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Palavras: 26710
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Capítulo 24--Um fim para um novo começo

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Anna—eu vou voltar!!--parando em frente as duas guerreiras Anna conclui decidida.

--eu não sei onde Olivia se meteu então eu tenho que achar-la.--já seguindo caminho Anna mexia em seu bracelete e sendo acompanhada pelas guerreiras a dupla parecia inquieta com a ideia da jovem.

 

Xena—e quanto ao nosso plano de pegar William??não podemos parar agora!

 

Anna—é por isso que se eu demorar...as duas devem ir ao meu tempo.eu travei a ultima maquina do doutor e mexi no sistema das industrias Kirk.não tem como ele voltar no tempo com nenhuma maquina em produção..--ouvindo o som do trovão todas levaram seus olhares e atenção a abertura de portal a se abrir alguns metros a frente delas curiosas para descobrirem de quem aquela figura que vinha por ele.

 

Com passos calmos e tranqüilos William saiu do portal e com um suspiro aliviado levou sua atenção ao trio a sua frente.

 

William—como é bom estar de volta.

 

Notando seu olhar o puro vermelho de uma maldição que somente o lithium poderia lhe dar Anna sabia que a hora do confronto final havia chegado.

 

Desembainhando sua espada Xena fitou o doutor sendo apoiada por Gabrielle que retirando seus sais os rodou entre seus dedos pronta para atacar mas Anna a frente delas sentia uma áurea obscura sobre William.

Uma presença que fazia as três pensar muito bem antes de atacar-lo ou mover-se um passo sequer ate ele.

 

Controlando suas habilidades,Anna transformou seus olhos castanhos nos belos e prateados de sua mutação e fitando o doutor a sua frente,ela se enchia de raiva e ódio ao lembrar que ele também tinha mais do que capacidade para dar tal reviravolta em seu plano.

 

William—o que foi??(rs) estão tão caladas por me ver...desse jeito vou achar que não gostam de mim.

 

Gabrielle—como você..

 

William—(rs) é incrível como vocês esquecem do simples fato que eu também sou um cientista e inteligente o bastante para acabar com o seu bloqueio Anna.

 

Anna—(rs) só que eu achei que não demoraria tanto assim..

 

William—se é rapidez que procura,acaba de achar.

 

Vendo o doutor atacar,o trio se coloca em posição de ataque e para surpresa delas ele avançou com uma velocidade sem tamanho.

Como o vento ele chegou ate Anna e antes mesmo que ela pudesse desembainhar sua espada do coldre de suas costas,ele a socou no estomago e quando se abaixo diante dele William segurou seu pescoço e a ergueu.

Com uma força de um leão ele sufocava a jovem no alto enquanto exibia o sorriso sádico que tinha.

Estando Anna a frente dele,Xena e Gabrielle não podiam fazer tanta coisa sem ferir-la e do jeito que ela se contorcia, como um peixe que acabara de ser fisgado,louca para se soltar logo essa muralha que as separavam dele cairia.

 

Segurando firme o braço de William na tentativa de deter seu sufocamento,Anna puxava-o para longe de si mas sua força comparada a dela havia aumentado de tal forma que estava gelada ao pensar que desta vez morreria de vez.

Quando depois de muita insistência em seus chutes ela finalmente acertou o rosto do doutor que ao sentir o impacto a derrubou ao chão e ela,por sua vez,estava mais do que sem ar ao respirar sufocada de quatro e nada podia fazer agora.

 

Voltando para pegar-la,William encontrou-se com a lamina de Xena,que a empunhando da direita para esquerda a moveu pronta para cortar-lo se não fosse pelo homem a segurar-la com uma das mãos.

Impressionadas,Xena e Gabrielle fitaram aquilo surpreendidas.

A lamina de Xena sempre foi afiada o bastante para cortar qualquer fio de cabelo que entrasse em contato com ela e agora William a segurava como se fosse apenas um pedaço de metal,nem sequer Xena conseguia puxar-la de volta ou mover-la um centímetro qualquer,quando ela se deparou com a fitada que ele lhe lançava,irritado e completamente possuído de ódio,ele moveu seu olhar a Anna ainda caída no meio daquele confronto e com um puxão na blusa da jovem a jogou para longe a sua esquerda,a fazendo rolar pela terra daquela área aberta no meio da floresta.

 

Irritada ela o encarou,enquanto ele com um puxão na espada da guerreira a trouxe para mais perto dele e sem poder evitar esse súbito encontro,Xena foi puxada ate ele mas não ficou por baixo.

Com um soco,Xena foi de encontro ao rosto do doutor mas para seu azar seu golpe não lhe rendeu nada já que William segurou seu punho e virou seu braço,ele começou a entortar-lo, forçando-o a quebrar,trazendo a Xena uma dor que dificilmente sentia.

Gabrielle,já não suportando mais assistir,avançou com seus sais em direção a William e com movimentos sincronizados de suas pequenas e afiadas laminas ela o forçou a desviar de cada ataque seu e isso apenas complicava a vida de Xena que junto a ele tinha que seguir cada passo dele enquanto o doutor ainda a segurava.

Conseguindo então um corte no braço do homem Gabrielle sorriu mas William não.

Puxando de vez a espada de Xena de sua mão,William com um chute a jogou ao chão e desfazendo da espada da guerreira ele deu sua total atenção a loira ao seu lado.

 

William—(rs) você é uma gatinha muito má.--caminhando em direção a barda William a fez recuar mas por pouco tempo ela voltou a atacar-lo.

Com rápidos movimentos Gabrielle o cortava de varias modos mas para ele aquilo pouco importava.

Como era baixa para ele,era fácil derrubar-la e com um empurrão em sua cabeça ele a derrubou ao chão.

 

William—vocês duas são patéticas!!

 

ouvindo isso Anna correu em sua direção e com sua ira o agarrou por suas pernas e com um puxão o derrubou.

Distribuindo vários socos contra o rosto de William Anna era impedida por ele de continuar mas não segurando a jovem ele continuava a apanhar e não gostava nada ate o momento que ao ver Anna desembainhar sua espada das costas ele a chutou no estomago a afastando dele caindo sentada ao chão.

Momento perfeito para Gabrielle se recompor e erguer-se,e ao ver-lo deitado ao chão não perdeu a oportunidade de atacar-lo com seus sais.

Com um movimento de cima a baixo ela tentou cravar suas afiadas laminas na cabeça de William mas ele sendo ágil e rápido,desviou de seu golpe a rolar pelo chão a se erguer deixando o trabalho agora para Xena,com o seu chalram,ela o balançou uma vez para ativar suas laminas giratórias deixando William se preocupar com o barulho que serra que ela fazia.

Com movimentos fortes e largos Xena pela primeira vez o fez recuar.

 

Xena—vou te deixar em pedaços!

 

William—se conseguir me pegar.(rs).

 

Ao erguer-se Anna puxou sua pistola do coldre escondido detrás do seu jeans e já disparou vários tiros contra o doutor, que rápido se moveu em sua direção escapando de Xena ate ela,ele a pegou com refém e domando sua espada a tomou para si apenas para mostrar a Anna que ela agora não era nada para ele.

Com sua propria espada abaixo de seu pescoço,Anna estava presa nas mãos dele.

 

Anna—que merd*!!

 

William—aceite Anna.sou mais forte do que você.

 

Xena—solte-a dr!

 

William—ou o que??vai usar o seu famoso golpe em mim?(rs) na verdade eu sempre achei isso ridículo de sua parte. Anna esta muito bem aqui como está,não é Anna?!--segurando o braço direito de Anna detrás de suas próprias costas,William o torcia fazendo a jovem gritar de dor.

--nenhuma de vocês pode me segurar (RS) essa é a verdade.

 

Notando o braço de William bem próximo de seu rosto Anna não pensou duas vezes em morder-lo e ao cravar seus dentes ela puxou da mão dele sua espada,o que fez o homem se desesperar com o ataque inesperado e empurrar-la para longe dele.

 

Anna—saiam daqui agora!!!--sentindo seu pescoço sangrar Anna sabia que havia se machucado com sua própria possivelmente um arranhão apenas para ela.

 

Xena—nada disso.--caminhando em direção ao distraído William com a mordida em seu braço Xena nem percebia o quão sério Anna havia pago pela fuga das garras de William mas ao ver a jovem se colocar a sua frente ela reparou no corte em seu pescoço.

 

Anna—estou falando serio!!some daqui!!--empurrando Xena Anna se exaltou.

--se morrerem aqui,não poderei retornar no tempo e salvar-las sem criar um universo parrelo,então vão!!eu seguro ele.

 

Gabrielle—tome cuidado.--suspirando inconformada,Gabrielle falou e puxando Xena pelo braço as duas correm em direção a Argo, montando sobre o cavalo as duas saíram em demandada.

 

Um pouco cansada Anna sentiu o ferimento em seu pescoço se fechar e com a ida das guerreiras ela podia usar o seu máximo contra William sem se preocupar com as duas.

 

Livrando-se de todo peso inútil que poderia lhe atrapalhar Anna soltou seus coldres e sobretudo,permanecendo apenas com sua espada em mãos ela sentia-se mais livre de seus movimentos.

 

Anna—enfim sós (RS).--colocando a lamina de sua espada sobre os ombros, Anna sorria ao doutor e ele pensativo sobre toda aquela confiança da jovem a fitou enquanto perdia a dele.

 

William—(rs) muito bem.esta começando a parar de se fazer de vitima.

 

Anna—sabe como tudo isso vai acabar,não é??

 

William—vamos ver,não sou vidente mas posso adivinhar.(rs) vou correr atrás delas e você vai me impedir,acertei?!(rs)temo em dizer que não irá conseguir.

 

Anna—(rs) vamos fazer uma aposta,os prateados contra os vermelhos...eu e você doutor.

 

William—anseio que não perca no seu próprio joguinho. pois se perder, sabe que enfiarei essa sua espada todinha na sua barriguinha.(rs) como sempre,vai doer.(rs).

 

Anna—então,mostra pra mim vampirinho.(rs).--fitando William,Anna observava o homem a sorrir,sádico como sempre ele exibia.

Ao examinar-lo melhor em suas mãos,não era atoa que o chamou de vampirinho,parecia mais umas garras com unhas afiadas de um selvagem predador como tal.

Contudo,Anna não se abalou ao ver aquilo e retribuindo o sorriso ela o atiçou,e com um movimento de sua lamina ele correu dando inicio ao brutal e violento jogo de poderes.

 

Mesmo com toda sua pose de ´´durona``,Anna estava ciente de que suas habilidades estavam um nível abaixo das de William,mas tudo que precisava era de tempo.

Se ele tinha apenas alguns minutos de controle sobre o lithium ela já não sabia mais.

Se fosse para arriscar,o momento seria esse.

 

********

 

De braços cruzados,o mascarado fitava Olivia em sua agonia.

Em seu pescoço estava a apertada coleira de metal que ela inquietamente tentava retirar enquanto esperavam no velho bosque pelo encontro das guerreiras com Anna e o dr.

 

Curtis—isso não vai sair assim tão fácil Olivia.

 

Olivia—eu..não posso fazer isso com Anna!

 

Curtis—não faça tudo ser mais difícil para todos!estou aqui unicamente porque se você falhar, eu vou apertar esse botão e torrarei seu cérebro!

 

Olivia-o que você é afinal?algum tipo de agente duplo?!uma hora esta do nosso lado outra,no de William.

 

Curtis—eu já disse e repito,me juntei a esse louco para lutar com Anna!.. mas com ele a caçando igual a um bicho fica difícil...

 

Olivia—não vejo nada alem de uma conversa fiada para você se vender de novo...a proposito,onde esta Cath??

 

Curtis--...em um lugar seguro,longe de toda essa loucura.

 

Notando a chegada de Anna no bosque,Olivia e Curtis se abaixam,escondendo-se os dois nos arbustos altos,eles estavam fora do campo de visão de Anna.

Por estarem um pouco mais afastados dela,conversar baixo não seria um problema e Olivia via o momento de seu desespero se aproximar cada vez mais.

sem tirar os olhos da jovem sentada de costas a ela mais a frente,Olivia ainda não aceitava o que tinha que fazer.

 

Olivia—olha,sei que não me quer mal da mesma forma que eu o tratei da ultima vez mas não posso fazer isso com Anna!essas guerreiras são tudo para ela!

 

Curtis—você não tem escolhas!.faça o seu trabalho.

 

Olivia—esta me pedindo para mudar nosso tempo Curtis!!isso vai transformar completamente tudo que conhecemos!

 

Curtis—faz o teu trabalho!

 

Fitando aquele mascarado ao seu lado,Olivia irritou-se com ele e caminhando abaixada,ela se aproximou lentamente de Anna.

Usando de arbustos e arvores pelo caminho para se esconder,ela estava praticamente ao lado de Anna.

Ali,onde estavam,não passava de um morro,com suas velhas construções abandonadas e antigas arvores mas ao suave vento que aliviava sua tensão pelo momento certo de seu ataque,Olivia notou o ponto estratégico que Anna havia se colocado para a chegada das duas guerreiras.

 

Dali do alto,viam todo o bosque vazio mais abaixo e de repente a chegada das duas guerreiras a correr enquanto fugiam dos mercenários que as seguiam fez Olivia se alertar.

Anna,por sua vez, posicionando-se de pé,observando toda a confusão abaixo ansiosa para ajudar suas futuras amigas nem ao menos percebia Olivia há alguns metros atrás dela escondida apenas por um tronco de arvore ainda a relutar no que estava fazendo enquanto espiava ela.

 

Retirando do coldre em sua perna a adaga que tinha,ela fitava Anna lembrando de tudo que havia passado junto a ela.

Lembranças que iria entregar de bandeja para William se a intervisse em sua ajuda as guerreiras.

Ao olhar para trás,Olivia avistava Curtis que com todo aquele suspense havia retirado sua mascara.

Era nítido ver que o suspense estava acabando com ele.

Ate ele sabia dos riscos daquele encontro mas ainda a pressionava ao mostrar o controle da coleira a Olivia,forçando-a continuar.

E se preparando para impedir-la,Olivia se posicionou mas suas lembranças com Anna a tormentavam.

Iria perder-la para sempre se desse mais um passo sequer, tendo em sua cabeça a voz dela a falar o quanto a amava apesar de tudo.

 

´´tudo que tem que saber é..que eu te amo..com todas as minhas forças (RS)...posso não dizer isso a você todos os dias e muito menos mostrar a todos mas é em você que penso e quando estou longe sinto que nada é mais importante do que voltar a ti.(rs) é assim..que me sinto.eu sou incrivelmente apaixonada por você!``

 

mas também a de William a lembrar-la que nada podia fazer contra ele.

 

´´se não a impedir-la,terei o prazer em matar-la para você...e tenho certeza de que não vai querer isso para sua preciosa garotinha.traga ela ate mim e a manterei viva enquanto ainda restar lithium em seu corpo.evite que ela não só te deixe para sempre mas para sua própria segurança com essa coleira no teu pescoço.``

 

Abaixando sua cabeça ela derrubou uma de suas valiosas lagrimas e deixando Anna escapar para ajudar Xena e Gabrielle,ela soltou sua adaga a deixando cair ao chão assim como ela permaneceu escondida de trás do tronco daquela velha arvore ancestral longe dos olhos de Anna.

 

Perplexo,Curtis se aproximou da mulher paralisada a assistir escondida Anna em seu resgate as guerreiras e em silencio ele pegou a adaga ao chão e a entregou de volta a Olivia já conformado com sua escolha.

assistindo junto a ela,Curtis da mesma forma que Olivia,não queria nenhum mal a jovem,ele apenas aliviou-se de ainda ter sua chance de um dia ter o seu confronto com Anna em seu tempo.

 

Curtis—William vai nos matar...

 

Olivia—não se você usar isso.--referindo-se ao botão que ativaria sua coleira,Olivia o encarou decidida.

 

Curtis—sabe que pode morrer com a potencia disto não é?

 

Olivia—se usar,vai parecer mais real.

 

Curtis—do que esta falando?

 

Olivia—você não quer sua luta com Anna??posso ajudar-lo com isso.

 

Curtis—o que quer que eu faça?.

 

Olivia—precisa me levar de volta.se ela souber que estão comigo,ela virá.

 

Curtis—por que tanta confiança??se me lembro bem,sempre que estão separadas é porque brigaram.ela pode fingir que você nem existe sabia?.(rs) e outra,William esta na cola dela.não quero ele como meu oponente.

 

Olivia—(rs) aprende uma coisa sobre Anna Curtis,ela nunca resiste a uma luta.se digo que ela virá é porque virá.

 

Curtis—ficarei atento a sua chegada.

 

Olivia—ate lá,eu espero que escolha de vez um lado para seguir Curtis.--recolocando sua mascara, Curtis a fitou calado.

 

Diante do conselho de Olivia,ele aperta o botão do controle da coleira e com a potencia máxima do choque que Olivia levava ela caia ao chão dura com a força da corrente elétrica que corria pelo seu corpo a desmaiando segundos depois.

 

Carregando a mulher em seus braços,Curtis deixou para trás o resgate de Anna suceder e afastando-se do local ele abriu um portal voltando a fabrica de William.

 

Curtis—levem ela a uma das celas brancas nos níveis inferiores e mantenham ela longe de encrencas...--falou o mascarado entregando Olivia a dois dos soldados que o esperavam.

--se isso é possivel.

 

*******

 

Correndo pela mata,William era rápido como o vento e suas pisadas fortes contra a terra faziam um barulho de repetição de cada passo que dava enquanto desviava de arvores e troncos caídos pelo caminho que trilhava,mantendo seus olhos atentos e cheios de fúria em Argo que seguia pela estrada de terra carregando Xena e Gabrielle.

Do outro lado da estrada,Anna mantinha a mesma velocidade do doutor e ate um pouco mais ágil que ele,seguia bem atrás com seus olhos atentos a ele,quando de repente,o ataque.

 

Saindo da mata a estrada, William com um pulo atacou e com suas afiadas unhas ele esticou seu braço para agarrar Gabrielle sobre Argo mas Anna vendo isso,jogou sua espada e como se fosse um tridente de Poseidon ela usou toda sua força contra William fazendo sua lamina voar direto a ele se não fosse pela sua rápida atenção ao seu ataque e com uma esquiva,ele rodou seu corpo no ar enquanto que a espada de Anna cravou-se na estrada mais atrás dele ao pousar no chão.

 

Caindo em pé,ele encarou Anna parada na beira da estrada inconformada por não ter-lo acertado mas isso,não demorou alguns segundos sequer já que Anna correu ate sua espada e ele correu para o lado de Anna na mata, o que forçou ela a trocar de posição,permanecendo agora no lado oposto que estava voltando a correr atrás dele.

 

Sobre Argo,Gabrielle assistia todo o confronto dos dois a correr,William na mata a esquerda e Anna na mata a direita.

Os dois seguiam a estrada com tamanha velocidade que surpreendia a barda quase desacreditando no que via com seus próprios olhos, e com as varias tentativa de ataque de William contra elas sendo defendidas por Anna via que teria que ajudar-la mais cedo ou mais tarde.

Notando a bolsa de Anna presa próxima a montaria de Argo ela não pensou duas vezes em puxar-la e vasculhar seu interior.

Anna sempre guardava uma arma extra dentro desta e logo não demorou para achar-la.

Um revolver,e pelo seu peso estava mais do que carregado.

 

Xena—o que esta fazendo??--perguntou Xena com um olho a estrada e outro em Gabrielle a se virar para mirar em William que agora corria rápido pela estrada se preparando para o próximo ataque a elas.

 

Gabrielle—Anna precisa de nossa ajuda!!--com um tiro certeiro,Gabrielle viu William rodar com o tiro recebido próximo ao peito e Anna não perdeu tempo,jogou novamente sua espada em direção a ele conseguindo acertar-lo no estomago,derrubando um de seus joelhos ao chão

 

Anna—wow!!!(rs) eu disse que te pegava doutor!!--correndo ate ele,Anna viu sua lamina cravada pela metade sendo que a outra metade de sua lamina havia perfurado o corpo de William.

 

Pegando o cabo de sua espada,Anna apoiou seu pé no peito do doutor e com um puxão,ela descravou sua lamina do corpo dele.

 

Sentindo seu corpo envolto de toda aquela dor William caiu sentado ao chão e com uma cuspida de sangue em direção a Anna ele a afastou.

 

Anna—não pense que estamos quites doutor.(rs) eu tenho ainda mais vários presentinhos como esse para você.

 

Parando Argo,Xena puxou suas rédeas o virando de volta a Anna,contemplando aquele momento de derrota do doutor.

 

Xena—Callisto??--notando o olhar prateado de Anna,Xena por um momento pensou que novamente a garota estava sendo usada pelo espirito da loira mas logo ao ver o sorriso de Anna via que não.

 

Anna—(rs) ainda sou eu Xena...então,como vai querer ele hein??em pedaços ou inteiro?(rs).--rindo da situação de William,Anna parecia mais sádica do que o comum,também,depois de sua vitoria sobre o doutor seu orgulho estava mais afiado do que nunca.

 

Xena—deixe de besteiras e o prenda de uma vez!!--com uma voz altiva e irritada Xena falou deixando Anna a fitar-la diante sua ordem.

 

Anna—pensei que tivéssemos conversado sobre você me dar ordens guerreira!!--observando o quanto Anna estava irritada Xena pensou logo no quanto ela estava sujeita a um possível descontrole, com isso,teria que aturar outra possessão de Callisto algo que ela não queria naquela hora.

 

Xena—não foi um ordem!!!

 

Anna—mas foi o que me pareceu!!eu estou dando o máximo de mim aqui!!

 

Gabrielle—Anna,por favor!!faça antes que ele se regenere!!

 

ouvindo toda aquela conversa,William deu atenção a um pedaço de tronco caído ao seu lado mas com todo aquele papo interessante não achou o momento certo para isso e sim de uma boa gargalhada sarcástica de tudo aquilo.

 

William—(rs) é por elas que você luta?!!(rs) Anna Miller,a escravinha da princesa guerreira!!(rs).desde do começo tudo que recebeu delas foram ordens!!o engraçado é que elas te domaram!!--com todo aquele deboche,Anna o encarou fixo perdida em seu ódio.

 

Anna—acho que mudei de ideia.eu vou te matar.--com sua lamina apoiada ao ombro,Anna a moveu pronta para atacar-lo mas algo surpreendente aconteceu,ele sorriu.

 

William—anda!!faça isso!!(rs) se duvidar tudo irá mudar..--atiçando a curiosidade de Anna William falou enquanto referia-se de Olivia em sua missão e claro conseguiu o que queria,mexer com a cabeça de Anna.

 

Anna—o que você fez??

 

William—(rs) o que eu fiz??olha a sua volta!não esta faltando alguem por aqui..(rs) a esse momento..ela já deve ter concluído sua missão.

 

Xena—que missão??

 

William—(rs)..se lembram do bosque??..pois bem,ela voltou ate lá.

 

Anna—já chega!!estou cansada de suas mentiras!!--Não suportando mais ouvir a voz do doutor na sua frente,Anna moveu sua lamina contra William mas ele puxando o pedaço de tronco ao seu lado defendeu-se do ataque de Anna.

 

William—não deveriam ter parado.--encarando Xena,William olhou dentro de sua alma e ela sabia que ele não pararia tão cedo como se apresentava naquele momento.

 

Xena—vamos Argo!!--voltando a cavalgar Xena partiu.

 

Gabrielle—e quanto a Anna???!

 

Xena—ela pode se regenerar, nos não!!..ela vai ficar bem!!

 

William—(rs) o que foi??não acredita mais na sua namoradinha?!!--erguendo-se William media suas forças contra Anna e ela foi pega de surpresa,William superava suas forças mesmo ela colocando tudo que tinha sobre aquele velho pedaço de tronco que ele segurava firme em suas mãos para se defender de seu ataque.

 

Anna—ela nunca faria isso comigo!!

 

William—(rs) ela tem um grande motivacional para fazer sabe. (RS) uma bela coleirinha.lembra daquela que eu te dei?!(rs) você tem que ver,ficou lindo nela!--destabilizando Anna,William a empurrou para trás com o pedaço do tronco que segurava e ela voltando seus passos tentou cortar o doutor com sua lamina mas ele com um mortal sobre ela,desviou de seu ataque a deixando confusa com sua esquiva por cima.

--seu ponto fraco é Olivia!(rs) estava na minha cara e eu não vi isso!--jogando o pedaço de madeira contra Anna,William a viu se defender de seu ataque com um movimento do braço dela contra o objeto,o jogando para longe mas não do chute que em seguida acertou seu estomago a derrubando para trás com o impacto recebido.

Era um duelo de deuses,cada chute,cada soco que um dava contra o outro era de uma força incalculável e os dois sabiam muito bem disso.

 

Levantando ate um pouco atordoada,Anna o encarou.

 

Anna—devo te lembrar que eu ainda tenho minha espada?!--avançando Anna movia sua lamina de um lado a outro e nada de acertar-lo.

Ele sendo um cara grande para Anna era difícil para ela dominar-lo com seus golpes rápidos que desferia nele sem falar que a cada erro que cometia de um golpe que não o acertava ela recebia um tapa em seu rosto,o que acabava com o seu humor.

Tentando derrubar William,Anna agarrou suas pernas mas para sua surpresa ele já estava cansado desse seu golpe.

Quando o agarrou,o doutor prendeu o pescoço dela com uma gravata bem dada com seu braço,acochando e a sufocando,William segurava firme Anna e ela não conseguia se soltar daquele abraço indesejável.

Estando de frente a ele,ela enfiou sua lamina na barriga dele,atravessando-a,vendo a ponta desta sair pelas costas do homem,quase a raspar pelo seu rosto.

 

Mantendo-a presa,William virou seu olhar a mão da jovem que segurava firma o cabo de sua espada,agora cravada em seu corpo novamente ele a puxou e mesmo disputando forças com Anna que ainda lutava para manter-la ali a cortar-lo, ele conseguiu tirar-la da mão da jovem e com um movimento para baixo,cravou-a nas costas de Anna.

Ela já sem ar,gritou abafado.

 

William—adoro quando...brincamos desse jeito Anna!!(rs).--puxando a lamina de volta,William retirou-a do corte e pronto para desferir outro movimento ele esqueceu-se da raiva que causava a Anna que enfurecendo-se de vez,socou as partes intimas do doutor.

Três golpes foram o suficiente para ele lhe soltar e abaixar-se de dor ate que Anna com um pulo usando o joelho dobrado do homem com apoio, ela socou a cara dele o derrubando, assim como ela caiu ao chão cansada.

 

Os dois,ensagüentados ao chão respiravam ofegantes durante os poucos segundos de descanso que tinham,ate que Anna notou sua espada caída ao chão.

Seus ferimentos assim como os de William eram profundos mas nem um dos dois se dava por vencido.

De joelhos Anna engatinhou dolorida ate William e montando sobre ele ela pegou uma pedra do chão e pronta para esmagar a cabeça do doutor ela era impedida por ele a a tentar afastar-la.

Descendo a pedra em suas mãos Anna viu William mover sua cabeça escapando do esmagamento.

 

Anna—porque você não morre de uma vez!!?--segurando os pulsos de Anna William reparou no ferimento da lamina na barriga dela,ainda estava aberto bem diferente do seu, que começava a se regenerar lhe dando forças novamente de continuar ele teve uma ideia e com um golpe no estomago da jovem ele a fez derrubar a pedra de suas mãos,debruçando sobre seu corpo.

O golpe intenso recebido foi forte o suficiente para transtornar-lo por alguns segundos,tempo o bastante para William dar uma reviravolta no confronto.

Virando seu corpo para o lado,ele desfez a montaria de Anna,ficando agora por cima dela ele a dominou com mais facilidade a sufocar-la com uma de suas mãos, enquanto,para se livrar do doutor Anna apenas virou seu olhar para sua espada caída ao seu lado e tentando alcançar-la ela esticou seu braço para pegar-la sem perceber William puxar uma faca do coldre que ele escondia por trás da calça que usava e ao erguer-la para o alto descer sua lamina rápida e sem hesitar perfurar seu coração varias vezes em segundos.

 

William—(rs) você sempre foi igualzinha ao seu pai,uma perda de tempo!!--vendo a jovem cuspir sangue quase a morrer ele ergueu-se a contemplar-la agonizar.

--terei o maior prazer em matar aqueles que ama Anna. Xena..Gabrielle...e Olivia.farei que elas pensem que o maior erro delas antes de morrer seja ter conhecido você.

 

Anna—eu...vou..atras..de você.eu juro por Deus que vou!--utilizando o resto de suas forças para falar Anna o jurou. William e com um sorriso debochado ele a fitou.

 

William—se conseguir se recuperar a tempo, quem sabe.(rs)

 

vendo seus ferimentos completamente curados William notou as cicatrizes que nele ficaram e diferente de Anna,elas não desapareciam.

Estranhou no momento mas não desanimou com suas novas habilidades e ao mover seu olhar a estrada ele correu,mais rapido do que qualquer humano conseguiria, ele se perdeu aos olhos de Anna que arrastando seu corpo pela chão,derramou uma lagrima com a dor que possuia seu corpo ao ver que Xena e Gabrielle não teriam chance de enfrentar-lo.

 

*******

 

Já longe dali,Xena e Gabrielle mantinham a velocidade mas quando menos imaginaram,avistaram William a se aproximar.

 

Gabrielle—Xena...ele nos achou!!!

 

Xena—o que??!--virando seu olhar para a estrada logo atras,ela se deparou com o doutor.

--vamos abrir um portal.

 

Gabrielle—de volta a mansão??

 

Xena—é o único lugar em que podemos matar-lo!!--abrindo o bracelete,Gabrielle conectou-se a Charlie.

 

Gabrielle—Charlie,abra o portal de volta a mansão!!procure nossa localização para nos achar, rapido!!!

 

Charlie—para isso precisam parar.

 

Xena—seja rapido Charlie!!--parando Argo,Xena e Gabrielle desceram do animal e a espera da abertura do portal elas fitaram William a se aproximar cada vez mais.

A angustia de ver-lo se aproximar,como um demonio a correr em busca de suas almas era o pior de tudo e quando finalmente ao som de um trovão,a abertura do portal estava concluida.

--vai Gabrielle!!--vendo a loira passar pelo portal de volta ao laboratório de Anna,Xena apenas virou seu olhar por alguns segundos para Gabrielle e de imediato a retornar sua atenção a William foi surpreendida com ele já a atacar-la com sua faca,lhe forçando a desembainhar sua espada e defender seu ataque e com o choque dos golpes ela foi empurrada para dentro do portal,caindo no laboratório.

 

Gabrielle—feche o portal Charlie!!--temendo pela vida de sua amada guerreira,Gabrielle ordenou mas não era isso que Xena queria.

 

Xena—não Charlie não faça isso!!--indeciso,Charlie demorou em sua resposta dando tempo a William para passar pelo portal avistando a guerreira caida ao chão a lhe fitar surpresa.

 

William—que feio princesa guerreira.não fuja de mim.

 

Ajudando Xena a se erguer,Gabrielle puxa a morena a correr do laboratório para o interior da mansão entrando na sala de estar onde elas se posicionaram a sua espera.

 

Xena—fique pronta Gabrielle.

 

Gabrielle—sim Xena.

 

Fitando a porta do laboratório,as duas suavam frio com o combate que se iniciaria quando ele,calmo em seus passos firmes elas notaram suas roupas,completamente sujo de sangue e roupas rasgadas ele não aparentava cansaço e muito menos um ferimento qualquer.

 

William—não se preocupem..esse sangue não é meu.--rindo do olhar espantado das duas,William se divertia com o sofrimento delas.

 

Gabrielle—o que você fez com Anna seu desgraçado?!!--perguntando, a barda se via abalada pelo momento ainda mais com a dura realidade que ele lhe contava o que a fez atacar-lo com seus sais.

Diversos foram seus movimentos a cortar-lo pelo seu corpo mas William permaneceu parado a sua frente recebendo todos os cortes que aquelas pequenas e afiadas laminas lhe entregavam quando de repente,ele recebeu um corte em seu rosto que rasgou sua pele da bochecha a boca,abrindo-o um enorme ferimento que o irritou pela deformação.

Parando diante o estrago feito no rosto dele,Gabrielle o encarou espantada.

Para ela,nunca feriu tanto alguem com seus sais como agora e aquele corte tinha sido impressionante ate mesmo para ela.

Quando ao sentir o sangue correr de seu rosto,William com um golpe,ele acertou o rosto de Gabrielle a jogando para longe pela sala,caindo sobre a mesinha no meio dos sofás a quebrando em mil pedaços de vidro espalhados pelo chão para desespero de Xena ao ver-la desacordada.

 

William—sua vez Xena.--recuperando-se do ferimento em seu rosto William caminha em sua direção e Xena tudo que fez foi recuar pelo corredor fugindo em direção a academia.

 

Xena—Charlie,ative os alvos!!--com o pedido,Charlie assim ativou-os,tornando o espaço cheio com inúmeras placas pelo caminho,dificultando que William a encontrasse escondida detrás de um deles.

 

Entrando ao local,William avistou os vários alvos,a maioria deles do tamanho de uma pessoa real mas isso não o abateu e com um sorriso no rosto ele movia seu olhar a procurar-la.

 

William—eu..costumava vir aqui..e treinar com Marcus há alguns anos atras.conheço cada pedacinho deste lugar Xena..não é porque se enfiou detras de um desses alvos que não irei encontrar-la.na verdade, tenho varias maneiras de fazer-la sair de onde esta mas não quero fazer isso..estou adorando caçar-la deste jeito!!(rs)--olhando entre os alvos,William caminhava calmo e silencioso e Xena apenas escutava sua chegada ate ela atenta com sua espada em mãos.

--você..é uma pessoa bem fria,já posso perceber.seu coração esta batendo da mesma forma que o meu,calmo e coordenado.deste jeito..fica ate dificil descobrir onde esta.(rs)me perguntaram de Anna,e eu digo..aquela vadiazinha não vai voltar tão cedo por aqui!(rs) se duvidar, a matei de vez!

 

Engolindo seco,Xena suou frio e com isso um pingo de seu suor caiu ao chão,isso foi o suficiente para William descobrir sua posição.

Estranhando o silencio do homem,Xena mudou de alvo e tomando todo cuidado com o barulho que fazia ela o esperou.

 

escolhendo um dos alvos,William caminhou e com seus passos a se aproximar dele já com suas unhas afiadas a arranhar o metal o doutor escutou o barulho de outro alvo a se mexer quando ligado, o que de imediato chamou sua atenção.

Aos inúmeros alvos ali presentes apenas aquele se movia e direto William foi ate ele.

Verificando o lado oposto do alvo,ele procurava algum sinal da guerreira quando de repente escutou a corrida de Xena ate ele e ao se virar recebeu o impacto de sua lamina contra sua cintura.

De tão forte foi o golpe que ele gritou mas irritado encarou Xena a segurar com suas mãos sua espada firme completamente presa a cintura de William.

 

Virando seu olhar ao de William,Xena impressionou-se com os vermelhos que agora lhe fitavam em fúria,sua espada mesmo com os fortes puxões que dava infelizmente estava presa e essa aproximação dos dois não durou muito ate William com um forte empurrão de uma de suas mãos lhe jogar para trás atingindo os alvos pelo caminho quebrando-os em pedaços ate Xena deslisar pelo piso da academia chocando-se contra a parede do outro lado da sala.

 

Arrancando a espada de seu corpo,William a observou e levando sua atenção a Xena caida ao chão a fitar-lo ele com um movimento a lançou na direção da guerreira que com um movimento de esquiva,ela moveu metade de seu corpo escapando de ser ferida por sua própria lamina a cravar-se na parede.

 

Com uma cambalhota a rolar no chão,Xena puxou seu chakram e o balançando,ativou suas laminas a girar.

Jogando-o em direção ao doutor a alguns metros de distancia dela,a guerreira o viu se preparar e pegar seu chakram.

Surpreso pelo seu feito,William sorriu desacreditado para espanto de Xena.

 

William—para sua sorte,eu não a quero morta princesa.

 

Xena—acho isso dificil de se acreditar.--descravando sua espada da parede,Xena falou se posicionando para o combate.

 

William—(rs) mesmo depois de toda essa demonstração do meu poder que agora tenho você ainda pensa em lutar comigo?!!--indignado pela forma que Xena o enfrentava,sem o temer, nem sequer um tremor de suas mãos ele lhe causava,William a fitou com puro ódio em seus olhos.

 

Xena—(rs) seu poder não adiantará em nada se ficar em pedaços doutor.

 

William—apenas...durma.--com uma velocidade quase impossível de ser seguida com os olhos de Xena,o doutor se aproximou dela e com suas garras ele tentou segurar Xena mas antes que ele conseguisse por suas mãos sobre ela Xena moveu sua lamina decepando o antebraço esquerdo do doutor.

 

Afastando-se dela com o susto do mover de sua lamina,William virou seu olhar ao seu braço,ate o momento ele não sentiu nada incomum quando percebeu o pedaço cortado de seu membro caído ao chão e de imediato,sentiu a dor da sua perda,o sangue que derramava pelo chão não era nada diante do ódio que misturado a ele mexia com sua cabeça.

 

Com um rapido e forte empurrão em Xena William a lançou pela porta da academia contra a parede do corredor,causando a esta,fortes rachaduras com o impacto da guerreira,que desmaiada ao chão caiu.

 

Arrastando-a pelo seu braço,William sem problemas a levou para fora da mansão onde um carro seu já lhe esperava na frente da casa e com ajuda de seus guardas levaram a guerreira dali em direção a sua fabrica deixando para trás,um rastro de sangue e destruição dentro da mansão.

 

*******

 

Acordando subitamente,Anna ergueu seu corpo sentando-se no chão daquela estrada vazia.

Ainda dolorida,ela levou sua mão a sua barriga e em seus dedos ela viu sangue.

Seus ferimentos sequer tinham curado mas ela precisava se levantar.

Movendo seu corpo,ela tentou mas logo seu corpo voltou ao chão cansado pelo combate sofrido.

então arrastando-se,ela saiu da estrada, recostando seu pesado corpo em uma arvore na beira da estrada do qual não demorou muito tempo em pé acabando caindo sentada apoiada ao tronco somente.

 

Anna--...(rs)..eu levei...uma surra do doutor.(rs)..—notando o péssimo estado que estava Anna aos poucos adormeceu em meio a sua risada.

 

Com uma forte luz igual a do sol sobre seu rosto ela acordou e desta vez não estava em uma beira de estrada e muito menos perto da morte.

Deitada sobre uma cama de lençóis brancos e um quarto iluminado por uma luz de raro efeito de um verdadeiro paraíso poderia proporcionar ela virou seu olhar para uma mulher no quarto, de vestes brancas e cabelos curtos e loiros,ela permanecia de costas a ela e ocupada,misturava algumas ervas sobre uma mesa.

Sentando-se com dificuldades,Anna desceu da cama e com isso foi ao chão.

Para ela seu corpo parecia curado mas suas forças não demonstravam o mesmo.

 

Callisto—você deveria parar de se machucar, sabia?.--sem virar a jovem,ela falou despreocupada continuando a misturar seus ingredientes em uma pequeno recipiente.

--desse jeito,você estraga o conceito de morte..você tem um dom incrível!por que não o usa com um pouquinho de seriedade??--perguntou a mulher dando sua opinião.

 

Anna—...senti saudades.--erguendo-se com seus movimentos limitados,Anna segurava sua barriga a doer enquanto caminhava ate a mesa da loira.

--que lugar é esse??..está de novo dentro da minha cabeça??--confusa Anna perguntou cansada e Callisto apenas sorriu a ela.

 

Callisto—não.esta no ceu.(rs) é isso que dá morrer Anna.(rs) mas no seu caso,não passa de uma visita a este reino.

 

Anna—por que me sinto tão cansada e pesada??

 

Callisto—lembra-se de quando te possui da primeira vez??fiquei tão atormentada com seus sentimentos que voltei a ser quem era,uma louca e insaciável pela morte de Xena...já fazia muito tempo que eu não sentia como era ser humana novamente e todos aqueles sentimentos voltaram a mim de uma vez causando no desvio da minha missão,ajudar vocês. Aqui,todo e qualquer sentimento de ódio e raiva é tratado desta forma Anna.seu corpo esta sentindo os efeitos de seus sentimentos vingativos por William.liberte-se disso.

 

Anna—aquele desgraçado!!me deu uma surra da qual nunca irei esquecer.--sentindo suas dores aumentarem Anna dobra-se sobre a mesa a sofrer.

 

Callisto—eu falei.aqui seus sentimentos de odio por William vão consumir sua alma e os ferimentos que te trouxeram aqui se unirão a ela criando rachaduras em seu interior.sentirá isso para sempre se não se libertar de seu ódio.

 

Anna—e como..faço isso??--sentindo sua alma se despedaçar em seu interior Anna pergunta angustiada.

 

Callisto—sorria!!--encarando Callisto a sorrir despreocupada,Anna não via como poderia sorrir em um momento sofrido como aquele.

 

Anna—Olivia..--pensando em sua tutora Anna sentiu suas dores sumirem do nada e mesmo que estivesse apenas preocupada com ela não pensou que isso a ajudaria em seu problema atual.

 

Callisto—muito bom!!conseguiu (RS).pegue,tome.--entregando a Anna um copo contendo a mistura de ervas que tanto amassava e misturava com um liquido desconhecido pela jovem, Callisto a esperou beber e com um gole Anna evitou saber do que se tratava e ate mesmo do horrível gosto que aquilo tinha em sua boca mas inevitavelmente fez caras e bocas depois de engolir-lo para alegria de Callisto.

--(rs) isso certificará que sua alma e corpo se regenere mais facilmente.depois do estado que o deixou,fico surpresa por ainda respirar.(rs) talvez,um dia,agradeça ao seu pai pelo trabalho que ele fez.

 

Anna—seria tentador neste lugar...--apoiando-se na mesa Anna admirou o seu redor, mais precisamente a porta aberta a sua frente da qual revelava um pouco da grandeza daquele lugar esquecendo ate de sua conversa com Callisto.

Florestas verdes alem da porta ela conseguia ver, sem falar das construções arborizadas iguais a templos antigos que muito a lembravam as cidades elficas que varias vezes lera em seus livros de fantasia.

O cantar dos pássaros a atraia e Callisto já atenta a fraqueza da menina observava em seu semblante uma calmaria e paz que a lembrou do dia em que colocou os pés naquele lugar.

 

Sua curiosidade era muita mas antes que pudesse dar um passo em direção a porta,Callisto a segurou pelo pulso.

 

Callisto—se passar por aquela porta..não poderei te proteger.

 

Anna—por que não??

 

Callisto—digamos que meus superiores não gostaram muito da ideia de me ver te possuindo toda vez que se descontrolava Anna..sem falar que no começo tudo foi um grande desastre.nosso elo não acabou mas preciso que quando voltar tenha certeza de que vai controlar esse poder dentro de você.

 

Anna—eu o controlo mas a cada dia fica mais forte...

 

Callisto—então fique mais forte do que ele!estou falando serio Anna,não posso mais te ajudar dessa maneira.

 

Anna—Callisto,quem são seus superiores de que tanto tem medo??--curiosa ela perguntou e com o olhar de Callisto a fitar-la de imediato sabia que não era algo pequeno.

 

Callisto—não é medo e sim respeito.eles são os arcanjos e não foi atoa que veio para cá Anna.haverá uma guerra entre os humanos e os deuses em um futuro proximo e todos temem que algo pior possa acontecer...tudo se iniciará por causa do nascimento de uma criança.

 

Anna—espere um minuto..está me dizendo que você vai reencarnar??então toda aquela história estava certa..você vai ser a filha de Xena!?

 

Callisto—não.a minha ´´eu`` do tempo delas irá.ela vai separar uma parte de sua essência para reencarnar no ventre de Xena mas não se preocupe, seu nascimento não acontecerá amanha ou depois de amanha e nem daqui um mês...quando este dia chegar talvez..ate não seja mais necessário sua interferência.

 

Anna—então por que esta me falando sobre isso Callisto??

 

Callisto—não era isso que elas queriam saber?!você prometeu a elas...a verdade é que todos por aqui estão apreensivos novamente.depois que você mexeu no tempo,o passado agora anda junto e unido ao presente,acontecimentos deverão ser revisados e desta vez não pode haver erros.

 

Anna—vejo que já ganhei novos amiguinhos com isso...--pensativa a respeito dos arcanjos Anna ficou mas tinha problemas maiores para resolver agora.

--pois bem.se você diz que talvez não precisem de minha ajuda então não me preocuparei...agora.apenas diga que nos veremos de novo e já ficarei bem com isso.--vendo a loira levar uma de suas mãos ao seu rosto Anna via em seu semblante uma profunda tristeza escondida por trás de seu sorriso.

 

Callisto—se eles permitirem..a primeira coisa que farei será ir ate você...(rs) eu ainda tenho tanta coisa para te contar mas não posso.espero que tenha calma e entenda.--abraçando a jovem Callisto a enviou de volta e desaparecendo de seus braços ela voltou a terra e ao seu corpo fisico acordando subitamente ela se deparou com Joxer a lhe fitar assustado.

 

Joxer—pelos deuses você esta bem!!!(rs)--ajudando-a se erguer Joxer não entendia porque ela estava caida naquele tipo de lugar,com suas roupas rasgadas e sujas de sangue e terra,Anna mais parecia ter voltado de uma guerra.

--o que estava fazendo por aqui??e olhe para você...o que aconteceu??onde esta Xena e Gabrielle??--curioso ele perguntou e Anna ainda desnorteada pela sua subita volta ajeitava seus cabelos os levando para trás,botando toda suas memorias no lugar com tantas novas informações para assimilar.

 

Anna—eu...apanhei feio de William.--retirando a poeira de suas roupas Anna falou ainda indignada pelos acontecimentos.

Seus ferimentos por um lado estavam curados isso queria dizer que um bom tempo havia se passado.

 

Joxer—o que??!aquele...louco ainda esta solto por ahi?!!--nervoso ele perguntou enquanto olhava para os lados com medo de ser surpreendido pelo homem na escura estrada que estavam.

 

Anna—não se preocupe.aquele idiota não esta por aqui..preciso encontrar-lo.

 

Joxer—ah espere Anna!eu..achei suas coisas jogadas pela estrada e as recuperei (RS).aqui.--entregando a Anna seus coldres,espada e sobretudo, Joxer observava a jovem a vestir seu sobretudo e colocar seus coldres presos na perna e a espada embainhada nas costas ele via Anna pronta para outra e ao caminhar junto a ela pela estrada estranhou toda sua disposição.

--aquele..sangue todo lá na estrada era seu??!

 

Anna--...um pouco..agora eu preciso ir.tenho que achar aquelas duas.--caminhando na frente Anna é barrada por Joxer que correu para parar seus passos.

 

Joxer—será que não precisa da ajuda de um..poderoso guerreiro como o poderoso Joxer??--encarando o guerreiro em sua total disposição para lhe ajudar Anna via que no caso seria impossível para Joxer ajudar-la.

--qual é??elas são minhas amigas também!!

 

Anna—eu sei!!mas se você for teremos que atravessar o portal,lutar contra William que no momento mais parece um demonio vampiro do que um humano comum e também tem..--ouvindo toda aquela dificuldade que passaria,Joxer sentia um calafrio na espinha só de pensar em rever aquele louco ainda mais enfrentar-lo.

 

Joxer—(rs) demonio vampiro não é?..eu acho que vou ficar por aqui mesmo..ate agora eu não vi a Argo e muito menos o seu cavalo então..--completamente sem jeito ele falou desistindo da aventura.

 

Anna—entendi.

 

Estava na cara que Anna apenas lhe dizia tudo aquilo unicamente para fazer-lo desistir já que seria loucura levar-lo ao seu tempo.

 

Abrindo o portal,Anna virou-se em direção a Joxer antes de partir chamando sua atenção para algo mais.

 

Anna—prometa que quando elas voltarem,depois de tudo isso,cuidará delas por mim!!

 

Joxer—claro mas..você não vai voltar??!

 

Anna—prometa!!

 

Joxer—tudo bem, eu prometo!!

 

Partindo de volta a mansão,Anna deixou Joxer para trás pensativo a respeito de sua nova missão enquanto Anna ao sair do laboratório logo notou o estrago que sua casa continuava.

Parecia que mais e mais ela piorava e isso era angustiante.

Desde do dia em que aquelas duas guerreiras colocaram os pés em sua vida sua casa nunca mais teve sossego.

 

Anna—Olivia vai me matar depois de tudo...--movendo seu olhar pela sala de estar,Anna logo avistou Gabrielle caida ao chão sobre os vários pedaços de vidros que boa parte a cortavam.

Correndo ate ela,Anna avistou ao chão o rastro de sangue que seguia ate a porta.

Parecia que algo foi arrastado para fora da mansão e ela logo evitou pensar algo pior de Xena mantendo sua atenção agora em Gabrielle.

 

Anna—barda!Gabrielle,acorde!!--virando o corpo da loira,Anna via aos poucos a mulher acordar.

 

Gabrielle—Anna..--ajudada por Anna ela sentou-se com dificuldades no sofá,Gabrielle falou com uma voz ainda rouca com a dor do impacto que sofreu contra a mesa de vidro ela olhava desacreditada para o seu redor,tentando lembrar-se do acontecido.

 

Anna—o que aconteceu aqui??--esperando a resposta de Gabrielle,Anna a fitou e ela ainda longe em seus pensamentos,examinava seu corpo,boa parte dele estava machucado pelo impacto ou cortado pelos pequenos cacos de vidros que furaram sua pele.

 

Gabrielle—William...ele nos seguiu pelo portal...Xena e eu íamos lutar contra ele mas tudo que me lembro foi de receber um golpe e apagar.--levando sua mão a algo que escorria de sua sobrancelha direita pelo seu rosto,Gabrielle acabou se machucando ao sentir o corte que sobre esta havia.

--onde esta Xena??--perguntou aflita a Anna que sem saber a resposta apenas balançou sua cabeça a negar.

--temos que achar-la,agora Anna!--Passando sua mão de uma vez ela retirou o excesso de sangue que saia do corte que começava a lhe incomodar e já erguendo-se do sofá procurou pelos seus sais no chão quando avistou o rastro de sangue que a paralisou.

 

Rezando aos deuses para que aquele sangue não fosse de Xena,ela por um lado via o rastro sair da mansão e outro a vir de algum comodo daquela casa e de imediato seguiu para ver o que mais poderia encontrar quando de repente ela se viu na academia,estava completamente destruída e uma espada ao chão da entrada da sala.

A pegando,Gabrielle reparou no sangue em sua lamina e com um sorriso ela aliviou-se de seus pensamentos negativos.

Anna seguindo a barda também reparou no estrago em sua parede.

 

Gabrielle—graças aos deuses esse sangue não é dela!

 

Anna—mas que ela apanhou eu não posso negar...--entrando na academia,Anna encontrou o antebraço de um homem e o pegando mostrou a barda enquanto exibia seu sorriso mais do que se divertindo com aquilo.

--e a prova que revidou muito bem esta aqui para acenar.--balançando o pedaço do braço de William,Anna acenava usando sua mão mole.

 

Gabrielle—o que vamos fazer??a esse momento William já deve ter chegado a fabrica com ela.

 

Anna—e com Olivia.

 

Gabrielle—o que?!

 

Anna—ele a pegou e me disse que ela estava linda de coleira.sabe o que isso significa não é?

 

Gabrielle—ele não teria coragem em fazer isso com Xena também..

 

Anna—aquelas coleiras mexem com a cabeça de qualquer um, em todo caso,seja forte para o que virá.

 

Entrando ainda mais na academia Anna se dirigiu a passagem secreta,do qual seu pai um dia escondia suas armas em um esconderijo ali mesmo.

Digitando a senha no pequeno painel incógnito na parede,Anna esperou a passagem se abrir e Gabrielle surpreendida por não conhecer mais esse lugar da casa seguiu a jovem a adentrar na pequena sala de armas,onde prateleiras e suportes estavam carregados de armas de diversos tipos e calibres deixando a barda de boca aberta com a maneira que Anna ao pegar uma bolsa grande o suficiente para carregar-las colocava sem muito escolher os mais variados tipos dando atenção unicamente a alguns explosivos no fundo daquela sala.

 

Gabrielle—estamos indo para a guerra agora??!

 

Anna—não vamos conseguir entrar lá apenas com uma espada e dois sais Gabrielle...cadê a porcaria do detonador..--com um pouco de procura Anna achou um pequeno detonador dos explosivos que guardava em sua bolsa.

 

Gabrielle—então esse é o nosso plano?!vamos explodir a time-tech!!?

 

Anna—aquela fabrica tem provas o suficiente para por não só ele atras das grades mas a mim também. alem do mais, não vou deixar que aquele maluco continue a construir maquinas naquele lugar.toda essa loucura acaba hoje.

 

Seguindo ate a garagem da casa,Anna escolheu um de seus carros esportivos e já jogando a bolsa no banco de tras ela sentou-se no banco do motorista sendo seguida por Gabrielle ao sentar-se do seu lado.

 

Gabrielle—então..agora é pra valer?!

 

Anna—com toda certeza.

 

Ligando seu carro, Anna avançou em disparada a sair da Mansão em direção a rua, seguindo a time-tech,seu destino final.

 

*********

 

Jogando Xena desacordada sobre uma mesa de exames William,atraiu a atenção de Curtis que chegava ao laboratório já surpreendido por avistar a guerreira apagada e o sangue que corria ao chão do resto do braço de William.

 

Curtis—o que aconteceu com você??

 

William—a vadia cortou o meu braço.--sem tirar os olhos do feio ferimento de William,Curtis se aproximou da mesa,onde Xena se via bastante machucada.

 

Curtis—o que vamos fazer com ela??

 

William—coloque uma coleira nessa cadela...--examinando o estrago em seu braço,William falou recebendo de Curtis algumas faixas para enrolar e conter seu sangramento.

 

Era estranho para o mascarado ver alguem com um ferimento tão feio de decepamento não sentir-se mal depois de sua perda.

William por outro lado,nem um gemido de dor soltava de sua aflição apenas mantinha em seu semblante sério e decidido de cada passo que dava.

 

Abrindo uma pequena maleta colocada sobre o corpo de Xena,William retirou mais uma de suas coleiras de choque de dentro desta,a entregando ao mascarado,o fez colocar-la em Xena.

Movendo seus olhos a maleta,Curtis reparou no controle para acionar-la do qual lentamente levou sua mão para pegar-lo.

De certo modo,nunca aceitou essas torturas impostas por William, por isso,pensativo ele ficou a contemplar o controle.

 

William—agora entregue o controle a Max.

 

Curtis—o quê??!--surpreendido com a ordem vinda do doutor,Curtis retrucou rapidamente mal sabendo ele que já na porta do laboratório se encontrava seu novo ajudante.

 

Max—será um prazer trabalhar novamente para o senhor doutor Kirk.--entrando ao laboratório o homem falou atraindo a atenção do mascarado para toda a sua pose, vestido de terno e gravata Max parecia mais um empresario do que um simples ajudante.

 

Curtis—o que isso significa??!não confia mais em mim?!--revoltado Curtis perguntou ao doutor.

 

William—olhe para mim droga!!só tenho um braço agora!!e você como ninguém sabe que poucos são aqueles que ainda estão do meu lado!

 

Curtis—teria uma ajuda maior se não colocasse os seus em um buraco escuro abaixo de nossos pés!!

 

William—entregue o controle a ele.--notando o enfrentamento do mascarado com seu mais novo patrão,Max caminhou ate os dois pois sabia que aquele mascarado não iria aceitar ser rebaixado por ninguém.

 

Max—Curtis,não discuta com nosso chefete ele diz,quer dizer que tem toda a razão.--puxando o controle das mãos do mascarado,Max se anima em ligar-lo ao lembrar da ultima vez que havia se encontrado com a princesa guerreira.

--não se preocupe,darei toda minha atenção a princesa guerreira.

 

William—leve-a para uma das celas.creio que Olivia amará ter uma vizinha de cela como ela.--jogando no ar o chakram de Xena,William o lança a Max que quase sem jeito o pegou e um sorriso sádico soltou.

 

Max—farei de tudo para que a nossa...guerreira sinta-se o mais a vontade em nossas instalações.

 

Vendo os guardas a levarem do laboratório,Curtis não conseguiu controlar os olhares de raiva que lançava a Max enquanto o via sair junto a eles.

Mas por um lado sabia que não poderia proteger Xena naquele lugar,não com tantos para lhe vigiar.

 

Curtis—sabe o que fez??!ele irá matar-la de tantos choques!!

 

William—(rs) ela é forte.vai superar.--lembrando da ultima vez que usou uma coleira como aquela para torturar Anna,William recordou a maneira como Anna mudou drasticamente sua personalidade e pensou o quanto não seria interessante ver aquilo acontecer novamente agora,com um novo especime.

 

*******

 

Incomodada com a forte luz daquela sala branca da qual estava presa,Olivia mais se sentia em um quarto de hospício.

Seus pulsos estavam presos a grilhões que acorrentados ao piso a mantinham de joelhos ao chão mas já cansada por estar na mesma posição,ela permanecia sentada.

Em sua parede direita,ela podia ver a sala ao lado por uma vidraça resistente,a sala estava vazia ate o momento quando abriram-se as portas de vidro de onde Xena sendo carregada por Max e alguns guardas da fabrica entraram apressados no local.

A prenderam da mesma forma que ela mas por sua condição atual,desmaiada Xena ficou ao chão presa ate o momento que Max apertando um dos botões do controle em suas mãos a acordou com uma das descargas elétricas.

 

Olivia—Xena...--ouvindo seu grito ecoar para sua sala,Olivia pensativa fitou a mulher contorcer-se ao chão.

Se ela estava ali queria dizer que seu grupo estava arruinado. Gabrielle e Anna poderiam estar mortas a esse momento e isso a fez tremer de medo ainda mais quando virou seu olhar a porta de vidro a sua frente ela se deparou com William do outro lado desta a lhe fitar.

 

Max—lembra-se de mim princesa guerreira?!!(rs).

 

Xena—lembro...você não era aquela cadela de recado de William??--apertando novamente o botão,Max torturava a morena que ao tentar pegar-lo foi puxada de volta por suas correntes caindo ao chão.

 

Entrando a sala em que Olivia permanecia presa,William viu o medo em seus olhos azuis,talvez não dele mas de sua garotinha que agora não passava de uma lembrança solitária em sua cabeça.

 

William—por que essa cara tão..triste Olivia??eu poderia estar fazendo o mesmo que Max a esse momento mas não,estou aqui tentando entender-la.(rs) não me diga que entregou essas lagrimas unicamente para essas mulheres?? ou melhor....para Anna.(rs).

 

Olivia—(rs) acha mesmo que vai erguer um império depois de tudo isso??..não vou me esquecer do que fez a elas.você não vai sair impune dessa doutor.vou fazer de tudo pra acabar com você!!

 

William—(rs) primeiro:não preciso erguer um império,eu já tenho um!..nas sombras dos Miller ele permaneceu mas agora,tudo irá mudar.(rs) se duvidar poderá finalmente se tornar minha.(rs).preciso tanto de uma mãozinha.--amostrando a ela seu braço que ate o momento estava escondido pela sua jaqueta William sorriu ao ver o susto que ela levou ao se deparar com a falta de seu antebraço.

 

Olivia—você me dá nojo!!

 

William—(rs) use esse tempo para pensar em quem você vai ser leal.--saindo da sala William deixa Olivia em seus pensamentos atormentados pelos gritos de Xena na sala vizinha.

 

******

 

Ainda em seu carro,Anna dirigia pela cidade notando o quão verde ela estava,havia muitas arvores e uma grama incomum que em muitas ruas passavam de seus limites adentrando a pista a forçando tomar cuidado por onde transitava já que raízes de arvores estavam por todas as partes e a noite era dificil ver todas pelo caminho.

 

Gabrielle—a cidade esta bem diferente não acha?--admirando a rua ate um pouco escura para o horário Gabrielle falou surpresa lembrando que da ultima vez que havia passeado pela cidade de carro dificilmente ela via uma região verde como aquela,era como se toda a floresta que conhecia de seu tempo tivesse sido trazida para o de Anna.

 

Anna—estava pior antes..com as ondas temporais começando a afetar este tempo boa parte da cidade se transformou em uma selva!graças a nós,não piorou..destruímos a tempo aquelas maquinas mas pelo visto,o prefeito já deu ordens de uma devastação em massa.

 

Gabrielle—nossa...--impressionada pelas palavras de Anna e o quão calma ela estava Gabrielle falou em um tom baixo quando de repente ao longe na rua,elas avistaram uma blitz policial.

 

Anna—droga!terei que parar.--diminuindo a velocidade Anna não via outra escolha a não ser aquela mas Gabrielle pouco entendia o porquê.

 

Gabrielle—o que?!!por quê??

 

Anna—como posso explicar..esses caras de uniformes são como a Adeen e seu grupo!eles defendem a lei e protegem a cidade,mais conhecidos como policiais os guerreiros do seu tempo..lembro que William me disse uma vez que eles estavam procurando por mim,talvez seja mentira ou ele fez mesmo algo contra meu nome..logo descobriremos.

 

Gabrielle—desse jeito estamos ferradas!!se eles forem tão chatos quanto ela não nos deixarão seguir.

 

Anna—por que diz isso??

 

Gabrielle—olha para nós!!quero dizer,olha pra você...--examinando as roupas de Anna,Gabrielle via o sobretudo da jovem por partes rasgado e em seu rosto um pouco de terra persistia em ficar,tudo que Gabrielle queria com tudo isso era dizer da melhor maneira o quanto ela estava péssima para se apresentar na frente de um policial.

Anna por outro lado encarava a barda e toda sua contemplação a ela.

 

Anna—eu o quê??

 

Gabrielle—você parece que saiu de uma guerra?!

 

Anna—ah (RS) e você esta muito bonita também, toda cortada desse jeito!fica fria,eu cuido disso.

 

Parando o carro ao lado do policial,Anna e Gabrielle permaneceram tensas com as armas na bolsa do banco de trás.

 

Caminhando calmamente ate o carro,o policial com a lanterna em mãos iluminou o interior do carro, ao apoiar-se na janela que se abaixava ele colocou sua luz no rosto das duas para identificar-las.

Por sorte somente havia ele por ali.

 

Policial—belo carro...saiam.--disse o homem curioso com aquelas duas figuras e com o pedido,Anna e Gabrielle assim fizeram.

Uma ao lado da outra elas permaneceram em silencio com o homem a examinar-las com sua lanterna mal sabendo ele que começava a irritar as duas com aquela porcaria.

--documentos.--com o pedido do policial,Anna retirou de bolso do jeans sua identidade e o entregou a ele deixando Gabrielle inquieta com o processo lento de identificação.

--Anna..Miller...espera,a cientista??filha de Marcus Miller??

 

Anna—e tem outra?!

 

Policial—(rs) a ovelha negra da família ataca.--movendo sua luz ao carro o homem falou já ciente do temperamento dificil de Anna.

--estava rápida demais não acha?!

 

Anna—comparado ao meu cavalo,não.--retrucando com sarcasmo,Anna falou ao policial que a encarando levou sua atenção a suas roupas,tanto dela como as de Gabrielle e em sua cabeça algo muito estranho estava acontecendo naquela cidade.

 

Policial—o que é isso??estão vindo de alguma balada ou festa a fantasia??--reparando melhor no sobretudo de Anna,sujo e rasgado,ele a fitou curioso.aquilo era roupas bem diferentes que uma garota rica como ela vestiria sem falar da loira ao seu lado,parecia uma personagem que para ele estava na ponta de sua língua mas por motivo de sua fraca memoria ele simplesmente não a recordava.

 

Gabrielle—festa a fantasia??Anna,não temos muito tempo para gastar com essas besteiras!!--aumentando seu tom de voz diante sua preocupação em estar perdendo tempo parada naquele lugar,Gabrielle despertou o senso de policial daquele homem que incomodado com o tom de voz da loira a barrou antes mesmo que ela pudesse dar mais um passo de volta ao carro.

 

Policial—perai moça!!documentos!!

 

Gabrielle—não me toque!!--afastando a mão do policial que segurava seu braço, Gabrielle o empurrou contra o carro e com o choque no veiculo o policial puxou sua arma do coldre assim como Gabrielle puxou seus sais dos coldres presos a um cinto atras do seu quadril.

 

Policial—abaixe as facas ou terei que atirar!!--posicionando-se em frente daquele policial pronta para o combate Gabrielle o fitou raivosa antes que Anna pudesse enfim se colocar no meio deles.

Com um puxão,Anna retirou um dos sais das mãos de Gabrielle impedindo uma confusão.

 

Anna—olha!!..é de brinquedo!!(rs) só queremos chegar a … convenção da princesa guerreira o mais rapido possivel.é que minha amiga aqui vai..se apresentar no evento!!(rs) os documentos dela estão aqui no carro também..

 

Policial—quero ver-los agora!

 

Calma ela adentrou em seu carro a procura dos documentos e com sua mentira, por parte conseguiu pensar em algo para explicar toda aquela selvageria de Gabrielle.

Encontrando-o,Anna o entregou ao policial que o verificando depressa se deparou com algo inesperado que fez refrescar sua memoria.

 

Policial—Renne O´connor??(rs) agora me lembrei!!!Gabrielle,não é??(rs) era uma personagem muito gostosa!!--sem jeito Gabrielle corou e com um sorriso timido ela aceitou sua ´´nova`` identidade lançando olhares surpreendidos a Anna via a garota satisfeita pelo disfarce que havia dado a ela.

 

Gabrielle—(rs) essa..sou..eu.

 

Anna---creio que agora não tenha mais motivos para nos deter aqui não é??

 

Policial—ahi que se engana Anna Miller..conheço bem sua ficha e sua rixa com Kirk e só por saber que os dois travam uma lutinha particular poderia prender-la..--com um suspiro já irritado Anna conduziu Gabrielle para dentro de seu carro e não dando a minima para o sermão do policial entrou em seguida religando seu carro.

 

Anna—olha eu realmente não estou afim de ficar aqui a noite toda e tenho certeza que você tambem não,então,meu bolso esta um pouco pesado agora e já que eu não preciso disso nesse momento, pode ficar!!--retirando do bolso de seu sobretudo um bolo de dinheiro Anna nem sabia o porque de ter aquilo logo ali já que agora vivia sua vida no passado,em um tempo em que aquilo não passava de papel para reacender o fogo de uma fogueira qualquer em uma noite fria para ela agora.

Foi um momento estranho de contemplação mas ao lançar as notas ao ar pela janela de seu carro ela espantou o policial com a chuva de dinheiro feita por ela o distraindo para finalmente voltar ao transito.

 

Com alguns metros de distancia,Gabrielle encarou paralisada a jovem ao seu lado ate conseguir atrair sua atenção ao seu espanto.

 

Gabrielle—eu não acredito que subornou aquele homem!!

 

Anna—olha para trás.--seguindo sua atenção ao vidro traseiro do carro,Gabrielle reparou o policial a recolher as varias notas ao chão e fugir em demandada dali algo que a fez se questionar.

--todo mundo tem um preço aqui Gabrielle,não se preocupe,ele vai ficar bem.

 

Com o documento em mãos Gabrielle examinou a foto de Renne e ainda se assustava ao notar o quanto era idêntica a ela,descobrindo,que não era atoa que foi confundida com ela.

 

Gabrielle—Renne O´connor.--ouvindo o riso de Anna,Gabrielle a fitou fazendo a jovem voltar a seriedade.

-- desde quando esta com isso??

 

Anna—(rs) eu peguei emprestado dela quando Olivia e eu fomos a convenção. Renne e Lucy tiveram que trocar de roupas para um plano meu e da Olivia.(rs) só me esqueci de devolver.lembro de ter guardado aqui em caso de emergencia..acho que o Lucy tambem deve estar ahi dentro.--referindo-se ao pequeno compartimento no painel do carro Anna falou despreocupada enquanto que Gabrielle não perdeu tempo em vasculhar o lugar encontrando o outro documento do qual espantou-se novamente em perceber o quão aquela mulher era parecida com Xena.

 

Gabrielle—devolve isso agora!!é assustador!

 

Anna—não pode está falando sério!agora??

 

Gabrielle—sim, agora!se não sabe onde elas estão,Charlie irá nos ajudar a encontrar-las..pelo menos essa loirinha aqui...--enquanto observava o documento em sua mão Gabrielle mal percebia os olhares de Anna a ela,estava claro que Gabrielle estava louca para ver aquela figura idêntica a sua pessoa.

 

Anna—eu não acredito que vou fazer isso.--desviando caminho,as duas se dirigiram ao endereço que Charlie havia as indicado.

 

Não demoraram para encontrar o endereço mas ainda em seu carro,Anna reparou em um veiculo estranho na rua a lhe seguir,parar quando parou e isso chamou muito sua atenção.

Poderia estar a alguns metros longe delas mas já era algo para a jovem se preocupar.

 

Gabrielle—é aqui??--perguntou Gabrielle com os olhos atentos a casa,de grande jardim e beleza.

Estavam em um bairro conhecido por Anna pela sua vizinhança calma e despreocupada com seus vizinhos famosos.

 

Anna—deve ser...por precaução,vamos deixar as armas por aqui.

 

Gabrielle—por que diz isso??

 

Anna—(rs)..por nada.--com um olhar receoso Anna respondeu.

 

Deixando seus sais e espada no carro Anna trancou a porta e ao fechar-la ativou o alarme do carro e as duas caminharam ate a porta da casa e neste momento ao longe,saindo do carro,um par de botas caminhou apressado ate a casa.

escondido pela escuridão da rua,ele facilmente adentrou a esta utilizando uma janela aberta no segundo andar.

 

Apertando a campainha,Anna esperou ao lado de Gabrielle,que ansiosa encarava a porta e em sua respiração acelerada a jovem sabia que esse encontro iria marcar-la para sempre.

Por cautela,Gabrielle saiu da linha de frente,recostando-se ao lado da porta,ficando fora da visão que Renne teria ela aguardou temerosa pela mulher e seu espanto.

Ao abrir da porta,Anna se deparou com Renne e seu semblante desacreditado por ver-la logo em sua porta com um sorriso irônico estampado no rosto.

 

Anna-oooii!!!--animada Anna falou sendo retribuída por Renne com um olhar que a repreendia de certa forma que ela quase bateu a porta em sua cara se não fosse por Anna empurrar-la firme para Renne não a fechar.

--não espera, me desculpa!!--ouvindo as desculpas de Anna,Renne abriu a porta novamente sem nem ainda perceber que ali do lado escondia-se Gabrielle a espera do momento perfeito para se expor.

 

Renne—você realmente não tem juízo ou prefere não usar-lo?!porque a policia,o FBI e ate mesmo a CIA estão loucos para saber o que esta acontecendo Anna!!quando vai contar a verdade??

 

Anna—(rs) é bom te ver tambem Renne!!

 

Renne—o que você quer de mim a essa hora da noite??

 

Anna—nada..eu só..vim devolver esses documentos.--estendendo sua mão com os documentos a Renne,Anna reparou no quão rápida ela foi para pegar-los de sua mão.

 

Renne—eu sabia que tinha sido você.para o quê precisou deles??--vendo a jovem mover seu olhar para o lado Renne percebeu que havia mais alguem com ela o que a deixou curiosa para saber quem era.

Anna com um movimento de sua cabeça chamou Gabrielle e ela atendendo seu chamado moveu-se ate porta ficando ao seu lado,Gabrielle levou seus olhos a Renne.

 

Esse pequeno instante levou segundos,as duas se fitavam espantadas com o que viam uma da outra.

Gabrielle sendo um pouco mais jovem que Renne quase não via diferenças de uma para a outra, já Renne pode se ver novamente como aquela que lhe trouxe toda sua fama e devoção.

Adentrando na casa,Gabrielle fitou melhor Renne e a examinou dos pés a cabeça como assim fez Renne com ela.

 

Anna—satisfeita??-recostada ao portal da porta Anna perguntou.

 

Gabrielle—(rs) muito.não acha que fico linda mais madura?--perguntando a Anna,Gabrielle falou com um sorriso, ainda espantada pelo encontro.

Por sua vez Anna examinou Renne com um rapido olhar e com um levantar de sua sobrancelha ela abriu um pequeno sorriso no canto de sua boca.

 

Anna—só um pouquinho mais irritante.

 

Renne—é inacreditável...ela é idêntica a mim!chega a ser ate assustador..claro que não sou tão madura como você diz mas isso é aceitável como um elogio vindo de você.

 

Com toda aquela conversa entre as duas Anna reparou em um barulho em especial vindo do andar acima.

Enquanto entretidas as duas ficaram,Anna resolveu adentrar a casa e com alguns passos depois da porta ela se encontrou a frente da escada.

 

Anna—tem alguem aqui com você Renne??

 

Renne—não.estou sozinha..meus filhos estão na casa de um amigo, porquê??

 

Anna—me diz uma coisa Gabrielle,você esta com seu bastão??--confusa Gabrielle a fitou.

 

Gabrielle—estou..mas pra quê??

 

Anna—me dá ele.--entregando-o a Anna,Gabrielle e Renne a observa subir os degraus da escada chegando ao segundo andar desconfiada com o pequeno bastão em sua mão.

Dando as costas a um quarto com a porta fechada,Anna a escutou se abrir e antes que pudesse virar ouviu tambem o puxar de lamina de alguem.

Apertando o bastão,ele esticou e tornando tamanho de um bastão real,Anna conseguiu defender o ataque por cima de Curtis e sua espada.

Com um empurrão utilizando o bastão,Anna afastou o mascarado.

--como nos achou??!

 

Curtis—(rs) a minha gatinha favorita ia voltar para esse tempo e pensou que eu não iria dar boas vindas a ela?!(rs) Anna,você me conhece.eu não perderia isso por nada!

 

Anna—Gabrielle,proteja Renne.eu cuido dele.

 

Curtis—desta vez você vai levar a serio mesmo não querendo isso.

 

Anna—(rs) é mesmo e porquê??

 

Curtis—porque foi sua tutora que me mandou aqui Anna.(rs) ela quer mesmo que eu te dê uma surra!

 

Anna—(rs) adoro esse lado vingativo dela.(rs) tá esperando o quê Curtis??vem pegar a sua honra.--rodando o bastão entre seus dedos Anna atiçou o mascarado que com sua lamina a atacou tendo seus golpes defendidos pelo bastão nas mãos de Anna,ate que ele conseguindo retirar-lo de suas mãos o lançou no andar abaixo.

 

Curtis—você me falou um dia que lutaria sério comigo, aqui em nosso tempo!!não estou vendo isso Anna!!

 

Anna—qual é?!!você é quase que dá familia!--sarcástica Anna falou enquanto recuava em seus passos.

Avistando um vaso a sua esquerda sobre uma pequena mesinha enfeitando o lugar Anna o lançou em direção a Curtis que erguendo seu braço protegeu-se do ataque enquanto o vaso se quebrava ao se chocar contra ele nem sequer o ferindo.

Vendo a jovem mover-se pelo espaço do corredor onde estavam, Curtis tratou de impedir-la com sua lamina, mas ela desviou, vendo esta cravar-se no parapeito de madeira Anna tratou de golpear o pulso do mascarado o fazendo soltar sua espada e antes que ele pudesse recuperar-la ela com um golpe a jogou para o andar abaixo e com um chute o golpeou em seu peito.

Sentindo seu pé ser segurado por Curtis,Anna permaneceu na posição em que o atacou.

 

Curtis—quero que lute sério!!--puxando o sobretudo de Anna,Curtis a trouxe para mais perto e com um movimento a jogou em direção a escada rolando degrau abaixo.

 

Retirando suas pistolas dos coldres abaixo do seus braços Curtis apontou suas armas a Anna e começou a atirar, e ela fugindo, jogou-se em direção a cozinha da casa deixando Curtis dando sua atenção a Gabrielle e Renne.

Atirando contra elas ele as fez correr para outro comodo da casa fugindo dos tiros que por pouco não as pegaram.

 

Anna—Gabrielle!!--avistando a barda da cozinha no outro comodo a sua frente Anna gritou pela barda a chamando e acabou atraindo a atenção das duas ao mesmo tempo.

 

Gabrielle/Renne—sim!!--em um uníssono as duas falaram e com uma encarada as duas surpreendidas se fitaram.

 

Renne—(rs) foi mal..

 

Anna—a espada!! eu preciso dela!!

 

movendo seus olhos atentos para fora do comodo em que estava,Gabrielle avistou a espada de Curtis ao chão e em seguida correu ate ela conseguindo-a pegar quando Curtis com um pulo do segundo andar ao andar abaixo apareceu bem a sua frente.

Com um movimento da espada que estava em suas mãos,Gabrielle arranhou a mascara de Curtis com a ponta da lamina daquela pesada espada mas nada ele sentiu.

Virando seu olhar novamente a Gabrielle a sua frente,Curtis deu o primeiro passo em sua direção e logo foi impedido de continuar por Anna a correr da cozinha por outra porta a sala agarrando-se em sua cintura o jogando contra o armário,o quebrando em vários pedaços da frágil madeira.

Seguindo de vários socos no estomago dele,Anna o manteve encolhido na tentativa de se defender de seus golpes ate que Anna o derrubou.

 

Gabrielle—Anna!--jogando a espada no ar para a jovem pegar-la,Gabrielle viu o quanto a garota estava séria no momento.

Parecia que enfim Curtis havia conseguido o que queria.

 

Anna—onde ela esta??!!me diz!!--chutando o mascarado Anna foi surpreendida com ele ao segurar seu pé e empurrar-la acabando com seu equilíbrio voltando a cair no piso da cozinha.

 

Curtis—você nem sequer esta concentrada em nossa luta!!--pegando uma granada guardada em um dos seus bolsos Curtis a jogou em direção a garota que vendo o objeto lançado correu ate a janela de vidro atirando-se contra ela escapando da explosão que destruiu a cozinha.

 

Saindo da casa,Curtis se encontrou com a jovem caida no jardim.ela parecia desnorteada com o barulho da explosão,aquele temido e agudo som que adentrava em seus ouvidos.

Erguendo-se,Anna mexia no seu ouvido retomando sua audição diante a fúria do mascarado.

 

Renne—ela sempre lutou desta forma??--vendo o estrago em sua cozinha Renne perguntou a Gabrielle que ao seu lado ate sem jeito ela ficou.

 

Gabrielle—pelo menos foi só a cozinha.(rs).--correndo ate a porta Gabrielle e Renne assistiam de longe aquele confronto.

 

Recarregando suas pistolas,Curtis atirava na direção da jovem que desviava das balas e ate mesmo conseguia defender alguns tiros com aquela lamina mas ao ser atingida por um dos tiros ela desceu um dos joelhos ao chão.

 

Anna—espera!!...--segurando sua coxa Anna gritou ao mascarado.

--sem armas!!

 

Retirando sua mascara,Curtis a jogou ao chão junto com suas pistolas preparando-se para o combate.

Anna por sua vez cravou a espada na grama posicionando para o ataque.

Era uma luta que há muito tempo estava devendo ao mascarado e desta vez não o deixaria na mão.

 

Preferindo um combate corporal,os dois davam socos e chutes em uma luta bem elaborada em seus golpes que sempre eram bloqueados um pelo outro faziam os dois se empenharem mais para achar um ponto fraco em seu adversário.

Ate que Anna dominando o mascarado e ao derrubar-lo ao chão logo montou sobre ele atingindo o famoso golpe de Xena no pescoço dele.

 

Gabrielle desacreditada,correu ate os dois, de boca aberta surpreendida com Anna ela fitava Curtis ao chão.

Como ela havia aprendido ´´o golpe`` se Xena nunca a ensinou??se pergunta a barda.

 

Gabrielle—como você fez isso??!!--vendo Curtis perder suas forças quase entrando em uma convulsão Anna diante a pergunta permaneceu sentada sobre ele o mantendo instável contra o chão.

 

Anna—eu vi Xena fazer isso algumas vezes..(rs) não pensei que funcionaria.

 

Gabrielle—retire o golpe, ele já sofreu demais!

 

Curtis—não!!.. me mate de uma vez!!--retirando o golpe,Anna desmontou de Curtis que confuso a fitava.

 

Anna—quantas vezes terei que dizer,que eu não quero machucar você!!--segurando-o por sua camisa Anna o surpreendeu com suas palavras.

 

Curtis—(rs) engraçado.eu fui pago para isso!!

 

Anna—você é um ótimo guerreiro Curtis e quase..me venceu.--desacreditada,Anna falou ao lembrar que no meio desta luta que simplesmente havia esgotado suas forças ela quase foi vencida por Curtis se não tivesse lhe aplicado o golpe de Xena.

 

Curtis—mas quase não é o suficiente!!

 

Anna—se não percebeu,eu não tenho tempo para ficar brincando com você!!!agora onde Olivia esta?

 

Curtis—na time-tech. William colocou um dessas coleiras de choque nela e em Xena..(rs) mas se acham que apenas vocês duas vão conseguir entrar lá estão enganadas!ele cercou o local,o encheu de guardas.se forem para lá sozinhas..serão pegas!!

 

Gabrielle—então nos ajude!!

 

Anna/Curtis—o quê??!!

 

Anna—ele atirou em mim!!

 

Gabrielle—e você adorou não foi?!vocês dois tem um jeito muito estranho de demonstrar que gostam um do outro mas você tem toda a razão Curtis!!não vamos conseguir entrar sendo apenas nós duas.precisamos de mais alguem.

 

Curtis—e esse alguem tem que ser eu??!

 

Gabrielle—por favor Curtis!você é o único que conhece aquele lugar como a palma de sua mão.

 

Curtis—(rs) e o que eu ganharia com isso??terei minha cabeça arrancada por William ou por vocês??

 

Anna—de preferencia pela gente!--estendendo sua mão a Curtis,Anna o esperou segurar-la e erguer-se ate que ele finalmente aceitou sua ajuda.

 

Curtis—então eu irei!(rs) e depois teremos nossa.... revanche.

 

Anna—então vamos lá!!--animada Anna falou ate que ouviu a voz de Renne em suas costas.

 

Renne—um minuto ahi Anna Miller!!--acabando com a alegria da jovem,Renne queria mais do que saber o que faria com sua casa em pedaços.

--vocês dois destruíram a minha cozinha!!sem falar que você levou um tiro!!!precisa ir a um hospital!!

 

Anna—e-eu to bem!!

 

Renne—que bom. Agora, a minha cozinha!!

 

Anna—ah...eu to sem dinheiro agora no momento mas posso te fazer um cheque!!

 

Renne—(rs) Anna Miller, a jovem mais rica do nosso tempo sem dinheiro.essa foi boa.

 

Gabrielle—eu falei que sua ideia de subornar um policial ia te trazer problemas.

 

Curtis—eu vou esperar no carro.--pegando sua mascara e armas Curtis sem ligar para a loira a reclamar pela casa caminhou calmo ate o veiculo de Anna deixando a jovem com aquele abacaxi para descascar.

 

Anna—hey!!foi você quem explodiu a cozinha dela!!!

 

Curtis—não teria feito isso se você não tivesse vindo ate aqui!!--virando seu olhar irritado a Gabrielle Anna a fitou enquanto recebia de Renne um talão de cheque para preencher.

 

Gabrielle—ah..não me culpe.

 

Preenchendo o cheque com rapidez Anna o devolveu a loira que ao ver o valor colocado por Anna mudou seu semblante completamente.

Aquilo era dinheiro demais para apenas uma reconstrução de cozinha.

 

Anna—isso ajuda??

 

Renne--...muito.--pasma ela falou.

 

Anna—faça o quiser com o dinheiro eu não ligo.vamos Gabrielle.--dando as costas a loira Anna caminhou de volta ao carro.

 

Gabrielle—desculpe-nos por qualquer incomodo.

 

Renne—(rs) voltem quando quiser.--com o convite para um próximo encontro,Gabrielle deixou Renne e correu para alcançar Anna.

 

Ligando o carro,a dupla com um mais novo ajudante mascarado voltou ao seu objetivo.

 

Gabrielle—como iremos entrar Curtis??

 

Curtis—por baixo.--falou o mascarado dando atenção a bolsa ao seu lado no banco de tras deixando mais do que confusa as duas a frente.

 

Anna—da pra explicar isso!!

 

Curtis—na verdade,vocês só irão acreditar quando virem.pegue a próxima saída a esquerda Anna.

 

Anna—essa não é a direção para a fabrica Curtis.

 

Curtis—não é para a fabrica que iremos garota.

 

*********

 

Próximo a um parque publico já vazio pelo horário que se encontrava, o trio saiu do carro e carregando a bolsa com as armas Anna e Gabrielle observaram Curtis abrir uma tampa de esgoto que dava acesso aos tuneis principais da cidade.

O cheiro que saia com velocidade dali era terrível, o que mais afugentou as duas era a fumaça subir saindo do buraco forçando elas a darem alguns passos para trás.

 

Curtis—venham aqui e olhem isso.--se aproximando as duas,elas se abaixaram.dando total atenção a explicação que viria do mascarado para entender como chegariam a time-tech por ali.

--o laboratório da time-tech foi construído abaixo da fabrica.abaixo dele,há mais um nível e este nível esta conectado aos esgotos da cidade.vi que trouxe muitos presentinhos a William e um deles me agradou muito.as bombas de C-4 principalmente.

 

Anna—(rs) o plano é fácil de decorar.entramos,salvamos nossas amigas e explodimos tudo!moleza!!

 

Gabrielle—por preucausão,fique com o detonador Anna.não quero ser explodida hoje.--lançando sua indireta com sucesso a Curtis Gabrielle entregou a Anna o detonador que o guardando,desceu as escadas do esgoto adentrando aquele fedorento lugar abafado.

 

Curtis—agora minha vez.--sentindo seu braço ser segurado por Gabrielle,Curtis parou e virou sua atenção a barda.

 

Gabrielle—certifique-se que desta vez você não se venda novamente.ok?!precisamos de você.

 

Curtis—minha revanche com Anna não pode ser comprada barda.eu quero isso...entre logo.--descendo as escadas de ferro Gabrielle foi seguida por Curtis que ao descer fechou a tampa e a pouca luz que ali havia foi totalmente sucumbida pela escuridão daquele lugar.

 

Anna—Charlie,luzes.--com o comando de Anna,Charlie abriu o bracelete automaticamente ligando uma luz azulada que foi capaz de iluminar a dupla a sua volta.

 

Com agua em seus joelhos Anna via que seu all-star estava arruinado depois disso.

Gabrielle por outro lado,estava mais preocupada com os ratos que nadavam pela agua suja a transitar entre suas pernas.

 

Gabrielle—espero mesmo que saiba o caminho Curtis!!

 

Curtis—eu nunca entrei aqui se é o que quer saber Barda.

 

Anna—como é que é??

 

Curtis—decorei todas as rotas dos tuneis que estão ligados a fabrica mas eu nunca entrei neles.

 

Anna—eu acho que vou te matar!!--sendo segurada por Gabrielle,Anna foi parada e sua raiva controlada pela curiosidade da loira.

 

Gabrielle—porque não??e por que William teria sua fabrica ligada a rotas escondidas ao esgoto??

 

Curtis—apenas façam silencio por aqui.eles são cegos,por isso ainda temos uma chance.

 

Anna—você só pode estar nos zoando!!!o que tem nesse esgoto Curtis?!!

 

Curtis—os experimentos fracassados do doutor William.há um tempo atras, ele testou em muitos soldados a formula criada por ele para substituir o lithium.infelizmente, todos fracassaram em conseguir seu êxito. não sabem o quanto eles mudaram com isso,se transformaram em monstros deformados que agora anseiam pela escuridão e silencio deste lugar.fiquem juntas..teremos problemas se eles nos ouvirem.

 

Anna—que ótimo!!isso esta ficando melhor do que pensei.

 

Caminhando em silencio o trio escondia um do outro o medo que sentiam e o nervosismo que os faziam tremer com um possivel encontro com aqueles monstros.

Com sua espada em mãos,Curtis já prevenido movia-se na frente com seus olhos atentos ao escuro túnel que aos poucos era iluminado pelo bracelete de Anna.

 

Quanto mais se aproximavam da entrada secreta da fabrica mais eles podiam ouvir os gemidos e lamentos angustiados daqueles que insistiam em permanecer na escuridão.

 

Com isso,Anna não tirava sua mão de cima de sua pistola no coldre preso a sua perna.

Parecia que a cada passo que davam eles se aproximavam cada vez mais deles e isso ela não podia aceitar.

Proteger Gabrielle era sua única meta naquele esgoto nojento por isso mantinha seus olhos mais do que atentos a qualquer movimento naquele lugar.

 

Anna—ainda estamos longe??

 

Curtis—estamos mais perto do que estávamos a alguns minutos atras.

 

Deparando-se com dois tuneis que seguiam na mesma direção a sua frente,Curtis se pegou pensativo de qual seria o caminho certo a seguir.

O da esquerda,tinha um fedor asqueroso que o forçava a se afastar sem distingir do que seria aquilo, mas muito o lembrava cadáveres apodrecidos.

o da direita estava infestado de ratos e insetos diversos.

De baratas do tamanho de um punho de uma adulto e ratos do tamanho de filhotes de cachorros a transitarem com rapidez pelo lugar o deixaram em duvidas.

 

Anna—o que foi Curtis??não me diga que se perdeu!!?

 

Curtis—o que acha que sou??!uma bússola!!como poderia me lembrar de todo sistema de tuneis da cidade de uma vez só!!

 

Anna—eu não sei mas não acha que...deveria ter dito isso antes!!

 

enquanto ouvia a discussão dos dois Gabrielle reparou uma movimentação estranha na agua daquele esgoto.

As ondinhas que eram formadas na agua só mostravam a ela de que não estavam sozinhos e ao ouvir passos lerdos a mexer a agua ela tinha certeza disso.

 

Gabrielle—pessoal.--falando baixo e concentrada,Gabrielle chamou a atenção da dupla pelo modo que fitava os tuneis e quando os dois viraram seus olhares a eles se depararam com um grupo daqueles monstros a caminharem em sua direção.

 

Lentos eles se aproximavam,com um visual imundo e repleto de feridas pelo corpo, eles mais se pareciam com mortos vivos emergidos de suas tumbas,muitos deles tinham em mãos suas refeições.alguns mastigavam ratos com gosto enquanto eles ainda gemiam, outros tinham pedaços de corpos apodrecidos em suas mãos,deliciavam o resto de carne que ali existiam da mesma forma do nojento e repugnante gosto daqueles animais sujos.

Para eles,parecia a melhor refeição de suas vidas.

por serem cegos o trio havia notado que estavam invisíveis a eles e com calma seguiram lentamente entre aqueles soldados deformados ate as paredes do túnel.

Andar entre eles foi seu maior desafio,a cada passo que o trio dava observavam o movimento que eles faziam ao mexer a cabeça os procurando, sentindo que algo ao redor deles se encontrava sem falar nos grunhidos que soltavam,pareciam mais um bicho pronto para o abate com tanta dor e sofrimento que sentiam eles se moviam em tiques.

 

Chegando na parede do túnel,os três se recostaram nela buscando distancia daqueles monstros ate que um grito ecoou pelo túnel da esquerda.

Parecia que um gigante acabava de acordar e com olhares receosos o trio esperou.

 

--eu conheço esse...cheiro.--gritou alguem com uma voz rouca e masculina seguida de uma risada insana que estremeceu o trio em silencio.

 

Com o barulho da agua a mover,eles sabiam que algo se aproximava alem dos ratos que fugiam do túnel da esquerda aos seus pés, para horror de Gabrielle que segurava e puxava o sobretudo de Anna com uma força, horrorizada com o que via em seus pés já que não podia gritar.

 

O som de uma lamina arranhar as paredes do túnel ecoavam pelo lugar forçando Anna a retirar sua pistola do coldre em sua perna e engatilhar mirando para aquela passagem ate que Curtis em um movimento de sua cabeça a negar chamou sua atenção,mostrando a ela que o barulho feito no túnel não só atraia a atenção do trio como dos vários soldados a grunhir exaltados.

Correndo ate o túnel esses monstros criavam uma velocidade impressionante que fez o trio permanecer em silencio.

ate que ouvindo o confronto entre monstros e corpos seres jogados da escuridão do túnel Anna e Curtis tinham certeza que algo muito grande escondia-se ali.

 

Anna—essas coisas não podem ser tão grandes assim!

 

Curtis—não.mas podem evoluir para pior..o lithium não é capaz de curar-los,por isso as feridas abertas e podres.a cegueira, assim como o soro utiliza seus olhos para demonstrar o controle sobre seu corpo ele tambem é capaz de destruir sua visão.

 

Anna—são fortes iguais a mim??

 

Gabrielle—vocês ficaram loucos se estão pensando em enfrentar essas coisas!vamos logo.

 

Aproveitando o momento o trio caminhou apressado sem se importar com o barulho que a agua fazia ao mexer já que o violento confronto causando entre os monstros gerava o maior tumulto no túnel da esquerda então,seguindo pela direita o trio se afastou ate que um silencio invadiu o lugar novamente.

 

Curtis—esperem!--parando a dupla a sua frente,Curtis olhou para trás estranhando todo aquele silencio quando viu o grande monstro a bufar nas suas costas.

Com suas roupas rasgadas e corpo completamente deformado,ele deveria ter uns dois metros de altura de puro músculos em meio a escuridão quando com um golpe jogou Curtis contra a parede do túnel.

Sua força assustou Anna e Gabrielle mas apenas a jovem retribuiu o ataque com tiros de sua arma.

Parecia que atirava em um pedaço grande de carne.

Aquele monstro nem sequer se importava com os furos que ganhava o que fez Anna recuar mas ao pisar em algumas pedras dentro d'Água acabou caindo sentada na agua.

Isso foi o bastante para ele a achar e com velocidade correr ate Anna.

Notando as laminas presas aonde deveriam ter mãos prestes a lhe furar Anna permaneceu paralisada a sua frente mantendo o silencio ate mesmo em sua respiração.

Ele parou,e quase encima de Anna se deparou novamente com o silencio que tanto o cegava.

Abaixando-se devagar,Gabrielle enfiou sua mão na agua e uma das pedras pegou, movimentando seu braço jogou longe o pedregulho pelo túnel e com o barulho da queda ele correu seguindo o som livrando Anna do grande monstro.

 

Erguendo-se devagar e dolorido,Curtis viu o monstro passar perto dele,encontrando seus semelhantes os cortando em pedaços com tamanha raiva e odio que não fez o mascarado pensar duas vezes em sair dali.

 

--sei que estão aqui!!--gritou o monstro a mover suas laminas cortando em pedaços o restante dos que lhe acompanhavam.

 

Curtis—corram!!!eu cuido dele!!

 

--Curtis!!!--ouvindo seu nome sair daquela boca o mascarado parou.

Aquela voz mesmo que diferente ele ainda reconhecia.

 

Curtis—Diego???

 

Diego—estou...um pouco diferente mas ainda me lembro do que fez...--virando-se novamente ele voltava pelo túnel devagar com seus passos.

 

Curtis—do que eu fiz??--vendo Anna e Gabrielle correrem como pediu Curtis notou a escuridão do esgoto o engolir.

Com isso segurou firme sua espada em mãos perdendo de vista o monstro a sua frente para o vasto escuro e denso do local tendo apenas a companhia de sua coragem para lhe apoiar.

 

Diego—você...mesmo depois de tudo que eu fiz por ele foi você quem ele preferiu!!!(rs) o traidor.--não escutando sequer um passo ou movimento Diego caminhou com seus pesados passos pelo túnel a procura do mascarado.

--você trouxe aquela pirralha para cá não foi??vou rasgar-la ao meio quando encontrar-la.(rs).--arranhando sua lamina na parede,Diego caminhava atento aos barulhos do túnel.

As faiscas que pulavam de sua lamina com a força que colocava sobre ela para afiar-la nas grossas paredes denunciavam sua posição na escuridão fazendo Curtis recuar devagar em seus passos.

--o que foi Curtis??!!esta com medo de mim??!!--movendo sua lamina da esquerda para a direita Diego tentava encontrar-lo na escuridão e seus ataques em vão apenas eram ouvidos pelo mascarado ao longe.

--(rs) posso ter ficado pouco tempo neste lugar mascarado mas sei bem me enturmar.posso chamar todos os meus amiguinhos de uma vez se quer saber.(rs).

 

Abaixando-se,Curtis pegou uma pedra no fundo da agua e a jogando com força contra a parede do túnel atraiu perfeitamente Diego ate ela que cravando sua lamina na parede preso ele ficou.

Ouvindo os passos rápidos de Curtis em sua direção Diego tratou logo de se soltar dali e movendo suas laminas ele lutou com o habilidoso mascarado.

Sua força era incalculável,para defender-se dele Curtis estava colocando toda sua força sobre sua lamina mas sendo pego de surpresa por um chute de Diego ele foi jogado para trás caindo na agua vendo o próximo ataque do monstro a sua frente já ser feito por ele graças a uma luz que se aproximava em suas costas.

 

Pulando sobre Curtis,Anna pousou a frente dele e do monstro e com um chute giratório acertou a cabeça de Diego o fazendo virar para o lado dando tempo a Anna de atirar em sua cabeça o derrubando na agua abatido.

Virando-se para o mascarado ela se deparou com o homem retirar sua mascara e ofegante lhe fitar desacreditado.

 

Anna—não deixamos os nossos para trás.

 

Curtis--...eu falei para vocês saírem daqui!!!--espirrando agua em Anna Curtis se ergueu irritado.

 

Gabrielle—você é muito mal agradecido mesmo, sabia?!salvamos sua vida!

 

Anna—alem do mais não sabemos o caminho certo.andar por ahi seria perda de tempo,claro que fiz isso unicamente pelo plano.seria uma lastima nos perdermos por aqui.

 

Curtis—eu tinha tudo sobre controle.eu já disse!!

 

Erguendo-se devagar,Diego retornava e sem Anna notar sua presença por discutir com Curtis foi visto apenas por ele e Gabrielle mas suas caras espantadas eram o suficiente para fazer-la acreditar nessa possibilidade.

 

Anna—eu não acredito que eu cai nessa!!--desembainhando sua espada das costas Anna cravou sua lamina na barriga da fera assim como Curtis a imitou.

 

Sentindo as laminas em seu estomago o perfurarem Diego tentou atacar a dupla mas eles já compreendendo o perigo de suas laminas seguraram firmes cada braço dele o mantendo preso no lugar.

 

Diego—nunca sairão daqui!!nunca!!!--com um gemido angustiante,ele parecia chamar os outros pelo túnel ate que o silencio foi trocado pelo gemidos retribuídos ate que Gabrielle já irritada com tudo aquilo puxou da bolsa que carregava uma escopeta de cano serrado.

Ela era menor e menos pesada para ela por isso, a ergueu com facilidade mirando seu alvo na cabeça.

 

Gabrielle—eu já to cansada desses ratos,baratas e principalmente de você!!--atirando Gabrielle sentiu o impulso da arma mas nada que não pudesse controlar já Anna e Curtis sentiram o corpo de Diego mais leve e ao soltar-lo,puxaram suas espadas deixando-o cair.

Sua cabeça definitivamente não existia mais e para aqueles dois Gabrielle nunca foi tão má como naquele momento do qual a fitavam.

--o que foi??

 

Anna—olha essa coisa!!--examinando de perto,Anna examinou aquela monstruosa figura.

--eu não sei o que William fez com esse cara mas o grau de mutação pelo lithium é inacreditável!!

 

Gabrielle—seja lá quem for não merecia ter todo esse sofrimento.

 

Curtis—Diego teve o que ele mereceu agora precisamos ir.logo virão outros!!--guardando sua espada ele falou já tomando a frente das duas que surpresa com a revelação trocaram olhares entre elas impressionadas pela frieza de Curtis ao seu antigo colega.

 

Anna—quero ver você levantar desta vez feioso!.

 

********

 

Depois de varias torturas seguidas Xena se mantinha abatida ao chão e aos olhos de Olivia os choques já não faziam mais diferença em seu corpo pois aos comandos de Max ela erguia-se como um perfeito soldado obediente.

 

Olivia—Hey... Xena!!--sem resposta nem mesmo de um olhar a ela a guerreira permanecia imóvel.

 

Max—ela não pode te ouvir.(rs) os choques fritaram a cabeça dela!se duvidar...nem te reconhece mais.você quer ver??--com um sorriso no rosto,Max apertou outro botão soltando assim as correntes que prendiam Xena ao chão.

Ela nem sequer se mexeu ou lutou contra ele e com a ordem de Max os dois caminharam ate sua sala.

 

Olivia—o que pensa que vai fazer??--afastando-se o máximo que podia daqueles dois,Olivia realmente estava sentindo medo daquela guerreira.

Soltando Olivia com um apertar de um botão em sua posse Max exibiu seu sorriso sádico ao saber que veria as duas confrontando uma com a outra.

 

Max—Xena,pegue ela.--ativando a coleira no pescoço da morena Max ordenou e com isso ela avançou seus passos sem hesitar indo de encontro a Olivia que assustada recuava temendo lutar com Xena.

 

Olivia—Xena!!sou eu Olivia!não se lembra de mim??--vendo os golpes da guerreira se iniciarem,Olivia defendeu todos temerosa em atacar-la de volta mas ao acertar-la no rosto viu sangue escorrer de sua boca por um pequeno corte causado por ela.

Xena apenas passou sua mão sobre o corte,limpando o sangue de seu rosto ela fitou o vermelho em sua mão mas logo esse momento de contemplação foi interrompido pelo violento e súbito ataque da guerreira que fez Olivia recuar de uma vez chocando-se contra a parede em suas costas a fechar seus olhos a se proteger do golpe que viria mas para sua surpresa isso não aconteceu.

Quando abriu seus olhos o punho fechado de Xena estava bem próximo e seu rosto mas a guerreira parecia paralisada.

 

Na porta da sala,William segurava Max por seu terno e o encarava de tal forma que talvez toda sua corrente sanguínea tivesse congelado de medo.

Max sequer tinha coragem de olhar-lo em seus olhos o que deixou Olivia aliviar-se por isso.

 

William—espero que eles não tenham lhe incomodado...--soltando Max William fitava Olivia com uma profundidade em seus olhos vermelhos do qual fizeram a mulher incompreender-lo.

Porque ele estaria lhe ajudando daquela forma??pensava ela.

Era como se um William do passado tivesse retornado com a ajuda do lithium agora correndo em suas veias.

Um doutor que mesmo com sua sede por poder ainda mantinha seu charme.

Talvez tenha sido isso que um dia uma vez fez sua cabeça.

 

Max—olhe para isso doutor Kirk.--controlando a potencia do choque na coleira de Xena,Max a fez se ajoelhar perante os dois.

--(rs) agora olha isso tambem!!--pegando o chakram de Xena com um dos guardas Max o exibe a guerreira que paralisada apenas o fitou sem importância.

--eu adorei isso...de verdade.

 

William—que ótimo,deveria trabalhar em um canil então..(rs).leve Xena de volta a sala dela e a prenda as correntes novamente...não quero ver-la solta por ahi mesmo com a coleira em seu pescoço.

 

Max—sim doutor.

 

William—quanto a você Olivia..não se preocupe,eu não penso em lhe matar...ainda.

 

Olivia—(rs) agora ou depois..qual a diferença doutor?!!não vai conseguir o que quer de mim!!

 

William—engraçado..antigamente você faria de tudo pela minha atenção...vejo que perdi você para ela não é?...guardas!!--chamando seus homens ate a porta da sala de Olivia eles rapidamente atenderam ao doutor que saindo do local levava sua mão a enxugar algo de seu rosto,coisa curiosa que chamou a atenção de Olivia.

--prendam-na nas correntes!!--enquanto era puxada de volta e colocada em seu lugar,Olivia não parava de imaginar o porquê do doutor estava a tratando daquele jeito.

Poderia ser loucura de sua cabeça ou ate mesmo o sentimento mais profundo daquele homem mas aquela foi a primeira vez que o viu chorar na vida e isso só queria dizer uma coisa:as coisas realmente não estavam indo como ele planejou.

 

Chegando a sala de maquinas William fitou a ultima maquina ainda restante a funcionar e fugir não estava em seus planos.

Ouvindo os passos largos de um de seus guardas se aproximar ele levou sua atenção a ele e a sua desagradável noticia.

Havia uma pedra no seu sapato,na verdade eram três.

 

*******

 

Correndo pelos tuneis Gabrielle,Anna e Curtis apressavam-se para chegar a entrada da fabrica sendo perseguidos pelos vários inimigos que apareciam dos escuros tuneis a sua volta.

Eram muitos para seus tiros e parar estava fora de cogitação.

Chegando a porta de metal que mais parecia a porta de um bunker,Curtis avistou a engrenagem para abrir-la e quando tentou virar a peça percebeu que estava mais do que enferrujada e mesmo com a ajuda de Gabrielle esta se via impossível de se girar.

 

Dando cobertura aos dois,Anna via os vários soldados a correr em sua direção e sem hesitar atirava em todos que se aproximava dela.

Os gritos estéricos deles era o que mais a angustiava ainda mais com a demora em abrir a porta.

 

Anna—gente!!abre logo essa merd* de porta!!

 

Gabrielle—tá emperrada!!

 

Anna—mais que droga de caminho você foi escolher Curtis!!troca comigo Gabrielle.

 

Gabrielle—tudo bem!!--recuando Anna continuava a atirar ate trocar de lugar com Gabrielle que puxando um de seus sais do coldre derrubava muitos com seus cortes mais ainda com a arma em sua outra mão que ao atirar sempre limpava boa parte do caminho.

 

Com a ajuda agora de Anna,Curtis facilmente abriu a pesada porta abrindo uma passagem suficiente para cruzarem e com agonia fugir. passando um de cada vez,o trio já do lado de dentro fechava a porta com os vários braços e mãos a agarrar-los na tentativa de impedir-los de fugir mas com os disparos de Gabrielle na fresta ainda restante para fechar a porta eles finalmente conseguiram caindo exaustos no chão.

 

Anna—e agora??--sendo surpreendidos com um jato de ar que fez subir uma fumaça branca o trio era purificado e esterilizado.

Praticamente,suas roupas estavam secas e limpas da sujeira que encontraram nos esgotos ate agora.

 

Gabrielle—o que foi isso??

 

Curtis—o prédio acabou de nos esterilizar.

 

Erguendo-se do chão os três se preparavam para continuar com o plano e já investigando o perímetro viam o quanto o lugar estava vigiado.

Estavam agora no estoque da fabrica, com suas enormes prateleiras carregadas de caixas empacotadas o trio escondia-se e se mantinham longe do campo de visão dos guardas que transitavam entre os corredores de prateleiras em uma ronda coordenada.

Com as luzes do lugar parcialmente apagadas era fácil esconder-se por ali e isso deu a Anna uma ideia colossal.

 

Curtis—se o seu plano é destruir esse lugar será um ótimo começo iniciar por aqui.

 

Anna—ok...agora me diga,onde fica a sala de maquinas e controle de energia??

 

Curtis—ao lado das escadas para o proximo nível que leva ao laboratorio.porquê??

 

Anna—ative as maquinas e desative as luzes da fabrica e do laboratorio.eu quero tudo lá encima um breu entendeu?..assim,teremos mais chances contra eles. Gabrielle,você fica por aqui e me da cobertura contra os guardas.

 

Gabrielle—ok mas aonde você vai implantar essas bombas??

 

Anna—em um lugar que faça tudo que esta acima ir ao chão...--fitando o alto teto daquela sala de estoque Anna recebeu do mascarado a bolsa carregada dos explosivos e já subindo em uma das prateleiras ela rapidamente chegou ao fim dela a alguns metros de altura.

Com isso,Curtis partiu em direção a sala de controle do prédio deixando Gabrielle a vigiar Anna em seu plano.

 

Andando sorrateira sobre o alto das prateleiras Anna com uma certa habilidade não temia a vertigem em olhar para baixo e sim em instalar aquelas bombas no teto.

Curtis pelo visto já tinha as preparado então não encontrou muitas dificuldades em ativar-las.

 

Chegando a sala de controle,Curtis encontrou dois guardas de vigia e com sua espada cortou o pescoço dos dois com apenas um movimento horizontal de sua lamina.

Examinando o painel de controle do prédio ele se deparou com as câmeras de segurança e em uma delas avistou o doutor no salão de maquinário da fabrica ao lado da ultima T-1.

 

Curtis—hoje você não me escapa doutor.--ativando as maquinas e desligando o sistema de luzes do prédio acima Curtis reparou bem na reação do doutor

 

observando Anna pular para a próxima prateleira e instalar mais uma bomba,Gabrielle com seus sais se saia muito bem a espreita dos guardas.

Estando oculta pela escuridão de certos lugares ela atingia um de cada vez com seus rápidos sais ate o momento que Anna deixou cair uma das bombas e ela atenta correu para pegar-la mas era tarde demais quando esta caiu ao chão bem a frente de um dos guardas ainda restantes.

Ele alarmado com o objeto mirou sua arma para todos os lados a procura do invasor quando ergueu sua cabeça ao alto avistando Anna sobre uma das altas prateleiras ele moveu sua arma mirando em sua direção e antes que pudesse apertar o gatilho ele foi atingindo pelo sai de Gabrielle a voar de um dos corredores acertar-lo em seu braço o impossibilitando de atirar.

 

Gritando de dor ele chamou a atenção dos outros quatro guardas restantes que o socorrendo tentavam arrancar o sai de seu corpo quando de repente um gás foi solto da arma os envolvendo em uma nevoa branca os deixando incapaz de visualizar tudo a sua volta e do alto,Anna assistia todo o espetáculo da barda em atacar-los como uma loba selvagem dando-lhe tempo para preparar suas outras bombas.

 

Entrando na nevoa,Gabrielle foi ate o homem que estava com seu sai cravado no corpo e com um puxão o descravou retomando o controle supremo de suas armas.ela rodopiava-as entre seus dedos e com movimentos rapidos cortava os guardas a sua volta e em questão de minutos a nevoa se dissipou,tempo bastante para ela colocar ao chão os quatro.

Pegando a bomba ao chão,Gabrielle a jogou de volta a Anna.

 

Gabrielle—termina logo isso.temos que encontrar Xena e Olivia.

 

Anna—você que manda.

 

Terminando seu serviço Anna desceu da ultima prateleira e as duas encontraram-se com Curtis nas escadas para o proximo nível,o laboratório.

 

Gabrielle—me lembra de uma coisa,para quê William ainda precisa de Xena viva a essa altura??ele já não tem o lithium?!

 

Curtis—ótima pergunta.se eu fosse ele, teria mandado ela para o inferno a muito tempo atras.

 

Anna—Xena e eu compartilhamos de algo incomum em nosso sangue,a linhagem da guerreira perfeita..talvez apenas nossa familia tenha...algo que nos permite recriar e controlar o lithium sem os estragos que vocês viram lá embaixo no esgoto...tudo que ele precisa dela esta no sangue.ela é a chave para o lithium!William pode ter o controle mas definitivamente não esta ligado como eu estou ao soro.

 

Puxando sua pistola do coldre Anna a recarregou assim como Curtis fazia com a sua dupla de pistolas automáticas enquanto que a barda pela quina da parede do corredor avistava inúmeras câmeras a vigiar a entrada do laboratório de William.

 

Gabrielle—tudo limpo..apenas câmeras.

 

Anna—nada que possamos resolver.--saindo de seu esconderijo Anna e Curtis atiravam nas câmeras de vigilância as destruindo e no interior do laboratório Max notava cada tela a perder a conexão com as câmeras e antes que a ultima pudesse ser destruída viu bem o trio a caminhar ate ele.

 

Rápido a correr,ele trancou a porta dupla de metal do laboratório que davam acesso aquela passagem e por pouco não foi vitima das balas de Curtis ao fechar-las na cara do trio.

 

Max—guardas!!!--com seu chamado um pelotão deles vieram e posicionaram-se a frente da porta com suas armas miradas a entrada esperando apenas pelo primeiro ataque deles.

 

com um acesso de raiva de Anna, a jovem chutou a porta dupla a abrindo com força deu de cara com o pelotão a sua frente prestes a atirar.

Ela engoliu seco diante deles mas ao avistar uma granada ser jogada por Curtis a eles antes que as portas se fechassem novamente o trio afastou-se dali jogando-se no chão com a explosão inesperada em seguida.

 

Gabrielle—viu porque pedi a você para ficar com o detonador Anna?!--ofegante Gabrielle falou ao erguer-se com a ajuda de Anna já vendo o mascarado tomar a frente pela passagem completamente destruída pela explosão e cheia de corpos ao chão.

 

Correndo pelo laboratório Max tossia por causa da fumaça a subir mas não parava de chamar mais apoio para interceptar-los.

 

Max—matem os desgraçados!!!

 

avistando as celas logo atras deles em outra parte do laboratório o trio já sabia o que fazer para alcançar-las.

 

Max—Anna Miller!!!veio buscar sua peça rara não foi??(rs) acho dificil ela querer ir com vocês agora!--pegando o controle da coleira de Xena em seu bolso ele ativou os choques para acordar-la,e de joelhos fitou o trio pela porta de vidro da sala em que estava presa a suas correntes com tamanho odio que fizeram Anna e Gabrielle estranharem sua reação.

 

Gabrielle—ela tá muito irritada.

 

Anna—acha uma boa ideia soltar-la agora??--vendo a fitada enraivecida que Gabrielle lançou a ela,Anna via que não tinha escolhas.

--me passa esse controle para cá Max, quem sabe assim eu não dou na tua cara.

 

Max—(rs) igualzinha ao pai pena que terá o mesmo destino!!matem-nos.

 

Curtis—peguem ele e ajudem suas amigas.o resto...é meu.--avançando a correr,Gabrielle e Anna passaram pela troca de tiros entre os guardas e Curtis,seguindo ate Max.

 

Ao ver-las se aproximar o medo tomou conta de sua alma e puxando uma pistola escondida do terno atirou contra Anna que recebendo os tiros em seu peitoral e barriga não parou seus passos protegendo Gabrielle escondida a suas costas ela não parou ate que arrancasse a arma das mãos de Max que espantado com a resistência da jovem continuou a apertar o gatilho sem mais balas para disparar.

Acertando a arma no rosto de Anna Max viu o canto de sua boca sangrar mas para odio de Anna ela não tinha tempo para perder com aquele imbecil por isso ao arrancar a arma de suas mãos ela o empurrou caindo sentado ao chão.

 

Max—por favor não me mate!!!eu faço tudo que você quiser Anna por favor!!--ajoelhado ao chão ele segurava firme uma das mãos de Anna como se ela fosse algum tipo de salvadora para ele.

Mas por baixo dessa mascara de arrependido ele devagar retirava uma faca escondida em um coldre em seu tornozelo.

 

Anna—eu tenho nojo de você sabia?!porque não se mata?!--vendo Anna girar sua atenção a Gabrielle ele ergueu-se já preste perfurar-la quando a barda puxou seu sobretudo a trazendo para trás,afastando a jovem do golpe baixo.

 

Olivia já avistando Anna e Gabrielle bem proximo da celas em que estavam ela e a guerreira trancadas e presas,sorriu desacreditada pelo resgate das duas.

 

Gabrielle—vai Anna,ajude Olivia.eu cuido dele.--recuando diante os movimentos bruscos Gabrielle observava a face de Max enlouquecido para acertar-la enquanto ela apenas esperava o momento certo para desarmar-lo.

 

Já quase sem balas em suas pistolas,Curtis escondido detras de uma das mesas derrubadas procurava encontrar em meio aos mortos pela explosão algum pente de balas e de fato havia encontrado recomeçando seu confronto com os guardas restantes.

 

Curtis—Hey vocês duas ahi!!!estou começando a me irritar!acabem logo com isso!!!

 

atirando contra a porta de vidro da cela de Olivia,Anna adentrou a sala e com mais alguns tiros rompeu as correntes que a aprisionavam e mesmo sem forças para se erguer Olivia foi contra todo o seu cansaço e ergueu-se abraçando Anna a deixando completamente sem jeito.

 

Olivia—me desculpa,me desculpa Anna.--a segurando firme em seu abraço Olivia perdeu toda sua concentração no que estava ao seu redor.

 

Anna--...vamos deixar isso para depois ok?.--separando-se do abraço Anna animou sua tutora com um de seus sorrisos.

--(rs) eu trouxe alguns brinquedinhos seus.--colocando a bolsa de armas na frente dela,Anna a deixou se preparar enquanto voltou sua atenção a Gabrielle e Max.

 

Juntando coragem ele atacou a barda que conseguindo desarmar-lo jogou longe sua faca sobre uma das mesas sem perceber que ele tinha preso ao seu cinto o chakram de Xena e quando o viu puxar-lo e arremessar a arma em direção as portas de vidro da cela de Xena percebeu o quanto ele era louco por isso.

não só as quebrou,deu a guerreira a oportunidade de escapar quando a própria viu o chakram chegar e suas correntes ela ergueu livrando-se de sua prisão de correntes.

 

Terminando de executar o restante dos guardas Curtis reparou em Xena assim como todos a sua volta.

Max mantinha seu sorriso exibido no rosto para espanto de Gabrielle,Anna e Olivia.

 

Olivia—precisamos sair daqui.

 

Anna—o que??não..

 

Olivia—(rs)..você não esta entendendo Anna. Max colocou uma dessas coleiras em Xena.ela nem sequer nos reconhece!—puxando Anna para longe da guerreira Olivia caminhou segurando a mão da jovem ganhando distancia o suficiente de Xena.

 

Max—(rs) vocês não sabem mas eu fiz dessa cadela a melhor que poderia existir!!!--se colocando na frente de Xena ele mal previa o perigo que corria.

Ela com apenas um movimento de seu chakram ativou as laminas e ao som de uma serra a ecoar pelo laboratório todos se alarmaram com o perigo menos Max com sua risada sádica.

Ate que ele ouviu o som que gelou a todos e nem tendo chance de se virar, sua cabeça foi cortada com o voar do chackam de Xena que seguindo em frente foi parar nas mãos de Gabrielle completamente ensangüentado.

Ela parou e observou a arma, surpreendida pelo seu feito em pegar-lo mais ainda pelo feito de Xena.

Abaixando-se Xena pegou o controle da própria coleira e em silencio o fitou.

 

Gabrielle—parece que os choques que ela levou mexeram com a cabeça dela...

 

Anna—se quiser eu posso tirar a coleira dela.

 

Gabrielle—não!!..eu faço isso...não quero que ela se machuque.vá,ainda tem muito o que fazer.--mesmo com receio em deixar-la ali com Xena,Anna aceitou seu pedido e junto de Olivia e Curtis seguiram para o proximo nível da fabrica.

 

Anna—prestem atenção.implantem o restante das bombas pelo prédio..eu vou distrair William durante esse tempo.

 

Olivia—que historia é essa de bombas??vai mesmo explodir a time-tech?!!(rs) você ficou maluca se pensa que eu vou deixar!!

 

Anna—é mesmo??!!tem um plano melhor??acho que não.

 

Olivia—a maneiras melhores de consertar as coisa na vida do que explodir tudo que dá errado Anna!!

 

Anna—eu discordo completamente disso.

 

Curtis—deixem para discutir na cama de vocês!!--irritado com a discussão tediosa das duas Curtis falou tomando a frente delas a subir pelas escadas.

 

Anna—pega...faz o que você puder.--entregando a bolsa de armas e bombas para Olivia Anna acelerou seus passos,seguindo em direção ao salão de fabricação de maquinas da fabrica.

 

****

 

Gabrielle—Xena.não precisamos lutar..só tem que me deixar tirar essa coleira.--com passos cautelosos Gabrielle seguiu ate Xena mantendo uma de suas mãos sobre seus sais receando um ataque da guerreira.

 

Levando sua mão a coleira de metal da morena Gabrielle estava a um passo de puxar a trava e retirar-la se não fosse por Xena a impedir afastando sua mão e recuperando seu chackram já seguiu com um ataque contra ela, que sendo cuidadosa puxou seu sai chocando sua lamina contra a do chackam da guerreira.

Com vários movimentos de um lado a outro Xena tentava acertar a barda com sua arma mas para sua raiva a loira desviava bem de seus ataques.

 

Gabrielle—Xena,sou eu!Gabrielle,sua amiga!!não se lembra??!--contra atacando a morena para se defender Gabrielle mesmo contra machucar-la acabou arranhando o braço de Xena e rosto com dois riscos de suas afiadas laminas.

 

Xena,diferente do espanto de Gabrielle apenas olhou para o corte em seu braço simplesmente não dando importância ao ferimento.ela apenas tratou de avançar seu confronto a tal ponto que conseguiu desarmar Gabrielle de seus sais e com um rapido movimento pegar-la pelo pescoço e chocar-la contra a mesa onde ela jogou a loira acima desta e com seu chakram mediu forças com Gabrielle para levar suas laminas do chakram de encontro a barda.

 

Gabrielle—Xena!!!me escuta!!--segurando os pulsos de Xena Gabrielle evitava o fatal encontro mesmo tendo as laminas do chakram quase a arranhar seu rosto com seu barulho aterrorizante de serra elétrica sobre si.

--somos uma equipe!!estamos do mesmo lado!!--quase a gritar impaciente com a morte eminente a lhe chamar Gabrielle tirava forças do céu para manter a distancia do chackam de seu rosto quando reparou que Xena deixou o controle de sua coleira sobre a mesa,bem ao seu lado para colocar mais força sobre seu chakram para matar-la e isso era tudo que Gabrielle precisava.

--me diz...o que você é??uma guerreira ou um bicho de estimação??--a pergunta mexeu com as memorias de Xena quando recordando desta frase uma vez dita por ela a Anna a fizeram lembrar parcialmente de sua vida mas ainda não era o suficiente para Gabrielle.

 

Xena—uma...guerreira.

 

Gabrielle—não parece...se fosse uma guerreira teria resistido por mais tempo.--acertando uma joelhada no estomago de Xena Gabrielle livrou-se de suas fortes mãos e com um empurrão a afastou para conseguir pegar o controle sobre a mesa.

--Sei que vai me desculpar por isso.--pressionando o botão Gabrielle ativou uma das descargas de choque em Xena a forçando se abaixar com a força da eletricidade sobre seu corpo.

 

Xena—pára...Gabrielle!!!--gemendo de dor Xena ergueu sua cabeça levando seus olhos aos de Gabrielle e logo depois de quatro permaneceu sem forças dando oportunidade para Gabrielle retirar sua coleira.

 

Gabrielle—(rs) sabia que conseguiria.

 

****

 

Encontrando William no salão de maquinas. Anna reparou na quantidade de T-1 que ali existia.

Graças a ela,todas estavam travadas e impossibilitadas de ligar mas uma ainda lhe dava dor de cabeça.

William de costas a ela,admirava a bela cor do plasma do portal aberto mas já estava ciente da presença da jovem.

 

William—você veio.

 

Anna—não queria te deixar esperando.--retirando sua espada da bainha em suas costas Anna o fez ouvir o agudo arranhar de sua lamina ao ser retirada.

--então..quem te ajudou a destravar esta maquina??

 

William—sua tutora não te falou?(rs) por muito pouco você não conheceu essa..guerreira Miller.--virando-se William exibiu a katana que tinha em mão e a falta de seu antebraço fez Anna soltar uma risada a debochar dele,algo que o doutor nunca gostou.

 

Anna—guerreira essa que cortou teu braço?? (RS)...não é por nada não doutor mas se quiser posso trazer o pedaço que lhe falta de volta!..se quiser.

 

Enraivecido William encarou Anna e ao exibir seu sorriso de volta a ela fez a jovem perceber que talvez ele não precisaria.

 

William—o que tenho será o bastante.--levando sua atenção a espada que ele carregava,Anna se deparou com a lembrança da espada que ele empunhava no dia em que salvou Xena e Gabrielle no bosque mas nunca entendeu o motivo de seu pouco uso pelo doutor.

 

Anna—...você tirou essa espada velha da prateleira depois de tanto tempo por qual razão especial??

 

William—foi com ela que matei seu pai Anna.

 

Sem reação Anna apenas o fitou confusa.uma tristeza a invadiu de tal modo que seguindo com seus passos irritados ate ele ela moveu sua lamina encontrando no caminho a lamina do doutor a defender-lo.

Confrontando os olhos vermelhos de William sob o efeito do lithium Anna media forças com ele.lamina contra lamina,ela usava suas duas mãos no cabo de sua espada para vencer-lo e a cada segundo mais se deparava com a força que William tinham mesmo tendo apenas uma mão para se defender.

 

Anna—mentiras e mais mentiras!!

 

William—(rs) achou mesmo que seu pai viria aqui e me venderia seus projetos sua burra!!?eu descobri muito antes a construção do seu mais novo brinquedinho e tentei convencer-lo a fazer isso mas um ´´não`` foi o que eu ouvi!--empurrando Anna o doutor conseguiu uma bela distancia entre eles antes do proximo ataque da jovem.

 

Anna—mas ele me disse que vendeu a você...

 

William—(rs) eu tive que roubar seus projetos pelo simples fato dele não querer me ver envolvido com você, por isso mentiu!!você o odiou com todas as suas forças não foi??(rs) você era a única coisa capaz de despertar a fúria nele e eu o consegui deixar-lo com raiva usando você...raiva o bastante para vir atras de mim.--avançando novamente em William Anna entrava em um confronto sincronizado entre suas laminas ate William acertar um golpe no rosto de Anna com seu braço decepado de tão forte a fez virar-se de costas para ele e William aproveitando o momento jogou para o alto sua espada e com um puxão no sobretudo da jovem a jogou para longe deslizando pelo salão de maquinas.

Vendo sua espada cair novamente,ele a pegou e já caminhando na direção de Anna partiu para continuar seu combate.

--você nem sequer foi atras de saber como seu pai morreu e ainda quer bancar a heroína?!!--com uma cambalhota para trás no chão Anna fugiu dos pesados passos do doutor e sua lamina já erguida para atacar-la conseguindo defender seu ataque a tempo.

 

Anna—minha vez doutor.--controlando suas habilidades sobre o lithium Anna ganhou força para combater de igual contra William que dando atenção a forma que os castanhos de Anna não só atingiam o prateado mais um nível diferente de mutação.

Era uma cor mais azul do que prateado,uma mistura tão pura que fez o doutor perder sua concentração ao notar na diferença que agora existia entre seus poderes.

 

Abrindo a guarda de William Anna acertou um chute giratório contra ele que o empurrando fortemente o fez recuar contra a própria vontade.

 

Anna—não me diga que vai mesmo apanhar para uma menininha?!(rs) ainda vai jogar mais alguma coisa na minha cara??(rs) é que é meio tedioso falar do meu pai ainda mais com um cara tão nostálgico como você.

 

Concentrando ainda mais o vermelho em seus olhos William suspirou irritado limpando as marcas do tênis de Anna em suas roupas.

 

William—tem razão.foi tedioso para mim rasgar-lo com minha lamina.ainda mais depois de derrubar o carro dele na estrada.(rs).

 

********

 

Faltando apenas instalar o restante das bombas no salão de maquinas onde Anna e William gladiavam selvagemente um contra o outro Olivia e Curtis chegam ao lugar e já não tiravam os olhos do confronto entre aqueles dois.

 

Curtis—termina de instalar as bombas eu vou ajudar-la.

 

Olivia—Curtis não!!eu preciso....que droga!!--vendo o mascarado caminhar ate os dois Olivia seguiu o plano de Anna e continuou a instalar o restante das bombas.

 

*****

 

Chocando suas laminas Anna e William viam faiscas pularem do encontro delas.

Chutes e socos iam e viam ate que sendo pego pelos golpes de judô de Anna o doutor foi ao chão perdendo sua espada que caiu ao longe.

Socos e mais socos eram disferidos no rosto dele e nem uma reação de dor Anna conseguia retirar de William ate que um disparo feito por Curtis a sujou com sangue.

Notando o furo na cabeça do doutor Anna o fitou aparentemente morto.

 

Anna—o que pensa que esta fazendo??levanta!!--sacudindo o homem caído Anna era observada por Curtis.

 

Curtis—ele esta morto Anna.

 

Anna—você que pensa!!

 

esperando por alguns segundos a mais Anna e Curtis não viram reação nenhuma de William.com isso Anna ergueu-se desconfiada daquele teatro.

 

Anna—o que veio fazer aqui??

 

Curtis—um reforço.

 

Anna—não preciso de sua ajuda!!

 

enquanto os dois conversavam o ferimento de William por si só colocou a bala para fora de seu cérebro e acordando ele virou seu olhar aos dois proximo a ele.

Virando-se cauteloso ele golpeou as pernas de Anna a derrubando ao chão e com um puxão no sobretudo da jovem a fez deslisar pelo chão com tamanha força que Anna parou a alguns metros de distancia dos dois enquanto ele erguendo-se rapido acertou um golpe contra o mascarado o jogando longe mas de troco recebendo alguns tiros dele antes de Curtis se chocar contra o chão.

 

Erguendo-se Anna já não o avistava mais por ali.

Tudo indicava que ele havia fugido para a ala de executivos onde era composta de salas de reuniões e escritórios.

Sua katana já não se encontrava mais ao chão e Anna com certeza não entraria naquela armadilha diferente de Curtis, que seguindo para os escritórios entrou no lugar confiante de sua busca pelo doutor.

 

******

 

Ao chão, Xena mantinha sua cabeça abaixada ainda com seu corpo dolorido pelas descargas elétricas que a queimaram.

Suas lembranças aos poucos retornavam mas reviver o mal dentro de sua alma a derrubaram de tal forma que tudo parecia perdido para ela.

 

Xena--..me desculpe Gabrielle. eu..--vendo a barda abaixar-se e levar suas mãos ao seu rosto Xena pode olhar novamente para aqueles verdes que sempre a motivaram a continuar e no momento,eles estava brilhando.

 

Ajudando-a se erguer Gabrielle apoiou o braço dela sobre seu ombro e durante isso reparou no quanto estava quente o corpo de Xena.

Recostando Xena a mesa,Gabrielle a sentou sobre esta enquanto a observava preocupada.

De certa forma aqueles choques mexeram mesmo com seu corpo.

Suas mãos estavam tremulas e quase impossíveis de se controlar.

 

Gabrielle—eu trouxe sua espada.

 

Xena—Gabrielle..como posso lutar estando assim??mal consigo ficar em pé..

 

Gabrielle—mas tem que ficar!!..Anna precisa de nós.precisa de você.--entregando a espada a Xena Gabrielle a esperou segurar o cabo da arma.

Parecia uma eternidade os segundos que se passaram ate Xena a fitar com a coragem de uma guerreira a recuperar suas forças e pegar sua espada.

 

Xena—eu tenho um plano.--levando seus olhares a coleira e ao controle Xena e Gabrielle já tinham em mente o que iam fazer.

 

*********

 

Caminhando receoso pelos escritórios Curtis procurava pelo doutor Kirk em meio a escuridão do lugar.

Tudo que via a sua frente era vultos acompanhados de risadas pelo caminho mas nenhum sinal dele ate que ouviu passos em suas costas.

Rápido ele virou apontando sua arma pronto para atirar mas seu susto acabou ao ver que era Anna a lhe acompanhar.

 

Curtis—você não poderia ter vindo com mais cautela??!!

 

Anna—me desculpe se eu o assustei!--caminhando junto a Curtis Anna verificava cada cubículo daquele lugar a procura sem muito exito em achar-lo.

 

Notando mais uma porta de vidro no fim do corredor Curtis a abriu e com cuidado olhou rapido seu interior se deparando com a escuridão do local.

 

Curtis--..as damas primeiro.--fitando o mascarado Anna sorriu com o pedido.

 

Anna—isso tudo é medo ou é vontade de olhar para a minha bunda Curtis?--perguntando sarcástica Anna mexeu com o homem que esquecendo o que disse entrou de uma vez a sala sendo seguida por ela.

Era uma das salas de reunião onde uma grandiosa mesa cercadas de cadeiras era tudo que existia por ali ate a dupla ser surpreendida por ele.

 

William—dando uma forcinha para Anna Curtis?!!--escondido ele falou alertando a dupla que ao ver uma das cadeiras da sala ser empurrada ate eles devagar por ninguém alem do campo de visão dos dois foram surpreendidos por outra a voar na direção deles a ser jogada por William do outro da mesa.

Rápido os dois esquivaram-se. Anna com uma cambalhota para a esquerda e Curtis uma desviada para a direita já retribuindo o ataque com seus tiros.

 

Defendendo-se com sua espada William apenas ouvia as balas se chocarem contra sua lamina enquanto ele percebia Anna abaixada proximo a mesa.

Com uma virada apenas ele pegou impulso no seu braço e arremessou sua espada contra Curtis como se sua arma fosse um tridente rapido e poderoso.

Curtis nada pode fazer quando caiu sentado ao chão.

Quando olhou para si mesmo viu a katana do doutor cravada em seu peito direito.

rapido ele levou sua mão a lamina daquela espada e tentou puxar-la mas uma dor angustiante o invadiu pois sabia que não era somente a ela que estava preso.

Ao tentar se mover sentiu seu corpo preso a parede quando notou que a espada estava cravada a parede tambem.

Estava preso e tudo que fez foi observar o semblante de Anna sem reação a ele. pensou que nunca em sua vida viria uma rival sua daquela forma.

Sedenta de vingança pela perda de seu inimigo mais intimo.

 

Empurrando a enorme mesa a arrastando pelo chão em direção a Anna William a viu preocupada com o estado de Curtis antes de se esconder abaixo dela e isso o animou pois havia acertado em cheio no seu coração.

 

Escapando de ser esmagada pela mesa,Anna esperava o momento certo para atacar William mas este diferente do que ela esperava caminhou em direção a Curtis para sua raiva.

 

William—sempre fazendo novos amigos não é Anna??!(rs)--arrancando a mascara de Curtis de seu rosto William olhou bem dentro de seus olhos e ainda assim Curtis mirou sua arma a ele.

--acha mesmo que pode me matar??(rs)--segurando o cabo de sua katana William pressionava a arma ainda mais aprofundando-a dentro do corte deixando Curtis sem forças ate mesmo para respirar.

 

Curtis—eu...não.mas ela sim.--virando seu olhar a Anna saindo de seu esconderijo Curtis sorriu ao ver o proximo ataque de Anna e sua espada mas para seu desespero William descravou sua lamina do corpo de Curtis e defendeu o ataque da menina. sua espada porém trincou-se e quebrou-se com a força do impacto deixando Anna e sua lamina a um passo de se encontrarem com o pescoço de William se não fosse pelo mortal de costas que o fez escapar do ataque pegando distancia de Anna.

 

William—quase (RS).

 

mesmo que a morte de seu amigo mascarado ainda a afetasse Anna tratou de se concentrar,se passasse dos limites ela sabia que Callisto já não poderia mais lhe ajudar com o lithium e um animal estaria a solta.

 

Anna—sabe doutor eu já cansei a muito tempo desse nosso pega-pega.nisso eu não sou boa mas tem algo que realmente sei que sou..em apanhar.não importa o quanto de dor vou suportar ou as vezes que vai me derrubar (RS) eu não vou morrer mesmo! Agora, ficar em pedaços.. isso não é para mim.

 

William—uhuu estou morrendo de medo dela (RS).agora vai aprender que mesmo com um braço posso te dar um surra daquelas!!--debochando da jovem William a atiçou para um novo combate e ela não hesitando aceitou.

Correndo em direção ao doutor Anna arremessou sua espada e ele esquivou facilmente do ataque vendo a lamina cravar-se contra a parede a suas costas mas acertar-lo não era sua tática.

Com uma cambalhota por baixo das pernas dele Anna acertou um de seus pés nas partes de William que sentindo a dor do encontro abaixou-se mas não completamente,Anna,por outro lado recuperou sua espada ao levantar e com um impulso na parede ela ganhou altura para cravar sua lamina nas costas do doutor.

Montado sobre ele Anna envolveu seu braço no pescoço do homem a acochar-lo cada vez mais ate William mover sua cabeça levando sua boca ao antebraço de Anna a mordendo.

Puxando a jovem pelo seu sobretudo William a derrubou de suas costas ao chão mas ainda tinha que se preocupar com a lamina que ainda permanecia cravada em seu corpo.

 

William—(rs)..eu acho bom você correr Anna.

 

Erguendo-se do chão Anna correu para a saída daquela sala de reunião quase sendo atingida pela própria espada a perseguir-la com o arremesso do doutor.

Com sua espada a se chocar com os vidros dos escritórios do lado de fora Anna ficou em meio a uma chuva de cacos de vidro sobre ela e com os passos de William a se aproximar tratou de recuperar sua espada mas com velocidade o doutor chegou ate ela e com um puxão a jogou contra outra sala quebrando a vidraça desta, seguindo assim por varias vezes e em vários escritórios.

 

*****

 

Encontrando Olivia no salão de maquinas Xena e Gabrielle estranharam toda calmaria daquele lugar.

 

Xena—cadê a Anna??--com sua pergunta o trio ouviu o explodir de vidros vindo dos escritórios ao lado e a visão da jovem ser arremessada ate o salão a rolar pelo chão.

 

Erguendo-se mais do que irritada do chão Anna recuperou-se dos arranhões em seu rosto e corpo sem falar das fraturas que havia conseguido que ao se consertarem faziam um treck voltando ao lugar mas ao reparar no trio bem ao lado a observarem espantadas Anna acenou.

 

Anna—eae pessoal!--cansada ela falou indo ate elas.

--vejo que...você esta melhor Xena.

 

Xena—sabia que precisaria de minha ajuda.

 

Anna—nem sabe o quanto.

 

Pegando uma das pistolas de Curtis com dificuldade em manusear-la apenas com uma mão William guardou a arma detras de sua calça.

 

William—vamos ver se pelo menos uma vez você me é útil Curtis.

 

Olivia—o detonador!por favor me diga que ainda esta com ele!!

 

Anna—espera ahi..--apalpando-se Anna procurou em seus bolsos e para fim de suspense ela o encontrou.

--aqui.

 

Olivia—e o Curtis??--com sua pergunta Olivia apenas observou Anna balançar sua cabeça a negar e já sabia o que havia acontecido a ele.

 

Xena—..me dá isso.--pegando o detonador de Anna Xena deixou a jovem curiosa com o que ia fazer.

--quanto tempo demora para isso explodir as bombas??

 

Anna—cinco minutos no máximo.

 

Olivia—no máximo??!essa coisa ia nos explodir antes mesmo de sairmos daqui!!

 

Anna—então é bom não nos atrasarmos!!

 

Xena--eu tenho um plano e quero a ajuda de todas para isso.

 

Olivia—...do que precisa??

 

Xena—folego...muito folego.precisamos manter William aqui durante esse tempo.ele é rapido por isso temos que ser mais.

 

Gabrielle—e como sairemos da fabrica Xena??

 

Xena—pelo portal.

 

Anna—que bom saber que tem um plano Xena.por que já não agüentava mais ´´distrair`` ele.lembrando,preciso dele vivo.

 

Xena—não vai rolar Anna.

 

Anna--....ok.tenta ahi.

 

William—olha só...se não são as mulheres que mais me deram dor de cabeça na vida...juntas.--aparecendo calmo a caminhar de volta ao salão de maquinas William mantinha em seu rosto a calmaria dos mares em uma tarde de verão.

--o que foi Xena??não gostou do presentinho que te dei??

 

Xena—desculpe doutor mas ele não combinou muito comigo.

 

William—que triste..você tinha tanto futuro...

 

Xena—não fique assim..eu quero mesmo agradecer por aquilo.tanto,que guardamos uma surpresa para o final.--mostrando a ele o detonador das bombas instaladas por todo o complexo Xena sorriu ao ver o semblante de William perder toda a graça com a situação.

--o problema é que ainda estamos aqui e seria bem complicado observar a grande explosão de fogos aqui de dentro não acha doutor?

 

William—(rs)...vocês de jeito nenhum...irão explodir minha fabrica.--vendo a guerreira pressionar o botão sem remorso algum dando inicio a contagem regressiva William a olhou com um sorriso preocupado e logo avançou a correr para pegar-las e Xena assim como as outras se separam pelo grande salão de maquinas e William,assim como em um pega-pega correu atras de cada uma delas enquanto cada uma arremessava o detonador repassando uma para a outra o irritando a cada tentativa fracassada em pegar-las.

Jogando com toda sua força o detonador Xena o fez voar alto pelo salão e Anna notando o objeto cair em uma passarela a alguns metros acima de sua cabeça tratou logo de procurar um jeito de subir ate lá e diferente de William, que com uma agilidade incrível correu e com um pulo ele apoiou um de seus pés contra a parede impulsionando ainda mais seu salto alcançando as barras da passarela ele estava a um passo de pegar o detonador,ela por sua vez,puxou sua arma ao avistar alguns cabos pendurados no teto e atirou contra eles derrubando-os e com rapidez subiu por eles conseguindo chegar na frente do doutor.

 

Gabrielle—Anna,rapido jogue para mim!!--vendo a jovem correr e pegar o detonador Gabrielle se anima ao ver-la jogar o objeto para ela para odio de William.

 

Anna—opa.(rs).

 

William—eu vou te matar garota!!--puxando os cabos William transformou eles em um laço e com uma jogada prendeu Anna e a trouxe para mais perto com um puxão a derrubando na plataforma.

Com Anna fora daquele jogo, William sabia que tinha apenas mais alguns poucos minutos restantes por isso, saltou da plataforma ao chão já a correr atras de Gabrielle.

 

Ela estava apenas a um metro dele a sua frente quando a viu se enfiar entre alguns canos de ferro e engrenagens dos equipamentos que construíam as maquinas.

O lugar era pequeno e estreito demais para ele entrar lá mas ela tambem não tinha outra saída.

 

William—(rs)..anda coelhinha sai dessa toca!!--tentando alcançar-la William enfiav* seu braço para pegar-la mas ainda era impossível para ele.

 

Livrando-se dos cabos que lhe seguravam Anna desceu da plataforma e encontrou-se com Xena,Olivia por outro lado, preparava a T-1 de volta a Grécia antiga o que fez Anna correr ate ela para checar seu trabalho.

 

Anna—por que tá demorando tanto??!!--preocupada com Gabrielle Anna perguntou.

 

Olivia—não me apressa!!tô fazendo o meu máximo já que ele me fez modificar essa maquina!

 

Anna—droga!!

 

Xena—anda minha garota..se livra dessa coisa.--preocupada com o que via Xena mantinha seus olhos atentos a barda e as tentativas fracassadas de William de pegar-la.

 

Abaixando-se devagar Gabrielle notou o pequeno espaço por baixo das engrenagens e foi por ali que ela colocou o detonador e o empurrou para o outro lado fazendo William correr para pegar-lo deixando livre seu caminho para fugir.

 

Conseguindo pegar o detonador William tentou desligar-lo mas o próprio botão para isso era uma simples pegadinha de Anna com uma pequena mensagem no visor.

 

William—vai se ferrar??...Anna.--carregando-se de odio William jogou longe o detonador.

 

Abrindo o portal de volta a Grécia a dupla passa as guerreiras na frente sendo seguida de Olivia e Anna, mas ao colocar um pé dentro do portal ela foi agarrada por William que a sufocando afastou a jovem de perto do portal.

 

William—se vou morrer...você vem junto!!

 

movendo seu corpo para perto do portal Anna e William disputavam um contra o outro e os dois contra o tempo.

Anna já se encontrava no fim de suas forças.o ar praticamente havia sumido com o aperto que William lhe dava ate o momento que ela enrolando uma de suas pernas em uma das dele conseguiu desequilibrar-lo e com uma cabeçada contra a dele ela o puxou junto a ela para dentro do portal segundos antes de toda a explosão caindo ao chão de terra desacordados do outro lado.

 

Erguendo-se com um zumbido em seu ouvido Anna se via tonta a cambalear seus passos quando avistou William caido ao chão.

Sua atenção foi inteiramente voltada a ele no instante que foi pega de surpresa por Olivia a lhe abraçar.

 

Olivia—você esta bem??

 

Anna—estou..--observando Xena caminhar ate o doutor e colocar algo nele Anna separa-se de seu abraço e curiosa se aproxima deles.

--o que esta fazendo??

 

Xena—se vai mesmo levar-lo de volta pra casa Anna,acho bom colocar uma coleira nele!--recebendo o controle de ativação de uma das coleiras de William Anna percebeu o que Xena havia feito.

 

Anna—eu não estou entendendo Xena.esta com raiva de mim por estar fazendo a coisa certa?

 

Xena—depois de tudo que ele fez..você ainda vai levar-lo!!deveríamos matar-lo aqui e agora!

 

Anna—olha para você Xena!!uma vez nos disse que não somos iguais a ele e não somos!!eu vou levar-lo de volta ao meu tempo e ele vai pagar por tudo que fez...mas se quer descarregar seu odio vá em frente.

 

*********

 

Acordando ofegante William olhou a sua volta e tudo que via com o luar a clarear todo o seu redor era um pequeno espaço aberto no meio de uma floresta.

Praticamente tudo que sempre via da Grécia antiga,arvores e mais arvores e ele se perguntava apenas no que Anna Miller havia visto naquele fim de mundo para gostar tanto.

 

Enquanto caminhava ele notava uma certa fraqueza de seu corpo, suas roupas parcialmente queimadas pela explosão de sua fabrica estavam arruinadas.ele ainda não sabia, mas seus olhos já não eram tão vermelhos como antes.

Abaixando-se proximo a um pequeno lago para lavar seu rosto ele percebeu em seu olhar a mudança repentina.

Seus poderes estavam enfraquecidos e ele tremeu com isso.

 

Com o sussurro do vento em seus ouvidos uma voz tambem era nítida a ele.

 

Xena—William..--falou Xena escondida entre as arvores assim como todas as outras em meio a escuridão.

 

Anna—William..

 

Gabrielle—olhe para mim..

 

Olivia—não,para mim..

 

com tantas vozes a lhe chamar ele ergueu-se assustado andando de um lado a outro pelo espaço tentando encontrar-las em meio a escuridão com sua cabeça a queimar com uma infernal dor.

sua coragem não ia alem do pequeno espaço aberto que definia seu campo de visão a mata fechada daquela floresta.

 

William—(rs) se acham que vou cair nessa besteira de vocês estão enganadas!!eu não tenho mais nada a perder (RS)...então podem vir!!

 

Xena—cuidado doutor, não coloquei uma coleira em você para ser respondida desta maneira.--pressionando o botão de ativação da coleira em William Xena o pôs de joelhos a agonizar com o choque recebido.

--se tentar tirar-lo..será pior.

 

William—o que você quer de mim!!?

 

Anna—nos trouxe muitos problemas...chegou a hora de pagar por eles.

 

William—(rs) só isso??...tudo bem.venham me pegar.--erguendo sua mão ao céu William se rendia com um sorriso no rosto e para Anna aquilo não era boa coisa.

 

Emergindo da escuridão da floresta Xena se mostrou a ele.

 

William—enfim..apenas eu e você.

 

Xena—você não tem mais nada William..nem mesmo seus poderes.acabou..

 

William—(rs) é...percebi.—abaixando rapidamente sua mão a arma escondida atras de sua calça William atirou contra a guerreira a alguns metros a sua frente e com o estrondo do disparo da arma Xena fechou seus olhos esperando sentir a dor do impacto quando foi pega de surpresa.

 

Nenhuma dor,nenhum arranhão mas ao chão Gabrielle se encontrava e de bruços seu corpo imóvel permaneceu.

 

Olivia e Anna fitaram a guerreira paralisada sem reação enquanto o gatilho da arma de William era disparado diversas vezes já sem balas produzindo o pequeno som diante do silencio que se iniciou.

 

William--...(rs) merd*.--William falou ao perceber que na arma de Curtis tudo que lhe restou foi uma única bala,estranha ironia deixada pelo mascarado.

 

Movendo seu olhar ao doutor Xena ativou seu chakram e com força o lançou contra ele, e mesmo que William tenha colocado sua arma no caminho das laminas a girar para se defender elas eram muito mais fortes e com facilidade cortaram o cano da pistola desviando apenas alguns centimetros de cortar totalmente seu pescoço, mas atingindo-o em sua coleira, a quebrou conseguindo arranhar suas laminas no pescoço dele em um corte lateral o derrubou ao chão a prender sua mão em seu pescoço tampando-lhe o sangue a correr por ele.

 

Correndo ate a barda, Olivia e Anna a viraram e assim como Xena elas procuravam o ferimento da bala mas não o encontraram no corpo de Gabrielle. ate que a guerreira notando o furo no top vermelho da loira levou sua mão a algo que havia por baixo dele encontrando o pingente de rubi em forma de cristal do colar que Anna havia dado a ela há um tempo atras na Mansão.

O tiro havia apenas trincado uma pequena parte da pedra vermelha quase despercebida o pedacinho que se foi com o impacto para espanto de todas ao redor da barda desmaiada.

 

Olivia—esse não é o colar da sua mãe Anna??

 

Anna—eu..havia dado a ela para proteger-la..--com a troca de olhares surpreendidos com a garota Olivia como medica que um dia foi no exercito tratou logo de se certificar se a barda estaria respirando depois daquele impacto que sofreu por isso,levou seu ouvido para proximo da boca da loira e concentrando-se com o silencio de Xena e Anna ela não escutou a respiração da mulher.

 

Olivia—ela teve uma parada cardíaca!!!Xena preciso que me ajude.--posicionando-se de joelhos ao lado de Gabrielle Olivia preparava-se para bombear o coração de Gabrielle com uma seqüência de massagem em seu peito deixando Xena atenta ao que teria que fazer.

--quero que inspire forte dentro da boca dela,isso vai levar ar para os pulmões de Gabrielle.ela mal tem pulso e isso esta começando a me preocupar.assim que eu ordenar ok?!

 

Xena—ok.vamos logo com isso.--com o comando de Olivia Xena levou seus lábios aos de Gabrielle e inspirando o mais forte que conseguia ela em conjunto com Olivia tentavam reanimar a barda e todas aquelas tentativas estavam começando a deixar-las desacreditadas com sua volta principalmente Anna que erguendo-se irritada pegou sua espada e caminhou em direção a William.

Ele a vendo se aproximar tudo que fez foi atiçar-la ainda mais para pegar-lo.

 

William—anda vem me pegar!!!me mata logo de uma vez!!anda!!!--observando Anna erguer sua espada já acima de sua cabeça ele encarou Anna em sua ira esperando o golpe final mas o ato de Anna não se concluiu graças a voz de Xena a lhe chamar e virando seu rosto ela viu a barda acordar.

Sua lamina se encontrava ao lado do rosto de William com sua ponta cravada a terra,eram apenas centimetros que separavam esta do doutor,por pouco não o entregou para a morte e Anna não sabia o porque dela estar tão irritada por ter feito isso,o certo.matar-lo não era a solução apenas sua ruína.

Xena notando o odio que Anna sentia por William apenas rezou para que ela conseguisse superar esse sentimento,essa paixão triste pelo doutor.

 

Anna—eu não sou igual a você...não mesmo.

 

William--...é sim...você é.seu pai te amou como nunca amou ninguém depois de Lily e você..(rs) o odiou com todas as forças...ele quis te preparar para o pior que estava por vir,te ensinar a controlar o lithium mas você é igualzinha a mim (RS) só aprende apanhando...como você mesma disse Anna Miller.é assim que os fortes sobrevivem.

 

Anna—não doutor..é assim que eu sobrevivo.--acertando um chute no rosto de William Anna o apagou mas suas palavras elas nunca sairiam mais de sua cabeça.

 

Gabrielle—Xena...você esta bem??--levando sua mão ao rosto da guerreira de joelhos ao seu lado Gabrielle perguntou com uma voz baixa e calma para alegria de Xena que quase pôs-se a chorar.

 

Xena—(rs) eu que deveria dizer isso Gabby.

 

Aliviada pelo final,Olivia virou sua atenção a Anna, que distante em seus pensamentos a fitar o homem caido ao chão permanecia séria enquanto recuperava sua espada e isso motivou Olivia a ir ate ela.

 

Olivia—Anna...tudo bem?

 

Anna—eu tô bem.mas precisamos levar-lo de volta ao nosso tempo antes que ele morra de vez.pode fazer algo em relação ao ferimento dele??

 

Olivia--..claro..--a vendo observar seu antebraço mordido Olivia se espantou com o estado que aquilo estava.

--ele te mordeu??!

 

Anna—foi..(rs) uma pequena mordidinha...mas é estranho,já deveria ter melhorado.

 

Olivia—quando chegarmos a mansão veremos isso.

 

******

 

Indo ate as duas guerreiras Anna e Olivia não sabiam o que dizer,enfim,haviam capturado William e agora estavam a um passo de voltar para casa e desta vez por definitivo.

 

Gabrielle—enfim..terminamos.

 

Anna—é...terminamos.

 

Xena—o que farão com ele??

 

Anna—eu sei bem onde irei colocar-lo.meu pai trabalho duro um tempo atras na segurança de uma prisão fora da cidade..agora sei porque.

 

Um silencio invadiu a conversa ate que Anna esticou seu braço e com sua mão aberta ela esperou um aperto de negocios mas Xena trocando olhares com Gabrielle viam de cara o quanto Anna estava se esforçando para não amolecer naquela despedida e se comportar como uma pessoa madura.

Por isso,ao levar sua mão a dela a apertar-la,Xena puxou a jovem para um abraço que não foi recusado por Anna.

 

Xena—o que eu vou fazer sem vocês aqui Anna??--alisando o cabelo de Anna Xena se despedia da jovem sem soltar-la de seu abraço maternal.

 

Gabrielle—precisam mesmo voltar..quero dizer,ficar por lá??

 

Olivia—não podemos..por mim ficaríamos mas a vida tem que continuar.nós em nosso tempo e vocês...aqui.a proposito Anna,vocês ainda tem algo para resolver.faça isso (RS) eu cuido do doutor.

 

Separando de seu abraço com Xena Anna suspirou ao lembrar disso para curiosidade das duas guerreiras.

 

Anna—como posso dizer isso da melhor maneira possível...Xena,você vai ser mãe.--espantada,Gabrielle fitou Xena surpreendida com a revelação confusa.

 

Xena—...como é que é??(rs) não,não vou!--retrucando Xena parecia mais do que decidida.

 

Anna—como acha que serei de sua descendência??..você irá chamar-la de Eve e eu ate te contaria mais coisas só que...não dá.tudo poderia mudar daqui pra frente no destino de vocês e isso seria assustador.

 

Gabrielle—como ela poderia ficar...gravida??!

 

Anna—não se preocupe Gabrielle..tenho certeza de que não vai precisar se preocupar com o pai desta criança.--despedindo-se de Gabrielle Anna notava o quão forte ela a abraçava com medo de sua ida.

 

Xena—espera Anna!!como isso vai acontecer??!

 

Anna—terá que descobrir isso sozinha.(rs) essa é a graça do destino.ah e mais uma coisa,quando você finalmente se tocar de quem será esse bebê você..poderia pegar um pouquinho leve com ela?(rs).

 

Xena—não faço ideia do que esta falando...mas mesmo assim não estou gostando nada.

 

Anna—(rs) sei que entenderá na hora certa.

 

Entregando seus braceletes a Anna Xena e Gabrielle sentiam como se um pedaço delas as faltasse e para a jovem com certeza elas fariam falta em sua vida daqui para frente.

A tristeza nos olhos de Anna era mais do que nítida a elas tanta que suas palavras sumiram de sua boca e sua cabeça baixa já dizia tudo.

 

Xena—nos veremos de novo pelo menos??

 

Anna—por favor Xena..(rs) não torne isso mais dificil do que esta sendo.

 

Gabrielle—Anna...por favor.

 

Anna--...quem sabe...vocês não me enviam um pergaminho!--olhando incrédula para a jovem Gabrielle sorriu sem jeito.

--vai demorar para chegar mas tenham certeza que lerei.

 

Depois de uma dificil despedida entre as três Anna caminhou ate Olivia sendo observada não só pelas guerreiras mas pelo um antigo amigo atrapalhado que entre as arvores observava ao longe sua ida pelo portal enquanto segurava as rédeas de dois cavalos,Argo e Dante enquanto dividia sua atenção a eles com as lagrimas que caiam de seus olhos pelo momento que presenciava e ao ouvir os dois relinchando sentiu-se criticado com eles.

 

Joxer—eu não tô chorando!!foi só um cisco que caiu no meu olho!

 

Olivia—pronta para ir??

 

Anna—estou..

 

Ultrapassando o portal Anna deu uma ultima olhada naqueles olhos verdes e azuis e antes que o portal pudesse fechar Anna não foi capaz de responder a ultima pergunta de Xena.

Se voltaria??sem pensar duas vezes.ela pensou.

 

E em seu laboratório,Olivia apenas observava a jovem ainda a contemplar a maquina.

De costas a ela,Olivia não sabia realmente o que estaria se passando naquela cabeça mas com certeza a saudade já a consumia.

 

Virando-se a ela Anna olhou para o doutor desacordado ao chão.

 

Anna—ainda não acabou.temos trabalho a fazer. Charlie,pegue todos os dados que conseguimos obter sobre William e imprima o necessário...já sabe o que tem que fazer.

 

Charlie—farei isso Anna..ah e seja bem-vinda de volta dra. Miller.

 

Anna—(rs) obrigada Charlie..

 

Olivia—o que esta aprontando??

 

Anna—acha mesmo que vamos dizer para todos que tivemos uma aventura no passado e que William Kirk transformou uma de suas fabricas de produção em um dos nossos maiores pesadelos em tornar maquinas do tempo produtos de seu poder sobre a linha do tempo.?não, obrigada Olivia.temos que saber bem o que vamos dizer ainda mais depois da explosão da time-tech.

 

Prendendo William no laboratório Anna não tirava os olhos do relógio para o fim da tarde terminar e elas poderem agir.

Ajeitando um pouco a sala bagunçada Olivia achou o controle remoto da TV e enquanto passava os canais pode ver que todos falavam da mesma coisa,a explosão da time-tech.

 

Olivia—teremos mais problemas se esses abutres de reportagem vierem atras de nos e descobrirem que estamos com William aqui.

 

Anna—eles que se ferrem.falaremos quando necessário apenas.--com sua resposta Anna concluiu e com isso Olivia deu interesse a mordida no antebraço da jovem.

 

Olivia—isso tá muito feio.vem comigo.

 

Levando Anna ate seu quarto Olivia tratou e cuidou do ferimento e mesmo que aquelas faixas apertassem e protegessem a mordida em carne viva em sua pele a dor ainda não livrava Anna de seus pensamentos a respeito da discussão que teve com Olivia.

 

Ela podia não falar mas ter sua tutora longe era a ultima coisa que queria.

Sentia-se completamente vazia só de pensar em ficar naquela mansão sozinha.

Olivia era tudo que a mantinha ligada a aquele tempo,ironicamente seu tempo.

 

Notando o olhar profundo e pensativo que Anna lhe lançava Olivia acabou despertando sua curiosidade sobre ela.

 

Olivia—o que foi??

 

Anna--...vai mesmo embora da mansão?--pensativa Olivia permaneceu e cada segundo de espera por sua resposta apenas angustiava ainda mais o coração sofrido de Anna.

 

Olivia--...eu pensei seriamente sobre isso enquanto estava acorrentada naquela cela...mas deixar Anna Miller,um perigo para a sociedade longe dos meus cuidados seria algo..impensável.(rs) não vai se livrar assim tão fácil de mim Anna.--vendo a garota se animar de uma vez e quase avançar para lhe beijar Olivia assustou-se com o tão proximo ela chegou.e logo tentar disfarçar sua felicidade vendo que havia exagerado Olivia sorriu ao ver novamente aqueles olhinhos castanhos brilharem de novo a ela.

 

Anna—fico...feliz pela sua..escolha.não que eu fosse sentir falta mas..é isso.--sem jeito e desconcertada Anna falou tentando encobrir o sorriso animado que deu a ela.

 

Olivia—(rs).--rindo Olivia atraiu a curiosidade de Anna que a fitou confusa.

 

Anna—o que foi??

 

Olivia—sua reação me lembrou daquele feitiço.(rs) tão boba quando apaixonada..--corando Anna abaixou sua cabeça envergonhada ao lembrar daquilo.

 

Anna—vamos esquecer essa parte.

 

*******

 

Com o anoitecer e todos os olhos da cidade voltados a fabrica de William, que em chamas queimava os destroços do prédio ao chão,Anna e Olivia pegaram o doutor e o colocando ainda desacordado na caçamba do carro de Lily elas se preparavam para partir.

O carro ainda no jardim da mansão continuava estacionado proximo a porta e com um arrancar veloz se afastou da mansão.

 

Olivia—tem certeza mesmo que ele vai ficar preso de vez??

 

Anna—meu pai fez um ótimo trabalho nesta prisão..pelo que sei ninguém nunca fugiu vivo de lá.

 

Chegando aos portões da prisão depois de uma longa viagem para fora da cidade Anna parou o carro e antes de sair colocou o capuz de seu sobretudo cobrindo sua cabeça escondendo parcialmente seu rosto.

 

Anna—me espera aqui.

 

Olivia—não,eu vou te ajudar!

 

rapidamente Anna retirou William com um puxão da caçamba do carro e enquanto Olivia ao sair atirou contra as câmeras que vigiavam o portão da frente para lhe dar cobertura.

arrastando William ate a frente do portão da prisão ela esperou Olivia colocar ao seu lado uma caixa,contendo todas as ´´evidencias``de seus atos contra a cidade.

Sendo responsável pelos problemas e ataques contra ela e centenas de outras acusações, encobrindo qualquer relação de viagem no tempo e encontro com princesas guerreiras.

Feito isso,as duas se evadem do local antes que os seguranças da prisão pudessem identificar-las se deparando com William ao chão e os documentos.

 

*******

 

Depois de uma longa semana de reforma a Mansão Miller voltou ao seu esplendor e com isso Anna e Olivia já se preparavam para uma entrevista com a imprensa reunida no saguão da corporação Miller e para variar estavam atrasadas.

 

Olivia—vamos Anna,já estamos mais do que atrasadas!!--apressada Olivia terminava de se arrumar enquanto Anna sentada no sofá assistia entretida a TV para agonia de Olivia.

--Anna!!--repreendendo a jovem Olivia acabou a trazendo de volta a realidade.

 

Anna—(rs) eu sei,estamos atrasadas mais olha isso aqui.(rs).

 

Levando sua atenção a TV Olivia deu importância a reportagem que tanto trazia a tona o sorriso maroto de Anna.

 

repórter—Durante a madrugada do fatídigo dia para a time-tech foi encontrado em frente a prisão de segurança máxima fora dos limites da cidade o doutor e dono das industrias Kirk,William Kirk.ele estava desacordado e rapidamente foi detido e preso logo depois dos acontecimentos inexplicáveis que ocorreram a time-tech.junto a ele,foram apreendidos provas comprovando seu envolvimento com bio-terroristas e na criação de armas nucleares. um dos possíveis motivos pelo qual sua fabrica explodiu.depois de uma semana de investigação a policia agora quer entender quem o entregou as autoridades.seria estes novos protetores da cidade??(rs).o proximo passo acontecerá hoje na corporação Miller, onde sua mais nova diretora e tutora de Anna Miller dará uma coletiva de imprensa explicando todo o acontecido.

 

Olivia—eu não acredito que seu plano esta dando certo..

 

Anna—é nova diretora,agora é com você.(rs) que bom que ainda é minha tutora.--irônica Anna falou irritando Olivia.

 

Olivia—nem pense em não ir.--puxando Anna pela blusa Olivia a levanta do sofá já a levando em direção a saída da mansão.

 

Anna—ah qual é Olivia!William tá preso e é isso que importa!!

 

Olivia—acho bom você recuperar sua paciência perdida na Grécia antiga para aturar esses abutres porque fácil não vai ser.

 

Chegando a corporação Miller a dupla passou por inúmeros jornalistas,gente que Anna nem conhecia de longe as esperavam sentadas em suas determinadas cadeiras reunidas na frente das escadarias da qual seguiu junto a Olivia as duas subiram alguns degraus acalmando a todos reunidos ali dentro.

Em meio a tanta gente Anna apenas reconhecia Catherine que falhando miseravelmente em se disfarçar com um lenço ao redor de seu pescoço e um oculos grande para seu rosto a olhava sem jeito enquanto enrolava um cacho de seus cabelos no dedo assim como todos os outros não escondia sua curiosidade em saber o que iriam dizer.

 

Olivia—desde o inicio deste ano,houveram muitos boatos que ligavam Anna e William as tão faladas maquinas do tempo..como Anna mesmo disse,isso era e é algo impossível de se criar, mas William em sua total loucura permaneceu insistindo nessa historia criando um perigo para todos nós.

A explosão da time-tech foi apenas uma amostra do quão perigoso William Kirk se tornou.ele tinha poder suficiente para devastar toda a cidade mas graças a nos, da corporação Miller descobrimos sua insanidade muito antes e conseguimos impedir-lo de continuar suas pesquisas não só com possíveis maquinas do tempo mas tambem com bioterrorismo.

Um soro capaz de criar super-soldados que escondido dos olhos da sociedade estava transformando valorosos soldados em monstros com testes totalmente desumanos.acreditem quando eu digo..--enquanto falava Olivia mal se dava conta dos olhares que Anna recebia de um certo grupo já familiar por ela.

Um grupo de homens em seus belos ternos pretos no canto do saguão ouviam atentos cada palavra,um deles já conhecido por Anna.

Ele a fitava sério e ela fazia o mesmo começando a se irritar com o confronto de olhares.

Talvez fosse toda aquela pose de militar que fazia Anna tirar sua concentração na voz de Olivia ganhando um odio em particular do rapaz.

--Graças a explosão da time-tech um ninho inteiro desses monstros criados por William foi destruído antes que eles fugissem dos esgotos e atacassem toda a cidade!

 

Repórter—esta nos dizendo que a corporação Miller tem haver com a explosão?!!

 

Anna—minha empresa não tem nada haver com o que aconteceu a time-tech. William e eu temos uma certa rivalidade..o meu sobrenome sempre pesou sobre William e isso foi sua ruina.eu lamento MESMO sua prisão e ele sabe bem disso.

 

repórter—e quanto as mudanças na vegetação??digo..de uma hora para outra a cidade se tornou mais verde do que qualquer floresta poderia invejar o que tem a dizer sobre isso??

 

Anna—as tentativas de William não foram nada sutis mas creio que isso não é mais um problema da cidade.--recordando que a rápida limpeza da cidade na retirada do incomodo que foi ver as ruas completamente perdidas em todo o verde que se ergueu da noite para o dia causou uma certa revolta em Anna que encerrava por ali toda aquela conversa que se estendeu naquela coletiva.

 

Contudo,enquanto muitos repórteres já esvaziavam o saguão o grupo de homens se aproximaram da dupla e para surpresa de Anna Olivia abraçou o primeiro com tanta intimidade que a fez estranhar aquela atitude.

 

Olivia—o que faz por aqui tenente??--separando do abraço Olivia perguntou.

 

Tenente—apenas conferindo as novidades...--fitando Anna,ele mantinha em seu semblante a ironia e o sorriso estampado para raiva da jovem.

--foi uma bela história..fácil de se usar e enganar qualquer um..mas prefiro a original.--surpreendidas,Anna e Olivia perderam seu chão e um silencio pairou no ar.

(RS) fiquei com a mesma cara de vocês quando soube que ele não só concordou com tudo que disseram como também assinou embaixo.impressionante,não acham??

 

Olivia—(rs) não sei do que esta falando tenente.

 

Anna—(rs) pois eu sei bem.seu amiguinho aqui é um militar e estava nos espionando?!(rs) que coisa feia ´´tenente``!--debochando do homem com sarcasmo Anna desviou dele descendo os degraus deixando Olivia para trás.

 

Olivia—para onde você vai Anna??

 

Anna—tenho uma coisa para fazer.--seguindo para a saída do prédio Anna sentiu-se bastante irritada com aquele tenente a lhe encarar por isso chamou Cath que sendo uma das ultimas a permanecer sentada a espera da ida de todos não pensou duas vezes em seguir-la para curiosidade de Olivia ao notar que era ela.

 

Olivia—Catherine??..o que ela esta fazendo aqui??--vendo as duas saírem juntas Olivia quase esqueceu o tenente ao seu lado a observar-la atento a cada emoção que sentia.

 

Tenente—essa garota mexe mesmo com você.(rs).

 

Olivia—ah..não,não mesmo..ela apenas sabe como me irritar de verdade.

 

Anna—o que queria me mostrar?

 

Cath—você vai ver.

 

Entrando no cemitério as duas se confrontaram com o silencio ao seu redor enquanto caminhavam adentrando ate uma certa lapide posta abaixo de um pequeno carvalho onde sobre a grama verde uma mascara de metal repousava recostada a lapide.

 

Cath—fiz de tudo para que achassem o corpo dele em meio aos destroços do que restou da fabrica...(rs)e ele realmente me mataria só por ter visto como ficou depois da explosão.

 

Anna—Curtis...por que esta fazendo isso comigo Cath??

 

Cath—quero te mostrar que a mais pessoas por aqui que se preocupam com você alem de Olivia Anna...Curtis foi um desses assim como eu.--observando Anna a fitar a lapide distante em seus pensamentos Cath com um enorme receio da reação de Anna levou sua mão a dela entrelaçando seus dedos,apertando firme sua mão contra a dela tudo que mais queria era não soltar-la nunca mais mas ao longe do lado de fora do cemitério Olivia em seu carro observava as duas quando uma lagrima rolou pelo seu rosto.

Não era tristeza,não era ódio.ela só não queria estar ali.

 

Fim do capítulo


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