A Acompanhante por freire
CapÃtulo 5- Afonso
Duas semanas se passaram desde o dia em que pintaram o apartamento. As duas mulheres simplesmente não se desgrudavam, almoçavam juntas praticamente todos os dias, a decoração feita pelas duas deixou o apartamento de Lívia lindo e aconchegante e, como prometido, Bruna fez questão de preparar um almoço para as duas na cozinha nova. Passavam muito tempo juntas, a atração entre elas era evidente, mas não se deixavam levar, pois cada uma tinha seus receios e preocupações.
Bruna sabia que estava atraída por aquela mulher desde o primeiro encontro, não negava mais para si mesma o que já estava claro. Mas era casada, sabia que não deveria trair o marido, mesmo suspeitando que ele não tivesse o mesmo respeito por ela. E tinha a profissão de Lívia. Bruna a respeitava do jeito que era, mas ao mesmo tempo não se sentia confortável quando estava próxima e escutava suas ligações com clientes ou coisas do tipo. Lívia era sincera em tudo, nunca a escondia nada, mas ainda assim, a ruiva não se sentia bem com a situação.
Enquanto isso, Lívia tratava uma luta interna em sua cabeça. Sabia que tanta aproximação com Bruna seria perigoso para ela, tudo naquela mulher a atraía, a fazia querer tê-la por perto. Desde o dia em que Bruna lhe roubou um breve selinho, soube que o plano tinha ido por água abaixo, estava agindo por conta própria. Conseguia perceber o interesse da parte de Bruna também, mas a respeitava. Também tinha consciência do desagrado dela em relação a sua profissão, mas quanto a isso, não havia muito o que fazer.
Estavam na cafeteria próxima a casa de Lívia, conversavam amenidades quando o celular dela tocou e rapidamente ela se levantou e foi para longe. Bruna imaginou que fosse um cliente mas reparou que a morena parecia feliz demais enquanto falava ao telefone.
- Desculpe a demora – Lívia disse quando voltou a mesa.
- Tudo bem, alguma boa notícia? Você parece feliz – Bruna questionou.
- Então, acho que tenho um encontro essa noite – Lívia sorriu mas reparou que a ruiva não fez uma cara tão feliz assim.
- Algum cliente especial? – perguntou curiosa.
- Não, é só uma velha... – não sabia bem o que falar – amiga.
- Amiga? – ouvir aquilo fez Bruna sentir uma agonia estranha dentro de si, Lívia nunca havia comentado nada a respeito de outras mulheres.
- Sim, eu fiquei com a Rafa por um tempo mas depois que ela mudou-se para a Bahia nos tornamos amigas, agora sempre que ela está por aqui, nós saímos para matar a saudade.
Bruna não soube o que responder, então limitou-se a tomar seu café sem dizer mais nada. Lívia percebeu seu desconforto mas nada comentou, não sabia exatamente o que se passava na cabeça dela. Estava se sentindo um pouco perdida com a confusão presente em sua própria cabeça e quando recebeu a ligação de Rafaela achou que seria bom sair com a moça, distrair um pouco a mente e quem sabe isso a faria se sentir melhor em relação a ruiva.
- Lívia, preciso ir para casa! – Bruna falou de repente, a fazendo estranhar a atitude da mulher.
- Não precisa, ainda é cedo. – sorriu e segurou sua mão por cima da mesa, tentando a fazer ficar por mais tempo.
- Realmente preciso ir, quero dar um pouco de atenção ao meu marido – Bruna respondeu soltando as mãos e levantando-se.
- Você sabe que seu marido provavelmente nem em casa está, Bruna, por favor, né?! – Lívia respondeu se irritando por um instante.
- Ainda assim, preciso ir! E além do mais, você precisa se arrumar para o seu encontro. – Bruna deu um sorriso sem graça e saiu da cafeteria antes que Lívia pudesse responder qualquer coisa.
O que deu nessa mulher? Será que é ciúmes? Lívia pensou antes de pagar pelo café que tomaram e seguir para casa. Enquanto isso, Bruna dirigia para casa tentando entender o que havia acabado de acontecer, pois nem ela mesma sabia dizer o motivo de ter agido de tal forma. Por mais que não apreciasse a profissão de Lívia, nunca agiu assim em relação aos seus clientes, sabia respeitar a intimidade da outra. Mas ver Lívia feliz por ter um encontro com uma ex-namorada fez ela sentir algo que nem mesmo por Eduardo sentia, e ela sabia que ciúmes era a última coisa que poderia sentir por aquela mulher.
Pouco antes das dez horas da noite, estava jantando com seu marido quando o celular vibrou em cima da mesa. Era uma mensagem de Lívia perguntando se estava tudo bem e sobre um possível encontro no dia seguinte. Imaginou que ela estava lhe mandando mensagem enquanto aguardava Rafaela para o encontro das duas e por isso decidiu não responder. Eduardo notou que a mulher estava com uma cara de poucos amigos e se ofereceu para fazer uma massagem que a relaxasse. Naquela noite, se entregou ao marido. Era isso ou passar a noite em claro imaginando o que Lívia e sua ex estavam fazendo.
Lívia passou o resto do dia intrigada com o modo com Bruna agiu mais cedo. Decidiu dar um tempo para ela se acalmar, achou que depois de um tempo a ruiva iria procura-la, mas não aconteceu. Antes de sair de casa, mandou uma mensagem perguntando se estava tudo bem mas não obteve resposta. Escutou seu interfone tocar avisando que Rafaela havia chegado e resolveu esquecer aquilo pelo menos por aquela noite.
Rafaela e Lívia nunca chegaram a namorar, as duas se divertiam juntas sempre que tinham vontade, depois que ela mudou de estado tornaram-se amigas. Lívia a adorava, gostava do modo com ela sempre a respeitou, nunca havia lhe tratado diferente, mesmo durante o sex*, por conta de sua profissão. Chegou ao portão de seu condomínio e Rafaela a esperava encostada no carro. Lívia admirou sua beleza enquanto caminhava até ela. Era uma mulher alta, com seus cabelos loiros e lisos que chegavam na metade das costas, seus olhos azuis chamavam atenção por onde passava e o corpo era perfeito em suas curvas.
- Isso tudo é meu essa noite? – perguntou Lívia enquanto abraçava a mulher.
- Sempre engraçadinha – respondeu a loira – estava com saudade, Lí!
- Eu também, sinto falta de me abrir com você, contar minhas loucuras – falou depois que já estavam no carro. A mulher percebeu certa tristeza em sua voz.
- Pode ir falando o que está te afligindo, estou aqui para te ouvir.
Lívia fez um breve relato sobre os encontros com Eduardo, o plano e agora a amizade com Bruna, falou de seus sentimentos confusos e da vontade de estar cada vez mais perto da ruiva. Rafaela pensou um pouco, digerindo toda a história antes de responder.
- Você sabe que essa história tem tudo para dar errado, não sabe? – perguntou realmente preocupada com a morena.
- Sim, por isso estou tão confusa! Você me conhece, Rafa, não sei quanto tempo vou conseguir estar próxima sem tomar uma atitude e isso me preocupa. – respondeu sincera.
- Não faça nada precipitado, Lívia, ou acabará saindo machucada!
- Eu sei. Podemos esquecer esse assunto agora? Não quero pensar nisso hoje!
Rafaela entendeu que o assunto era muito delicado e o deixou de lado, mudou de assunto contando as novidades e como andava a vida em outro estado. Aceitou a sugestão de Lívia e foram jantar em um restaurante argentino que a morena adorava. Já haviam terminado o jantar e conversavam sobre diversas coisas, percebeu que Lívia parecia um pouco mais animada e se encorajou para fazer o convite que pretendia desde o início da noite.
- O que acha de esticarmos a noite no meu hotel? Podemos tomar mais algumas taças de vinho. – falou segurando a mão de Lívia sobre a mesa.
- É um convite tentador – Lívia respondeu enquanto pensava na ideia. Aquela era uma noite para esquecer seus medos, decidiu que um pouco de diversão com uma linda mulher não lhe faria mal – e, é claro que eu aceito! – finalizou sorrindo.
No quarto do hotel, as duas mulheres estavam sentadas num pequeno sofá, cada uma com uma taça de vinho na mão. Os olhares e os gestos já demonstravam o desejo de Rafaela, que aos poucos foi se aproximando e passou a fazer um carinho leve no rosto da outra. Lívia estava carente, há muito tempo não se permitia trocar carinhos com alguém, deixou-se levar pelas investidas da loira e poucos minutos depois já estavam aos beijos enquanto a mão atrevida de Rafaela passeava por seu corpo. Enquanto sentia a mulher distribuindo beijos em seu pescoço, imaginou como seria se fosse Bruna no lugar dela.
No dia seguinte, Bruna não acordou feliz como nos dias anteriores. Evitou pensar em Lívia e no encontro que ela teve, só de imaginar a morena na companhia de outra mulher sua irritação se fazia presente novamente. Nadou durante horas pela manhã tentando aliviar o estresse de seu corpo, mas não pareceu suficiente. Eduardo havia saído cedo de casa, faria mais uma de suas viagens com o pai, pelo menos isso deixou Lívia mais tranquila, não teria paciência para qualquer questionamento do marido.
Já era hora do almoço quando saiu da piscina e foi tomar um banho, olhou seu celular e viu uma chamada perdida de Lívia. Ainda não se sentia bem para falar com ela, sabia que deveria um pedido de desculpas mas nem mesmo saberia como fazê-lo. Colocou uma roupa leve e foi até a cozinha a procura de Nina.
- Olá, dona Bruna, o almoço já está pronto, quer que eu sirva a mesa? – a mulher falou quando notou a presença da patroa.
- Não precisa, Nina, eu mesma me sirvo, vou almoçar por aqui com você. – falou séria.
- Se eu soubesse que a senhora iria almoçar em casa hoje, teria preparado algo mais elaborado! – Nina estranhou ao ver a patroa almoçando em casa, nos últimos dias ela sempre saía de casa dizendo que almoçaria com uma amiga.
- Não se preocupe com isso, Nina, até sua comida mais simples é uma delícia!
- A senhora parece chateada, aconteceu alguma coisa?
- Estou chateada com algumas coisas, mas não há com que se preocupar, querida. Conheço um lugar que vai me deixar muito animada, pretendo ir até lá essa tarde. – falou a ruiva sorrindo.
Depois do almoço, Bruna arrumou-se e saiu dizendo a Nina que iria visitar um lugar especial. A ruiva sabia que ir até lá a faria se distrair da confusão presente em sua cabeça, poderia esquecer tudo por um momento. Animou-se pensando no quanto aquilo lhe fazia bem, e não pôde deixar de sorrir quando parou o carro e viu escrito na entrada “Orfanato Recanto do Amor”.
Bruna entrou e cumprimentou uma moça que já conhecia da última vez que esteve lá. Conversou com ela rapidamente, lhe dizendo o quanto aquele lugar a fazia bem. A moça lhe explicou que o lugar recebia pouca verba do governo e que sobrevivia, na verdade, de doações arrecadadas por meio de pedidos em redes sociais. Bruna se comprometeu a ajudar da forma que fosse necessário, deixando a mulher extremamente feliz. Após conversarem sobre mais algumas coisas, a mulher levou a ruiva até o pátio onde as crianças podiam brincar livremente e a deixou passear por ali.
Bruna estava conversando com uma menina chamada Aline, era uma linda menina com seus cachinhos loiros e seus olhos claros, a menina lhe ensinava a fazer dobraduras numa folha de papel e Bruna observava tudo encantada. Observou as demais crianças e bateu o olho em um menino que estava sentado no balanço mais distante. Andou até ele e sentou no balanço vago ao seu lado, observou o menino que, de alguma forma, lhe parecia familiar. Era um menino lindo, não teria mais que cinco anos, tinha os cabelos castanhos bem claros e os olhos verdes e grandes. O menino a observou se aproximar, tinha certo receio mas continuou sentado no balanço.
Por um tempo, Bruna ficou apenas sentada ali se balançando junto com ele, percebeu seu receio e deixou que ele se acostumasse com sua presença antes de dizer alguma coisa.
- Oi, meu nome é Bruna – falou calma para não assustá-lo.
- Oi – ele respondeu ainda tímido.
- Porque está aqui sozinho? Não gosta de brincar com as outras crianças?
- Gosto sim, mas as vezes também gosto de ficar sozinho. – Bruna se encantou com a naturalidade com que o menino falou.
- Eu entendo, também sou assim, sabia? – perguntou atraindo a atenção do menino – Tem dias que eu só quero nadar ou tocar meu piano sem ninguém para atrapalhar.
- Você sabe tocar piano? – o menino perguntou empolgado e Bruna percebeu o quanto seu sorriso era lindo.
- Sim, eu sei, tenho um na minha casa! Você gosta? – perguntou vendo a animação do menino.
- Você me leva lá para ver e me ensina a tocar? – o menino estava tão feliz que Bruna estava cada vez mais encantada – Lá na sala tem um piano, mas está bem velho!
- Você quer que eu te ensine? Não sei se posso te levar até a minha casa – falou com receio de magoar o menino, mas realmente não sabia se seria possível. Se fosse, o faria com todo prazer.
- Eu posso pedir ao tio Tiago para me levar lá, ele é muito legal! – falou descendo do balanço, o menino ia sair correndo mas parou e voltou-se até Bruna – Tia, eu posso te dar um abraço?
- Claro que sim, meu amor! – Bruna teve que segurar as lágrimas nesse momento, aquele menino tinha um sorriso encantador.
Abraçaram-se e depois o menino saiu correndo sem dizer mais nada. Bruna continuou sentada no balanço, feliz pela nova amizade que tinha feito. Alguns minutos depois o menino apareceu puxando um homem pela mão, Bruna deduziu que aquele deveria ser o tio Tiago e ficou ainda mais feliz por notar que o menino realmente havia gostado dela e levado a ideia a sério.
- Tio, essa tia aqui que vai me ensinar a tocar piano – o menino falou todo feliz quando eles se aproximaram dela.
- Olá, boa tarde, eu sou o Tiago! – falou estendendo a mão.
- Muito prazer, me chamo Bruna! Desculpa se atrapalhei alguma coisa, não imaginei que ele iria se animar tanto com a ideia de aprender a tocar piano.
- Não tem problema – falou sorrindo – ele adora piano, passa horas tentando tocar o piano velho que temos na sala, não é, rapaz?
- Sim, eu quero muito tocar um piano novo, aquele está todo quebrado, tia! – o menino falou um pouco emburrado e Bruna achou a coisa mais linda do mundo.
- Prometo que vou te dar aulas no meu piano novinho, ok? – o menino concordou feliz – Será que agora posso saber o nome do meu novo aluno?
- Meu nome é Afonso. Tio, posso pegar uma bola no armário? – falou voltando-se ao homem.
- Sim, corre lá, campeão! – o homem deixou o menino correr e observou Bruna que estava perdida em seus pensamentos desde o momento em que ouviu o nome da criança. – Está tudo bem com você?
- Sim, é só que... – Bruna enxugou as lágrimas antes de conseguir falar – Afonso é o nome do meu filho que faleceu.
- Eu sinto muito! – o homem falou sincero.
- Obrigada! Mas estou feliz, é bom ver o nome do meu bebê em um menino tão lindo e cativante.
Conversaram mais algumas coisas sobre Afonso. Bruna perguntou o motivo dele não ter sido adotado ainda e Tiago lhe disse que apesar de algumas famílias terem demonstrado interesse no menino, ele sempre se recusava, não conseguia se adaptar e acabava voltando para lá. Bruna ficou triste por ele, mas sentiu-se extremamente feliz quando Tiago lhe disse que havia algo de especial nela para o menino ter se aproximado e gostado dela com tanta rapidez.
Saiu do orfanato sentindo-se renovada, estava muito feliz por ter conhecido aquele menino que além de lindo e cativante, tinha o nome do seu filho. Sentiu vontade de contar para alguém sobre o dia e o quanto estava feliz e sabia exatamente com quem queria tanto conversar.
- Bruna? – Lívia estranhou a ligação, desde o dia anterior que a ruiva estava a ignorando. Atendeu com certo receio.
- Oi, Lívia, será que eu posso passar ai? Quero muito conversar com você!
Fim do capítulo
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SuellemSuh
Em: 25/07/2016
Afonso com os mesmos gosto da mãe, gosta de piano também. Que fofo, foi mocionante pra mim. Se a Livia vacilar pegando outras ela vai apanhar da gente, não queremos a Bruna sofrendo. Bj, até o proximo
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gabrielacng
Em: 25/07/2016
Que maldade isso que estão fazendo com a Bruna,mantendo o filho dela em um orfanato e a coitada sofrendo por anos a falsa morte do filho. Esse Eduardo e o pai dele tem que pagar por tudo. Ela toda feliz querendo compartilha com a Livia, proximo capitulo promete muito ne autora. Beijos
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Mari Brandao
Em: 25/07/2016
As vezes um ciúmes é bom, apimenta a relação. Agora Livia sabe que a Bruna sentiu ciumes delas, quero só ver quando for ao contrario. Livia com ciumes da Bruna agora, acho super justo kkkkkkkkkkk
Até o proximo, espero que seja o mais breve possivel.
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lay colombo
Em: 24/07/2016
O ciúmes é o estágio em q a negação para de funcionar pq nada justifica vc ser tão atormentada pelo fato da pessoa estar ou não com outra pessoa a não ser o fato de q vc ta apaixonada. Eu gostei da Rafaela, não qro ela com a Lívia obviamente mas gostei dela do jeito dela.
E gente q lindo a Bruna encontrando o filho dela.
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Dudinha_CR
Em: 24/07/2016
Sou nova aqui e já to muito apaixonada na sua história, ganhou mais uma fã também.
Essas duas prometem muito, o enredo em si tem muita coisa boa por vim, tenho certeza!
Acho que é mais dificil pra Bruna esse sentimento novo, Livia já parece saber lhe dar melhor. Mas que elas se acertem depois desse leve afastamento por causa do ciumes da Bruna. Muito feliz com a chegada do Afonso também. Beijos, autora.
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Mille
Em: 24/07/2016
A alegria dela só em estar com as crianças animou ela, fazendo retornar a vida e essa encontro com o Afonso, o destino trouxe mãe e filho a se conhecerem e ela herdou da mãe o dom pelo piano, lindinhos.
Bruna com ciúmes e medo de trair o marido, mais acho que em Livia ela encontrará o que não teve com o Eduardo, e a Livia não vai contar o motivo da alegria da Bruna ao amante, creio que ela vá investigar a história quando souber o que houve, ai a ficha de bom de politico e marido que o Eduardo e do pai dele, (não sei se os pais da Bruna sabem da história mais acho que não, porque se soubessem não teriam aceitado) só por ganância fizeram com o próprio filho e tirando de Bruna de forma mostruosa.
Bjus e até o próximo
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Solz
Em: 24/07/2016
ai tomara que a Livia ñ comente com o Eduardo sobre o orfanato e o menino, porque pelo visto a Bruna vai contar tudo pra ela. Já ta indo toda feliz compartilhar tudo com a Livia, impossivel ñ amar essas duas juntas mesmo depois da Livia ter ficado com outra. A gente te perdoa autora kkkkkkk. Bjsss
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Naiane Lins
Em: 24/07/2016
Eu só espero que a Livia não cometa a burruce de ir comentar nada da noite dela pra Bruna.
Ain, to tão feliz pela a Bruna. Como pode ser tão linda assim? Melhor personagem, to muito apegada a ela agora.
Beijos
Nai
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Ana Luisa
Em: 24/07/2016
Nossa que sofrimento, tá se aproximando do menino sem ao menos imaginar que é o proprio filho. E ela carrega uma dor até hoje pela a morte que ela acha que aconteceu. Cada vez mais to odiando esse Eduardo. Nossa, essa conversa delas prometem, será que Bruna vai confessar que sentiu ciumes da Livia? eitaaaaa, muito ansiosa aqui!!!
Beijos, beijos
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Jill
Em: 24/07/2016
Achei que a Livia não ia conseguir ir pra cama com a amiguinha dela... Poxa!!! Mas foi tão fofo ver a Bruna com ciúmes, e já pensou se a mesma conta que foi pra cama com o bosta do marido dela? hahahah, Certeza que a Livia ia ter ciumes também. Apesar ta "quase" briguinha delas, hahaha, foi lindo o cap.
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Baiana
Em: 24/07/2016
Quando a Lívia contar para o Eduardo sobre o orfanato,no mínimo ele vai querer que ela proíba a Bruna de continuar frequentando o local, e claro que ela vai querer saber o motivo,se o Eduardo vai contar ou não, só a autora para nos dizer, mas arrisco um palpite que depois dessa conversa ela abrirá o jogo com a Bruna,ou não! Kkkk
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Luh kelly
Em: 24/07/2016
Elas se aproximaram e em tão pouco tempo já se gostam tanto. Bruna com ciúmes da Lívia e não sabendo como lidar com esse novo sentimento. Lívia também esta gostando na mesma proporção, mas sabe que várias coisas impedem.
Então era num orfanato que Bruna ia todos as vezes que saia, ela se sente tão bem lá.
Logo de imediato Afonso simpatizou com ela, e tem como não gostar dela?
Tão lindo e fofo o pequeno Afonso, tão esperto e tem a mesma paixão que a mãe.
Esse é o inicio de uma grande amizade entre ambos.
E quem melhor pra contar essa novidade senão Lívia.
Ps: Melhor a cada capítulo.
Beijão querida autora.
Resposta do autor:
É um sentimento que tá crescendo aos poucos e cada uma lida de uma forma né rs
Sim, ela e Afonso serão grandes amigos! bjs querida
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lia-andrade
Em: 24/07/2016
Bruna com ciúmes e Lívia sem saber o que fazer kkkkkk...esse encontro com o filho dela foi lindo, mesmo sem saber.. Amando.
Beijos,até o próximo.
Resposta do autor:
Que bom que está gostando, bjs
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