir embora!
Ela se voltou e atravessou a cozinha em passos largos.
Yasmin a alcançou na sala e a segurou pelo braço.
-- Me passa o número do seu celular -- Yasmin a fitou intensamente e ensaiou um sorriso -- Roubaram o meu, mas hoje mesmo vou comprar outro.
Daniela ficou bem próxima de Yasmin. Sentiu novamente o seu perfume e se arrepiou.
-- Eu deixei pistas. Se você quiser realmente me encontrar, vai ter que procurar.
Sorriu abertamente, revelando as covinhas na bochecha.
Yasmin ficou calada. Daniela parecia uma criança malcriada, foi embora sem se despedir.
Daniela saiu do apartamento de Yasmin e foi direto para a lanchonete.
Cristiana estava sentada em um banquinho atrás da caixa registradora. O lugar estava quase deserto àquela hora.
Daniela pegou dois copos de cerveja vazios que estavam sobre o balcão e colocou na pia. Pegou um bolinho de carne moída, um café e sentou-se junto ao balcão. Enquanto Cristiana fechava o caixa, a loira conversava com a garçonete.
-- Você já deve estar ciente que vai ser demitida. Não é mesmo? -- deu uma risada e prendeu os cabelos atrás das orelhas.
-- Não vou -- ela disse em tom alegre, ignorando qualquer tipo de provocação.
-- Claro que vai -- insistiu.
-- Claro que não! Quer ver? -- perguntou, dando uma dentada no seu bolinho.
A garçonete revirou os olhos, como se o que a loira estivesse falando, não passasse de uma piada.
-- Cristiana! -- jogou o resto do bolinho no prato e aproximou-se da chefe.
A mulher franziu a testa e apoiou os cotovelos na mesa.
-- Fala Dani.
-- Vim pedir demissão.
Cristiana arregalou os olhos.
-- Nunca! -- falou irritada.
-- Porque não? Eu sou uma péssima funcionária.
-- Por isso que faço questão de ser eu mesma a lhe demitir -- se levantou e caminhou até a porta do escritório -- Vem comigo.
Yasmin pegou a caneca de café, ligou o computador e se preparou para mais um longo dia de trabalho na Vargas. Retirou algumas pastas que estavam na gaveta e começou a remexer. Por razões que nem fez questão de descobrir, de repente sentiu um impulso irresistível em olhar a pasta com o nome de Lavínia.
Puxou-o e examinou-o, passando cuidadosamente o dedo indicador por cima das linhas.
Quase constrangida pela curiosidade que sentia, enfiou a pasta novamente na gaveta.
-- Droga! O que pode ter nesses documentos além de informações sobre Lavínia? -- Se perguntou se não seria, afinal, uma completa idiota. Daniela falou que havia deixado pistas. Qual seriam essas pistas?
Uma batida na porta tirou-a de suas divagações.
-- Com licença. Podemos conversar?
-- Lógico Pedro -- Yasmin foi ao encontro do esposo e beijou-lhe a boca.
-- Mamãe contou o que aconteceu, meu Deus Yasmin, você podia ter morrido -- ele segurou o rosto dela, beijando-a com delicadeza -- Como está? Algum machucado?
-- Não! Nem um arranhão, graças a uma garota que passava de moto, naquele momento.
-- Você pegou o número do telefone dela? Precisamos recompensá-la, afinal não é todo dia que alguém arrisca a própria vida para salvar outra. Ainda mais quando essa outra vida é uma Vargas.
-- Acho que ela não estava muito interessada em recompensa, foi embora e nem me disse o seu nome completo -- ela mordeu o lábio.
-- Que pena -- ele disse balançando os ombros -- Fez o boletim? Acionou o seguro?
-- Fiz o boletim, vou pedir para Cíntia falar com o pessoal do seguro, não tenho cabeça para isso.
-- Está certo. Você deve ter passado por momentos de grande terror -- deu um beijo na bochecha da esposa, caminhou até a porta e virou-se -- Se precisar de mim estarei em minha sala, tenho muita coisa para resolver hoje.
Yasmin não pode deixar de observar que o sapato de Pedro estava sujo de barro. Isso se tratando de Pedro era algo estranhíssimo. O esposo achava imperdoável homem de negócios andarem com o sapato daquele jeito.
-- Fui demitida! -- Daniela anunciou assim que entrou na cozinha do apartamento.
-- Será que alguém aqui está surpreso? -- Bianca olhou para as amigas -- Não né
-- Fala a verdade Dani, você em vez de trabalhar fica pegando Pokémon. Pode falar Dani, eu não julgo quem fica pegando Pokémon, pois eu já peguei coisa pior, beijei e ainda senti saudades.
-- Não é isso Marjorie, existe uma pequena semelhança entre as casas dos clientes e a Caverna do Dragão: sempre acontece alguma coisa que não me deixa sair nunca!
-- Já deu pra perceber que esse tipo de trabalho não serve para você -- Lavínia colocou a xícara vazia na pia e encostou-se ao balcão -- Vou trabalhar que eu ganho mais.
-- Se a minha missão aqui na Terra for fazer as escolhas erradas, eu estou cumprindo a missão com perfeição.
-- Você nasceu para ser veterinária Dani, então deixa de sofrência e vamos nos concentrar no tênis da Paula -- disse Bianca tirando uma nota de cinquenta reais do bolso -- Olha o que eu consegui emprestado com a Marjorie.
-- Isso não dá para comprar nem um tamanco, imagina um tênis daquele.
-- Nunca duvide de mim minha cara colega. Vou sair e quando voltar trarei um tênis novinho para a Paula.
-- Se você conseguir isso, quando a Cristiana pagar a minha rescisão, te pago umas cervejas.
-- Beleza -- fez sinal positivo com o polegar -- Buscou a tua grana lá na casa das meninas?
-- Quero ver se vou hoje depois da aula, até escolhi uma piada pra contar pra eles. Essa aqui: Uma bicha estava passando em frente a uma igreja católica e, como nunca tinha ido a uma igreja, resolveu entrar sentando-se no último lugar.
Ficou admirada ao ver o padre balançando o turíbulo, enquanto andava do púbito até o fundo da igreja, vindo em sua direção. Quando o padre chegou bem perto da bicha, eis que ela diz:
-- O seu desfile foi ótimo mas a sua bolsinha está queimando!
-- Bom diaaaa... -- Matias entrou todo animado.
-- Está mais para boa tarde -- Yasmin resmungou.
-- Credo magnífica, que irada -- sentou-se diante da cunhada -- Durmo tanto que quando morrer estará escrito na minha lápide: "Dormindo como sempre, mas agora eternamente!".
-- Finalmente uma coisa em que concordamos.
Matias fez cara enjoada enquanto Yasmin tinha um sorrisinho debochado.
-- E esse assalto hein minha linda? Que coisa louca.
-- A violência tomou conta desse país -- suspirou desanimada.
-- A violência no Brasil é tão grande que a nossa primeira medalha foi no tiro.
-- Engraçadinho! -- Yasmin riu, com bom humor -- Matias... -- ficou em silêncio por alguns instantes, buscando coragem para falar -- Lembra-se da garota do estacionamento? A namorada da Lavínia?
-- Lembro claro que lembro. A loira de cabelo comprido, um pouco mais alta que você, magra, que estava com uma jaqueta de motoqueiro preta e calça branca. O que tem ela?
-- Foi ela quem me salvou.
-- Capaz??? -- ele ficou completamente surpreso -- Ela é gata?
Yasmin sorriu sentindo o coração se apertar. Ficara abalada ao conhecer uma mulher que unia força, vulnerabilidade, delicadeza, e que, ainda por cima, compartilhava com ela as mesmas preferências. Linda sim, por dentro e por fora.
-- Sim ela é uma gata -- respondeu.
-- Nossa Lavínia é uma sortuda então -- Matias falou sentindo-se feliz. Considerava a farmacêutica uma mulher linda, lutadora e delicada -- Ela merece.
-- Você tem razão, ela merece.
Lara caminhava pelo longo corredor olhando de porta em porta. Parava diante de cada uma e lia o nome que constava na plaquinha dourada.
-- Sara Vargas diretora de vendas, Pedro Vargas vice-presidente, Yasmin Vargas diretora de recursos humano, Matias Vargas diretor de Laboratório... Hummm... Luiz Carlos Vargas Presidente. Que tipo de homem Luiz poderia ser?
Na empresa todos fofocavam a respeito da vida pessoal do presidente. Nas colunas sociais aparecia de braços dados com uma mulher diferente em cada evento e sempre mulheres lindas e sensuais. Porém, segundo essas mesmas bocas, ele nunca teve uma namorada firme.
Lara abafou um gritinho quando a porta foi aberta e Luiz Carlos Vargas apareceu.
Ficaram se olhando por um tempo sem dizer absolutamente nada até que Lara já recuperada do susto falou esbanjando sensualidade:
-- Bom dia senhor Luiz. Desculpa o engano, sou nova aqui me perdi por esses corredores.
Luiz a olhou de alto a baixo, devorando-as com os olhos.
-- Não precisa desculpar-se -- falou ele passando uma mão pelo cabelo -- Como se chama?
Se você tiver um animalzinho de estimação e quiser mandar a foto dele para participar da capa de uns dos capítulos do romance, envie nesse whats: 47 91333878. Não se esqueça de colocar o nome do fofinho (a) para participar da história.
A capa será atualizada após uma semana.
Fim do capítulo
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Mille
Em: 20/08/2016
Aí Yasmim para que mentiu e pior que cada vez aumentando e quando estourar, vai perder a confiança da Dani. Acho que se ela tivesse dito que era casada a Dani não ficaria pensando coisinhas nada inocente com a ruiva.
Essas colegas da Dani só pensam o pior da lourinha, o pior que ela se dá mau porque que ajudar o próximo e fica conversando e contando piada, perdendo a concentração.
Lara vai atacar o Luíz, e acho que ele se faz de o homem pegador e no final deve ser que nem o Matito.
Pedro muito suspeito como os sapatos sujos, espero que o juiz tenha deixado alguém ciente que há outro herdeiro.
Bjus e até o próximo
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wood
Em: 20/08/2016
A Dani é um imã pra se meter em confusão 😂😂😂comer as comidas da entrega aí já foi demais só tá dando prejuízo pra patroa,Yasmim começou mal mentindo aposto que vai perder a confiança da Dani.Lara já foi no alvo da sua vingança,nada curiosa pra saber onde Pedro andou pra estar com barro nos sapatos😨😨😨tá show o desenrolar da sua estória amor😍😍😍😙😙😙😙
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