Interligadas por millah
Capítulo 21--Por baixo daquela mascara
Gabrielle—tem certeza mesmo do que diz??--com os olhos verdes a brilhar Gabrielle perguntou, mas ainda perdida em seu ódio,ela puxava a camisa de Anna a levantando junto a ela e olhando dentro dos olhos da garota via que ainda havia duvidas sobre o que dizia.
--(rs) como pensei...você não sabe de nada.--tomando das mãos da jovem sua adaga ela embainha a arma em seu coldre e já começa a caminhar pela floresta enxugando o resto das lagrimas que molhavam seu rosto.
Anna—o que queria??apenas meu pai e William sabem de seu paradeiro e tenho certeza que o dr não pararia para me contar sobre ela.
Gabrielle—você disse seu pai?!o homem que discutia com William no bosque?!--parando de imediato seus passos ela virou seu corpo de novo a Anna enquanto lhe interrogava.
Anna—nossa você ainda lembra disso?!
Gabrielle—como poderia me esquecer.
Anna--..seria impossível.
Gabrielle—que preguiça toda é essa??pergunte a ele sobre o paradeiro dela ou alguma coisa que nos faça encontrar-la!!
Anna—(rs) seria uma longa viagem ate o tartarus Gabrielle.meu pai esta morto há muito tempo para mim.literalmente e metaforicamente...sei que se sente culpada pela perda de sua amiga mas a única pessoa que você deve culpar..é a mim...foi por minha causa que todos os seus problemas vieram a tona de novo...é a mim que sua lamina procura.--observando a barda segurar firme o cabo de sua adaga embainhada Anna percebia a raiva que se acumulava em seu olhar,vontade ali não faltava e ela sabia que a qualquer instante a barda poderia atacar-la mas seria mesmo??
ela havia chegado a esse ponto??uma pessoa tão familiar e desconhecida ao mesmo tempo para Anna.
--anda barda..eu sei que nessa sua cabeça perturbada você já imaginou milhões de maneiras de me matar e sem falar que ainda pensa em muitas...outras coisas que poderia estar fazendo agora comigo.mas a questão é...vai seguir em frente??--pensativa a barda engoliu com dificuldade e mesmo diante de sua vontade de rasgar o pescoço de Anna ao meio apenas por fazer-la se sentir incapaz ela sentiu sua adaga pesar e sua raiva em questão de segundos se foi.
Gabrielle—você não sabe nada sobre mim.
Anna—(rs) você que pensa! mas foi um ótimo treinamento de confiança.gostei muito da sua escolha.--exibindo um sorriso a barda Anna lhe causou surpresa pelo teste de confiança.
Gabrielle—estava me testando??!
Anna—não do jeito que eu queria mas você passou!--revoltando-se a barda continua a caminhar sendo seguida pela jovem.
Gabrielle—(rs) gostas de brincar não é?pois tenho um ótimo trabalho para ti.
*********
Chegando a uma pequena cidade as duas se dirigem a uma velha estalagem onde no porão desta realizava-se um jogo que no minimo deixou Anna pasma ao ver que a barda se interessava por aquilo.
Era um ringue de luta onde alguns brutamontes se confrontavam ao ponto de apenas um sair vivo ou inteiro de lá.
As grades já sujas de sangue botavam terror em qualquer um mas ali existia um publico cruel onde era possível encontrar o pior tipo de gente,ladrões,estupradores,mercenários.era só virar o seu olhar ao redor que você facilmente os encontrava e nenhum deles parecia estar espantado com o que via.
O cheiro de bebida era embriagante,algo que Anna não suportava.
Anna—porque estamos aqui??--incomodada Anna pergunta a barda que sem se importar com os olhares a sua volta parecia se sentir em casa.
Gabrielle—você viu aquele cara ali encima??
Anna—o grandão no ringue?..
Gabrielle—ele mesmo!nesse lugar é permitido o confronto usando armas e olha só o que ele tem em mãos.--olhando de volta,Anna examinou bem e percebeu um pequeno machadinho que ele usava,em questão de segundos seu oponente estava ao chão agonizando.
Anna—é um machadinho.
Gabrielle—é um belo machadinho.--virando seu olhar a barda, Anna entendia sua intenção em trazer-la ate ali.
Anna—(rs) agora só falta dizer que o quer..
Gabrielle—(rs) e porque não??.eu perdi meus sais como você já sabe então eu fiquei muito solitária sem eles.
Anna—então este era o trabalho que tinhas para mim??
Gabrielle—(rs) não se preocupe eu estarei bem aqui se precisar.--furiosa com Gabrielle Anna caminha em direção ao ringue e no mesmo momento em que ele gritava chamando mais um para a luta ela entrou em seu recinto.
Parada a sua frente Anna examinava-o.era um quarentão de milhares de quilos,praticamente uma parede humana de banha.
Em seus braços era possível ver algumas cicatrizes provavelmente de lutas anteriores, combinavam com o estilo durão que ele parecia ter a barba grossa e tudo mais.
Mas Anna não sujaria sua espada com um oponente como aquele tão desprezível como qualquer outro ali sentados as mesas que assoviavam e gritavam ansiosos pelo combate ou por algo pior acontecer naquele ringue.
Anna—eu vou ser clara e direta com você mas tenho certeza de que isso não adiantará nada então,eu quero seu machadinho você pode me dar ou...
--(rs) ou eu posso te rasgar ao meio com ele!!--disse o homem com um poderoso chute de frente atinge a garota jogando-a contra as grades do ringue.
A vendo desnorteada cair de quatro ao chão depois do choque com a grade ele puxa seu sobretudo a jogando contra outra a deixando pior do que estava.
Esses encontros com a grade a fez perceber que não era apenas sangue que havia naquelas grades como também pequenos arames soltos que cortaram parte de seu sobretudo perfurando sua pele em varias partes de suas costas e braços.
Parando para recompor sua visão do embaçado dos impactos recebidos ela virou seu olhar a barda do lado de fora do ringue.
Ela nem mesmo prestava atenção a luta dando importância a uma conversa com uma mulher,talvez garçonete do lugar.
Irritando-se com a barda,Anna levanta-se e retira seu sobretudo derrubando seu coldre onde sua espada estava embainhada para usar apenas sua adaga com mais agilidade naquela luta.
--(rs) nem morto você me mataria com essa agulha ahi!!--falou o homem a debochar de sua escolha mas com um sorriso Anna retrucou o que o fez avançar seus passos e movimentos com sua machadinho.
Com um golpe de cima a baixo ele tentou atingir a jovem mas desviando do ataque Anna viu o momento certo para pegar-lo.
Segurando o braço do poderoso homem que segurava a machadinha Anna abre sua guarda utilizando sua habilidade especial sua força não era nada comparada a dela e com sua adaga ela perfura sua lamina bem entre as pernas do grandão.
Ele sentiu na hora a perda de seus bens preciosos e com um grito chamou a atenção de muitos no local.
Aprofundando ainda mais a lamina Anna desloca uma de suas pernas em volta da dele para derrubar-lo contra a grade em um belo movimento de judô.
Neste tempo sua lamina se soltou e o sangue em sua mão não era nada comparado ao sangue que escorria pelo ringue e antes que pudesse chegar ao seu sobretudo e armas Anna os pegou e o machadinho ao chão jogou contra a mesa de Gabrielle chamando sua atenção finalmente.
*******
Saindo daquela estalagem Anna caminhava dolorida sentindo suas costas e braços arderem com os cortes causado pelas grades do ringue quando sentiu um puxão em sua manga do sobretudo mudando totalmente sua direção.
Era a barda que a levando para outro lugar na cidade não dizia uma palavra sequer durante o caminho o que só deixou Anna apreensiva com o que desta vez poderia ser.
Diferente do outro local essa estalagem era mais adequada as duas dando um alivio a Anna.
Pagando um dos quartos do lugar Gabrielle continuou a puxar a garota enquanto caminhava ate este sendo encarada por muitos no local com olhares estranhos que só Anna podia reparar.
Entrando ao quarto, Gabrielle solta a garota e enquanto trancava a porta notou o olhar irritado da menina sentada sobre a cama.
Gabrielle—o que foi??
Anna—eu quase me matei por esse seu maldito machadinho e você nem ao menos estava olhando para mim!!(rs) que cobertura você me deu!!
Gabrielle—eu estava lá não estava?!!alem do mais não pedi para você matar-lo..com aquele ferimento no pinto duvido que ele sobreviva..vai sangrar ate morrer.graças a você!--sentindo-se mal pelo que fez Anna retira seus coldres e armas jogando sua bolsa sobre a cama para dar mais atenção aos ferimentos em suas costas e braços.
Retirando seu sobretudo ela via que estava pior do que pensava.
As grades do ringue só poderiam ter sido feitas de arame farpado para tamanho estrago.
Anna—me diz..não esta tão feio, esta??--dando as costas a barda Anna pergunta e virando sua atenção a jovem,Gabrielle examina as costas de Anna.
Sua blusa por dentro se via parcialmente cortada e as marcas de sangue eram vistas a manchar a roupa quando por um momento ela teve uma ideia.
Gabrielle—tira a blusa.--escutando o pedido de Gabrielle Anna virou seu olhar a ela e mesmo sem entender seu semblante vazio ela tirou permanecendo apenas de sutiã ela mal sabia o que a esperava.
Retirando uma pequena garrafa escondia de suas coisas Gabrielle desenroscou a rolha e com a garrafa em mãos caminhou ate a cama e com um único movimento derramou seu liquido sobre as costas de Anna que de imediato gritou com a ardência do álcool em seus ferimentos.
Anna—que merd* Gabrielle!!--levantando-se irritada Anna caminha em direção ao banheiro de onde ouvia a risada da barda lhe acompanhar.
Gabrielle—piedade é algo que aqui você não pode ter Anna.
Anna—não tive pena daquele homem!!vi você se comportar como se estivesse em casa naquele lugar asqueroso e acabei me distraindo,algo que não acontece quando estou lutando.
Vendo a garota se examinar na frente de um espelho velho do banheiro Gabrielle beija seu ombro onde parte dele ainda havia o sabor do álcool misturado ao leve gosto de sangue.
Gabrielle—(rs) sua preocupação me faz rir.devo perguntar se ficastes com ciumes??--referindo-se a mulher com quem conversava na estalagem Gabrielle lembrou e Anna a encarou quando deixou soltar uma pequena risada diante da conversa.
Anna—você e a Conquistadora gostam mesmo de brincar comigo...seriam perfeitas uma para a outra.--retirando o resto de suas roupas Anna entrou em uma ducha e sob os olhares de Gabrielle ela a deixou sem palavras durante boa parte do tempo.
Apenas uma cortina separavam as duas.
Enquanto Anna via a sombra de Gabrielle andar de um lado a outro pelo banheiro a barda apenas ouvia o barulho da agua bater no corpo da jovem.
Durante esse tempo as duas refletiam melhor suas atitudes que a trouxeram ate ali.
Gabrielle—se é desculpas que você quer ouvir eu falo..desculpa,eu errei...não devia ter jogado álcool sobre seus ferimentos.eu apenas estava tentando desinfecionar os cortes.--puxando uma toalha que estava pendurada ao lado Anna enrola-se nela e puxando a cortina voltou ao banheiro recolhendo suas roupas pelo chão.
Anna—não estou irritada pelo que fez agora...tenho raiva por que a cada dia que passa vejo você se perder nesse submundo horrível que é este lugar.--voltando ao quarto Anna passou próximo a barda e neste momento ela percebeu suas costas nuas e livres dos cortes causados pela grade e como em um mini ataque do coração ela se pegou espantada pela tão rápida recuperação.
vestindo suas roupas e sob os olhares da barda ela tentou sair do quarto sendo barrada por ela antes que chegasse a porta.
Gabrielle—porque não fica.já esta de noite.
Anna—não estou com sono e tenho muito trabalho a fazer.--tentando sair novamente Anna é segurada pelo sobretudo por Gabrielle que durante o momento a encarou fixo a empurrando de volta.
Gabrielle—(rs) ah claro, destruir mais uma de suas maquinas do tempo.(rs) para isso você não é ocupada neh?!
Anna—Gabrielle eu não vou explicar isso..
Gabrielle—e que tal essa sua..cura milagrosa??tem tempo para me explicar?!!
Anna—de uma forma rápida sim.--puxando sua adaga do coldre Anna corta a palma de sua mão e com a dor do ferimento ela fechou o punho deixando Gabrielle mais ainda curiosa com o que ela pretendia mostrar.
Abrindo seu punho devagar Anna demonstrou a barda o simples milagre da ciência.
Seu corte se fechou lentamente surpreendendo a loira a sua frente.
---meu pai me fez assim..tenho essa habilidade em meio a outras.cortes pequenos e superficiais,também tiros de bala que saiam do meu corpo são coisas que para mim rapidamente se curam.
Gabrielle—e quanto a lamina de uma espada??
Anna—(rs) dói..e muito..esses demoram mais tenho que tratar-los ate que cicatrizem.já levei duas vezes isso em meu estomago e posso dizer que não é nada legal.
Gabrielle—posso tentar??--debochando do pedido de Gabrielle Anna solta uma risada e ao ver o semblante da mulher duro como uma rocha ela pára de sorrir.
Anna—esta falando serio mesmo??--já preocupada Anna pergunta mas a barda sorriu a ela para alivio da garota.
Gabrielle—não hoje...estou cansada demais para te matar.--retirando suas armas Gabrielle jogou parte delas e de suas roupas sobre uma velha cadeira ao lado da cama e caminhando ate o confortável colchão ela se deita apagando uma lamparina sobre uma mesinha ao lado deixando o quarto em total escuridão.
Anna—você sabe que eu ainda estou aqui!--em pé próximo a cama Anna fala.
Gabrielle—então vai dormir!!
Anna—que se dane!--caminhando em direção a porta Anna tenta rodar a maçaneta mas notou que a porta estava trancada.
Notando a luz retornar ao quarto Anna virou-se a barda a encontrando sentada sobre a cama.
Gabrielle—se quiser mesmo sair..terá que pegar a chave.--com a chave em mãos Gabrielle a coloca dentro de uma especie de pano de linho branco que envolvia seus seios como um top tomara que caia atual.
Aquilo parecia um desafio a Anna e voltando a caminhar ate a cama a jovem fixou seus olhos em Gabrielle.
Derrubando suas armas e bolsa ao pé da cama Anna sentou-se ao lado da barda e em silencio pensou nos pros e contras que teria se enfiasse sua mão violando a intimidade da loira.
--anda!!não quer sair?!!--incentivando a garota Gabrielle mantinha o sorriso em seu rosto como se soubesse de que Anna não conseguiria fazer tal ato.
Anna—não devia me incentivar dessa maneira.--suspirando Anna desiste.
Gabrielle—(rs) como pensei.--deitando-se novamente ela apaga a luz voltando a escuridão do quarto forçando Anna a retirar suas botas e sentar-se do outro lado da cama.
Era uma cama grande de casal então as duas não precisavam disputar lençóis e muito menos trocar palavras antes de dormir mas Gabrielle insistia em observar Anna.
Havia algumas brechas na janela fechada e a luz do luar adentrava ao quarto iluminando parte da cama então mesmo na escuridão as duas podiam de certa forma se ver.
Anna,em todo o seu silencio protegia ela como se fosse um anjo da guarda e isso chamou mais sua atenção.
Gabrielle—sei porque fez aquele teste..
Anna—sabe mesmo??.eu duvido.
Gabrielle—você sabia que eu não conseguiria te matar da mesma foma que você não conseguiu pegar as chaves...porque não queria...você é igual a ela..igual a Xena.--admirando Anna, Gabrielle se perdeu em seus pensamentos ao lembrar da guerreira que um dia tanto amou mas uma risada fraca da jovem a fez voltar a si em questão de segundos.
Anna—(rs) Xena não mataria aquele homem da mesma forma que eu o matei..Xena não teria um terço do ódio que tenho por William...ela aprendeu com você a controlar o monstro dentro dela já eu fui forçada a fazer isso por medo de perder vocês...não somos iguais,somos mais diferentes do que imagina.
********
Amanhece e Anna logo se prepara para partir.
Pegando suas coisas ela fez o máximo para não acordar a barda que dormia tão serena. caminhando em direção a janela fechada Anna a abriu lentamente tomando todo cuidado com os raios de sol que pudessem tocar o rosto da barda feito isso,ela ultrapassou suas pernas para o lado de fora da janela e examinando a rua abaixo Anna avistou uma carroça carregada de feno e sem hesitar ela pulou caindo a salvo dentro desta.
Saindo da carroça a se limpar Anna se afastou da cidade seguindo o sinal da maquina que viera procurar.
******
Na floresta já longe dali Anna sentia uma presença bastante familiar a lhe observar.
Escondido na mata logo se fez presente, Curtis saiu de seu esconderijo e com um tiro parou os passos de Anna pela estrada.
Curtis—sabia que logo viria.--notando o quanto foi próximo do seu pé o tiro dado por Curtis Anna levanta seu olhar a ele surpreendida com tamanha coragem.
Anna—(rs) você só pode ter ficado louco de vez para isso.
Curtis—(rs) eu queria fazer uma bela entrada. mas ate nisso você me supera...ouvi falar do que fez lá no palácio da Conquistadora e foi uma pena eu não estar por lá.
Anna—falando nisso o dr já acordou..ou ele ainda esta tirando uma soneca.??(rs) depois de perder literalmente a cabeça pela lamina de Xena eu espero que ele esteja bem.--sarcástica Anna pergunta.
Curtis—ah ele acordou..furioso por sinal.prender seus homens nas instalações da fabrica o fez muito irritado.
Anna—do jeito que eu gosto.diga a ele que seu joguinho esta acabando e logo logo terá uma espada enfiada no traseiro dele.--continuando a caminhar Anna é barrada novamente por Curtis que pulando de seu esconderijo no mato desceu a estrada se colocando a sua frente.
Curtis—não dê mais nenhum passo garota.desta vez você não irá me enganar.
Anna—(rs) se você não esta cansado dessa nossa briguinha aqui no passado eu digo que eu estou.não tem graça se eu não posso matar você aqui Curtis!!é entediante!falta apenas uma maquina restante aqui no passado ahi quem sabe eu não mate você no nosso tempo.--caminhando Anna passa por Curtis o deixando sem palavras e confuso ele a segue a barrando novamente.
Curtis—você pode ate livrar o passado das maquinas Anna mas se esqueceu que o dr ainda tem uma guardada em sua mansão e uma fabrica cheia delas!você nunca terminará o seu trabalho!!
Anna—oww esta com medo de perder o contrato com o dr, que fofo!--sarcástica Anna responde e enquanto discutiam mal percebiam que estavam prestes a serem cercados por um violento grupo de ladrões que montados em cavalos se aproximavam com tamanha rapidez que os dois mal puderam se defender.
Com uma rede preparada dois cavaleiros praticamente os pescaram na estrada sem nem ao menos pararem arrastaram a rede com os dois presos para longe dali.
Sendo jogados um no outro Anna e Curtis em meio a poeira que subia com o arrastar da rede tentavam se manter inteiros com o movimento da rede sem falar na estrada cheia de pedras pelo caminho que os machucavam.
Anna—atira neles!!
Curtis—(rs) onde esta a protetora deles agora hein??!--zombando de Anna Curtis se surpreende ao ver Anna mover sua arma em direção a eles.
Anna—aqui é diferente.atira!!--Curtis com sua pistola em mãos colocou sua mira em um dos cavaleiros e Anna o observou em toda sua concentração.
Atirando contra os dois cavaleiros Curtis e Anna observam os dois caírem de seus cavalos e logo ao sentir a rede soltar-se ao chão os dois se saem de dentro dela.
Vendo os dois ladrões mortos ao chão Anna é encarada por Curtis que por baixo daquela mascara parecia lhe julgar em silencio.
Anna—o que foi??
Curtis—(rs) nada...é nessas horas que vejo que todo aquele papo de Xena de fazer o bem nunca entrou na sua cabeça.
Anna—quem é você para me julgar Curtis?!--escutando a voz da garota,o restante do grupo vira seus olhares para trás encontrando os dois mortos e seus prisioneiros a discutir ate o momento que Curtis notando o grupo a voltar ele puxa a garota pela mão a levando para fora da estrada adentrando a mata.
A corrida os distanciou do grupo mas não por muito tempo e de uma hora para a outra Anna e Curtis foram forçados a desviar não de lanças e fechas mais sim de tiros.
Anna surpresa com isso olhou para trás avistando o grupo de quatro ladrões montados em seus cavalos usando de escopetas a rifles para caçar-los o que a deixou mais ainda surpreendida com o ataque.
Chegando próximo as encostas das montanhas o caminho começava a dificultar para a dupla.
Trocando o caminho de terra por pedras de um pequeno riacho onde a agua era rasa os dois avançavam rápido mas a correnteza da agua vinda de uma seqüência de cachoeiras que passava pela região atrapalhava não só a eles deixando o caminho escorregadio como aos seus caçadores que tendo dificuldades com os cavalos deram uma bela brecha de fuga a dupla sendo forçados a descerem dos cavalos e seguirem a pé.
De repente,em meio a fuga Curtis puxa Anna para dentro de uma das cachoeiras onde lá em uma pequena caverna onde os dois ficaram tão próximos que Anna podia escutar de perto a respiração ofegante de Curtis por baixo de sua mascara.
Seus olhos fixaram aos dele e por um instante um clima rolou entre eles ate que com um empurrão de Anna atingindo seu peitoral o afastou.
Anna—como aqueles ladrões conseguiriam nossas armas??!
Curtis--..eles devem ter achado a maquina e o restante das minhas coisas.
Anna—falou o rambo??!!como pode trazer tantas armas para me caçar!!?--em meio ao falatório de Anna Curtis entediado virou seu olhar a agua límpida da cachoeira que cobria a entrada do esconderijo deles e neste instante viu a figura de um dos ladrões a passar por perto do riacho e de imediato tampou a boca de Anna a silenciando.
De repente um barulho de rangido mecânico foi ouvido e duas garras invadiram o esconderijo puxando os dois para fora dele sendo jogados dentro do riacho.
Olhando a sua volta,Anna e Curtis se viam cercados pelo grupo de ladrões.
--vocês não são os únicos criativos por aqui.--disse um deles com parte do rosto coberto por um pano escondendo seu rosto em meio as risadas do resto de seu grupo.
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Acordando em sua cama,a barda olhou ao redor do quarto e tudo que viu de diferente nele foi a janela estar aberta.
Ligando rapidamente os pontos em sua cabeça ela pegou a chave ainda escondido em seu top de linho.
Gabrielle—Anna..--vestindo suas roupas rapidamente Gabrielle pegou suas armas e partiu de imediato da estalagem.
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dentro de um abandonado cemitério o bando de ladrões passavam seu tempo a repartir algumas moedas de ouro enquanto que aquele que escondia seu rosto, talvez o líder vislumbrava a maquina desligada.
Estando de costas ao longe,Anna mal podia ver o rosto do tal homem e nem se importava com isso já que o restante estava entretidos demais para dar atenção aos dois com suas moedas.
Anna—você tinha que parar de fugir para se esconder em um buraco.você é...incrível!!--amarrados em um tronco de arvore Anna e Curtis remexiam-se sentados ao chão.
Tendo suas armas recolhidas pelo grupo de ladrões viam-se sem escolhas a não ser irritar um com o outro.
Curtis—pelo menos estou tentando escapar ao contrario de você que não me ajuda em nada!!!--retrucando diante o pessimismo da garota ele reclama.
Anna—te ajudar??(rs) não mesmo!!estou aqui para destruir a maquina e graças a esses ladrões estou bem perto do que quero.--atenta ao grupo de ladrões acampados ao lado da maquina do tempo Anna concentrava-se para planejar um ataque contra eles.
Curtis—(rs)...posso te perguntar uma coisa??.
Anna—o que é??
Curtis—porque me incentivou a matar aqueles dois??..pelo que sei,heróis não matam pessoas!..
Anna—heróis salvam!!eu sei,se não percebeu,estamos em um universo alternativo do passado verdadeiro.aqui como no universo da Conquistadora uma morte ou alteração de algo não interferirá em nosso tempo.é fácil entender isso.
Curtis—interessante mas isso não é desculpa para matar!
Anna—você virou psicologo ou algo do tipo agora??!
Curtis—só estou tentando passar o tempo...
Anna—quer começar a falar da minha vida tudo bem cara mas isso também me dá o direito de falar da sua..
Curtis—(rs) manda ver.
Anna—porque trabalha para o William??sei que é pelo dinheiro mas ele te trata como um cachorrinho dele.
Curtis—(rs) é uma pergunta estranha mas eu vou responder...ele me prometeu a melhor caçada da minha vida,você...no dia eu não acreditei que uma garotinha rica pudesse me tirar o folego e muito menos me superar...no começo eu senti tanta raiva de você que quase enlouqueci...isso ficou na minha cabeça,essa maldita pergunta...porque eu não consigo te superar??todas as minhas tentativas falharam mas eu nunca desisti.(rs) eu ainda vou te derrotar.
Anna—(rs) você seria um interessante membro na nossa equipe...mas é uma pena eu gostar tanto de bater em você.
Curtis—não me diga que esta pensando em me contratar Anna?!porque a ultima coisa que irá ouvir de mim é a palavra chefe.
Anna—(rs) o que eu não pagaria para ouvir isso!mas no nosso grupo não se compra pessoas elas se encaixam.
Curtis--ahi,você veio sozinha para cá não é??--cortando a conversa Curtis ouviu apenas o silencio da garota e já tinha sua resposta.
--isso faz muito o seu perfil.(rs) gostar de piorar ainda mais as coisas quando se trata de você.
Anna—tem muita sorte de ter um tronco separando nós dois Curtis porque eu já estou ficando cheia dessa conversa!!
Curtis—(rs) você só não gosta de ouvir a verdade...me diz, aqui não é o lar daquela Gabrielle maluca??onde ela esta??procurando a amiga morta dela?!!
Anna--...eu a deixei em uma estalagem...bem longe daqui.
Curtis—você não perde tempo não é?!--sarcástico ele fala lembrando Anna de uma carta na manga que tinha da qual poderia salvar-los dali.
Anna—(rs) nisso eu concordo.—com suas mãos amarradas uma a outra mas separadas das cordas que os prendiam no tronco Anna esforçou-se para abrir seu bracelete mas ao ver a movimentação dos ladrões a se aproximar ela logo parou o que estava fazendo dando atenção aos homens que se aproximavam e em meio a tantos rostos um deles se fez familiar a ela.
Retirando o pano que cobria seu rosto ele se aproximou e com um sorriso exibido a garota ele a encarou.
--Joxer???--curiosa por ver-lo tão diferente de quando o viu a algum tempo atrás Anna o observou dos pés a cabeça.
Suas roupas escuras e cicatrizes não combinavam muito com o que lembrava de Joxer sem falar nas armas que ele trazia consigo.
Jett—Joxer??(rs) Jett!!--levando uma de suas mãos ao queixo de Anna Jett ergueu seu olhar neste momento Anna realmente não via seu amigo guerreiro e sim algo sombrio com o seu mesmo semblante.
-- não me confunda com a parte idiota da família!! mas o que posso fazer..somos muitos e infelizmente iguais,fisicamente apenas.(rs)....já faz um tempo que não o vejo.sabe onde ele esta??--estranhando aqueles olhares sobre si Anna via nos olhos de Jett que boa coisa não queria para o seu irmão.
Anna—não.--dando a volta devagar no tronco Jett dirigiu sua atenção ao mascarado.
Jett—você tem uma bela mascara rapaz...porque não me empresta ela um pouquinho??
Curtis—não.
Jett—que egoísta você é rapaz!!aqui entre nós,quando um grupo como o meu pega pessoas como vocês a gente simplesmente mata. mas quando nos interessa fazemos coisa pior.então porque não me passa logo essa mascara??--chutando as partes intimas de Jett Curtis o viu se retorcer a sua frente mas sua atitude logo lhe causou a revolta do tal ladrão que ordenando os outros a sua volta a espancar-lo o viu compartilhar da mesma dor que sentia no momento.
--só queríamos algumas respostas e vocês nos tratam assim?!!--recuperando-se das dores Jett fala a gritar irritado com o mascarado ele acerta um chute.
--aquela coisinha ali não apareceu do nada não é mascarado?!..com essas armas já conseguimos saquear mais aldeias do que muitos verões que tivemos!!
Anna—não se acostumem.. vou quebrar todas em suas cabeças.
Jett—que coisa mais...primitiva garota.--puxando uma das armas de um de seus amigos Jett pega a escopeta e engatilha na tentativa de assustar Anna.
--porque não atira em nossas cabeças..só para variar.--apontando a arma para Anna Jett e seus amigos ladrões mal se davam conta da presença da barda em suas costas.
De uma certa forma,Anna nem a viu chegar e do jeito que ela permanecia parada a encarar-lo com seu novo machadinho em mãos a garota tinha certeza de que um banho de sangue iria acontecer.
Avançando seus passos Gabrielle pegou da sacola de armas de Curtis jogada ao chão uma das pistolas que ele havia trazido e com uma certa habilidade logo se adaptou a arma e atirando contra dois deles ela encheu seus corpos de balas.
Vendo que havia conseguido finalmente a atenção que merecia ela joga a arma contra o rosto de Jett o deixando incapacitado de lutar contra ela enquanto usava sua machadinho para cortar cada amigo seu com golpes certeiros e precisos ate que um deles decidiu fugir ao invés de lutar e correr pela mata mas não por muito tempo.
Jogando sua machadinha Gabrielle acertou em cheio as costas do homem estando a alguns metros longe dela o derrubando ao chão.
Gabrielle—você só me causa problemas Anna!!!--irritada a barda caminha em direção ao seu machadinho e o arrancando das costa do corpo caído ao chão do ladrão ela volta ate Jett que começava a se recuperar.
Colocando sua bota sobre o peito de Jett ela o mantem ao chão e com a lamina de seu machadinho tinha o pescoço dele onde queria.
--você seria um idiota se pensa que me esqueci daquela vez que me roubou Jett!!
Jett—(rs) aquilo??mas já faz tanto tempo.
Gabrielle—não faz se eu me lembro.
Jett—ok..e o que acha de fazermos como da ultima vez hein?!!metade do apurado??
Gabrielle—hoje não.
Jett—todo??!!de jeito nenhum!!essas aldeias são mais pobres do que eu!!!tudo que consegui foi uma única sacola cheia de moedas de ouro.
Gabrielle—tantas garotas para você matar e você veio mexer logo com a minha!eu quero tudo que conseguiu!!--apertando a lamina contra o pescoço de Jett Gabrielle retruca irritada.
Jett—ok!!tudo..que eu...consegui!!--controlando sua raiva na frente da barda ele concorda e ela não perde tempo para roubar a sacola de moedas presa ao cinto dele.
Gabrielle—agora se manda daqui!!não quero te ver tão cedo na minha frente.. Jett.--erguendo-se do chão ele o faz e mesmo não gostando aliviou-se em saber que foi o único de seu grupo a escapar da morte naquele dia.
Guardando a sacola de moedas Gabrielle caminhou de volta a Anna enquanto desviava dos corpos pelo chão.
Gabrielle—quem é o mascarado??seu novo namorado Anna??--esperando a resposta da garota a barda a encarou com um sorriso no rosto.
Anna—porque será que todo mundo diz isso?!!
Gabrielle—sabe que só vou soltar um não é?.--parando um pouco para pensar Anna causou a revolta de Curtis pois sabia que morreria novamente para voltar ao seu tempo e isso sempre o deixava de mal humor.
Curtis—Anna sua desgraçada!!controla essa vadia antes que ela me mate!!
Anna—desculpa Curtis mas..a gente se vê no nosso tempo.
Com um golpe de sua machadinha,Gabrielle fez de Curtis pó em segundos e Anna não perdeu tempo para se soltar das cordas que lhe prendia usando seu bracelete onde um pequeno laser colocado na posição certa alcançou as cordas a cortar-las.
Anna—eu tinha tudo sob meu controle.--caminhando em direção a maquina Anna desvia dos corpos ao chão com nojo do massacre feito pela barda e ate mesmo um pouco irritada com essa sua maneira de salvar-la.
Gabrielle—é mesmo??--seguindo Anna Gabrielle avança seus passos para acompanhar-la.
--e quando você ia por em pratica esse seu plano de fuga??porque Jett eu conheço,ele apenas rouba e espanca mas esses caras,eles são estupradores são gente da pesada mesmo. não precisa nem perguntar para saber o que aconteceria a você e ao seu amiguinho.
Anna—tão prestativa!!você só veio aqui só para me irritar!!--aumentando o tom de voz Anna configurava a maquina para destruir-la e em meio a discussão ela mal ouvia o barulho de um bip ecoar da maquina.
Era uma bomba acoplada na parte de trás do painel de controle e graças a discussão,passava despercebida pela as duas.
Gabrielle—você me deixou sozinha naquele quarto!!
Anna—não acha que esta grandinha demais para ficar com medo de estar sozinha!!
Gabrielle—o que seria de mim se eu te perdesse??me diz??!!--sem palavras Anna e a barda trocaram olhares nervosos e durante esse momento de silencio as duas foram capazes de ouvir o bip a acelerar.
Estranhando o som,Anna checa a maquina.
Ela ainda nem a tinha travado e quando percebeu a bomba acoplada na parte de trás do painel de controle ela sabia muito bem que aquilo ali era mais um dos presentes de Curtis a ela.
Anna—anda corre!!!--puxando a barda as duas correm pelo velho cemitério se afastando da maquina mas para surpresa de Anna Gabrielle a puxa para dentro de uma cova aberta já funda o suficiente para servir de esconderijo para as duas diante a explosão.
Passado alguns segundos depois do enorme barulho Gabrielle ajuda Anna a sair da cova e logo depois com sua ajuda ela saiu.
O estado do cemitério se tornou um campo de guerra com os vários destroços de metais da maquina espalhados pelo local.
Anna—copião.--referindo-se a Curtis e o seu plano de lhe matar Anna resmunga.
Gabrielle—agora você não tem mais desculpas para me ajudar!--deixando Anna em seus pensamentos Gabrielle caminha se afastando da jovem.
*********
Na estalagem Xena estava mais do que entediada naquele salão.
Seu grupo de guerreiras havia se convertido a um equipe de faxina e garçonetes empenhadas em seus trabalhos e aquilo para ela era demais.
Gabrielle—que cara é essa??--com uma vassoura em mãos Gabrielle pergunta a desanimada guerreira.
Xena—isso aqui tá um tédio!!sei que estamos aqui para descansar mas minha mãe não nos deixa em paz nem por um minuto!!
Gabrielle—são só alguns trabalhos domésticos Xena isso não vai te matar!ate a Olivia tá ajudando sem falar que não é tão difícil assim.--virando sua atenção a Olivia,Xena percebia que era por causa dela que a estalagem estava mais cheia do que o costume.
Ela era sempre tão prestativa mas quando alguns clientes não respeitavam e entendiam essa sua maneira gentil de atender-los ela praticamente virava uma copia de Anna e com um golpe de karatê ela derruba ao chão o homem que no instante havia batido em sua bunda a chamando de deusa viva.
Olivia—será que esses caras não sabem o que significa a palavra limite??--indo ate as duas Olivia não entendia o motivo dos sorrisos em seus rostos a ela.
--o que foi??--desentendida ela pergunta.
Gabrielle—(rs) esta aprendendo bem com Anna a lidar com esses tipos Olivia.
Olivia—eu exagerei um pouquinho.
Gabrielle—me pergunto o que faria Anna vendo isso.quando se trata de você o ciume reina.
Olivia—na verdade é o contrario...não me canso de pensar se ela esta bem ou se precisa de nós.
Xena—você não é a única...estou pensando seriamente em visita-la.eu quero muito saber o quanto essa Gabrielle do futuro incerto é diferente de você...
Gabrielle—Xena,ela nos pediu para ficarmos aqui.pelo menos ate terminar de destruir as maquinas.
Xena—então tudo que temos fazer é conferir se ela já terminou.--abrindo seu bracelete Xena conecta-se com Charlie que educado como sempre lhe atende.
Charlie—como posso ajudar-la guerreira??
Xena—Charlie eu quero a localização da Anna.
Charlie—lamento Xena mas ela me deu ordens de não liberar essas informações a vocês enquanto ela não destruísse as maquinas restantes.
Xena—ela te deu ordens de não nos contar enquanto não destruísse as maquinas.a essa hora ela já deve ter feito isso não é??poderia verificar isso??
Charlie--.....--não ouvindo mais a voz de Charlie e suas contestações Xena tinha certeza de que ele havia caído na sua conversa.
Olivia—você esta deixando ele confuso.
Xena—shiiiiiii..--interrompendo Olivia Xena estava convicta de que conseguiria o que queria de Charlie enquanto Olivia e Gabrielle apenas se encaravam em silencio esperando que aquele plano desse certo para ela.
Charlie—sendo assim não tenho ordens que me impeçam de negar essas informações.--desacreditadas Olivia e Gabrielle encaram a guerreira e seu sorriso convencido.
*********
Com a pequena luz da fogueira a diminuir Gabrielle reaquece o fogo e com o aumento da chama ela pode ver a garota a dormir do outro lado desta.
Anna parecia tão cansada e nem se importou em cair ali mesmo e dormir da mesma forma que estava.
A escuridão as envolvia mas ao som de um trovão Gabrielle se fez alerta ao que poderia se aproximar delas e quando começou a escutar os passos firmes a quebrarem as folhas secas ao chão logo atrás de suas costas ela virou-se e já com o machadinho em mãos a barda se deparou com ela,Xena.
Igualzinha ao que se lembrava ela sorria bem a sua frente e tudo que pode fazer foi permanecer paralisada a encara-la.
Passando por ela Xena vai ate a adormecida Anna e ajeitando as mechas de cabelo que teimavam em cair sobre o rosto da garota ela era observada incrédula por Gabrielle.
Xena—(rs) ela sempre bagunça esses cabelos quando vai dormir.--falando baixo Xena permanece de costas a barda e ela confusa do jeito que estava não perde tempo para atacar-la.
Puxando a guerreira para longe de Anna ela a coloca encurralada contra uma arvore e com a lamina do seu machadinho próxima ao pescoço dela Gabrielle a encarava dos pés a cabeça desacreditada do que via.
Gabrielle—o que você é??--irritada ela pergunta aumentando seu tom de voz sem se importar com Anna a dormir bem próxima a elas.
Xena—sou sua amiga.
Gabrielle—não!!!não é!!!--quase a gritar Gabrielle retruca deixando a guerreira perplexa com sua raiva forçando Xena a tomar uma decisão perigosa ao abaixar o machadinho e levar-lo para longe de seu pescoço.
Xena—você quer parar de gritar. vai acabar acordando ela!--falando baixo Xena se via preocupada em ser pega por Anna ali com aquela Gabrielle perturbada que desacreditada pelo pedido da guerreira decide fazer o oposto.
Gabrielle—parar de gritar??(rs) eu poderia matar você antes mesmo que...--calando a boca da barda com uma de suas mãos,Xena a leva para longe do pequeno acampamento da loira e para longe dos ouvidos de Anna.
*****
Conseguindo se soltar das mãos de Xena. Gabrielle se posiciona para o ataque e Xena diante daquilo apenas levou os braços para trás das costas e sorriu a ela.
Xena—serio mesmo??
Gabrielle—aquela Gabrielle que um dia você conheceu em Potedia...a garota sorridente e que contava historias de nossas viagens,morreu.
Xena—porque a deixou morrer??--desfazendo sua posição de ataque Gabrielle solta um riso angustiado com a pergunta de Xena.
Gabrielle—porque uma de nós tinha que crescer!!sem você..eu tive que me virar.(rs) me sai muito bem nisso!--mesmo que houvesse um sorriso no rosto daquela barda,Xena não sentia a mesma felicidade que ele expressava.não era real.
Ela estava se esforçando muito bem para manter aquele personagem criado por ela mas a cada palavra que saia de sua boca sentia a angustia que ela tinha em continuar aquela conversa.
Xena--...Anna me falou sobre isso mas não entrou em detalhes em relação a você.(rs) pelo visto ela teme de nos encontrarmos...
Gabrielle—e é por isso que quando ela acordar terá uma bela surra a sua espera!...eu disse a ela para não contar!!foi uma promessa e ela quebrou!!--andando de um lado a outro Gabrielle era observada por Xena que ainda procurava ver naquela mulher sua amada barda.
Xena—desde do dia em que soube de você (RS) fiquei mais do que curiosa a seu respeito.--parando de imediato Gabrielle levou seu olhar surpreso a Xena e nesse encontro sentiu seu coração bater desenfreado
Gabrielle—não devia..
Xena—e porque não??
Gabrielle—porque não a mais nada de bom dentro de mim.
Xena—nada??então porque ainda cuida dela??--referindo-se a Anna Xena viu Gabrielle rir a debochar de suas perguntas.
Gabrielle—(rs) pelos deuses porque tudo isso?!!.ela me deve algo...muito importante para mim.é só isso.
Xena—só isso??ela não representa mais nada para você??
Gabrielle—depende de que ponto estamos falando.
Xena—ela luta pelo bem maior.
Gabrielle—bem maior...--tirando um tempo para encarar-la Gabriele cai em uma gargalhada fazendo Xena acreditar que ela realmente havia se perdido em sua magoa.
--ele não existe mais para mim!!
Xena—e porque não??
Gabrielle—o que o bem maior fez por mim guerreira?!??enquanto eu tentei seguir seus passos sozinha eu vi o quanto o mundo pode ser escroto e cuspir na minha cara!!!(rs) bem maior.ele nunca existiu...eramos tolas por acreditar nele.
Xena—me diz uma coisa então.o que acha que vou fazer com você depois que me encontrar se não lutamos mais pelo o bem maior??roubar??!matar??!!...você pode dizer o que for para mim..mas não vou acreditar nisso...finja que nunca nos conhecemos se Anna perguntar por algo... eu preciso ir.--desviando da barda a sua frente Xena caminha mas logo é segurada pelo braço por Gabrielle a lhe parar.
Gabrielle—não me leve a mal..mas você não tem culpa do que aconteceu comigo e nem precisa se preocupar pelo o que vai acontecer a mim..
Xena—você que pensa..--se afastando dali Xena ainda incrédula das palavras da barda mal conseguia abrir o portal de volta ao seu tempo.
Sua cabeça estava confusa e perdida em seus pensamentos em conflito.
Como Anna conseguia aturar todas essas versões sem surtar como ela que agora estava prestes a enlouquecer??
Aquela Gabrielle tinha tudo que não conhecia na barda e lamentava por sentir-se tão inútil aos seus olhos.
**********
Abrindo o portal Xena volta ao seu tempo e com pesar ela retorna a cidade e então de volta a estalagem de sua mãe.
Vendo a porta se abrir e sua guerreira entrar,Gabrielle já curiosa sobre sua viagem ela vai ate Xena.
Gabrielle—posso saber como foi a viagem??
Xena—foi legal.--sem parar seus passos Xena passou por ela e por pouco quase não olhou em seus olhos.
A lembrança daquela antiga loirinha lhe faltou a mente já que em sua cabeça ainda a via como aquela Gabrielle do futuro incerto o que deixou a verdadeira barda a estranhar seu comportamento.
Gabrielle—só legal?..--a vendo subir as escadarias em direção aos quartos Gabrielle viu que se aquilo espantou ate mesmo Xena o que diria se a encontrasse com ela mesma.
Olivia—o que ela tem??
Gabrielle—parece que ela não gostou do que viu...
*******
amanhece e Anna acorda com o barulho de um corte do machadinho de Gabrielle e com o susto logo pensou que fosse sua cabeça que ela estava sendo cortada.
Com um suspiro aliviado ela observa a barda a cortar lenha a se divertir com seu novo brinquedinho.
Gabrielle—(rs)acho que passarei um bom tempo sem sentir sua falta daqui para frente.
Anna—(rs) não sabe o quanto fico feliz em ouvir isso.--debochando do que ela disse Anna retruca e antes que pudesse levantar percebeu embaixo dos lençóis que cobria seu corpo a falta de suas roupas permanecendo apenas de calcinha e sutiã.
--cadê minhas roupas??!!--surpresa ela pergunta a barda.
Gabrielle—ah você caiu ahi morta de sono e nem ao menos se trocou para dormir eu..tive que fazer alguma coisa!
Anna--´´fazer alguma coisa``...
Gabrielle—é garota,eu tirei elas!!
Anna—ah..me defender daquele grandão lá no ringue passa batido por você mas se preocupa em tirar minhas roupas!!!--irritando-se Anna aumenta a voz na tentativa de discutir com a barda.
Gabrielle—eu não tenho culpa se você dorme igual a uma pedra!!--jogando as roupas da garota para ela a barda senta-se esperando Anna começar a se vestir mas antes que ela pudesse fazer isso a garota logo percebeu o seu olhar atento a ela.
Anna—você e a Conquistadora são idênticas.sem tirar e nem por!--vendo que ela não pararia de encarar-la Anna resolve se vestir esquecendo sua vergonha na frente dela.
Gabrielle—conheceu a Conquistadora??
Anna—sim..já faz tempo.(rs) dela já virei escrava,ajudante,salvadora..amiga. que nem sei mais como ela me vê....e quanto a você??ontem acho que ouvi você falar com alguem durante a noite..
Gabrielle—foi sua imaginação.--respondendo rápido e direto Gabrielle lembrou das palavras de Xena.
Anna—hum..pensei ter ouvido a voz de Xena..--observando a garota desconfiada a pensar enquanto olhava para os lados a procura da tal guerreira Gabrielle se surpreendeu com os sentidos apurados da jovem.
--pois então eu já vou.--erguendo-se Anna estica-se e já disposta caminha sendo parada por Gabrielle a se colocar a sua frente.
--o que foi??não me diga que quer um abraço de despedida.--desviando dela Anna continua a caminhar ate ouvir a barda chamar seu nome.
Gabrielle—Anna!!..não se esqueça de mim.
Anna—eu não vou.--sem parar seus passos Anna se afastou o bastante para poder abrir o portal e voltar a Amphipolis e com isso de volta a estalagem ela encontrou Olivia a trabalhar.
Entrando em silencio ela caminhou despercebida por ela e com o barulho das conversas no salão Anna avançou seus passos ate ela e quando finalmente chegou em Olivia,Anna tampou seus olhos e lhe falou ao ouvido.
Anna—você poderia me dar uma atenção especial???--assustando-se com o súbito movimento Olivia atinge uma cotovelada para trás acertando o estomago da menina e de acompanhamento ela em um golpe de judô segura o braço da jovem a derrubando no chão a sua frente.
Vendo Anna completamente surpreendida e ate um pouco irritada em seu olhar pela sua ação Olivia cora ao perceber que era ela e não algum baderneiro da estalagem.
Olivia—Anna??!eu...não queria.--levantando a garota do chão Olivia já sem palavras concentrava-se para não exibir o sorriso desconcertado que insistia em aparecer no seu rosto.
Anna—desde quando você ficou tão violenta?
Olivia—(rs) andei treinando com alguns malucos que apareceram por aqui..e você??conseguiu destruir as maquinas??.
Anna—sim!..mas William ainda tem uma na mansão dele sem falar da fabrica de produção que ele tem.
Olivia—podemos fazer algo em relação a isso??
Anna—(rs) cuidamos das empresas Miller, hackear o sinal dessa maquina e força-la a explodir é fácil para nós.vamos juntar o resto do pessoal e ai a gente conversa direito sobre isso.ok?!
Olivia—espera Anna!!então quer dizer que a gente pode voltar??--já nas escadarias a subir Anna virou seu olhar a sua tutora e por um momento sentiu uma pontada em seu coração e sem palavras ela encarou Olivia esperançosa em ouvir um sim sair de sua boca.
Anna—é..a gente pode.--sem entender sua tristeza Anna se via pensativa a respeito disso.
Estava a um passo de acabar com os planos de William mas nem isso mais lhe trazia alguma felicidade pois no fim de tudo ela sabia que um hora teria que se separar de suas amadas guerreiras.
Olivia—não esta feliz por isso??--chamando a atenção de Anna,Olivia pergunta.
Anna—estou feliz por voltar.--continuando a subir Anna vai a procura das guerreiras.
*******
Gabrielle—é incrível como o tempo passa não é??--deitada na cama Gabrielle encarava o teto de madeira do quarto perdida em seus pensamentos e sentada próximo a ela a rodar seu chackam Xena ouvia toda sua contemplação do tempo.
--(rs) logo,logo tudo isso vai acabar e Anna vai estar de volta a sua vida assim como nós a nossa...--por um momento Gabrielle silenciou-se atraindo a atenção de Xena a isso.
Xena—era isso que desde do começo buscávamos Gabrielle..tornar as coisas como eram antes.para todas.
Gabrielle--..Anna evoluiu tanto com a gente ate a Olivia gostou de ficar por aqui!
Xena—Gabrielle,elas precisam voltar... o futuro delas não se encontra aqui no passado.
Gabrielle—somos uma equipe...e uma equipe não se separa.----trocando olhares emocionados com a conversa Xena e Gabrielle escutam a porta se abrir e dela entrar Anna toda sorridente.
Anna—adivinha quem voltou?!
Gabrielle—Anna!!--saltando da cama Gabrielle corre para abraça-la e com um forte abraço a apertar a garota ela demonstra toda sua afeição por Anna.
Anna--..o que foi?--vendo os segundos passarem enquanto aquele abraço não terminava Anna estranhou a barda não a soltar.
Xena—bem vinda de volta Anna.
********
Reunidas em uma mesa do salão o quarteto estava pronto para colocar os fatos a limpo.
Xena—então,destruiu as maquinas restantes?
Anna—sim,mas ainda existe uma na Mansão Kirk.é a maquina pessoal de William.agradeçam Curtis por me lembrar disso.
Gabrielle—como é que é??encontrou-se com ele?
Anna—(rs) não há um lugar no mundo em que ele não me encontre.
Olivia—não sei porque eu não gostei disso.--enciumada ela fala já desinteresada a conversa.
Xena—acredita mesmo nele Anna??pode estar mentindo...já faz tanto tempo que você não entra naquela mansão.
Anna—(rs) não,ele não esta.há uma maquina lá mas não será problemas para nós.
Gabrielle—porque??
Anna—no nosso tempo o sinal é constante e fácil de se conectar então posso hackear-la e destruir-la sem precisar entrar na casa dele.
Gabrielle—então quer dizer que agora vocês irão voltar??--trocando olhares pensativos e sérios entre elas,Anna e Olivia ficaram sem palavras diante tal pergunta.
Olivia—o problema são as maquinas na fabrica.elas ainda estão em produção o que quer dizer que ainda não estão preparadas para William trazer-las para o passado...
Anna—concluindo:temos uma semana para elas estarem prontas e o dr comece a enviar-las de novo...então...eu não acho que devêssemos deixar o passado agora!
Olivia—Anna..--repreendendo a jovem ao seu lado Olivia via que ela ainda não queria partir e isso poderia ser um problema a elas em um futuro próximo do qual na real despedida Anna escolhesse ficar no passado e não em seu próprio tempo.
Gabrielle—vocês..poderiam ficar!--recebendo o olhar repreendedor de Xena Gabrielle logo a interrompe antes de que ela falasse algo.
--pelo menos alguns dias,três ou quatro..eu não sei...não precisamos ter pressa em terminar com isso tudo de uma vez.--vendo que sua vontade não era a única por ali Anna sorrir ao ver que era entendida por Gabrielle bem diferente das pensativas Xena e Olivia.
Xena—tem certeza de que William não voltará aqui ate que aquelas maquinas estejam prontas Anna??
Anna—se eu hackear a maquina dele, não. William encontrou alguns papeis na Mansão Miller com a formula verdadeira do lithium...ele ainda sofre com a dificuldade em se unir ao soro e com isso o controle dela.ele vai ficar bem ocupado durante esses dias...pode ter certeza.
*******
Jogando Diego contra uma das paredes de sua sala e Curtis contra umas das portas do local William corre em direção ao seu laboratório.
Vendo isso Curtis se recupera do ataque e corre atrás dele e agarrando-o pelas costas ele o derruba contra o chão.
Sua força estava descomunal assim como sua loucura.
Estava fora de si e louco pela morte do quarteto. graças ao lithium e o descontroles de seus poderes.
Curtis—anda dr colabora!!--tentando manter-lo deitado Curtis usava toda sua força mas William o puxa com uma das mãos e com uma força incomum rebol* o mascarado para longe a rolar pelo chão.
William—acha mesmo que pode me parar??(rs) se enganou.
Curtis—você esta completamente fora de si!!voltar no passado desta forma não vai ajudar-lo em nada!!
William—esta com medo que eu possa fazer algo a sua garotinha não é?!(rs)não se preocupe só vou dissecar-la, igual a um sapo!!--desembainhando sua espada Curtis estava no limite com aquele louco cientista.
Curtis—você a prometeu a mim!!!--avançando ate ele Curtis enfurecido moveu sua espada de um lado outro tentando fatiar o dr a sua frente mas muito ágil ele riu dos ataques enquanto desviava de cada golpe da lamina do mascarado.
William—você nunca foi capaz de matar-la!!seu orgulho nunca deixou!!--segurando a lamina de Curtis o dr o encarou e o mascarado pode ver em seus olhos o mal refletindo de volta a ele.
Seus olhos vermelhos e malignos tornavam o momento difícil de suportar e colocando toda sua força sobre o cabo de sua espada Curtis o impedia de puxar-la de suas mãos.
Curtis—eu queria vencer-la e não dissecar-la sobre um fria mesa de laboratório!!
William—(rs) seu trabalho era fácil...--com um puxão,William toma a espada das mãos do mascarado e com o movimento ele acaba trazendo Curtis para perto e com isso acertou fácil um golpe em sua mascara e com o impacto o jogou ao chão amassando ate mesmo parte de sua mascara.
--você só precisava trazer-la ate mim mas nem isso você foi capaz...você Curtis era o melhor.o que aconteceu??se encheu de honra depois que conheceu aquelas guerreiras?!--sentindo sua boca se encher de sangue por baixo da mascara Curtis permanecia de quatro ao chão atordoado pela força do dr.
ao ver aquela cena enquanto descia das escadarias da casa Catherine logo correu ate ele preocupada.
Cath—Curtis!--vendo seu pai se aproximar Cath puxa do coldre de Curtis sua arma e a tremer ela aponta a ele.
--não se aproxime pai!!
William—(rs) você vai atirar no seu próprio pai??--apelando para o emocional de Cath William sorrir ao ver que ela não teria coragem.
Quando de repente ela fecha os olhos e atira contra ele.
Com o susto, William vira seu olhar ao seu ombro encontrando o ferimento do tiro recebido e o seu sangue a sair dele.
Estranhou não ter sentido dor no momento e com a fúria dos deuses ele avançou em Cath jogando para longe a arma de sua mão ele agarrou-se no pescoço da jovem a mantendo perto dele.
William—por muito tempo você me enganou. disse que odiava Anna mais do que tudo mas você se desleixou com o tempo..
Cath—eu...sempre estive..do seu lado!
William—sempre??(rs) diferente de Marcus não vou te jogar em uma piscina e sim do alto de um predio.só para começarmos a testar mais isso que chamam de confiança familiar.--jogando a garota ao chão quase sem folego William caminha em direção ao seu laboratório e lá ele ligou a maquina mas ao abrir o portal o dr foi atingido por um raio antes de ultrapassar-lo o jogando para longe caindo sobre uma de suas mesas do laboratório a quebrando-a em pedaços.
Correndo para ver-lo, Cath e Curtis avistam uma fumaça a subir em meio aos destroços da mesa e quando os dois se aproximam do corpo do dr eles percebem que era dele.
Ele permanecia desmaiado,seus olhos de volta ao claros azuis que eram davam esperanças a Cath mas ao ver o braço de seu pai completamente queimado pelo choque recebido da maquina a se recuperar ela se alertou.
Cath—o que foi isso??!
Curtis—Anna.
Cath—ela travou a maquina então quer dizer que ela voltou!(rs) Curtis precisamos falar com ela!!--vendo Cath caminhar nervosa a saída do laboratório Curtis a segura trazendo-a de volta.
Curtis—não precisamos não!
Cath—Curtis ele vai nos matar se ficarmos aqui!!meu pai esta completamente louco com esse poder! se não quer fazer por Anna faça por mim!!--segurando os fortes braços do mascarado Cath esperava uma resposta de Curtis e ao ouvir um suspirar por baixo da mascara ela já tinha sua resposta.
Curtis—..por você.
******
Ouvindo a campainha da porta principal tocar do laboratório Anna caminha ate a porta passando pela sala de estar onde as guerreiras descansavam enquanto assistiam TV junto a Olivia onde elas simplesmente nem ligavam para quem pudesse estar na porta.
Anna—será que ninguém aqui sabe o que isso significa??--sendo facilmente ignorada por todas a garota abre a porta devagar e despreocupada ela se depara com a lamina da faca de Curtis a cravar-se em sua porta a empurrando por completo.
com o susto ela paralisa por alguns segundos e ao recuar ela recebe um chute em seu estomago do mascarado a jogando para trás a deslisar pelo piso.
Curtis—olá...Anna!--descravando sua faca da porta ele caminha adentrando na casa enquanto retirava sua mascara do rosto.
Vendo a invasão o trio que permanecia a descansar no sofá pulam dele e correndo para defender Anna pegam suas armas sobre uma mesa que ali existia e avançam seus passos ate a garota caída ao chão mas antes que o trio e Curtis pudessem se confrontar ali mesmo Cath se colocou no meio deles impedindo qualquer movimento de todos.
Cath—não!!!não viemos aqui para isso!!
Xena—então acharam a maneira errada de se apresentarem.--estendendo a mão a Anna Cath a ajuda se erguer do chão e ela ainda impressionada assim como todas ali por ver pela primeira vez o rosto de Curtis, ficou sem palavras a sua frente e ate mesmo curiosa sobre o que eles vieram fazer em sua casa.
Curtis—desculpe..fui muito impulsivo??!--sarcástico ele pergunta a guerreira recebendo um olhar irritado dela a sua frente.
Anna—porque vieram aqui??
Cath—queremos ajudar.
Fim do capítulo
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