Acordei ainda era cedo e olhei o relógio não estava no horário de ir para o trabalho, continuei deitada de olhos fechados e logo de imediato veio a imagem de Camila, nem a noite que tive com Brenda me fez esquecer de Camila, "essa mulher ainda vai me meter em confusão ", pensei alto e nesse momento Brenda entra no quarto com uma Bandeja e pergunta:

- Bom dia minha morena linda como você dormiu hoje?

- Quem vai te meter em confusão Victoria.- seu rosto parecia indecifrável,  "será que ela ouviu tudo ?", tentei disfarça

- Nada não meu anjo, só estava pensando em como vai ser meu primeiro dia de trabalho na casa de Camila, tenho certeza que ela vai me meter em confusão pelo fato de mim trabalhar na sua casa, dormi maravilhosamente bem.

- Sério Vick que você ira trabalhar na casa de Camila ?

- Sim linda

- Então sinto te dizer mas hoje você não nem passar duas horas trabalhando naquela casa, quando Camila encarna em alguém e difícil faze-la mudar de ideia.

-Eu já sei que eu não vou trabalhar lá, mas mesmo assim tenho quer ir.- falei com desdém

- Desculpa minha morena, mas não queria tirar suas esperanças, mas agora vamos parar de falar do  seu primeiro e último dia de trabalho  e vamos tomar nosso  desjejum que preparei deliciosamente, tomamos nosso café da manhã entre brincadeiras, trocas de carinhos, e muitos beijos, é incrível que quando eu estou com Brenda ela me faz esquecer um pouco de Camila, como faz bem lembrar de como é bom acordar e ter alguém pra te fazer sorrir, pra perguntar como dormiu. Desde a morte de minha mãe, nunca mas havia tido tratamento desse tipo, convivia com o Marcos mas não era exatamente a mesma coisa, ele e um ótimo amigo, mas realmente precisava de uma figura feminina na minha vida, Brenda percebendo minha tristeza perguntou:

- Hei Vick o que foi porque você de uma hora para outra mudou? Agora está triste, o que há com você? - Desde a morte de minha mãe jamais havia tocado seu nome, nem desabafado minhas dores com ninguém, não me sentia vontade. Suspirei desanimada e respondi:

- Nada loira linda, apenas coisas minhas, agora vem aqui e me dar um beijo que eu sei que está louca pra me dar.- A deitei na cama e comecei a beija-la

- Quem disse que eu quero te beijar? - Mas você é muito convencida né? - A olhei nos olhos comecei a beijar no seu pescoço, ela começou a arranhar minhas costa suavemente, demostrando claramente sua excitação, mas para o nosso azar o alarme despertou me fazendo parar.

- Vai ter que ficar pra depois, agora eu vou ter que me arrumar.- Falei levantando da Cama indo em direção ao banheiro. - Brenda levanta da cama corre e me abraça por trás e pergunta com uma voz sensual.

- Poxa nem uma rapidinha? - Estou  com tanta vontade. Deixa vai, prometo que vai ser rapidinho. - Não tem como negar sex* pra Brenda, ela sabe meu ponto fraco e abusa de mim rsrs, a puxei para o banheiro e lá demos uma "rapidinha" que me fez perde o horário, sai de casa mega atrasada, culpa de Brenda que mulher insaciável. Arrumei, sai de casa junto com Brenda, ela de carro e eu de moto. Ela seguiu pra casa e eu fui pro meu trabalho....

×××××××××

Camila

Acordei com uma dor de cabeça insuportável, e pra variar aquela garota decidi povoar meus pensamentos, até agora não consigo acreditar em como eu puder deixar ela chegar tão perto. Meu Deus, o que foi que aconteceu comigo?. Fui me fazendo essa pergunta durante toda a manhã, só de lembra ainda tremia incontrolavelmente, transpirava e ainda não havia conseguido controlar meu coração, ele voltava a  bater descompassadamente, minha respiração voltava a ficar ofegante  o "quase sex*" que aconteceu no estacionamento me deixou desnorteada. 

- Estou me comportando como uma adolescente. Logo eu, uma mulher racional, inteligente, e orgulhosa! - lamentei sentada  na cama. - "E por que diabos estou sentada aqui, falando sozinha?" Levantei da cama balançando a cabeça me reprimindo por estar pensando em Victoria, fui para o banheiro fiz minha higiene matinal, vesti uma roupa confortável, desci para tomar meu café da manhã, sentei na mesa até ai tudo bem quando estava distraída uma voz que bem conhecia me chamou atenção:

- Precisa de alguma coisa senhorita? - Quase me engasguei do susto que levei.

- Que diabos você  faz aqui ?

- O que más faria aqui?, Trabalhando oras! -respondeu sínica

-Eu não quero você trabalhando na minha casa sua criminosa.

- Opa, olha a língua, sou uma trabalhadora honesta, pago meus impostos e não aceito você me insultar. - Como tem coragem de falar assim comigo essa infeliz.

- Pode sair da minha casa agora, não quero você trabalhando aqui.

- Não vou, quem me contratou foi seu pai não você.- Que audácia, na hora que eu iria responder, meu pai chega

- Bom dia minha filha, Victoria

- Bom dia papai

- Bom dia Senhor Vasconcelos

- Já disse que dispenso formalidades, pode me chamar de Fernando, então você conhece minha filha?

- Já nos conhecemos, Não é senhorita Camila? - Respondeu irônica. Eu a fuzilei, odiei seu olhar debochado, e odiei a mim mesma pelas recordações imediatas.

- Mais uma amiga para sua coleção filha?

- Não Pai, não faço questão alguma de fazer amizades com essa mulher. A olhei com desprezo. - não neste caso.

- Não leve esta menina a sério minha querida, ela é uma boba.- Eu já não suportava mais os olhos dela sobre mim, me faziam sentir contrações, dores no corpo e falta de ar. Só podia ser ódio.

- Papai eu só quero saber porque o senhor ter contratado essa garota? será que não percebe que  ela não tem o perfil pra trabalhar aqui!

- Você se enganou Filha, recebi as melhores recomendações de Victoria.

- Só pode ser brincadeira ne pai? como uma pessoa igual a ela, pode ter boa recomendações com esse perfil.

- Camila mas respeito não foi essa educação que eu te dei filha!

- Desculpa Pai, mas eu não vou permitir que o senhor coloque essa criminosa aqui dentro de casa, ela pode ser uma ladrona tentando olhar os pontos fracos da casa e.....

- Basta Camila! - Eu não vou permitir que você insulte e nem ofenda meus funcionários e tem outra não vou demitir ninguém, acima de você estou eu e sua mãe, então vai ter que suportar meus funcionários, estamos entendidos?

- Sim Pai, levantei da mesa disse que iria para quarto, pedi licença.- segui para xingando todos os palavrões existentes." Ela não saiu porque meu pai não me deixou expulsa-la, mas ela vai me pagar com juros isso vai, vou fazer a sua vida um inferno, podem apostar ela vai se arrepender de querer continuar nessa casa". Passei praticamente a manhã toda no meu quarto não estava afim de ver aquela Maria Joao, foi então que tive uma ideia para provoca- lá ainda tinha um restinho de tempo antes de ir para a faculdade, seria perfeito para pôr em pratica minha ideia. Vesti um biquíni bem minúsculo verde com detalhes dourado, queria saber o quanto ela estava atraída por, desci para piscina, pedi para chamar Victoria pra ver o quanto ela estava atraída por mim, ao se aproximar percebi seu olhar faminto no meu corpo, mas logo disfarçou, confesso que senti excitação só de ver seus olhos sobre meu corpo, mas não poderia botar tudo a perde como da ultima vez.

- Pois não senhorita Camila.

- Empregados é Senhorita Vasconcelos, só me chama assim meus amigos próximo.- Queria ver o quanto paciente ela seria.

-O que a Senhorita Vasconcelos deseja?

- Eu quero que você vá pegar um suco para mim.

- Imediatamente irei busca-lo senhorita, com licença.- Seu rosto não demostrava nenhum tipo de emoção,

Cinco minutos depois ela trás o suco, quente  e pra completar sem açúcar.

- Sua incompetente, você não está sendo paga para que errar, agora volte e me faça um suco melhor sua incompetente. - Sentia que ela estava há beira de um colapso, mas não demostrava nada semelhante perto de ódio ou descontrole, incrível como ela sabia se porta como uma empregada treinada na frente dos patrões, "vou ter alguém pra infernizar, vai ser meu passa tempo predileto" pensei e sorri pra mim mesma. 5 minutos depois volta ela novamente com o suco na mão. Mas ainda não estava satisfeita eu queria torrar sua paciência, a fiz voltar na cozinha umas 20, para busca algo de propósito, em umas dessas idas a cozinha tive uma brilhante ideia, com certeza ela iria explodir de ódio com que estava por vim, ela se aproximou entregou o que eu havia pedido e perguntou se eu ainda precisaria dela e então mandei:

- Quero que você olhe se água da piscina está adequada para banho, e se a temperatura ótima. - Então a observei se afastar e começar a observa a piscina, estava esperando o momento certo pra completar meu plano, então ela ficou de costas pra mim se abaixou pra olhar como estaria a temperatura da água, nesse momento levantei da espreguiçadeira andei sorrateiramente cheguei bem perto da suas costas quando ela iria levantar eu a empurrei pra piscina, sorri satisfeita com meu feito do dia e irônica falei:

- Não te dei liberdade de mergulhar na minha piscina, lugar de empregado e me servindo não tomando banho, agora saia agora e volte pra cozinha que é seu lugar serviçal.- Olhei pro seu rosto e não vi ela falar nada nem reagi a ao que aconteceu agora e nem das palavras que havia terminado de dizer, sua paciência já estava me tirando do sério, não perecia a mesma do estacionamento, era más profissional, se comportava como tal, fiquei impressionada como ela é diferente trabalhando.- Presa nos meus pensamentos, foi despertada por ela com uma voz aparentemente calma, e  como se nada houvesse acontecido ela simplesmente pergunta:

-Ainda vai precisar dos meus serviços senhorita? - Quando eu olhei pra ela, pro seu corpo, não consegui desviar, ela estava molhada sua camisa branca colada no corpo , claramente dava pra ver suas curvas, admito que babei, nunca imaginei que por trás daquelas roupas folgadas e masculinas tinha um corpo tão perfeito, tão delicioso, sua barriga era definida, seus seios bem pequenos por baixo de um top, seus braços cheios de tatuagens te dando um ar de sexy,  senti meu biquíni molhar de excitação só de olhar pra ela daquela forma, flash dos momentos tensos no estacionamento voltou com força total, sem consegui me segurar foi me aproximando com o objetivo de tocar no seu corpo, extasiada com aquela visão do outro mundo, minha respiração estava cada vez ofegante, meu corpo só queria sentia o dela colado ao meu, queria novamente sentir aquela pegada que me fez derreter todinha, louca eu estava pra ouvir sua voz falando safadezas no meu ouvido, suas mãos ousadas percorrendo por todos os lugares me excitando me fazendo ter orgasmos só de me tocar, seu olha era de desejo, ela tentava disfarça, acho que conseguiria disfarçar bem para outras pessoas, mas pra mim não por que  era o mesmo desejo que sentíamos uma pela outra, levantei minha mão e ela nada fez, eu não estava me importando com quem pudesse nos ver naquele momento , eu só queria sentir seus lábios nos meus, sua boca era convidativa foi me aproximando lentamente senti o choque do seu corpo molhando ao meu, foi uma mistura gostosa, me subiu um arrepio que percorreu pelo corpo, senti o cheiro do seu perfume, amadeirado delicioso,  ela continuou da mesma forma não mexeu um dedinho e nem dava indícios de que iria fazer algo, peguei no seu queixo a fiz olhar pra mim ela tentou desviar  mas não deixei a fiz me encarar seu olhar no meu, como que querendo pedir permissão para saborear aquele lábios sedutores, nem foi preciso palavras, fui me aproximando e olhando-a estávamos preste a consagrar aquele beijo, ouço uma voz cortando nosso clima.

- Senhorita? - Me afastei rapidamente, só então lembrei aonde estava, fiquei morta de vergonha. Geralmente quando sou interrompida por alguém, me transformo, solto os cachorros seja quem for, mas dessa vez ainda afetada pelo quase beijo e o clima que me encontrava só consegui responder:

- Sim.

- Telefone para senhorita.

- Quem é? - Ainda estava em conflitos com meus sentimentos tentando minimizar a tensão que ainda percorria em meu corpo.

- Senhor Junior!

- Diga para esperar um pouco, que vou atende-lo no meu quarto. - Sai sem   conseguir olhar ela, meu coração ainda em descompasso, segui pra meu quarto como um ladrão fugindo da polícia, entrei fechei a porta e me encostei nela e falei pra mim mesma.

- O que está acontecendo comigo, não estou conseguindo me controlar quando estou com aquela....- Suspirei cansada, andei para a mesa sentei na cama peguei o telefone e atendi grosseira :

- O que você quer, não temos nada para falar, não me ligue nunca mais, esqueça que existo. - Nem dei chances tentar se explicar, desliguei. - Continuei sentada pensando em tudo que aconteceu agora pouco, não sei o que aconteceu comigo tem horas que dá vontade gritar, bater e humilhar aquela mulher, mas ao mesmo tempo   tenho vontade de beijar, de fazer amor, de sai por ai de mostrar pra todos que aquela mulher é minha. - Só posso estar ficando louca mesmo pensado barbaridades desse tipo, e ainda por cima falando sozinha, que loucura novamente. Levantei segui para o banheiro, me despi entrei no box e instantaneamente a cena da piscina aonde eu via claramente seu corpo surgiu, impossível não ter me excitado, meu corpo já dava sinais de estar ficando novamente quente, como que querendo o corpo dela colado ao meu, não consegui mas me segurar deslizei minha sobre meus seios, desci umas mãos até meu sex* encharcado de puro tesão, me toquei pensando na suas mãos  acariciando, sua língua percorrendo meu corpo, sua voz rouca falando palavras ousadas, não demorou muito acabei goz*ndo. - "O que aquela infeliz conseguiu comigo, era sem explicação. Eu me rendi, perdi minhas armaduras só com seus toques", sai do box, me enxuguei, fui ao closet escolher uma roupa para ir a faculdade, vesti passei maquiagem, logo após desci para nem tive vontade ir para sala almoçar, não conseguiria olha-la e fingir que nada tinha acontecido, precisava de um pra colocar minhas ideias e sentimento em ordem, não podia e nem queria deixar meu coração ganhar razão isso não. Então fiz sai peguei o taxi e segui para a universidade confusa brigando com meu próprio coração...

×××××××××

Vick

Ao chegar ao trabalho, fui bem recebida pela mãe de Camila, juro que agora realmente eu tenho dúvidas se Camila é filha mesmo de Pais, será que ela não foi trocada pela maternidade? -  Ri das minhas besteiras como eu posso pensar em tantas besteiras a uma hora dessas. Fui ao encontro da governanta, a mesma me mostrou a toda a residência, diga-se de passagem, uma enorme e linda mansão da primeira vez na havia prestado atenção minuciosamente, me mostrou a oque eu tinha quer fazer logicamente não faria só os serviços de copeira, no restaurante não era só, e aqui não seria diferente, então comecei ajudando na cozinha, depois preparei a mesa do café da manhã com variedades de guloseimas, frutas sucos entre outros. Voltei para a cozinha para terminar de preparar, pelo visto haveria muita coisa para finalizar, Mike não apareceu caindo praticamente todos os afazeres para mim, eu sabia cozinhar, no restaurante aprendi diversos pratos então não tive problemas em oferecer uma mãozinha a outra cozinheira uma senhora muito simpática e gentil. A governanta   solicitou a minha presença na sala de jantar, era de fato obrigação minha servi a todos presentes na mesa e ficar até o último deles saírem, olhei para mesa e percebi que faltava uma besteira, voltei na cozinha rapidamente peguei o coloquei na mesa me postei no lado da mesa aguardando os donos da chegarem, logo Camila entrou nem olhou pra mim, com certeza ela era daquelas que nem gosta de olhar para os empregados, sentou-se na mesa e então perguntei:

- Precisa de alguma coisa senhorita? - Ela estava distraída ao ouvir minha voz se engasgou do susto que levou, parecia que havia ouvido a voz da morte a chamando, depois do susto passado ela reage de uma forma a qual já esperaria:

- Que diabos você está fazendo aqui? - Respondi com meu melhor sorriso de sínico:

- O que más faria aqui? Trabalhando oras.

- Eu não quero você trabalhando na minha casa sua criminosa. - Juro que se fosse na rua ou em qualquer outro lugar, mostraria a ela a criminosa, mas estava trabalhando então o que me restava era estar preparada mentalmente para seus insultos.

- Opa, olha a língua Camila, sou uma trabalhadora honesta, pago meus impostos e não aceito você me insultar. - Falei sarcástica e percebi ela ficar furiosa e rebateu:

- Pode sair da minha casa agora, não quero você trabalhando aqui.

- Não vou, quem me contratou foi seu pai não você.- ela já iria responder, mas seu pai entra na sala de jantar.

- Bom dia minha filha, Victoria!

 - Bom dia papai

 - Bom dia Senhor Vasconcelos

 Já disse que dispenso formalidades, pode me chamar de Fernando, então você conhece minha filha? - Perguntou curioso.

-Já nos conhecemos, Não é senhorita Camila? - Fui bastante irônica na pergunta e ela só faltou me matar com seu olhar destruidor 

 Fernando riu com gosto, sentou se na mesa, perguntou enquanto estendia a xícara de café fumegante na sua própria boca:

-Mais uma amiga para sua coleção filha?

- Não Pai, não faço questão alguma de fazer amizades com essa mulher. Sua voz saiu com desprezo. - Não neste caso.- ele vendo meu semblante de tristeza tentou animar falando

- Não leve esta menina a sério minha querida, ela é uma boba.

- Papai eu só quero saber porque do senhor ter contratado essa garota? - Estava demorando.

- você está muito enganada Filha, recebi as melhores recomendações de Victoria.

- Só pode ser brincadeira ne pai, como uma pessoa igual a ela, pode ter boa recomendações com esse perfil.- sua revolta era notada a longa distância. - Brava começou a falar más alto

- Camila mas respeito não foi essa educação que eu te dei filha! - Surpresa fiquei com sua reação, também gostei de tê-la a pondo no seu lugar, ela precisava de alguém dizendo umas verdades, mas parece que ela não liga muito pra sermões e continuei

- Desculpa Pai mas eu não vou permitir que o senhor coloque essa criminosa aqui dentro de casa, ela pode ser uma ladrona tentando olhar os pontos fracos da casa e.....

- Basta Camila! - Não vou permitir que você insulte e nem ofenda meus funcionários e tem outra não vou demitir ninguém, acima de você estou eu e sua mãe, então vai ter que suportar meus funcionários, estamos entendidos? - Agora ferrou foi tudo, Camila depois dessa vai me torturar quando me encontra. Pensei

- Sim Pai, licença vou para meu quarto. Saiu e nem sem me olhar,

- Não ligue pra Camila ela é assim mesmo, se faz de durona, mas na verdade é apenas uma garota, carinhosa, sensível e atenciosa você vai se acostumar. Aonde vocês se conheceram?

-  Foi em uma festa, nos esbarramos e nosso encontro não foi nada agradável. - Falei com tedio

-  Entendo! - Mudando de assunto:

- No seu currículo consta que você ainda faz o curso é verdade?

- Sim faço, mas eu pretendo mudar o horário, por conta do trabalho, quando trabalhava no restaurante não tinha problemas, pois trabalhava a noite e meu curso era a tarde.

- Não precisa mudar, quando for seus dias de curso você saíra mas cedo, quais os dias de curso?

- Segunda, Quarta e sexta, A parti das 13:00 hrs.

- Então está tudo decidido quando for esses dias você poderá sair livremente para fazer seu curso, combinado?

- Sim senhor, digo Fernando, muito obrigado...

-Não precisa agradecer minha jovem, agora com licença que eu ainda tenho que garantir o sustento dessa família - Falou se retirando da mesa.

A manhã passou rápida, depois dos ataques histéricos de Camila, a mesma se trancou no quarto e não saiu até o momento que um dos meus novos colegas de trabalho dizer ela está me chamando, já sabia o que ela queria então preparei-me mentalmente antes de ir ao seu encontro, não poderia dar lugares a brigas estava dentro da sua casa, meu local de trabalho não poderia dar motivos para as birras de Camila, andei a passos relaxados para a piscina, ao chegar perto me deparei ela sentada na espreguiçadeira com um biquíni que parecia  um pedaços de pano, babei com o pedaço do mal caminho, não consegui desviar, fiquei por alguns segundos olhando para seu corpo, quase nu, nossa que mulher. Consegui desperta antes que ela notasse, e então voltei pra minha forma disciplinada de trabalho, por mas que tentasse no poderia dar lugar. -  "concentre-se Victoria, você já saiu um monte de mulher gostosa não tem por que de ficar assim, relaxe respire fundo, medite, pense na Paola oliveira, pense na Taylor Swift". Tudo que tentava pensar era inútil então antes que piorasse e eu a agarre ali mesmo perguntei:

 - Pois não senhorita Camila.- Me olhou seria e fez questão de me corrigir

- Para empregados é Senhorita Vasconcelos, só me chama assim meus amigos próximos.- Ela acha que vai me deixar com raiva, esta enganada, com todo a frieza e formalidade respondi:

 - Eu quero que você vá pegar um suco pra mim.- Quanta ousadia, nem por favor pede, poderia até faze-la pedir mas não estava afim de brigar então resolvi atender suas ordens

  - Imediatamente irei busca-lo senhorita, com licença. - Passei 5 minutos preparando esse maldito suco, me passou pela cabeça em colocar tanta coisa rsrs, voltei para a piscina com o suco.

- Sua incompetente, você não está sendo paga pra que errar, agora volte e me faça um suco melhor sua incompetente. - por dentro me consumiu uma raiva tão grande que deu vontade de jogar o suco na sua cabeça, mas eu sou a paciência em pessoa, não vou deixar que nada me tire do caminho da paz. Respirei fundo e voltei para a cozinha refiz novamente o suco, mas algumas vezes, retornei a cozinha só por causa do suco toda a hora ela inventava uma desculpa só pra me tirar do sério, se ela sabe provocar eu sei também me manter tranquila, vendo que eu não reagia as suas provocações resolveu mudar a tática, me chamou:

- Quero que você olhe se água da piscina está adequada para o banho, e se a temperatura está ótima. -  nem pensei em nada, inocente me aproximei a da piscina me agachei e olhei pra ver se estava suja e se estava boa, percebi  que ela havia se calado e quando me toquei do que ela queria fazer já era tarde demais, quando me virei nem tive como reagir ela me jogou dentro da piscina, e ainda tive que ouvir suas piadas, contei até 10, respirei fundo, sai da piscina encharcada, dava pra ver tudo por conta da minha camisa branca, a olhei e nesse momento nos olhos se entraram em sincronia, ela desceu seu olhar para meu corpo com desejo, me senti me confusa nunca havia visto uma mulher me desejar tanto como Camila. perguntei se precisaria ainda de mim, mas ela nada responde, continuou a me enfeitiçada olha como que quisesse me ver nua, me possuir. Minha mente diz para ficar distante, mas meu corpo traidor mostra ao contrário, então já que ela começou me secando então termine, parada estava parada fiquei. Camila veio se aproximando calmamente, nem conseguia disfarçar meu também desejo por ela fluiu com intensidade, levantou sua mão tocou meu rosto, esse momento era só dela, ela que iria determinar o que fazer, então seu corpo colou no meu ela, estava quente, quase febril de puro tesão, olhei pra seu corpo também me senti quente excitada, anestesiada por suas curvas por seus seios que pareciam duas pedras de tão duros, pegou me queixo e a fez olha-la e então percebi que aquilo poderia ser atração, será que era amor? Paixão? Ou o que então?. Lentamente nossos rostos foram se aproximando, já sentia seu hálito fresco perto do meu, quando ela começaria a me beijar, uma voz nos interrompe, ela dá um salto para trás, seu semblante ainda era de excitação, ainda estava no voltou ao seu estado normal, respondeu calmante a empregada, e depois segui para o quarto quase correndo. A empregada me olhou, balançou a cabeça e saiu sem dizer nada, nem liguei, isso para não era importante, depois que Camila saiu, fui trocar de roupa e nem há vi mas ate a hora da faculdade, quando desesperada pegou um táxi e fugiu.

Fim do capítulo