Capítulo 30- Encantada.
Isabella
Depois de fazermos amor no carro, caminhamos para o quarto, fiquei surpresa quando Lari me encostou a parede e mais uma vez me amou ali mesmo, fiquei com receio de que alguém nos pegasse assim, só que esse pensamento não durou muito tempo. Quando senti a boca dela em mim, tudo o que conseguia fazer era gem*r e rebol*r para ela.
Não tinha mais nenhum controle sobre meu corpo, ele obedecia aos comandos de Lari. Enlouquecia cada segundo mais e mais, sua boca me levava ao paraíso, me dava um prazer que jamais havia sentido. Assim que goz*mos juntas ela coloca minha perna de volta ao chão. Se abraça a mim, estávamos respirando na mesma velocidade, nossos corações batiam no mesmo ritmo. Não conseguia conter toda a felicidade e satisfação que ela me proporcionava, olhei para aquela mulher que estava ali em minha frente, não conseguia acreditar que ela conseguiu fazer com que eu esquecesse meus medos.
Agora tudo o que eu mais desejo é fazê-la feliz, cuidar dela sempre que eu puder, e manter aquele sorriso lindo em seu rosto por todos os dias. Lembrei de Alana, precisava contar a Larissa sobre ela, se bem que nem sei se realmente está morando lá no prédio, não quero que ela se sinta ameaçada de alguma forma. Quando tudo o que eu quero é somente estar com ela. Brinquei falando sobre sermos pegas ali, ela disse que não tinha ninguém na casa, e pediu para eu confessar que adorei o perigo.
Senti meu rosto corar, abracei-a escondendo meu rosto em seu pescoço. Disse que gostei um pouco, ela brinca falando sobre os meus gemidos. Seguimos para o quarto, esperei na cama enquanto ela se encaminhou para o banheiro, demorou por lá. Acabei indo ao seu encontro. Me encostei a porta, e ela estava sentada na lateral da banheira sorrindo. Perguntei do que sorria ela me disse que era porque tinha uma mulher maravilhosa.
Sorri para ela e trocamos um “eu te amo”, me nadou entrar na banheira e saiu, voltou pouco tempo depois com vinho, me estendeu uma taça. Tomei um gole, ela se põe atrás de mim na banheira, começa a dar beijos em meu pescoço, me fazendo gem*r, suas mãos vão me fazendo carinho, até que ela me penetra, sentia meu corpo todo entregue para ela. Tinha total poder sobre mim, intensifica os movimentos me incentiva a rebol*r ainda mais. Ficamos nos amando por horas, até sermos vencidas pelo cansaço, seguimos para a cama dormindo logo em seguida.
Acordei procurando o corpo de Lari, passei a mão na cama e não a encontrei, esfreguei os olhos em uma tentativa de acordar um pouco mais, sentei-me na cama olhei para a varanda, e sorri ao ver a silhueta de Larissa. Estava no celular com alguém. Admirei-a como alguém que observa uma obra de arte. Na verdade era isso que era, uma linda obra de arte humana.
Caminhei até ela, brinquei sobre ela me deixar sozinha na cama, me propôs saímos para almoçar, não sem antes tomar um demorado banho juntas. Tudo era perfeito quando ela estava comigo, assim que nos arrumamos seguimos para o restaurante, ela escolheu outro carro dessa vez, me fazendo babar literalmente na potência do veículo, foi ótimo dirigir aquele carro tanto quanto o outro. Chegamos no restaurante, ela parecia frequentar muito o lugar, conhecia até o manobrista, fez brincadeira sobre eu ser a motorista dela. O homem me olhou e disse que ela estava bem de motorista. Antes de entrarmos no lugar ela chega perto dele e diz algo em seu ouvido o fazendo sorrir.
Se põe ao meu lado em seguida, segurando minha mão caminhamos para dentro do lugar. Não demorou muito e a recepcionista nos levou até uma mesa um pouco distante das demais. Sentamos e estávamos em um clima gostoso, até que surgiu uma loira dessas de farmácia, a mulher era magra, usava uma roupa dessas de cheff de cozinha, os cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, sorria abertamente, sorriso esse que reparei ser muito bonito para o meu gosto. Disse que Larissa era a solteira mais cobiçada de Ouro Preto, observei Larissa se levantar- se e abraçar a estranha, que parecia um polvo cheia de mão para cima dela. Franzi o cenho, esperando que aquele contado das duas se desfizesse, Lari se voltou para mim e me apresentou como namorada, a mulherzinha que de “inha” não tinha nada mais parecia uma daquelas jogadoras de basquete ou vôlei, me olhou de cima abaixo me analisando. Ao fim disse que eu era sortuda por namorar com Larissa, minha surpresa maior foi saber que elas já tiveram algo. Escolhi por não deixar barato a provocação daquela vara de dois metros, deixei bem claro que foi por Lari insistir que aceitei namorando-a, adorei a cara que ela fez, seu sorriso ficou meio mórbido o que para mim estava perfeito. Rapidamente se despediu, não sem antes chamar Larissa para sair antes de voltarmos para BH, não acreditei quando ela disse que depois marcaríamos.
Voltamos a nos sentar, Larissa não conseguia parar de gargalhar, acabei rindo também, coloquei aquele projeto de mulher em seu devido lugar. Meu sorriso sessou e resolvi então perguntar o que aconteceu entre elas. Fiquei aliviada por saber que foi apenas um caso atoa, indaguei sobre saímos com ela. Larissa disse que ela era perigosa demais, e não era uma boa ideia sair com ela. Almoçamos entre conversas divertidas e aquele clima gostoso de romance permanecia. Passamos o restante do dia passeando pela cidade, e no finzinho da tarde fomos ver o pôr do sol, me encantei com a beleza daquele lugar. Sentia meu coração aquecido, uma felicidade imensa tomava conta de mim. Estávamos encostadas no capô do carro, Larissa atrás de mim suas mãos em minha barriga me fazendo carinho, o queixo apoiado em meu ombro, e ao longe víamos o sol de esconder. Senti cair de meus olhos uma lagrima, talvez a certeza de que uma nova fase em minha vida se iniciava, e melhor ainda era saber que o motivo de tamanha felicidade em mim estava bem ali, segurando minhas mãos entre as suas.
- É lindo.
- Não tão lindo quanto você.
Disse isso me virando para ela, segurava minha cintura com delicadeza, seus olhos presos aos meus, corações batendo em um mesmo ritmo, respirações cada vez mais próximas, era o caminho perfeito para um beijo. Que não demorou a acontecer. Senti sua língua sugar a minha com desejo, sua boca quente na minha me causava arrepios. Demoramos naquele beijo até não termos mais ar. Sabia que Larissa seria a única mulher de minha vida, que entre todas aquelas que a desejavam ela me escolheu. Não poderia perder a chance de ficar com ela, não permitiria que nada ficasse entre nos.
- Amo você Bella.
- Te amo Lari.
E mais um beijo se fez, seguido de outro e mais outro. Fomos interrompidas pelo celular dela que tocava insistentemente dentro do carro.
- Não quero atender, pela insistência deve ser problema.
- Mais um motivo para você atender meu amor.
- Tudo bem, mais só porque me chamou de amor.
Sorri, ela pegou o celular no carro, fez uma cara engraçada. Retornou a ligação para a pessoa.
- Oi tio. Não, estou na cidade sim, tudo bem chego ai daqui a pouco.
- Então?
- Um problema no contrato com uma das empresas de fornecimento dos materiais. Preciso ir na empresa, vem comigo? Você aproveita para conhecer tudo, e vou adorar mostrar você para todo mundo.
Gelei com a possibilidade disso acontecer, ainda não queria expor nosso relacionamento na empresa, muito menos na sede dela. Sorri concordando em ir, mesmo com um friozinho na barriga, o que indicava medo. Fomos para a empresa, estacionamos o carro e seguimos para o prédio. Larissa segurava minha mão, o que me deixava ainda mais desconfortável. Encontramos alguém que ela conhecia.
- Alcântara deixe-me lhe apresentar essa aqui é...
Antes que ela pudesse dizer quem eu era me adiantei, segurei a mão do homem e disse sorrindo:
- Isabella Magalhães, muito prazer.
Larissa me olhou como se perguntasse o que eu estava fazendo, vi seu sorriso se desfazer quando percebeu que eu não queria demostrar ser sua namorada.
- A Dra. Isabella trabalha na empresa de BH no setor jurídico. Veio me ajudar com algumas coisas aqui.
Me olhou e percebi certa magoa, nos despedimos do homem e entramos em silencio na empresa. Chegamos na sala de Ruan, Larissa parecia chateada.
- Onde estão os papeis?
- Boa noite para você também Larissa Rodrigues, onde estão seus modos?
Ela percebeu que foi grossa com o homem, sorriu e disse:
- Desculpa, boa noite tio, onde estão os papeis?
- Melhorou um pouco. Olá Isabella, gostando da cidade?
- Sim, é tudo lindo.
- Que bom espero que venha mais vezes não é Larissa?
Olhou para Lari, que estava em frente a grande janela da sala, ela se virou e disse:
- Sim. Então o que deu errado no contrato?
Ruan percebeu que ela não estava de bom humor, resolveu logo mostrar os documentos, os dois conversaram por algum tempo, o homem pediu minha opinião, e no fim nos três resolvemos o problema.
- Isabella largue a empresa de BH, venha trabalhar para mim, seria de grande ajuda acredite.
Sorri com a proposta do homem, Larissa me olhava como se esperasse uma resposta de minha parte.
- Não posso fazer isso, você já tem um funcionário aqui para isso, além do mais não sei se conseguiria ficar longe da minha família.
- Tudo bem, mas se um dia mudar de ideia não pense duas vezes antes de me procurar.
- Tio, vamos indo, estou um pouco cansada.
- Tudo bem querida, antes que eu esqueça o jantar com John foi adiantado para amanhã. Ele disse que vai ter outro compromisso na quinta.
- Tudo bem, já escolheu o lugar?
- O Lanimu’s como de costume.
Senti um frio percorrer minhas costas, ela iria ver Amanda amanhã de novo, pior que eu não estaria perto vigiando. Oras Isabella, ela estará em uma reunião de negócios e não em uma balada open bar, controle esse ciúme mulher.
- Certo amanhã o senhor me liga confirmando. Vamos Isabella?
Olhou em minha direção, concordei com a cabeça nos despedimos de Ruan e seguimos para o carro, ela não tentou nenhuma aproximação de mim, caminhávamos lado a lado. Chegamos no carro, e antes que ela girasse a chave eu segurei sua mão, não estava aguentando aquele clima todo.
- Lari...
- Não Bella, não precisa se explicar.
- Claro que precisa meu amor.
Me olhou com cara de enfado, eu segui falando:
- Não quero expor nosso relacionamento, ao menos por enquanto. Só peço que você tenha paciência, isso poderia gerar problemas na empresa, tanto para você quanto para mim. Você é a dona, eu sou sua funcionária, como você acha que as pessoas vão reagir, as fofocas que vão fazer.
- Não entendo porque você se preocupa tanto com o que os outros vão pensar. Pensei que depois que estivéssemos namorando você não iria querer manter nossa relação em segredo. Eu entendo que você se preocupa por conta da sua carreira, mas não penso que você queira sair da empresa, só seria talvez, um problema, se você quisesse sair. Vamos fazer assim, na empresa continuamos mantendo o profissionalismo se for melhor para você.
- Obrigada por entender.
Segurei a mão dela e a beijei, antes de sairmos observei um carro preto parado um pouco a frente de onde estávamos, saímos do estacionamento e seguimos para casa. Larissa permaneceu em silêncio o caminho inteiro, logo que entramos ela disse sorrindo.
- Que tal, uma piscina, até que o jantar fique pronto?
- Por mim tudo bem.
- Ótimo, pode olhar no closet algum dos meus biquínis caso não tenha trazido nenhum. Vou ver como está lá na cozinha.
- Tudo bem.
Beijei seus lábios e seguimos para o quarto. Foi difícil escolher o biquíni, entre tantos que ela possuía. Escolhi um branco no final das contas. Meu celular tocou, era Benjamim.
- Oi amigo.
- Oi dona Isabella, se eu não te ligar você nem para dá notícias né?
- Desculpa Ben, ando meio ocupada.
- Eu sei com o que você está ocupada.
- Eu sei que você sabe, mas e ai como está tudo bem?
- Tá rolando uma conversa nos corredores aqui.
Senti meu corpo ficar tenso, já pensando que seria algo com o nosso namoro. Benjamim continuou falando:
- Segundo as fofocas do rádio corredor a Ingrid vai sai da empresa.
- Impossível.
- Bom, todos estão comentando isso, e pela sua surpresa eu acho que Larissa não sabe ainda, creio que se fosse o caso ela teria lhe falado algo.
Me lembrei da nossa última conversa.
- Acho que ela não sabe mesmo, antes de vir para cá quando conversamos ela me perguntou quando a Larissa voltava, talvez seja para falar sobre isso.
- Pois é, se ela sair vai começar a chover candidatos para a vaga dela. Vai virar uma algazarra isso aqui.
- Nem me fale, espero que ela não saia.
Nesse momento Lari entra no quarto, resolvo me despedir de Benjamim logo.
- Preciso ir agora, qualquer coisa me liga. Beijos.
- Beijo Isa, qualquer coisa te aviso.
Encerrei a ligação, caminhei ficando próxima a Lari, me olhou preocupada.
- Está tudo bem?
- Sim, era o Ben, só queria saber como estávamos.
Me olhou desconfiada, parecia me analisar, odiava ter que esconder isso dela, mas não seria eu a comunicar algo assim. Deixaria a encargo de Ingrid.
- Então vamos para a piscina?
- Claro, me deixa só pôr o biquíni.
Pegou a peça e se trocou na minha frente, babei no corpo dela, como era maravilhosa. Ela estava de costas para mim, me provocando falou:
- Meu amor, fecha a boca.
- N-não estou de boca aberta.
Virou se para mim com um sorriso debochado, aproximou a boca do meu ouvido e disse:
- Juro que deixo você fazer tudo o que quiser com ele hoje.
Engoli em seco a provocação dela, minha mente já imaginava o que fazer com ela mais atarde. Passou por mim rebol*ndo, avirei minha cabeça acompanhando o seu caminhar. Suspirei profundamente e fui atrás dela. Ela sumiu de minha visão, quando cheguei na piscina ela tirava a saia lentamente, acompanhei o movimento de seu corpo, cada mínimo detalhe não passou despercebido sobre o meu olhar atento, quando a saia tocou o chão ela se atirou na piscina. Meus pés pareciam colados ao chão, fiquei hipnotizada com a imagem de agora apouco. Vi Larissa emergi do outro lado da piscina, gritou para mim.
- Você vem?
Balancei a cabeça concordando, caminhei até a borda da piscina e tirei o short que vestia, mergulhei na água e sai perto de Larissa, segurei sua cintura e a trouxe para um beijo. Nossas bocas eram o encaixe perfeito, ela prende as pernas em minha cintura, suas mãos arranhavam minhas costas. Meus dedos tocavam sua cintura em baixo d’água. Meu desejo vai aumentando, assim com a intensidade de nosso beijo, minhas mãos já estavam em sua bunda. Ela tentava me agarrar ainda mais. Tivemos que interromper o beijo para respirarmos. Ela coloca os braços em volta do meu pescoço.
- Você me enlouquece.
- Não tanto quanto você a mim.
Sorri colando nossas bocas mais uma vez, não sei como chegamos até a borda da piscina. Ela se soltou as pernas que estavam em meu corpo, com as costas encostadas no azulejo da piscina, em minha cabeça ecoava a frase que ela tinha dito lá no quarto, “...deixo você fazer tudo o que quiser...” parecia um mantra, uni nossos corpos mais uma vez, minhas mãos beijavam seu pescoço com desejo, tesão, intercalando em beijos, ch*padas, lambidas. Sentia ela totalmente entregue a mim, minhas mãos foram para o nó da parte de cima do biquíni me desfiz do mesmo sem muita dificuldade. Levei minha mão até os seios dela que estavam agora descobertos. Continuei meu carinho em seu pescoço, ela arranhava minhas costas dessa vez com um pouco mais de força, senti uma ardência em meu ombro, quando minha boca chegou a seu ouvido, e minha mão apertava seu seio.
Isso só me enlouqueceu ainda mais, beijei sua boca com voracidade, ela mordeu meu lábio com força, me levando a soltar um gemido de prazer, desci minha mão até a parte de baixo do biquíni, ela já estava entregue, totalmente a minha mercê, afastei a calcinha um pouco para o lado e a penetrei com dois dedos, ela arqueou o corpo para trás quando sentiu o contato. Levantou uma das pernas até meu quadril, em seguida disse quase que implorando:
- Faz o que quiser de mim.
Seus olhos eram puro desejo, não pensei duas vezes, comecei a fazer movimentos dentro dela, ela gemia enlouquecida em meus braços, me beijava com luxuria, parecia querer me devorar. Intensifiquei o contado quando senti que ela estava prestes a goz*r. Inclinou a cabeça para trás, suas unhas deixavam rastros vermelhos em minha pele, indicando o prazer que estava lhe proporcionando.
- Assim, vai, eu vou goz*r para você.
- Olha para mim.
Ela olhou em meus olhos e logo depois gem*u alto, indicando que tinha goz*do, beije-a com carinho, retirei meus dedos de dentro dela. Permanecemos abraçadas, ouvimos passos atrás de nós, ela se escondeu pois estava sem a parte de cima do biquíni, coloquei-me em sua frente, impedindo a visão de quem quer que fosse. Gerard apareceu nos perguntando em seguida:
- Larissa, o jantar de vocês está aqui, trouxe uma garrafa de champanhe, seu preferido, Krug Clos d’ Ambonnay, está no balde com gelo, e tem uma surpresa no freezer, estou me retirando agora, qualquer coisa é só chamar. - Obrigada Gerard. O homem se retirou, Larissa caiu na risada. - Já imaginou se ele vem alguns segundos antes? - Não quero nem pensar, acho que eu morreria afogada, provavelmente a vergonha seria tão grande que esqueceria como se nadar. - Eu salvaria você. - Jura? - Claro, acha que eu deixaria a mulher mais linda do mundo morrer afogada em minha piscina? - É bom que não. - Meu amor estou com um problema. Falou olhando para um lado e outro. - Não sei onde você jogou meu biquíni. Corei na hora, muito menos eu saberia de tal fato. Ela passou a mão em meu rosto dizendo em seguida: - Já disse o quanto você fica linda sem graça? Balancei a cabeça negando, ela segura meu rosto me beija e diz: - Você fica muito, mais muito linda envergonhada. Mas agora sério, precisamos encontrar, não seria legal deixar um de meus funcionários encontrar. - Nem a pau, procura para aquele lado, eu procuro para esse. - Você esqueceu que estou meio pelada? Não posso sair da piscina. - Tudo bem, procura aqui dentro que eu vou procurar lá fora. Sai da piscina, depois de alguns minutos vasculhando folhas, e a grama, Larissa gritou: -Achei. Segurava o sutiã na mão mostrando como se fosse um troféu, sorri. Ela era moleca em certas ocasiões, isso me encantava a cada dia mais. Vestiu a parte de cima, segurando para não mostrar nada me pediu: - Agora amarra pra mim? - Claro. Depois de amarrado, ela segurou minha mão e disse: - Vem vamos comer. Chegamos a mesa e estava tudo arrumado, velas enfeitavam juntamente com um arranjo de rosas vermelhas, em uma das cadeiras estavam dois robes com as iniciais LR, IM. Sorri com isso eram as nossas iniciais bordadas ali. Olhei para Larissa como quem pergunta: você tem algo a ver com isso? - Não me olhe assim, não pedi para fazer nada.Sorriu me estendendo o roupão, a noite prometia, e a cada novo detalhe Larissa me encantava ainda mais.
Fim do capítulo
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