Capítulo 3
Olhei no relógio e eram quase 02 da manhã, quando ouvi um bip no meu celular.
Era uma mensagem de Marcela.
- Preciso falar com vc.
- Só um instante. – Respondi.
Eu ainda estava acordada corrigindo provas, desci as escadas e liguei para ela.
- O que houve? Aconteceu alguma coisa?
- Preciso te ver, agora.
- Nem pensar, não posso sair agora, sabe disso.
- Por favor... – Ela começou a chorar.
- Eii, calma. Onde vc esta? – Perguntei preocupada com ela.
- Na frente do seu portão.
- Vc esta aqui?
- Sim, desça, por favor.
- Já vou abrir.
- Traga a chave do carro.
Desliguei o telefone e do jeito que eu estava só coloquei um hobe por cima, catei as chaves do carro e desci.
Ao abrir o portão da garagem, logo a vi entrando direto no carro.
Eu já estava com o carro ligado, tentei fazer menos barulho possível para não acordar meu marido.
- Para onde vamos? – Perguntei a ela.
- Para onde a gente consiga conversar tranquilamente.
- Ok.
Tirei o carro da garagem e segui pelas ruas do bairro.
- Vai me contar o que esta acontecendo?
- Eles me enganaram.
- Eles quem? Quem enganou vc?
- Meus pais.
- Como assim? Não estou entendo.
- Meu pai foi transferido. Teremos que ir embora.
- Mas e sua formatura? É daqui a 02 semanas.
- Então... Eles já sabiam, mas não me contaram com medo de eu desistir de terminar a faculdade.
- Vão mudar de estado?
Ela se calou.
Nisso, já havia dado entrada no motel próximo de casa mesmo, só iríamos conversar.
Ao entrar na suíte, eu a abracei. Não um abraço como antes, mas um consolador.
- Por favor, não me deixe ir.
- O que quer que eu faça? São seus pais e independentemente para onde for, tenho certeza que se dará muito bem.
- Eu amo vc. – Ela disse entre soluços.
Eu a abracei mais forte ainda, não tinha palavras para dizer e o que eu queria dizer, não podia.
- Para onde vcs vão?
- Canadá.
- Canadá? – Bateu um desespero nesse momento.
- Eu nunca disse isso à vc, mas desde o primeiro momento que eu te vi, eu te amei. Nossas aventuras, nossas loucuras, me fizeram me apegar cada vez mais a vc. Eu não quero ir Carla.
Muitas coisas passaram na minha cabeça naquele momento e uma delas foi: EU A AMO.
Puta merd* deu pane na minha cabeça (Pensamento da autora, rsrs)
Sempre fiz as coisas politicamente corretas, até conhecer
Marcela, ela fez meus dias valerem mais a pena.
Meu casamento estava um fiasco.
- Vamos dá um jeito, ok? - Disse isso olhando em seus olhos.
Segurei seu rosto com minhas mãos e a beijei, um beijo doce, para acalmá-la e a mim tbm.
- Faz amor comigo? – Perguntou no meu ouvido.
Eu estremeci, mas não respondi.
Levei-a até a cama e calmamente a deitei.
- eu vou cuidar de vc. – Disse a ela.
Tirei o tênis que ela usava logo em seguida a calça que vestia.
Comecei a beijá-la pelos pés e fui subindo.
Mas não queria possuí-la, não naquele momento.
Então fui subindo até chegar à sua boca e a beijei até se acalmar.
Deitei ao seu lado e ela rapidamente subiu em cima de mim.
- O que sente por mim? – Me perguntou, me encarando.
- Eu amo vc. – Respondi sem ao menos pensar.
- Era o que eu precisava ouvir.
E começou a me beijar, ela não me deixava tocá-la.
Segurou minhas mãos na acima da cabeça e me beijava o pescoço.
Como aquilo me excitava.
A camisola que eu usava era fácil de ser tirada.
Logo ela já havia tomado meus seios em sua boca.
Ch*pava gostoso, meu corpo estremecia só com o toque dela.
Ela soltou minhas mãos e foi descendo com a boca, passando pela minha barriga, mas suas mãos já haviam alcançado a minha calcinha por baixo da camisola e ao mesmo tempo em que ela descia com a boca, ela tirava a calcinha.
Quando ela estava quase chegando entre minhas pernas, eu ergui meu quadril e ela abocanhou de uma vez só.
Ela me enlouquecia, eu segurava a cabeça dela contra mim, queria que ela enfiasse tudo.
Fui às nuvens, quando ela começou a brincar no meu grelinh* e já enfiav* dois dedos.
Abri ao máximo minhas pernas, até que ela se levantou e junto com minhas pernas.
Ela metia e me olhava.
- Vira pra mim. Vem cá. – Implorei a ela.
Ela se virou e ficamos num 69.
Comecei ch*pando ela, mas ela continuava metendo em mim.
Parei de ch*par e enfiei 2 dedos nela.
Comecei a bombar forte e ela em mim.
Nesse ritmo, goz*mos juntas, ela mordendo minha coxa e eu a dela.
Naquele momento, eu percebi o quanto ela era importante pra mim.
Tomamos um banho e trocamos carícias...
- Tudo vai dá certo. – Disse a ela.
- Espero que sim, não quero te deixar.
- Daremos um jeito. – Falei e em seguida um beijo.
- Precisamos ir, tenho que te levar de volta.
- Eu pego um taxi. – Ela disse pegando as roupas dela.
- Eu faço questão, por favor.
Saímos do motel e a levei na porta de casa.
- Eu te amo Carla, não tem um minuto que passe sem pensar em vc.
- Eu tbm te amo Marcela, vai dá tudo certo ta, confie em mim. Continue agindo naturalmente.
- Pode deixar. – E me beijou.
Ela desceu do carro, esperei ela entrar e fui embora.
Para minha surpresa, ao chegar em casa, Gustavo ainda estava dormindo, nem notou que eu saí e fiquei mais de 2 horas fora.
Meus pensamentos giravam em torno de Marcela.
Mas antes, precisava me preparar para a FORMATURA...
Fim do capítulo
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