SURTO por Marina_Santos
Capítulo 1
Cheguei à Delegacia no horário de sempre, tomei meu café, li meus jornais, até que:
- Laura, venha a minha sala. – Disse o delegado.
- Sim, senhor.
Levantei da minha mesa e fui até a sala dele.
- Tenho uma tarefa pra vc. – Disse ele apontando um dedo para mim.
- Qual seria senhor? – Perguntei já sabendo da resposta.
Dias antes, rolou um boato que estava chegando uma colega de outro Município e passará por treinamento por 3 meses aqui. Obviamente, vai precisar de alguém.
Bom, não me apresentei ainda, meu nome é Laura, tenho 37 anos e sou Investigadora da Polícia Civil.
E deixar bem claro, que não trabalho com parceiras, não mais.
- Tem uma investigadora, recém-formada, passará cinco meses aqui.
- Ouvi dizer três, senhor. – Interrompi e logo me arrependi.
- Posso prosseguir? – Disse-me fulminando.
- Sim, senhor.
- Pois bem, tem uma investigadora, recém-formada, e passará CINCO MESES conosco em treinamento. Preciso de alguém que a oriente, que a treine.
- E tenho certeza que essa pessoa não sou eu. – Disse ironicamente.
- Vc é a única que tem tal capacidade Laura, confio em vc, tem um excelente treinamento e mais do que nunca, precisa superar seus medos.
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MEDO / TRAUMA
Há três anos, eu tinha uma parceira, Carolina, ela era mais que uma parceira, era minha amiga, minha companheira. Depois dela, não consegui fazer parceria com mais ninguém.
Ela era linda e nos entendíamos super bem.
A primeira vez que fiquei com uma mulher, foi com ela.
Tivemos experiência que jamais imaginaria viver.
Morávamos juntas. Até que tudo aconteceu.
Num dia, ela estava em uma farmácia, ela nem estava de serviço, quando dois ladrões entraram e anunciaram assalto.
Ela nem reagiu, mas a pegaram como refém.
Eu fui até lá, entrei em desespero quando a vi na mira do revólver.
Depois de 2hs de negociação, ele simplesmente atirou, em seguida atiraram nele.
Meu mundo desabou sob meus pés.
Boa parte de mim havia morrido naquele momento.
Tirei uma licença e desde então não aceitava mais parceria nenhuma.
Sempre fria e calculista, sozinha, assim eu ficava.
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- Eu não preciso de uma parceira, eu trabalho muito bem sozinha, sabe disso. – Disse já nervosa.
- Vc não tem opção. Quero que vc a aloque, a ensine e a guie pela cidade. Ela não conhece nada aqui.
- Então serei babá dela por cinco meses? – Disse ironicamente.
- Se é assim que vc pensa. Assim será. Ela está na sala ao lado, vamos até lá. – Disse levantando-se.
- Como ela se chama?
- Gabriela e tem 27 anos. Comporte se. – Disse seriamente olhando nos meus olhos.
- Sim, senhor chefe. – Disse quase não acreditando.
Saímos da sala dele e seguimos até a sala de descanso.
Ao abrir a porta, entrei com tanta raiva, que eu acho que estava com uma cara péssima.
Mas logo desfiz ao vê-la.
Estava sentada no sofá, vestia um terninho preto, era alta, morena, cabelos pretos e longos, ao nos ver, se levantou e pude ver os detalhes das curvas do seu corpo.
- Laura, vc esta bem? – Ouvi o Delegado falando comigo e estalando os dedos.
Deveria estar hipnotizada.
Mas logo me recompus e voltei à postura anterior.
- Olá, sou a Investigadora Laura, serei responsável por vc durante esse período. – Disse estendendo a mão para cumprimentá-la.
- Oi, sou Gabriela, terei um imenso prazer em ser sua parceira. – Disse sorrindo.
- Vai sonhando. – Pensei comigo.
- Bom, vou deixá-las para se conhecerem melhor e Laura, quero relatório no final do dia. – Disse saindo da sala.
- Sim, senhor.
Voltei o olhar para ela e falei.
- De onde vc vem?
- Campos.
- Conhece alguma coisa da Capital do Rio?
- Nada. Primeira vez que venho pra cá.
- Onde está morando?
- Itaguaí.
- Itaguaí? Isso fica do lado da Cidade. – Disse inconformada.
Parei e pensei.
Moro em uma casa grande, sozinha, somente com o Bob, meu cachorro.
Não sei se devo, mas quando dei por mim, já estava falando.
- Vamos pegar suas coisas, minha casa é grande, tem um quarto sobrando, pode ficar lá nesse período. Pelo menos é perto daqui.
– Disse quase não acreditando no que estava fazendo.
- Vc tem certeza?
- A não ser que queira encarar quase 3hs de trânsito só para chegar aqui.
- Tudo bem, eu aceito.
- Vamos, eu te levo até lá.
Saímos da sala, fui até minha mesa, peguei minha bolsa e minhas chaves e ela na minha cola.
O perfume dela estava me deixando desnorteada, mas aguentei firme.
Também pudera, já fazia três anos que eu não tocava em nenhuma mulher.
Entramos no carro e seguimos até lá, era uma espécie de Flat, bem pequeno.
Ela deu baixa no contrato, pegou as coisas, colocamos no carro e fomos para minha casa.
Quando chegamos, eu a direcionei ao seu quarto e tbm ajudei a carregar as coisas e ela me pediu pra tomar um banho.
Mostrei as dependências da casa e em seguida, ela foi para o banheiro...
LIÇÃO Nº 1
Eu escutava o barulho do chuveiro e ficava tentando imaginar a água escorrendo por seu corpo.
Mas o que eu estava pensando? Acabei de conhecer a menina e já trouxe pra minha casa?
Pensei e me tranquei no quarto.
Passado alguns minutos eu saí e dei de cara com ela, enrolada na toalha, cabelos molhados.
Fiquei sem palavras e o pior, o quarto dela é ao lado do meu.
Quando passou ao meu lado, pude sentir seu cheiro, nossa, que vontade de agarrá-la.
- Vou preparar um lanche, aceita? – Foi tudo o que eu consegui dizer naquele momento.
- Eu topo. Vou colocar uma roupa e já vou lá. – Disse sorrindo.
Um sorriso lindo, por sinal.
Preparei algo rápido, até pq, ainda tinha muitas coisas para passar pra ela.
Minhas regras, por exemplo.
De repente ela apareceu, vestindo um short bem levinho e uma camiseta regata.
Cabelos presos num rab* de cavalo.
Sentou a mesa, e comemos.
Logo em seguida, passei algumas informações minhas, profissionais, pessoais, manias, tudo que era necessário ela saber sobre mim.
Afinal de contas, vamos ficar cinco meses, presas uma a outra.
A levei para minha sala particular, onde eu guardo minhas coisas, meu uniforme, minhas armas, algemas, tudo era trancado.
Mas queria saber até onde ela conhecia.
Ela entrou, olhou, analisou, perguntou e eu calmamente fui respondendo.
- Vc tem noção de defesa pessoal? – Perguntei a ela.
- Um pouco, mas meu forte é Muay Thai.
- Sente-se. – Disse oferecendo a cadeira pra ela.
Ela se sentou sem entender o que eu iria fazer.
- Postura, por favor. Pés juntos, coluna ereta e mãos para trás.
Ao dizer isso, ela me encarou, mas obedeceu.
Eu peguei uma das minhas algemas que tinha na gaveta da mesa e a prendi.
- O que isso tem haver com o treinamento? – Perguntou com voz baixa.
- Estou testando seus reflexos. – Disse próximo ao seu ouvido.
Nesse instante eu segurei em seus braços por trás e disse a ela:
- Como faria para me impedir?
Ela mais que depressa, abriu as pernas e forçou-se a levantar, fez uma jogada de pernas que tirou a cadeira debaixo dela.
Empurrou-me com o quadril para trás até eu encostar na parede.
- Opa, vai com calma, isso é só um teste. – Disse quase sussurrando em seu ouvido.
- Só que eu levo muito a sério. – Disse e em seguida me deu uma cabeçada no nariz.
Rapidamente, eu a soltei.
Levei a mão ao nariz quando senti o sangue escorrer.
- porr* Gabriela, não precisava disso.
- Me solta, me deixa cuidar disso pra vc. – Ela disse virando de costas pra mim, mostrando as mãos algemadas.
Mas não foram só as mãos algemadas que eu reparei, foi na sua bunda que eu foquei.
Que se foda tudo.
Segurei suas mãos e a puxei contra a parede.
A pressionei firme.
- Pra que isso? – Disse cortando o fôlego.
- Pra vc aprender a nunca agredir seu superior, principalmente se estiver muito vulnerável como vc agora. – Disse a ela pressionado meu quadril no dela.
- Não pode fazer isso. – Disse sussurrando.
- Posso e vou fazer, lembre-se, está sob meus domínios agora. Terá que dançar a minha música se quiser passar.
- Foi assim que fez com ela? – Perguntou num tom firme.
Naquele momento eu a soltei devagar.
O que eu estava fazendo?
- Por hj deu. Já tenho o suficiente para o meu relatório. – Disse pegando as chaves para soltá-la.
Fui para o meu quarto para cuidar do meu nariz, por sorte, não quebrou.
A tratei normal, a levei pra sair a noite, pra conhecer a Cidade e jantamos.
- Costuma tratar suas parceiras assim sempre?
- Tenho personalidade forte, muitas não aguentariam, por isso tenho os meus próprios meios de testá-las. – Disse com um sorriso de canto.
- Eu passei no primeiro teste?
- Foi à única com tal atitude, me surpreendeu.
- Quando será a próxima lição? – Perguntou ela alisando as pontas dos dedos.
- O que sabe sobre mim?
- Só teorias. Quero conhecer a prática agora.
Puta merd*, ela estava me subjugando.
- Não deseje isso, vou te ensinar somente o necessário, o suficiente para caminhar sozinha, ok?
- Ok. – Disse meio que desapontada.
Voltamos para casa. Precisávamos descansar, amanhã será um longo dia.
Ela não saia da cabeça, daquela forma, submissa, vulnerável e o pior, ela estava gostando, eu senti.
Entrei debaixo do chuveiro para tentar organizar minha mente, estava muito bagunçada e precisava me concentrar.
Quando saí, passei em frente ao quarto dela, a porta estava aberta.
Passei mas logo voltei, não pude deixar de observar ela dormindo lindamente.
Acredite, ela estava com uma camisola fininha, largada na cama, deduzi que não estava acostumada com o calor daqui.
Mas uma coisa não saía da minha cabeça.
Aquela era a posição perfeita pra mim...
SUBMISSÃO
Chegando mais próximo, pude ver melhor.
Seus braços acima da cabeça, seu joelho direito levemente dobrado.
Cabelos soltos, o contorno dos seios, eram lindos.
Não pensei duas vezes.
Voltei a minha sala e peguei a mesma algema.
Vesti minha roupa que costumo trabalhar, calça jeans e blusa de gola alta.
Com toda delicadeza, a prendi na cama, tenho minhas dúvidas se ainda estava dormindo.
Mas aquilo me excitou ainda mais.
Fiquei só olhando ela naquela posição e o melhor, não iria fugir, ela seria minha naquele momento.
Aproximei-me e comecei a acariciar sua pele, começando pelos pés.
Fui subindo com a ponta dos dedos pela perna, como ela tinha a pele macia.
Quando cheguei à altura na coxa, ela deu suma suspirada, então eu parei.
Comprovei que estava acordada.
Então apertei sua coxa até ela se contorcer na cama.
Isso fez com ela desse um gemido, como nunca havia ouvido antes, o corpo dela levantou parcialmente da cama.
Ela olhou nos meus olhos e depois para as mãos presas na cama.
- Preparada para a próxima lição? – Perguntei ainda segurando em sua coxa.
- Me solta, por favor. – Disse em tom de clemência.
- Se fosse um bandido de verdade, ele soltaria?
- Isso não faz parte do treinamento.
- Vai aprender que até seu sono precisa ser controlado por vc. Qualquer barulho, qualquer ruído, precisa está atenta, caso contrário, vc sofre as conseqüências. – Disse já levantando sua camisola com a outra mão.
- O que vai fazer comigo? – Disse já num tom de desespero.
- O que acha que um bandido faria ao entrar em uma casa e encontra uma mulher gostosa, em sono profundo, com uma camisola livre e uma calcinha dessas, dando sopa pra ele? –
Disse isso já me aproximando de sua boca.
Precisava sentir o sabor dela.
Beijei, a princípio, com um beijo doce.
Aguardei ela me corresponder e não demorou muito.
O beijo foi se tornando intenso, quando percebi que ela estava pronta.
Ela soltou outro gemido quando a soltei.
- Não para, por favor. – Pediu ela em tom de suplica.
- Nem comecei ainda.
Subi em cima dela e liberei seus seios, quando fiz isso não suportei esperar mais.
Agachei-me e comecei a ch*pá-los.
Eram deliciosos, ch*pava com vontade.
Fiquei um tempo fazendo isso, enquanto eu separava suas pernas.
Fiquei no meio delas e ela já se esfregava em mim.
Então eu comecei a descer na mesma proporção que eu subia sua camisola.
Segui seu cheiro, passei a mão por cima da calcinha e já pude sentir o molhado.
- Aguenta ou quer que eu pare? – Perguntei a ela.
- Não para. – Disse gem*ndo.
Olhei para ela, quando vi que ela fechou os olhos, então, dei uma tapa na bucet* dela.
Mais uma vez ela ergueu da cama dando um grito abafado.
- É pra ficar bem atenta. Preste atenção aos detalhes. Não vou ensinar de novo.
Afastei sua calcinha de lado e vislumbrei aquela coisa linda.
Peladinha, molhadinha, não resisti.
Quando eu ia aproximar minha boca dela, ela fez menção em fechar as pernas.
Ergui sua perna e dei uma tapa na sua bunda.
- Nunca mais faça isso. Eu as quero bem abertas, se tentar fechar de novo, o próximo será pior. – Disse seriamente olhando em seus olhos.
Ela balançou a cabeça em sinal de sim.
Dessa vez eu tirei sua calcinha de uma vez.
Segurei bem as pernas dela, para que não feche mais.
Quando olhei para sua bucet* e vi seu grelinh* inchado.
Não deu outra. Só dei uma passada de língua por cima e ela enlouqueceu.
Quando ela ergueu o quadril e abocanhei com tudo.
Ela gemia alto, toda vez que eu sugava seu grelinh*.
Ela rebol*va gostoso na minha língua.
Ela tentava fechar as pernas e eu segurava firme para ela não fechar.
Quando senti que ela iria goz*r eu parei.
- Não, continua. Não para.
- Xiiiiiii...
Subi em cima dela e disse no seu ouvido:
- Assim seria muito fácil.
Quando ela suspirou, eu meti dois dedos nela e tapei a boca dela com a outra mão.
- Agora sim, quero ver vc goz*ndo pra mim. – Disse já metendo fundo.
Ela tentava gritar, mas eu não deixava.
Metia com mais força e mais rápido, o gozo dela não demorou muito.
Foi tão intenso, que ela prendeu meus dedos.
Esperei ela relaxar, destapei sua boca, a respiração dela estava ofegante.
Mas não tirei meus dedos de dentro dela.
Quando vi que ela relaxou de vez, eu me levantei.
Pus a mão em seu peito e com a outra comecei a meter de novo.
Ela gemia alto, rebol*va gostoso.
- Vamos, quero mais um, mas agora quero te ouvir.
Joguei as pernas dela sobre meus ombros e forçava mais.
- Ai, eu vou goz*r. Não para. – Disse ela contraindo o corpo.
Olhei dentro dos olhos dela e disse:
- Goz* pra mim, eu sei que vc quer, eu sei que vc gosta.
Acabei de falar e ela soltou um urro libertador, um gozo intenso que me molhou inteira.
Aos poucos fui diminuindo o ritmo.
Abaixei as pernas e deixei-a relaxar novamente.
Enquanto isso fui buscar a chave para soltá-la das algemas.
Quando a soltei, ela respirou aliviada.
- O que achou da lição?
- Concluída com sucesso. – Disse ela sorrindo.
- Vc esta bem? – Perguntei acariciando seus cabelos.
- Estou sim, já estava te esperando.
- Viu? Mas atenção da próxima vez. Agora precisamos dormir, vamos acordar cedo.
- Ta bom, aguardando a próxima lição.
- Já tenho outra preparada pra vc. – Disse a ela dando uma piscada e fechando a porta.
NUNCA SUBESTIME
Fui dormir com ela na minha cabeça.
Mas, um dia de cada vez.
Acho que para surpresa dela, não a toquei nos dias seguintes, literalmente, a tratei como minha parceira.
Ensinei tudo que eu poderia ensinar, sem sacanagem é claro.
Tivemos algumas ocorrências, algumas escoltas, desentendimentos.
Mas ela se saiu super bem.
Um belo dia fomos a um local, onde havia ocorrido um assalto.
Ela chegou com pose de marra, com os outros policiais.
Eu só observei.
Tanto que vi um dos colegas dando em cima dela.
Fingi que não vi ela dando trela pra ele.
Processei a informação, mas não me manifestei, queria ver até onde aquilo iria.
Já no carro, voltando para a Delegacia, eu perguntei:
- O que achou da situação?
- Que situação?
- Gostou de chamar a atenção dos meninos? – Perguntava sem olhar pra ela.
- Não estou entendo.
- Eu vi seu jeito com o Leonardo, estava gostando?
- Só estávamos conversando.
- Conversando até ele colocar a mão na sua cintura né? – Disse a ela, mas já estacionando o carro em uma rua pouco movimentada.
Olhei para ela e falei:
- Vc não o conhece, ele tem fama de pegador.
- Olha quem esta falando. – Disse e sorriu.
Eu soltei o cinto de segurança e fui pra cima dela.
Segurei na sua nuca e a beijei.
Um beijo forte, profundo, dominador.
Ao mesmo tempo em que eu abri o zíper de sua calça.
- Laura, não. Aqui não. – Pediu baixinho.
- Vou te mostrar o que ele queria fazer com vc.
Enfiei minha mão por dentro da calça dela e a masturbei.
Ela já estava molhada e gemia baixinho.
Percebi que ela tentava me tocar, então segurei a mão dela e fiz sinal com a cabeça que não.
- Vc não me deixa te tocar.
- A questão aqui não sou eu e sim vc.
Nesse instante eu a penetrei fundo, ela abafou o gemido mordendo meu ombro.
- Gosta assim?
- Simm, ahhhh. – Disse com gemido abafado.
- Queria que ele fizesse isso com vc? Hum? Me responde.
- Não, ele não.
- Fala pra mim então, diz pra mim que é que pode fazer isso com vc? – E meti mais forte ainda.
- Vc... Aiiii. –
- Xiiiii... Não grita. Diga meu nome. – Falei em seu ouvido.
- Hummm... Laura, vc, só vc faz isso comigo.
- Boa menina. – Continuei metendo.
Ela apertava meu braço, isso me excitava mais ainda.
- Quer me machucar é???
- Eu quero mais...- Disse me encarando.
Deitei o banco para acomodá-la melhor.
Desci um pouco sua calça e assim fiquei com ela livre para mim.
- Abri as pernas, quero ver vc. – Disse me afastando um pouco.
Quando de repente ela puxou meu braço e levou minha mão até a bucet* dela.
- Eu quero agora. – E enfiou meus dedos dentro dela.
- Safada, vc gosta né?
Ela rebol*va na minha mão, pelo menos tentava.
Ela se agarrou no encosto do banco com as mãos para trás e arqueou o corpo.
Ficou com os seios a minha disposição.
Dava pra ver o biquinho do seio por baixo da blusa que usava.
Dei uma leve mordidinha no biquinho.
Foi o suficiente para o corpo dela anunciar o orgasm*.
Mete mais rápido e mais força.
Foi quando ela me agarrou e gozou na minha mão.
E de novo, outra mordida no ombro.
Esperei ela se recompor.
- Já estava há dias querendo fazer isso, mas não posso perder a concentração do meu trabalho.
- Eu só queria entender uma coisa, pq não posso te tocar. – Perguntou se arrumando no banco.
- Não me permito isso. – Disse já ligando o carro pra sair.
- Nunca? – Perguntou espantada.
- Não mais. Vamos pra casa, ainda tenho relatório pra fazer.
Seguimos no caminho em silencio. Até que Gabriela falou:
- Hoje o jantar por minha conta. Posso?
- Fique a vontade. A cozinha é toda sua.
Ela sorriu.
Chegamos em casa e ela foi direto para lá, enquanto eu fui tomar um banho.
Passado um tempo, o cheiro já estava em toda casa, maravilhoso.
Desci e ela havia colocado a mesa, pegou um dos meus vinhos.
Nem liguei.
Comemos, bebemos, conversamos um pouco.
Bebemos toda a garrafa.
Sou difícil de ficar alterada, mas rapidamente meu corpo amoleceu.
Não estava mais aguentando e fui para o quarto, Gabriela me ajudou a chegar até lá.
E simplesmente, apaguei.
Quando comecei a voltar, ao abrir os olhos, vejo a figura de uma mulher em pé na porta.
Em uma mão um frasco e na outra uma algema.
Não sabia se estava sonhando ou se a bebida havia subido a cabeça.
Só me lembro de ouvi-la dizer:
- Agora é a minha lição. NUNCA ACEITE BEBIDA DE ESTRANHO. POIS NUNCA SE SABE O QUE TEM DENTRO.
O TROCO
Acordei com uma puta dor de cabeça.
Minhas pernas pareciam ter toneladas presas a elas.
Largada na cama, com um gosto estranho na boca.
E o pior, NUA e algemada na cabeceira
Meus dois braços presos pela mesma algema numa das grades.
Eu não estava conseguindo organizar meus pensamentos.
O que será que aconteceu?
Não consegui me lembrar de nada e...
- porr*! O vinho!! Gabriela!! Gabriela!!!!! - Eu gritava, e nada de ninguém aparecer
- GABRIELAAAAA MERDA!!!!!
- Bom dia Cinderela... – ela adentrou o quarto com um sorriso malévolo.
- O que aconteceu? O que fez comigo? Me solta Gabriela– Perguntei desorientada.
- Minhas lições agora. Quem mandou não prestar atenção?
- Que lição? Você me dopou? -Disse a ela tentando levantar.
- Não é tão confortável ser subestimada não é policial?
- Me solta agora!!
- Pois é Laura... Acho que você não está lidando com uma iniciante!!!
- O que você fez comigo? O que me deu pra beber?
Ela gargalhou de mim.
- Anda! Chega! Me solta.
- Esqueceu nossa noite maravilhosa?
Ela chegou perto do meu ouvido...
- Esqueceu o quanto gem*u pra mim?
- Você me Tarou sua vadia?
- Olha como fala comigo hein? Esqueceu que eu tenho as chaves, as armas e facas?
- Gabriela você é louca? Me solta! Te deixei bem claro que não suporto ser tocada! Que não gosto. Não me traz boas lembranças! porr*!!! Por que fez assim? Eu te disse!!!
- Me solta!!! - Eu pedia, já desesperada.
- Tá nervosa? Não parecia nervosa quando gozou na minha boca
Eu tentei a todo custo me soltar. Puxava os braços com força. Quando percebi que uma das grades da cama se rompeu.
Ela circulava a cama ao meu redor. Passava longe das minhas pernas pra que eu não a atingisse. Era esperta. Muito esperta.
Ela passava a mão ao redor do meu seio. Não tocava no bico.
- Não me toca, por favor! Eu não vou suportar. Não aguento. Não quero. - Fiz voz de choro
- Você queria me ensinar lições... Acho que eu te ensinei que posso te fazer mulher.
Ela beijou minha barriga, veio subindo com a boca, não passou nos meus seios. Eu prendi a respiração. Estava tensa demais.
- Não me toca, por favor. Por que você fez isso comigo? Eu te disse que não suportava ser tocada.
Ela sorriu, e chegou o rosto bem próximo da minha boca.
Foi quando soltei meus braços da grade quebrada. E agarrei seu pescoço.
Num golpe a joguei na cama e passei por cima dela, com um ódio imenso a enforquei.
Ela tentava sair debaixo de mim a todo custo. Eu a apertava mais. Mesmo com as mãos algemadas eu tinha facilidade. E a raiva dela ter praticamente me estuprado era imensa.
Ela se debatia. Tentava me tirar de cima dela. Perdi a noção com o ódio que eu estava dela.
Ela foi perdendo as forças, quando dei por mim que poderia mata-la a soltei.
Ela buscou todo o ar que podia de uma só vez.
Tossiu forte, saí de cima dela.
- Você é louca!!!! - Disse ela quase sem folego.
- Você não sabe com quem está lidando. E você me desrespeitou.
- Para, estávamos trans*ndo desde semana passada.
- Eu deixei bem claro pra você que não queria que me tocasse.
- Eu não toquei mesmo, porr*! Deixei você dormir. – Parou um pouco para respirar.
- Você quase me matou.
- Não me tocou?
- Não.
- Mentira sua!
- Ahh vá se foder!
- Gabriela me respeita!!!!
- Vai pro inferno.
Ela se virou pra sair do quarto.
Eu ia pega-la por trás e fazê-la me respeitar.
Até que ouvi meu telefone tocar.
-LAURA!!! ONDE DIABOS VOCÊ ESTÁ??? ESTAMOS HÁ DUAS HORAS TE ESPERANDO NA DELEGACIA.
-MERDA!!!
PISANDO NO FREIO
- Dirija. – Disse a ela.
Estava sem condições nenhuma para dirigir. Meus braços estavam fudidos.
E outra, como iria me explicar com o Delegado o nosso atraso e minha cara de ressaca?
- Vai me guiar? – Perguntou ela.
- Liga a porr* do GPS.
Nossa, eu estava muito braba com ela.
Configurei o GPS e ela assim foi.
- Pq esse medo? – Me perguntou.
- Não gosto de falar sobre isso.
- Uma hora vai precisar falar sobre isso.
- Só, dirija, por favor.
- Agora que está um pouco mais calma e não esta mais querendo me matar, torno a dizer não te toquei. Vontade não me faltou. Mas vc desmaiada, não teria utilidade nenhuma pra mim. – Disse me olhando de canto.
- Não sei se consigo acreditar em vc. – E não acreditava mesmo.
Eu tinha a noção do quanto estava vulnerável ontem. Ela poderia fazer qualquer coisa comigo, eu não iria lembrar mesmo.
- Eu respeito vc. Antes de vir pra cá...
- Não quero conversar agora ta. – A interrompi, não queria ouvir a sua voz, não naquele momento.
- Ok.
Chegamos na delegacia, fomos direto para a sala do Delegado.
- Vcs não estão em época de farrear, compromissos são feitos para serem cumpridos.
- Desculpa Senhor, perdemos a hora. – Tentei me justificar.
- Cadê o relatório? – Ele estava furioso.
- Vou finalizar agora. Já lhe trago.
- Te dou 10 minutos para terminar. Vcs tem tarefa hj. Vão para Macaé.
- O que? – Falamos juntas.
- Sim, Macaé, as orientações estão na sua mesa Laura. Uma viajem de 3 dias.
Puta que pariu, 3 dias com ela, em Macaé... Só pode ser brincadeira.
- Mas um lugar para conhecer. – Disse ela ao Delegado, mas olhando pra mim.
- Então resolvido. Laura supervisione Gabriela.
- E Gabriela, cuide de Laura nessa Cidade, para não arrumar confusão.
- Pode deixar comigo. – Disse afirmando.
Saímos da sala dele e fomos até minha mesa.
Ao chegar lá, ela se aproximou de mim e disse baixinho:
- 3 dias, longe daqui com vc? – E sorriu.
- Fique longe de mim, não se esqueça, ainda estou puta da vida com vc.
E assim ela o fez.
Eu terminei meu relatório, peguei as instruções e fomos em casa para fazer as malas. Já que pegaríamos a estrada às 16hs.
Ao chegar em casa, aquela sensação estranha de novo, não conseguia entrar no quarto.
Acho que Gabriela percebeu meu pânico e se aproximou de mim pegando na minha mão.
- Acredite em mim, não fiz nada com vc. Foi só um jogo. Perdoa-me se eu mexi com suas lembranças.
- Que não são nada boas. – Disse rapidamente.
Ela segurou meu rosto com as mãos e disse firmemente.
- Confie em mim. Quero ajudar vc. – E me abraçou.
Eu comecei a chorar coisa que não fazia há muito tempo.
- Tudo bem, venha, vou te ajudar.
Ela me levou até o quarto, me ajudou a fazer as malas.
Mas meus pensamentos pararam quando eu ouvi:
- Faz amor comigo? – Disse já se direcionando a cama.
- Não consigo. – Disse cruzando os braços.
- Venha. – Disse estendendo a mão.
Ela me levou até a cama e deitou-se.
Nossa, como ela mexia comigo.
Subi em cima dela e a beijei, não como antes, era algo diferente.
Beijava seu pescoço e ela gemia baixinho.
Desabotoei a camisa que vestia e vislumbrei aqueles seios que me
deixavam louca, ainda mais em um sutiã vermelho de renda.
Eu não estava me reconhecendo, eu desejava possuí-la mais do que tudo.
Mas dessa vez não consegui dominá-la, tudo aconteceu naturalmente.
Tirei seu sutiã e comecei a ch*par seus mamilos, como eram gostosos, convidativos.
Ao mesmo tempo em que eu abri sua calça.
Fui descendo com a boca pela sua barriga e ela arqueava o corpo, apertando meu braço.
Aquilo estava me excitando de tal maneira, que eu seria capaz de goz*r sem ao menos me tocar.
Seu cheiro me arrepiava, seu perfume me enlouquecia.
Somente uma vez, uma mulher me deixou assim.
Mas não era hora de lembrar ela.
Passei o dedo de leve pela sua bucet* e esta molhada.
Olhei pra ela e passei o mesmo dedo na boca.
Subi e a beijei.
- Esse é o gosto que esta me deixando louca.
- É todo seu. – Disse gem*ndo.
Rapidamente voltei para baixo e a ch*pei.
Como ch*pei, eu levantava seu quadril, assim ela ficava mais a minha disposição.
Enfiava minha língua e ela rebol*va gostoso.
Poderia passar horas fazendo isso.
Mas ela agarrou meus cabelos e forçou minha cabeça contra ela.
E gozou gostoso na minha boca, me lambuzando com seu mel.
Ela ainda tremia na minha língua.
Quando se recompôs, tomamos um banho e nos aprontamos para pegar a estrada.
Antes de sair, eu disse:
- Me sinto diferente com vc.
- Será que foi pq passou pela sua cabeça a possibilidade de ser mulher nas mãos de outra mulher? – Disse olhando nos meus olhos.
- Vc não me conhece para tanto. – Disse a ela aguardando a resposta.
- Será mesmo???? – Sorriu e saiu andando.
DESESPERO
As semanas seguintes foram bastante tranquilas.
Passei a confiar mais nela, tinha se tornado uma excelente parceira.
Porém, uma parceria com os dias contados.
Tinha me esquecido disso.
O que eu iria fazer?
Uma certa manhã, eu acordei e para minha surpresa Gabriela não estava em casa.
Fui até a cozinha e vi um bilhete preso na geladeira:
“ FUI AO MERCADO E JÁ VOLTO, PEGUEI SEU CARRO.”
Gabriela com meu carro? Andando nas ruas do Rio?
Isso não vai terminar bem.
Peguei o celular e liguei pra ela.
A cabeçuda tinha deixado em casa.
Só me restava esperar.
2hs e nada...
Começou a me dá uma aflição. Como que ela sai e não leva
celular, que porr*.
Fui até o portão na esperança de vê-la chegar e nada.
Decidi não esperar.
Peguei a moto e fui atrás dela no mercado.
Fui nos 3 mais próximos de casa, mas não a achei.
Meu coração se apertou.
Acho que passei quase 1h procurando por ela.
Decidi voltar pra casa, se ela não estivesse lá ira tomar outras providências.
Voltei que nem uma louca.
Estacionei a moto e percebi que o carro não estava lá.
Um bolo na garganta só aumentava.
- De novo não, por favor, não. – Pensei com dor no coração.
Entrei em casa e não há vi.
Mas ouvi barulho na cozinha.
Mas que depressa fui até lá.
A encontrei na beira da pia, COZINHANDO???
- Vc é louca? – Perguntei quase gritando com ela.
- Bom dia pra vc tbm tá, mal agradecida. – Disse irônica.
- Tem noção de onde eu estava? Procurando vc que nem uma louca.
- Eu deixei um recado dizendo que iria no mercado. – Apontou para a porta da geladeira.
- Mas o mercado é 20 minutos daqui e vc ficou fora quase 3hs.
- Desculpa, tive alguns problemas técnicos. – Disse virando para a pia.
Eu respirei fundo, afinal, agora ela estava em casa.
- Me desculpa, eu pensei que tivesse se perdido ou, sei lá. – Disse sentando na cadeira.
Desabei na verdade.
- Ou o que? Pensou que eu estivesse sido sequestrada? Raptada? Assassinada? – Ela falou em tom de brincadeira.
Mas meu semblante era tão sério que ela tbm mudou.
- Ei, eu estava brincando. Eu estou aqui tá...
- Eu sei. É que eu não iria me perdoar se acontecesse algo com
vc. – Disse acariciando seu rosto.
Então a beijei.
- O que está preparando? – O cheiro está bom.
- Vou preparar pra gente um proto típico da minha Cidade, Feijão Tropeiro, conhece?
- Claro que sim, adoro.
Fui até a sala para guardar as chaves e bateu uma dúvida.
Então eu voltei.
- Gabriela, quando cheguei não vi meu carro.
Ela deixou o garfo cair no chão.
- O seu carro? – Disse gaguejando.
- Sim, o meu carro Gabriela. Onde está?
- Lembra dos problemas técnicos que eu falei que tive? – Disse colocando as mãos na boca.
- Hummmm. – Já falei impaciente.
- Então, eu acho que estacionei onde não devia e ele foi guinchado.
- Ele foi o que? – Disse quase não acreditando.
- Desculpa, eu achei que ia rápido, mas demorei mais do que imaginava.- Disse ela tentando fugir de mim.
Então ficamos dando voltas na mesa.
- Eu vou te esganar Gabriela. E quando pretendia me dizer que eu estou sem carro?
- Queria contar com delicadeza, só isso. – E começou a rir.
- Delicadeza? Eu vou te matar.
Então ela saiu correndo em direção do quarto, tentou fechar a porta, mas não conseguiu.
Consegui impedir.
Abri a porta de uma vez, a encurralei e depois fechei a porta.
- Agora mais uma lição: RESPEITAR AS LEIS DE TRÂNSITO.
D.R. = REVELAÇÃO
Morri em um dinheiro pra recuperar meu carro.
Mas não tinha como ficar irritada com ela.
Me fazia tão bem, sua presença me alegrava.
Ganhamos uns dias de folga, então resolvi levá-la para um lugar mais calmo do Rio.
Aluguei uma pousada e fomos aproveitar a natureza, o mar e a tranquilidade.
Estava um frio gostoso.
Quase não saíamos do quarto, ficávamos debaixo do edredom assistindo tv.
Ela acariciava meus cabelos, fazia um cafuné como ninguém.
Passou pelo meu rosto, suas mãos macias e delicadas, era tão bom.
O problema foi quando ela começou a descer a mão.
Quando estava quase chegando nos meus seios, eu segurei sua mão.
- Relaxa, precisa confiar em mim. – Disse ela calmamente.
Como se eu não tivesse ouvido o que ela falou, fui para cima dela e a beijei.
- Não. – Disse ela desviando de mim.
- Não é o que quer fazer? - Disse já segurando suas mãos.
- Não, não é. Não farei nada com vc até me contar o que esta acontecendo. –Disse ela tentando me empurrar.
- Eu não falo sobre isso. – A soltei e sentei na cama.
- Olha, vamos fazer o seguinte. Do começo tá. – Disse ela tbm se sentando.
- Por que insiste em saber do meu passado?
- Pq eu sinto que posso ajudá-la. É o que esta faltando para ser completo ou acha que eu não quero te tocar, sentir vc? – Disse olhando nos meus olhos.
- Eu sei, mas somente uma mulher conseguiu quebrar isso.
- Eu sei disso, a Carolina. Mas Laura, posso não ser ela, mas confie em mim, igual confiava nela. Por favor...
- Esta bem. Vou me esforçar.
- Ta bom, o que te prende tanto?
- Bom, eu tinha acabado de entrar na polícia. Estava super empolgada. Contava aos 4 ventos que agora era policial.
Mas eu morava em lugar barra pesada. Meus pais morriam de medo. Mas eu estava tão feliz. –Criei coragem para contar.
- O que aconteceu?
- Eu fui violentada. Fizeram exatamente o que vc fez comigo. Me doparam. –Disse já com lágrimas nos olhos.
- Ai meu Deus, Laura...
- Tudo bem, vc não sabia.
- Não mesmo. – Disse e me abraçou.
O abraço dela me dava forças para continuar a mexer nessa ferida que tanto me perseguia.
- Um dia eu fui em uma balada com umas amigas. Estava feliz, fui comemorar. Mas do nada, uma a uma foi sumindo. Até que só ficou eu lá na mesa. Me lembro que fui ao balcão e pedi uma bebida, mas não aguardei aprontarem então, fui ao banheiro. Quando voltei passei lá e peguei, já estava pronta. Voltei para mesa e bebi, já estava decidida que seria a última bebida e que depois iria embora, já que elas já tinham me trocado por outros rapazes.
- Laura me perdoa, se eu soubesse não teria brincado com vc daquele jeito. – Disse arrependida.
- Não se preocupe, essa parte eu já superei.
- Ai que loucura.
- Eu terminei de beber e eu acho que uns 5 minutos eu já estava grogue. Me lembro que alguém me ofereceu ajuda para ir até o carro, mas se vc me perguntar se era homem ou mulher, não saberia te responder. Eu apaguei. – Nesse momento comecei a chorar.
- Calma, eu estou aqui, já passou, vc esta viva, superou, não desistiu. Não precisa terminar se não quiser.– Disse ela tentando me acalmar.
- Agora eu vou até o fim. Quando eu acordei, eu estava surrada e nua, dentro do meu carro. Somente com o meu distintivo pendurado no pescoço. Fiquei 1 semana internada, tomando vários remédios, exames... Mas não encontraram ninguém, até hoje. Muitos queriam que eu tivesse abandonado a minha carreira. Mas não aceitei. Já recebi várias ameaças. Por isso moro sozinha, não tenho amigos e minha família, eu mandei para longe.
- Vc acha que a Carolina foi um alvo?
- Não sei, pode ser. Só que hj, esse medo eu não tenho mais, sou mais durona, tenho marra mesmo. Mas tenho pavor quando me tocam, pq ficou um vazio na minha mente, me dá aflição por não saber o que fizeram comigo, só sei dos estragos, mas não sei quem e quantos eram.
- Mas olha, preste atenção. Essas mãos – Disse me mostrando as mãos dela. – Essas mãos nunca irão te machucar, jamais. Eu quero poder te tocar, te dá carinho, mostrar pra vc que pode sim, sentir prazer ao ser tocada. Eu quero muito que me dê essa oportunidade.
Eu queria dá essa chance pra ela, sabia que eu precisava disso. Mas naquele momento somente o choro me aliviava.
Eu fechei os olhos, pq as lembranças batiam na minha cabeça e doía ainda.
Foi quando eu a senti. Ela tocou no meu rosto de forma tão delicada.
Me abraçou e ficamos um tempo ali, ela me consolando.
Quando comecei a me acalmar ela se afastou, olhou nos meus olhos e disse:
- Eu aprendi a amar vc, antes mesmo de vir pra cá, eu já tinha te avaliado, eu pedi pra ficar com vc, que vc me ensinasse, mas já conhecia sua história. Que era marrenta, durona, fria, calculista. Mas eu tinha certeza que vc tinha um coração, que estava fechado, só precisava da chave certa para abrir.
- Vc pediu pra ficar comigo? – Perguntei enxugando as lágrimas.
- Sim, eu pedi. Eu já tinha conversado com o Teixeira. - (Delegado)
- Não se arrependeu?
- Não mesmo. Vivi coisas com vc que eu jamais imaginei passar com ninguém. Mas ainda falta algo.
Então ela me beijou, eu me entreguei naquele beijo, senti que não poderia deixá-la passar.
Me perdi nos seus lábios e quando dei por mim, ela havia me deitado na cama.
Tentei hesitar, mas pela primeira vez com ela, eu não consegui.
Ela me beijava e depois começou a descer.
Eu decidi me entregar, ergui minhas mãos acima da cabeça e sentia ela me acariciar, coisa que eu não sentia há muito tempo.
Ela desceu mais um pouco e quase chegando nos meus seios, ela parou.
- Tudo bem? – Me perguntou.
- Hurum. – Foi o que eu consegui responder.
- Quer que eu pare?
- Não. Pode continuar.
Então ela continuou, parando nos meus seios, particularmente era meu ponto fraco e ela percebeu isso.
Ela dava beijos por cima da blusa mesmo, quando arqueei meu corpo, ela tirou a minha blusa.
Liberando-os e assim podendo ser sugados por ela, sua boca quente, sua língua brincava com os biquinhos, já endurecidos.
Eu gemia baixinho, quase não acreditando que permitia ela fazer aquilo comigo, mas quer saber? Eu estava adorando.
Ela desceu mais um pouco e tirou minha calça, me deixando só de calcinha.
Como num instinto, eu abri minhas pernas, queria a todo custo ser possuída por ela.
Ela subiu novamente para me beijar, mas sua mão já brincava com meu grelinh* por cima da calcinha mesmo.
Aquilo era delirante.
- Posso continuar? Quero vc por completo hj... – Sussurrou ela.
- Eu quero, não para.
Então ela mais que depressa, colocou a calcinha de lado e começou a me masturbar, olhando nos meus olhos.
Eu mexia, rebol*va, gemia implorando mais.
Eu levantei o quadril e senti ela me penetrando fundo, porém, suave, ela era tão delicada comigo, totalmente oposto de como eu fazia com ela.
- Tá bom assim?
- Sim.
Ela se levantou e começou a meter com mais força. Eu fui as nuvens, sentindo ela metendo tão gostoso.
De repente ela parou e desceu com a boca, nossa, ela ch*pava gostoso. Eu segurava sua cabeça e o toque em seus cabelos me excitavam muito mais.
Ela tirou minha calcinha e eu comecei a rebol*r e não demorou muito para goz*r em sua boca.
Eu gemia alto, parecia me libertar de tudo que me prendia.
G*zei gostoso.
- Ela subiu e disse:
- Vamos com calma tá, mas estou muito feliz por ter confiado em mim.
- Vc fez eu me sentir mulher novamente. Eu que tenho que te agradecer. –Disse abraçando-a.
- Temos bastante tempo pra correr atrás do prejuízo. Vc tem uma dívida alta comigo, por tudo que fez. – Disse e sorriu.
- Eu prometo pagar cada uma. – Disse jogando ela pro lado.
LIBERDADE...
Tão sonhada liberdade em me relacionar com outra pessoa.
De poder ser tocada, ser acariciada.
E eu devo isso a ela, Gabriela.
Devolveu-me a coragem e a atitude que faltavam em mim.
Sou mulher que dou e recebo prazer.
Porem faltava um mês para ela partir.
Marcamos num sábado à noite, ir a um barzinho com os colegas.
Eu me sentia super bem com ela ao meu lado.
Precisava protegê-la e me sentia protegida com ela.
- O que foi Laura? – Ela me perguntou, fazendo-me voltar a si.
- Nada, só estava pensando.
- Dança comigo? – Levantou e estendeu a mão.
- Mas eu não sei dançar.
- Eu te ensino, vamos.
Praticamente quase arrancou meu braço.
Havia um grupo tocando ao vivo.
Ela deu um pedaço de papel na mão do vocalista, depois eu soube que ela pediu a canção.
“A SUA – MARISA MONTE”
Eles prontamente começaram a tocar.
Não precisávamos de passos certos ou sincronizados.
Eu só a abracei e fiz daquela letra minhas palavras.
- Eu não quero perder vc. – Disse em seu ouvido enquanto nos balançava no ritmo da música.
- Não irá me perder. – Me disse dando um beijo no meu rosto.
- Vc irá embora daqui há um... – Fui interrompida pelo meu telefone.
- Laura. – Era meu chefe.
- Sim, senhor. Estamos a caminho. – Disse e desliguei o telefone.
- O que houve? – Perguntou Gabriela.
- Era o Teixeira. Parece que houve um problema em uma boate aqui perto. Quer que a gente vá até lá, somente para manter a ordem.
- Logo agora? – Disse com ar de desapontamento.
- Vamos lá e prometo continuar mais tarde a nossa conversa. – Disse e dei um selinho.
Chamei os outros e fomos para lá.
Ao chegar ao local, não vi movimento estranho, não havia viaturas, nada.
- Tem certeza que esse é o local correto? – Perguntou Gabriela.
- Sim, é aqui mesmo. – Respondi pegando o celular para ligar para o Teixeira.
- Chefe, estamos aqui na porta, mas aparentemente, tudo tranqüilo. – Parei e ouvi as instruções.
- Tudo bem, vamos entrar então. – Disse e desliguei.
Preparei o pessoal e entramos na boate.
Um silêncio, apenas uma luz vermelha acesa.
Achei tudo muito estranho.
Pedi a Gabriela que ficasse atrás de mim.
Entrei com a mão na arma, pronta para qualquer novidade ou armadilha.
Quando de repente, um clarão, uma luz forte quase nos cegou.
E uma música começou a ser tocada:
“PARABÉNS PRA VC, NESSA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA.”
E as pessoas foram entrando e cantando e a luz em cima de mim.
Procurei por Gabriela, mas não a encontrei.
Foi quando me vi no centro da boate e todos a minha volta.
OPS! Me esqueci de mencionar, era meu ANIVERSÁRIO.
A luz foi abaixando, então pude ver melhor as pessoas.
Minha família, meus amigos que não via há muito tempo, colegas de outras DP.
Meu chefe se aproximou me desejou parabéns.
E eu disse:
- Pela primeira vez, fui surpreendida. Obrigada chefe, não precisava. – Disse com lágrimas nos olhos.
- Agradeça a Gabriela, foi dela a ideia e outra vc merece. – Me abraçou e saiu.
Gabriela, onde ela estava? Não há vi desde a surpresa.
Olhei ao redor e nada.
- Minha filha, parabéns, estou muito feliz em poder ver vc. – Disse minha mãe já me abraçando.
Aí que eu chorei mesmo. Fazia quase dois anos que não os via.
Matei um pouco a saudade, do meu pai, do meu irmão, minha sobrinha linda.
Recebi alguns presentes, mas ainda faltava um.
Quando começou a música:
“Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz.”
Então há vi, entrando com um bolo, linda.
Eu fiquei sem reação.
- Faça um pedido e sopre as velas. – Disse ela erguendo o bolo.
Eu só tinha um pedido a fazer.
Então só me restou apagar as velas.
Todos aplaudiram enquanto eu a beijava.
Juro que eu a ouvi dizer em meio ao barulho:
- Eu te amo.
Mas não tinha certeza.
Alguém pegou o bolo da mão dela e a festa começou.
Apresentei-a minha família, a trataram super bem.
Passado quase uma hora, ela chegou a mim, no meu ouvido e disse:
- A surpresa ainda não acabou, vamos sair daqui.
- Agora. – Disse já super curiosa.
Procurei meus pais e entreguei as chaves de casa para eles e fiz um
pequeno discurso agradecendo a todos os presentes.
- Divirtam-se. – Foi à última coisa que disse.
Saímos que nem perceberam.
- Para onde vamos? – Perguntei curiosa.
- Vc verá logo. – Disse assumindo o volante.
- Vc vai dirigir? Hummm, hj só estou me surpreendendo. – Disse rindo dela.
- Eu treinei muito tá, pra gravar o caminho. – E tbm sorriu.
- Certo, então vamos motorista.
- Trouxe suas algemas? – Disse com um tom malicioso.
- Sempre...
PRESENTÃO
O aniversário era meu e o maior presente foi ela.
- Nunca ninguém fez o que vc fez por mim. – Disse a ela observando ela dirigir.
Era uma boa motorista, muito elegante ao dirigir.
- Se eu pudesse, faria tudo de novo. – Ela me disse sem ao menos me olhar.
Ela havia feito uma reserva em um hotel, já estava tudo organizado.
- Onde eu estava que não vi vc organizando tudo isso?
- Nem tudo esta ao seu alcance minha linda. – Disse e sorriu.
Entramos na suíte e não resisti.
A beijei com tanta intensidade era um misto de felicidade, gratidão e amor.
Isso mesmo, amor.
Eu a amava.
Mas como iria dizer isso a ela?
Deixamos as coisas e fomos para o banheiro, ligamos a hidro e ficamos nessa por um tempo.
Trocamos carícias, muitos beijos... Porém, os olhos dela revelavam o que queria.
Então, a apertei contra meu corpo e dei mordidas na sua nuca.
Na mesma hora senti que seu corpo arrepiou.
Foi a minha deixa, ela de costas pra mim, encostei meu quadril no dela.
Comecei a acariciar seus seios enquanto mordia sua orelha.
Fui descendo a mão e quando estava quase chegando, ela se virou e disse:
- Não, não. Vamos com calma, hj vc não me escapa. – Disse se levantando da hidro.
- Como assim?
- Venha comigo. – Falou estendendo a mão.
Eu prontamente atendi seu pedido.
Sequei-me e fomos para o quarto.
Ela me fez deitar na cama, de bruços.
Confesso que fiquei um pouco receosa, mas obedeci.
Ela subiu em cima de mim e ficou sarrando gostoso.
Sentia sua bucet* quente na minha bunda.
Até que ela ergueu meus braços e os prendeu com minha algema.
- Quero que fique assim. – Disse em tom autoritário.
Só balancei a cabeça consentindo.
Ela saiu e foi para o banheiro com a mala, ficou quase uns 10 minutos lá dentro.
Pareciam uma eternidade.
Quando ouvi o barulho da porta se abrindo, eu ergui a cabeça e pude vê-la pelo espelho na minha frente.
Em um lindo espartilho vermelho, cabelo preso em um rab* de cavalo e um chicote na mão.
Então eu pensei:
- Puta merd*, agora vai.
Ela veio por trás de mim e separou minhas pernas.
Pude então sentir, ela passando o chicote entre elas.
Soltei um gemido quando ela encostou na minha bucet*.
Foi uma sensação de nervoso e de muita excitação.
Ela ficou ali, esfregando e me masturbando com aquele chicote.
Comecei a gem*r baixinho.
Quando ela tirou o chicote debaixo e bateu na minha bunda.
- Esta choramingando por quê? Eu quero ouvir vc. – Disse e depois voltou com o chicote na minha bucet*.
Senti que jogou algo na minha bunda que escorreu.
Ela com a outra mão espalhou por toda aquela área, incluindo meu cuzinho.
O que me fez empinar na hora meu traseiro.
Ela tirou o chicote e então começou uma massagem tão gostosa.
Ela me lambuzou por inteira daquele mel e deslizava calmamente, porém, com bastante firmeza.
Eu estava perdida naquela massagem, quando me dei por conta, ela estava com 1 dedo dentro dele, eu rebol*va gostoso.
Eu gemia alto, pedia mais.
Foi quando ela meteu dois dedos na minha bucet* com vontade.
- Quero ver vc sendo puta agora. – Disse metendo fundo.
- A sua filha da puta. Mete mais que eu gozo.
Ela ergueu minha perna e a pois em seu ombro.
Aí eu não aguentei, g*zei gostoso na sua mão.
Quando eu pensei que já havia acabado, minhas forças haviam se esgotado.
Ela me põe de quatro e começa a me ch*par tão gostoso, que eu rebol*va em sua boca.
Ela usava as mãos para me deixar bem aberta e enfiav* sua língua tão gostosa.
Nunca, ninguém teve tal liberdade comigo.
Nunca me permiti fazerem o que ela estava fazendo comigo.
Pela primeira vez, eu estava me sentindo puta de uma mulher.
E eu estava adorando.
Depois de goz*r umas três vezes, ela parou.
Então me soltou, aguardou eu me recuperar, então me perguntou:
- Vc esta bem?
- Vc acabou comigo, mas ainda tenho um pouco de força. – Disse já me levantando.
Peguei as algemas de sua mão, e a prendi, agora seria a minha vez.
- Gosta de brincar com fogo né?
Comecei a tirar o espartilho bem devagar.
A pele dela era tão macia.
Os seios convidativos, logo cai de boca neles.
Ela arqueava o corpo, como que pedindo por mais.
Rapidamente tirei a calcinha e a deixei somente com a meia 7/8.
Aquilo me excitou mais ainda.
Ao vê-la naquela posição, se oferecendo pra mim.
Não perdoei a fiz goz*r na minha boca e em meus dedos.
Metia com tanta vontade, que quase g*zei só de senti-la e ouvi-la tbm.
Que mulher era aquela? – Pensei comigo.
Precisei segurá-la ao goz*r, foi tão intenso que parecia que iria quebrar as algemas.
A soltei e esperei ela se recompor, me deitei ao seu lado e fiquei acariciando seus cabelos.
Ao mesmo tempo em que eu a admirava.
- Daqui a um mês vc vai embora. – Disse com a voz embargada.
- Estive pensando nisso tbm.
- Pensou na possibilidade de ficar por aqui? – Perguntei esperançosa.
- Mas e a minha vida? Minha família? Meus compromissos? – Disse com lágrimas nos olhos.
- Vc me ama?
- Claro que amo, eu aprendi a amar vc. – Disse acariciando meu rosto.
- Então pensa com carinho.
- Teremos ainda algumas semanas para decidir. Por enquanto, vamos curtir a noite que é sua...
E me beijou...
Parte FINAL
Meus dias estavam péssimos, mas não podia deixar que Gabriele sentisse.
Afinal, tudo sempre foi profissional.
No seu último dia, quis fazer algo diferente.
- Vamos acorde Bela Adormecida. – Ela dormia lindamente.
- Só mais um pouquinho, por favor. – Disse resmungando.
Estava cansada, também pudera, quase viramos a madrugada numa pegação gostosa.
- Vamos, por favor, quero curtir cada minuto hj com vc. – Disse ao pé do ouvido.
Ela se virou, com olhos pequenininhos ainda e me disse:
- Obrigada por todo esse tempo que passou comigo, eu aprendi tantas coisas. Nunca fiquei tanto tempo assim com alguém. – E me beijou.
Me deu um nó na garganta, minha vontade era de abraçá-la e não deixá-la ir.
Mas não podia fazer isso, a decisão era dela.
- Vc me deu liberdade, eu que aprendi com vc. Aprendi a te amar.
Disse e aguardei a resposta dela, que não veio.
Ela só fechou os olhos e novamente me beijou.
Era a minha resposta, ela não ficaria.
Mas mesmo assim, não perdi o animo.
Levantamos, tomamos nosso café e fomos para a delegacia.
Fizemos nossa rotina, o chefe fez a avaliação.
Ficamos mais com a parte burocrática.
Exceto, quando fomos almoçar.
A levei em um restaurante bastante conhecido aqui.
Numa última tentativa, eu arrisquei.
- Por favor, não vá.
- Não quero que esse dia se torne como uma despedida.
- Nem se quer passa pela sua cabeça, a possibilidade de ficar por aqui?
- Tenho muitas coisas inacabadas, preciso concluir, quem sabe um dia.
Eu só abaixei a cabeça e não falei mais nada.
Terminamos o nosso dia e fomos para casa.
Ela foi para a cozinha preparar o jantar e depois foi para o quarto arrumar as coisas.
Dei a ela um presente que havia comprado por merecimento e dedicação ao treinamento.
Comprei um “URSINHO DE PELÚCIA”, kkkkkk.
Descemos para nosso último jantar juntas.
- Nossa, o cheiro está muito bom.
- Dessa vez, eu caprichei. – Disse sorrindo.
E realmente, estava delicioso.
Comprei um vinho especial para aquela noite.
Comemos, bebemos, quando de repente...
- Não estou me sentindo muito bem. – Disse a ela com voz baixinha.
- O que está sentindo? – Perguntou segurando sua mão.
- Não sei, meu corpo amoleceu. Preciso deitar.
- Vou te ajudar. – Se levantou e me ajudou.
Ela me levou até o quarto e ao me deitar na cama, disse ao meu ouvido antes de apagar:
- Vc não aprende mesmo né...
- O que? Como assim?
- Só que hj, não vou te poupar.
Foi à última coisa que eu me lembro de ter ouvido dela.
E apaguei...
Me lembro de flashes durante a madrugada, mas não consigo distinguir se era sonho ou realidade.
Hora eu acordei, com ela entre minhas pernas, chegava a sentir sua língua me penetrando.
Quando ia fazer menção em segurar em seus cabelos, percebi que minhas mãos estavam algemadas.
Mas tbm, não tinha forças para brigar, muito menos me soltar.
Novamente, adormeci.
Quando abri os olhos novamente, ela me beijava, docemente.
Podia sentir o gosto em sua boca, era o meu.
- O que fez comigo?
- Depois saberá... – Disse sussurrando.
- Assim não vale, não toquei em vc.
- Foi maravilhoso e só o fato de vc não está querendo me matar, mostra que evoluímos bastante. – Disse e sorriu.
- Eu te amo...
- Xiiiii, durma meu amor...
E adormeci novamente.
Ao acordar, eu já estava solta.
Olhei para o lado e não há vi.
Me deu um gelo na hora.
Levantei num pulo e a procurei pela casa e nada, suas coisas haviam sumido.
Quando olhei no relógio: 9:15
Lembro-me que seu ônibus saia as 9:45.
Vesti a primeira roupa que vi, entrei no carro e fui para a rodoviária.
Mas graças ao transito do Rio, não cheguei a tempo.
Fiquei alguns minutos olhando para os ônibus que vinham e que partiam.
Nem me dei ao trabalho de ligar para ela.
Não iria adiantar.
Voltei para casa, um vazio enorme me preencheu.
Voltei para o quarto e fiquei olhando para a cama e tentando imaginar o que havia acontecido durante aquela madrugada.
Foi quando eu percebi um pedaço de papel embaixo do travesseiro que ela dormia.
Era um envelope com uma folha e um Pen-Drive dentro.
Na folha dizia:
“ Nunca em minha vida, senti tanto prazer em dá prazer à alguém. A tão sonhada Liberdade, se dá ao momento que vc se doa por completo e recebe em troca sempre um lugar para voltar. “
P.S.: Ao abrir o Pen-Drive, verá que evoluiu bastante.
FIM.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Donaria
Em: 25/07/2017
Autora este é o segundo conto que leiio seu, e posso afirmar que adora a maneira despudora como você escreve, sem meios termos, meias ideias. Juro que ao começar a ler estava com medo de um final triste, mas adorei o final com gostinho de quero mais, estou louca (como todas as outras leitoras) para saber o que tem no pen drive....rsrsrsr. Pelo visto vai ficar so na minha imaginação. beijos
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lih
Em: 30/09/2015
Poxa, acho que tem que haver uma segunda parte, delas se reencontrando... A história tem que ter um fim
Continua por favor
Parabéns pela história, ótima narrativa
Não dou 10 pq espero o final...
Resposta do autor:
Então vou brigar pelo 10... Rsrsrsrsr
Obrigada...
Bjs!
;)
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jake
Em: 30/09/2015
Putz!, muito envolvente ,estigante ,diria que foi uma forma de mostrar que o companheirismo,o carinho ,a confianca e ate mesmo o amor e capaz de nos ajudar a veñcer todas as barreiras por mais doloridas e traumaticas que tenham sido parabens merece a 2 parte a volta dela para poderem ser felizes para sempre ...parabenss bjs bjs
Resposta do autor:
Obrigada Jake..
Que bom que gostou...
Pude sentir tbm o sentimento de Gabriela por Laura.
Por mais romances assim, HUMANOS capazes de libertar a mais triste e medonha alma.
Mostrar que o verdadeiro amor existe sim.
Bjs...
;)
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NayGomez
Em: 30/09/2015
Nossa amei o conto só esse final que nao entendi beem... Rsrs queria continuaçao.
Resposta do autor:
Que bom que gostou...
Quando escrevi essa história, sinceramente, até eu me surpreendi.
Nem sempre as histórias terminam como queremos...
Tem finais diferentes.
E eu fui levada a esse final.
Mas não esta descartada a possibilidade de uma continuação ou um capítulo extra.
Vamos torcer.
Bjs!
;)
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Marie Claire
Em: 30/09/2015
Uma excelente história e muito bem escrita. Poxa! Vamos ficar sem saber o que tem o pen drive? Acho que esse conto merece uma continuação, as duas precisam ficar juntas.
Resposta do autor:
Muito obrigada...
Que bom que gostou...
Vamos torcer para a continuação...
Bjs!
;)
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