saiu de lá e vou para entrada do hospital é quando a vejo de braços  dados saindo com uma moça loura um pouco mais alta que ela , aquela visão doeu tanto em mim sem pensar rumei pra onde elas estavam caminhando vi quando pegaram o carro da Nanda ,não pensei duas vezes entrei no meu carro e as segui ,elas param em um bar e seguem pra dentro ,fico alguns minutos ainda dentro do carro tomando coragem pra sair quando saio sigo em direção ao bar com cautela pois não queria ser vista , quando entro as duas estão em uma mesa no fundo de costa pra entrada fico ali sem coragem de ir falar com ela ,quando tome coragem e caminho até a mesa ,vejo a moça abraçando a Nanda pondo com a cabeça no ombro dela  virei de costa e sai daquele bar quase correndo pois aquela cena estava acabando comigo entro no carro ligo e saiu cantando pneu , sem perceber lagrimas rolando pelo meu rosto.

...

FERNANDA

Estava no fim do meu turno , entro no vestiário para trocar de roupa pra poder ir para casa , assim que entro vejo Paloma sentada em um dos bancos existente la .troco de roupa quando percebo que ela esta chorando.

-aconteceu alguma coisa –todos no hospital sabiam que ela mantinha um caso amoroso com Meireles so que o cara era um galinha , apesar de achar que ele gostava dela .

-não é nada não –fala enxugando as lagrimas .

-quer sair pra conversar sei que aqui as paredes tem ouvido , se precisar desabafar pode contar comigo- ela me olha meio indecisa e eu continuo- olha Paloma não tenho nada a ver com sua vida so estou sugerindo de nos saímos pra se distrair um pouco nada mais.

-tudo bem ,to precisando mesmo ,me aguarda so irei trocar de roupa.

-não quer que eu va na frente passo o endereço pra você ir com seu carro-falo isso pois sei como as pessoas são maldosas e todos sabem que sou lesbica.

-to sem carro hoje acabei vindo com Meireles-fala baixando a cabeça com vergonha.

-não tem problema espero você ai saímos juntas, vai ter algum problema pra você .-falo pra ver a reação dela.

-logico que não , sinceramente não me importa nem um pouco que essa gentinha fala de mim.-dou um sorriso por sua sinceridade ,ela vai se trocar e assim que termina saímos ,fomos pro meu carro e seguimos pra um bar próximo ao hospital. Entramos e fomos sentar em uma mesa afastadas pra termos mais privacidade de conversar.

-quer conversar ou so beber alguma coisa.

-quero conversar mais também, beber- chamo o garçom e pedimos as bebidas. - obrigada Nanda -me olha- sei que não temos intimidade mas sempre te respeitei pelo seu comportamento e suas escolhas, pra você pouco importa o que os outros pensam e mesmo assim impõe respeito e eu te admiro por isso.

-obrigada- falo meio sem jeito.

-voce sabe o que falam de mim do meu caso com meireles ?

-já ouvi algumas coisas , mas a vida é sua acho que ninguém tem nada a ver com isso.

-pois é fazem já quase 1 ano que estamos nessa e ele sempre foge de um compromisso mais serio como o diabo foge da cruz-fala já chorando sem que esperasse me abraço colocando seu rosto entre meu pescoço.

-calma você me deixa te ajudar.

-como você pode me ajudar- ela me olha descrente

-voce precisa fazer com que ele ache que você não esta mais interessada , que encontrou alguém.

-mais como vou fazer isso , se trabalhamos juntos ,estamos praticamente em contato o dia todo.

-deixe de atender os telefonemas dele e quando estiver perto dele de um gelo, vamos fazer o seguinte toda as vezes que estiver perto dele de um jeito de passar um sap pra mim ai eu te ligo e fingimos que é alguém que você conheceu, sorria e finja que ele nem estar por perto se ele gostar mesmo de você e sentir que esta te perdendo ele tomara atitude.

Ficamos conversando ainda um tempo e fomos embora pois iria dar uma carona pra ela, e é so eu ficar sozinha para meus pensamentos me remeterem pro dia da boate não consigo parar de pensar na Renata , queria muito ficar com ela mais tenho medo de me machucar pois conhecia bem sua fama de não se relacionar.

...

nunca imaginei que pudesse ser tão feliz depois que fizemos amor pela manhã ela me levou café na cama GENTE NUNCA ME LEVARAM CAFÉ NA CAMA depois que ela saiu avisando que veria almoçar comigo fiquei ainda um tempo na cama me sentia uma mulher completa e não importava o fato de ser com outra mulher isso  so me fazia ter mais certeza que fiz a coisa certa em não fugir e aceitar que tinha um pedacinho dela crescendo no meu ventre , levantei fiz minha higiene matinal e fui até a cozinha conversar com a Marta já que ela não deixava eu fazer nada mesmo , estávamos conversando ,eu tentando saber mais sobre a outra mãe dos meus bebes .me divertia saber mais da faceta não so dela como do irmão e da amiga em como eles aprontavam, estávamos distraída quando escuto minha sogra “agora sim posso chama-la de sogra kkk” que adentra na cozinha.

-minha querida quando vamos saber o sex* dos meus netos , estou ansiosa pra começar a comprar as roupinhas.

-ainda está cedo Ana vai demorar um pouco pois faz pouco tempo que que descobrimos que estou esperando gêmeos – Falo e ela me olha desolada, incrível como já me acostumei com ela e a Marta dando palpites na vida dos meus filhos e olha que ainda nem nasceram. - Mas você pode ir comprando roupinhas com cores neutras-ela me olha com os olhos brilhando de felicidade.

-você ja se alimentou, já tomou sua vitamina sabe que não pode ficar sem comer por muito tempo.

-Ela já comeu a Flavia levou um café da manhã reforçado pra ela com bastante frutas-assim que a Marta termina de falar sinto meu rosto esquentar de vergonha.

-hum! então quer as coisas estão evoluindo-existe situação mais constrangedora do que tua sogra querendo saber sobre sua intimidade – até que enfim já estava achando que a Flavia não tinha puxado pra mim.

-você fica pro almoço- tento mudar de assunto pois já estava morrendo de vergonha- a Flavia vem almoçar comigo hoje.

- fico sim obrigada, apesar de achar que a Flavia não irá gostar- ela comenta e a Marta cai na gargalhada.

-Tenho certeza disso!

Ficamos conversando quando dei por mim já estava quase na hora dela chegar, pedi licença pra tomar um banho pois so de pensar na mulher já sentia meu corpo arder. Voltei pro quarto tomei banho e quando estou chegando na ante sala onde seria servido o almoço escuto a Voz da Flavia.

-mãe por favor não me fale nada pra constranger a Rê.

-0 que eu eu poderia falar pra constrange-la.

-eu te conheço Dra. Ana! –quando entro na sala elas se calam, Flavia caminha em minha direção e me dá um selinho , eu quase a agarro pra juntar nossos lábios pois já estava morrendo de saudades de senti-lo.

-quando vai ser o casamento tem que ser antes dos meus netos nascerem.

-MAMAE! - Não aguento e começo a rir, pois a Flavia já estava vermelho de vergonha –Não liga meu amor minha mãe é muito sem noção mesmo-quando a escuto me chamando de amor meu coração só faltou sair do meu peito era muito bom escutar isso.

-mas estou falando serio , já conversei com seu irmão ele ta vindo passar uns dias conosco e vocês aproveitam pra casar.

-JÁ CHEGA MAE! ESSE ASSUNTO DIZ RESPEITO A RÊ E A MIM,- fala enérgica - vamos almoçar por favor.

Almoçamos conversando coisas triviais do dia a dia não demorou muito e sua mãe foi embora prometendo voltar no dia seguinte.

-vamos pro quarto, quero namorar um pouco- ela me pede alias nem precisava pedir pois estava já louca de vontade de senti aquelas mãos em meu corpo.

-vamos pois já estou morrendo de saudades.

Entramos já nos beijando ela me deita na cama com todo carinho e começa a me beijar um beijo terno e apaixonada a principio mas da feita que nossas línguas se reconheciam o beijo ia se intensificando mais e meu corpo já clamava pelos seus toques. Ela percebendo minha entrega levanta minha blusa e a tira vendo que estava sem sutian ela avança sobre meus seios me fazendo ofegar, minha pulsação já se encontrava acelerada ela ch*pava com vontade prendendo o bico entre seus dentes ao sentir essa sensação minha calcinha se encharcou com meu liquido estava com os olhos fechados me deliciando quando sinto sua boca descendo fazendo um caminho ate chegar ao cos da bermuda ela desabotoa e sua língua vai pedindo passagem pra entrar em minha vagin* e começa a ch*par meu clit*ris enquanto seu dedo brincava na entrada do meu sex*. Eu gemia enlouquecida com aquela sensação minhas mãos entravam em seus cabelos segurando firme pois não me aguentava de tesao, ate que sinto meu liquido ser derramado em sua boca e salto um gemido alto pra aliviar aquele mar de sensações dentro de mim .quando viu que eu havia goz*do ela escala meu corpo até minha boca e me beija com carinho sentindo minha respiração voltando ao normal.

- você está bem.

-so um pouco cansada e com sono  , você acabou comigo.- falo manhosa e ela rir do que falei.

-não consigo me segurar quando estou ao seu lado , tenho vontade de ama-la mais e mais-ela me olha intensamente –não se aborreça pelas loucuras da minha mãe ela as vezes é sem noção o sonho dela era ser avó e acho que ela tem medo que algo aconteça com essas crianças.

-gosto dela me divirto com as brigas dela e da Marta, nossos filhos serão muito amados tenho certeza-ela desce e seus lábios começam a distribuir beijos por todo o contorno de minha barriga , acariciando e beijando cada pedacinho.

-Amo vocês, não vou deixar ninguém fazer mal a nem um de vocês – e me olha dando a entender que isso se referia a mim também.

-tira essa roupa, pois preciso sentir teu corpo –falo a olhando com desejo, ela tira tudo ficando completamente nua deita na cama e eu vou pra cima dela encaixo nossos sex*s sentido aquela sensação voltando em mim aquele fogo que so ela conseguia apagar.

...

Saiu de casa indo em direção ao hospital, minha vontade era passar a tarde na cama com meu amor estava tão feliz que tinha medo, me sentida tao completa , tao mulher quando nos amávamos como nunca imaginei ser possível, seu gosto, seus toques eram únicos. Eu conseguia chegar ao orgasmo so em toca-la em senti-la fato novo pra mim, sabia que estava amando e isso me dava a sensação de plenitude.

Quando entro no hospital dou de cara com Renata, estranhei pois geralmente ela me visitava la no final do expediente nesse horário já era pra ela estar na empresa.

-aconteceu alguma coisa –pergunto preocupada.

-preciso conversar contigo vamos pra sua sala –concordo com a cabeça, pegamos o elevador e assim que entramos no primeiro corredor que antes de chegar ao meu consultório avisto a Nanda e a Paloma conversando e rindo no mesmo instante olho pra a Renata ela baixa a cabeça e desvia o olhar das duas .

-o que esta acontecendo- pergunto logo que adentramos na sala – porque esta cara ,e porque não foi provocar a Nanda como de costume.

-é sobre isso que quero conversar – quando ela me olha enxergo tristeza naqueles olhos-  eu a vi com essa garota em um bar as duas estavam abraçadas. - nisso não aguento e começo a rir, nunca achei que um dia pudesse ver isso, a Renata se mordendo de ciúmes da Nanda.

-bem que eu te alertei a Nanda é linda, falei pra você que a fila andava-falo pra provocar pois sei que elas não tinham nada.

-o que eu faço agora vou ter que rouba-la desta garota?

-não sei, o que pretende fazer?

-já sei –ela sai da sala sem ao menos se despedi

...

FERNANDA

Estava conversando com a Paloma sobre nosso plano contra o Meireles, quando vejo a Renata com a Flavia saírem do elevador, ela nem me olhou e aquilo me incomodou mais do que queria admitir, já estava voltando pra enfermaria quando sinto alguém puxar meu braço.

-o que...

-quero falar com você , tem alguma sala em que possamos conversar?-quando vejo quem era meu coração dispara feito louco

-tem a sala de descanso, que deve estar vazia a esta hora me segui- assim que entramos ela olha ao redor verificando que estávamos realmente a sos.

-o que você quer falar comigo-nem bem termino de perguntar ela me prende na parede e me beija com desespero.

Fim do capítulo