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Amor sempre vence? Segunda temporada por Esantos

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Palavras: 7575
Acessos: 9830   |  Postado em: 00/00/0000

Capítulo 52

EMILE

 

Os dias estavam tranquilos estávamos comprando as coisas do quarto da minha netinha, o qual ainda não tinha nome pois eles ainda estavam escolhendo.

--Amor está ficando tão bonito, você acredita que eu tenho saudades da época que os trigêmeos eram bebes.

--Eu também, morro de saudades dessa época, não sei como pois era um trabalho tão grande.  –Eu abracei ela pelas costas

--Mas era um trabalho tão gostoso e você era tão boba, se eu não viesse te buscar acho que você dormia aqui com eles sempre, ficava velando o sono deles e eu ficava toda boba te admirando.

--Eu ficava com medo de acordar daquele sonho tão bom, e acho que ainda tenho, sou tão feliz por ter vocês na minha vida que as vezes penso que é um sonho e que não é possível alguém ser tão feliz assim. – Falei beijando o topo de sua cabeça.

--Eu sei bem como é, eu me sinto do mesmo jeito. – A conversa foi interrompida por Estelinha que chegou com a boa noticia de Paola tinha voltado a andar foi uma alegria geral na casa, jantamos nesse clima de alegria, já no outro dia já acordei não muito bem pois assim que acordamos Carol foi tomar banho e eu fui trocar de roupa, assim que saiu do closet velho o celular de Carol tocando e quando vejo o nome de quem era já não gostei, resolvi atender só por desaforo.

--Alô!

--Bom dia Carolzinha – “CAROLZINHA” um cara... foi o que eu pensei em dizer, mas me segurei

--A CAROLINA está no banho quer deixar algum recado Marina – Fiz questão de falar o nome da minha esposa pausadamente para ela ver que não gostei da intimidade.

--Ah oi Emile, não apenas diga que eu liguei, abraços querida. – Que falsa, nem me dei o trabalho de responder apenas desliguei, e assim que fiz isso Carol saiu do banheiro.

--Quem foi amor?

--A Marina procurando pela CAROLZINHA – Falei o nome dela fazendo caretas.

--AI amor novamente essa historia deixa de ser boba –Me deu um selinho –Ela deixou recado?

--Não só pediu para dizer que ela ligou – Falei ainda emburrada.

--Como fica linda com a cara emburrada – Ela apertou minha bochechas e saiu para pegar suas roupas eu desci e cheguei com um mal humor enorme na mesa do café

--Bom dia mainha – As crianças falaram juntas.

--Bom dia – me limitei a falar isso

--Credo teve ser TPM – Tony disse afastando um pouco sua cadeira da minha.

--Não é só besteira mesmo – Carol disse me abraçando e beijando minha bochecha.

--Besteira queria ver se fosse ao contrario. – Falei tomando meu café.

--Mas não é, então assunto encerrado, e  chauzinho que acabaram de me ligar tenho uma emergência, beijos meus amores- Ela me deu um selinho e saiu.

--“Mas não é!”, é será que eu não posso ficar nem com ciúmes, que crime tem nisso - imitei ela falando e comecei a resmungar, só me dei conta que todos estavam ali quando Val começou a sorrir e eu olhei para aquelas quatro criaturas me olhando de forma engraçada. – O que foi? Nunca viram não? – Tomei um gole de café e sai resmungando – Nem na meus filhos ficam do meu lado, é assim mesmo a pessoa cria com tanto amor... – Ainda escutei as risadas deles antes de sair, fui trabalhar com um humor horrível, e o que eu faço quando estou assim? Desconto nas meninas no treino, peguei pesado com elas e ate entrar no jogo eu entrei, só parei quando uma de nossas líberos fugiu.

--Tá bom desisto a se eu continuar aqui a treinadora quebra meu braço, você não me quer contundida para o próximo jogo então manda outra entra para defender suas bolas, credo parece que tem um canhão nesse braço. – e ainda saiu falando outras coisa, as mais antigas não aguentaram e começaram a rir, eu encerrei o treino e me desculpei com a garota, depois de um banho recebi a visita das minhas netas, pois Elise foi levar a Gabi para a aula de judô.

--Vó Emy – Ela correu para meu colo.

--Olé minha gatinha, já estava com saudades. – Dei um beijo no topo de sua cabeça

-- Vó eu já vou que o  professor tá me esperando – pegou o quimono e saiu correndo.

--Gabi não corre filha – Elise disse em vão a menina saiu correndo corredor a fora. – Por que ela não sabe andar? Só vive correndo ?

--É normal da idade, vem com a vovó coisa linda – Peguei Priscilla e comecei a fazer careta

-- Como está as coisas?

--Bem, a Estelinha agora está mais feliz pois a namorada voltou a andar.

--Eu fiquei sabendo ela postou no grupo.

--Foi nem olhei o celular hoje.

--E também disseram que você acordou com a macaca – Ela falou sentando e rindo

-- Quem falou isso? – Peguei o celular para ver, o peste do Gui colocou uma foto minha com vários macaquinhos pulando. –-Palhaço, depois eu coloco uma foto dele pelado quando era pequeno, só para ele aprender. -  Disse olhando para Elise que estava rindo de mim – E você pare de rir.

--Credo, que mal humor é esse? Mamãe fez greve de sex* foi?

--Não, só aquela insuportável da Marina que fica rondando ela, e quando eu falo a sua mãe diz que não tem nada que ela não dá encima dela e bla bla bla, ai que raiva.

--Quem é você? Onde está a Emile Aquino aquela que sabia bem fazer qualquer mulher ficar abaixo de você? –Elise disse rindo ainda mais

--O que você quer que eu faça? Vá lá e dê uma surra naquela inglesa das trevas?

--Não acredito que vou ter que dá uma aula de como marcar território para você.

--Não tinha pensado nisso, boa ideia. – falei pensativa – Acho que tive um ideia – disse balançando as mãozinhas da Pri que se acabava de rir.

--Essa é minha garota. – Elise disse rindo. – Vai lá  e mostra quem é Emile Aquino

--É isso ai ela vai ver que na minha mulher ninguém coloca o olho. – Entreguei a Pri para ela – Chauzinho meu amorzinho, e você valeu pela dica.

E fui com a intenção de marcar território mesmo, nem que eu tivesse que dá umas bolachas naquela lambisgoia importada ela iria ver com quem estava se metendo, primeiro liguei para floricultura e mandei flores para minha querida esposa, pedi um buque de Rosas champanhe que era as flores preferidas dela, liguei para minha cumplice de todas as horas.

--Cidinha meu amor como vai a secretaria mais gostosa desse mundo?

--Ola dona Emy, o que a senhora planeja.

--Cidinha gata, você sabe onde a delicia da minha esposa anda?

--Ela acabou de sair de uma cirurgia, creio que ela vá para o laboratório hoje ela vai da uma aulas para os novos residentes.

--A insuportável da Marina vai está com ela?

--A doutora Marina vai está presente sim.

--Ótimo, minha gata quero um favorzinho seu, será que você me ajudaria?

--Diga o que a senhora vai aprontar dona Emy.

--Primeiro eu vou mandar entregar umas flores o buque leve para ela na mesma onde ela estiver, segundo dá um jeito de deixar ela livre para almoçar comigo sem interferências e sem ela saber é possível?

--Só isso ? Hoje ate que foi simples, pode deixar que farei.

--Você é demais sabia?

--Sabia sim e tenho uma sugestão ela ontem estava olhando um site de joias e disse que acho um colar lindo, porem estava sem tempo de ir na loja vê-lo melhor.

--Colar é? Um sabe qual é?

--Vou mandar a foto que está no site e o endereço da joalheria, te envio por mensagem daqui a dois minutinhos.

--Eu te adoro sabia? Se eu não amasse tanto minha esposa pode ter certeza que te pediria em casamento agora. – Ela começou a rir e desligou sempre ficava envergonhada quando eu falava isso. Fui agir as coisas, fui para casa e troquei de roupa, dei uma caprichada no visual, cabelos soltos, calça jeans justa uma blusinha solta que com um belo decote, passei uma maquiagem leve dei uma ajeitada nos cachos do cabelo pronta para o ataque.

--Eita que caprichou hoje em Dona Emy

--Gostou Val? E ai aprovada?

--Aprovadíssima, está deslumbrante. – Ela disse batendo palminhas e olhando os detalhes do meu visual.

--É isso mesmo que eu quero. – Mandei um beijo para ela e sai na garagem eu tinha o meu bom e espaçoso suv e também o esportivo pequeno para minhas pernas porem um carro muito bonito e que também chamava atenção pela sua beleza, era pouco usado por mim, geralmente quem usava era Carol pois ela falava que ele era melhor para estacionar por ele ser menor, e também que ela gostava de carros mais esportivos, peguei a chave e assim que sair o Zé falou.

--Que milagre é essa a senhora com a Mercedes? Hoje vai chover. – Eu sorrir com a brincadeira e mostrei a língua a ele que ficou rindo, peguei o celular e vi o endereço que a Cidinha me enviou e ao chegar mostrei a foto do colar a atendente e como sempre minha esposa não se agrada de nada barato, antes de ver o preço fechei os olhos e respirei fundo, quando abri os olhos quis fecha-los novamente o colar custava não só os olhos da cara e sim a boca e o nariz junto, comprei também um par de brincos para Cidinha sempre gostei de agrada-la

--Carolzinha o que eu não faço por você- foi o que falei antes de entregar o carão para a atendente, peguei o colar e sair rumo ao hospital, já era quase 12:00 horas, desci no estilo e fui ao encontro de Cidinha

--Dona Emy caprichou, tá bonitona. – A senhora disse assim que cheguei perto dela com um sorriso.

--E ai gostou? Onde ela está?

--No auditório, está finalizando a aula lá.

--Sozinha ou com a lambisgoia inglesa?

--Ela está também lá, acabei de vim de lá creio que todos chefes de setores estão lá.

--E as flores como foi a reação dela?

--Ela fica envergonhada mais sei que ela gostou, deu aquele sorrisinho de canto de boca quando leu o bilhete, comprou o colar? Ela estava bem interessada. 

--Ótimo que ela gostou das rosas, comprei por que ela não gosta de nada barato em Cidinha, cruzes ele foi caríssimo, olha – Mostrei e ela admirou.

--Minha patroinha tem um ótimo gosto ele é lindo – Ela disse passando os dedos na peça.

--Realmente ela tem bom gosto veja ela casou comigo – Ela sorriu – E esse aqui é para você a melhor secretaria de todos os tempos – Entreguei a caixinha.

--Não dona Emy não posso aceitar, a senhora toda vez vem com esses presentes eu faço as coisas que me pedi de coração. – Ela nem abriu a caixinha e foi me devolvendo

--E esse presente também é de coração, não pense em negar. – Coloquei novamente em suas mãos.

--Muito obrigada, e não se preocupe que já cancelei as duas consultas que ela tinha para tarde.

--Te amo Cidinha – dei um beijo na bochecha da senhora e sair rumo a minha digníssima esposa, quando olhei pelo vidro da porta do auditório vi que ele estava lotado de jovens médicos, e no palco tinha vários médicos que já trabalhava a muito tempo lá, Carol estava falando no microfone, fiz um carão como diz o Toninho e entrei assim que abri a porta e entrei Carol levantou a cabeça, sentei na cadeira mais próxima da saída e tirei o óculos, ela parou de falar por uns segundos depois balançou a cabeça e voltou a falar, depois dela Camila falou mais umas baboseiras que não entendi nada, e novamente passou o microfone para Carol, quando Marina olhou para frente e me viu eu fiz questão de encarar, aquela inglesa do Paraguai, ela me olhou e pude ver em seus olhos que minha presença a incomodava, logo encerraram e os jovens médicos levantaram e para minha surpresa o filho da Duda e da Julia estava entre eles.

--Tia Emy?

--Oi Dudu como você está? – Eu levantei e o abracei-o.

--Velho escutar a palestra?

--Quem eu? Eu não estava entendendo nada do que estavam falando eu só vim... – Fui interrompida por dois amigos dele que se aproximarão.

--Eu não estou dizendo que nesse hospital só tem mulher bonita, muito prazer, vai ficar em que área- Mas olha um moleque jogando charme para mim, estão vendo que eu não estou tão derrubada para um quase velha de quase cinquenta anos, ele estendeu a mão e atrás de mim escutei a voz da Julia.

--A área dela eu não sei Artur, porem a sua vai ser na rua se não parar de jogar seu charme para cima da esposa da poderosa chefona – Eduardo começou a rir do garoto que muito sem graça saiu todo por fora.

--Tadinho gente o coitado ficou tristinho – eu falei também rindo

--Ele é muito enxerido tia, foi bom mas também olha isso a senhora tá muito gata, que a tia Carol não me escute olha para isso mãe. – Ele disse mostrando meu visual.

--É mesmo filho, tá arrasando amiga. – Julia me abraçou.

--Deixa eu ir que vou almoçar com os outros – O rapaz beijou a mãe depois a mim e saiu.

--Nossa ele já está na residência não sabia, a formatura foi um dia desses.

--É ele sempre foi muito inteligente e esforçado, você acredita que ele só me disse que ia fazer a residência aqui depois que passou na prova, foi uma surpresa.

--Ele deve ter puxado a você, por que se dependesse da Duda, aquela ali na faculdade só queria saber de desenhar e pegar mulher.

--E eu não sei, aquela ali só começou a estudar mesmo depois que se apaixonou pela arquitetura senão hoje seria uma velha sem profissão nenhuma. – Começamos a conversar logo os estudantes que estavam envolta de Carol se foram, eu e Julia caminhamos ate onde ela Camila e a inglesa das trevas estavam.

--Nossa amor que surpresa boa. – Ela disse me olhando dos pés a cabeça.

--Vim convidar minha linda esposa para almoçar. – Disse e fiz questão de dá um selinho nela.

--Nossa amor se importa se fomos acompanhada? É que já tínhamos combinado de almoçar .

--Não me importo de te deixar almoçar com a sua morena – Julia disse e antes das demais abrirem a boca fui logo falando

--Não me importo de forma alguma, eu que pergunto se não vou atrapalhar vocês.

-- Nuquinha nesse mundo e vou logo avisando chefinha se você deixar sua morena sair sozinha deslumbrante assim, não sei não. – Julia disse rindo

--É você tem razão é melhor você não sair de perto de mim – Carol falou pegando na minha mão.

--Então vamos almoçar todas juntas – Camila disse tirando os óculos e colocando dentro do jaleco.

--Mas e você Marina não se importa que eu vá? – Fui bem sínica

--Não se preocupe comigo querida vou adorar sua presença. – FALSA foi o que pensei em falar.

--Vamos, que estou faminta.  – Carol falou começando a caminhar.

--Milagre – Eu e a Julia falamos juntas

--Suas bobas, vem vamos pegar minha bolsa, nos espere no estacionamento – Carol disse ainda de mãos dadas a mim.

--Vejam se não vão demorar muito que eu estou com fome – Julia disse com um sorriso safado eu fiz questão de olhar para a Marina com a minha cara mais safada e dizer

--Ai já não prometo – Camila e Julia começaram a rir e ela ficou com uma cara amarrada, saímos caminhando pelos corredores do hospital.

--Amor adorei as rosas. – ela disse assim que entramos no elevador ele estava com mais algumas pessoas ela cumprimentou elas eu fiz o mesmo, logo chegamos no andar dela, Cidinha não estava lá.

--Gostou mesmo? Mandei para você lembrar o quanto eu te amo -  Eu disse assim que entrei na sala dela e ela colocou as mãos em torno do meu pescoço.

--Não precisa lembrar de uma coisa que em nenhum momento da minha vida eu esqueço – Ela disse me beijando, um beijo apressado e delicioso nossas línguas se encontravam com perfeição e desejo, eu sair do beijo com muita dificuldade.

-- Linda tem outro presente para você espero que você goste – Coloquei a mão na bolsa para pegar, antes de pega ela disse

--Amor não tem maior presente que você na minha frente com esse decote pedindo para eu colocar minha boca – Ela disse sensualmente, quase que eu jogava a bolsa no chão fazia amor com ela ali mesmo e que os outros se virassem, mas respirei fundo e tirei a caixa de veludo a entregando.

--Espero que você goste – Ela pegou e abriu.

--Nossa amor ele é lindo mas como você – Ela balançou a cabeça e sorriu ela sabia que eu tinha uma cumplice forte. – Cidinha aquela ali não tem jeito – Eu o peguei e fui ate as costas dela levantei seus cabelos, ela ajudou segurando-os, cheguei bem perto do seu pescoço dei um beijo molhado e coloquei o colar.

--Como é possível aguem ficar mais linda de que já é ? – Falei bem juntinho do seu ouvido, pude ver os seu pelinhos loiros arrepiarem.

--Amor assim eu não resisto. – Ela virou e me beijou, não deixei o beijo prolonga-se para não fugir foco maior.

--Linda vamos almoçar as meninas estão esperando – Mas parecia que ela tinha esquecido.

--As meninas? A sim as meninas, eu dou uma desculpa para elas, a minha fome agora é outra. – Ela tentou me beijar novamente.

--Nossa linda que deselegante, vamos almoçar rapidinho, prometo sair de lá e te levar em um lugar bem gostoso para nos duas ficarmos sozinha – Ela levantou a sobrancelha como se pensasse em algo.

--Tudo bem vamos sim, deixa eu pegar minha bolsa. – Ela tirou o jaleco e sua camisa azul clara combinava perfeitamente com as pedras azuis do colar, ela pegou a bolsa e saímos de mãos dadas, no elevador ela olhou-se no espelho admirando o presente.

--Nossa amor ficou muito lindo

--Não mais lindo que você minha vida – Beijei sua mão  testa, logo estávamos no estacionamento na saída do elevador as demais nos esperavam.

--Vamos meninas?

--Vamos em um carro só para ser mais pratico – Carol falou, creio que ela pensou que es estava com o carro maior porem a Mercedes não deixava a desejar em espaço interno.

--Vamos então – Julia falou e quando eu tirei a chave a Carol já me olhou estranhando, eu dei uma piscadinha e ela sorriu.

--Cadê o seu monstro Emy? – Perguntou Camila, ela dizia que ela era muito pequena para um carro tão grande feito o outro.

--Está em casa, preferi vim com esse hoje – entramos no carro e saímos rumo ao restaurante, no caminho mesmo Marina notou o colar de Carol.

--Nossa Carol que colar bonito não tinha reparado nele quando você chegou. – Ridícula, fez questão de dizer que notava nela ai que ódio.

--Não teria como você notar Marina eu acabei de ganha-lo, é lindo não é? –Ela virou o corpo para mostra-lo melhor

--Nossa Carol, ela aprontou algo? Por que a Duda só me dá joia quando ela apronta, e ela acha que me convence a perdoa-la por isso.

-- Não que eu saiba e a Duda sempre consegui que você a perdoe com joias- Carol falou divertida

--E o pior que é mesmo – Julia sorriu.

--Eu não preciso fazer nada de errado para agradar minha esposa Ju só em ela existir já é motivo para que eu a presentei todos os dias – Falei toda melosa e Carol fez cara de boba e alisou meu rosto.

-Vou ligar para Duda agora, ela tem que escutar uma coisa dessa. – Ju disse rindo e a lambisgoia só fazia me olhar feio.

--É aqui o restaurante? – Elas confirmaram eu estacionei o carro e logo entramos, a conversa fluía com alegria para eu, Carol, Ju e Mila já a outra só fazia falar algumas coisas por alto e eu estava adorando isso, antes do prato chegar eu fui ao banheiro e assim que sair Marina estava encostada na pia.

--Por que você está me olhando desse jeito? – Ela perguntou assim que me viu

-De que jeito eu estou te olhando?  - Devolvi a pergunta queria ver ate onde ela iria.

--Como se estivesse insinuando alguma coisa – Eu com toda tranquilidade que ainda me restava eu disse.

--É por que estou insinuando algo.

--E o que seria?

--Que eu sei que você está afim da MINHA mulher e apenas vim te mostrar que você pode desistir pois não tem nenhuma chance com ela. – Fui tão direta quanto ela.

--SUA esposa te disse isso?- Ela tinha coragem.

--Não eu apenas sei das coisas, e sei muito bem quando uma mulher está interessada em outra, já joguei muito esse jogo digamos que eu virei uma expert, e tenho certeza que você está afim dela, ou estou mentindo?- A olhei nos olhos

--Não está mentindo, porem não se preocupe sua esposa é quase impenetrável, não dá nenhuma abertura, e não me julgue por me encantar por ela é quase uma coisa impossível. – Ela tinha razão

--Isso eu sei, por isso eu a amo tanto, só queria me certificar se você sabe que esse amor é reciproco. – Nós falávamos baixo e sem sinal de discursão.

-- Sei não se preocupe que a muito tempo já desistir, pois não era amor apenas desejo e encantamento, então não se preocupe que da minha parte eu não vou insisti. – Vi que foi sincera.

--Assim espero. – Falei indo pegar papel toalha para enxugar minhas mãos,  e dando as costas para ela e assim que joguei o papel no lixo Carol entrou no banheiro.

--Estamos bem por aqui? – Ela perguntou olhando para mim e para a lambisgoia Inglesa.

--Ótimas linda, por que não estaríamos, não é mesmo Marina? – A olhei com minha cara mais cínica

--Perfeitas, só estávamos batendo um papo não é EMY – falou Emy em um tom nada amigável.

--Então vamos não é o almoço já chegou – Carol deu aquela olhada que falou mais se ela tivesse aberto a boca e esse olhar eu entendi muito bem dizia “depois você vai me contar o que houve aqui dona Emile

--Vamos sim linda, vamos Marina?

--Claro que sim estou faminta. – Ela caminhou na frente e Carol balançou minha cabeça negativamente, eu estava mais que satisfeita, se minha intenção era marcar território eu conseguir, e foi bom que esclarecemos tudo, sentamos e logo voltamos aos assuntos engraçados, após a sobremesa que minha digníssima esposa comeu dois pratos saímos voltamos para o hospital.

--Carol você vai falar com os residentes ainda hoje?- Marina perguntou assim que entramos no estacionamento

--Não agora é com o Bernardo e a Camila, hoje a tarde só tenho algumas consultas e também vou resolver alguns assuntos no administrativo, boa sorte com os seus novos pimpolhos – Ela despediu-se e saiu do carro  acompanhada de Camila e Julia, assim que Carol foi descer do carro eu tranquei a porta.

--Eu disse que depois do almoço iria te levar para um lugar especial não era?

--Amor deixa eu pedir para a Cida desmarcar os pacientes.

--Eu já pedir baby, agora somos só eu e você – Falei já voltando a ligar o carro.

--Adoro ser sequestrada por você amor – Ela disse rindo, guiei o carro ate para fora do hospital, e não demorou muito para ela me perguntar.

--Amor o que vocês estavam conversando ?

--Nada demais linda, só estávamos esclarecendo umas coisas.

--Que coisas seriam essas?

--Nada de mais só avisei a ela que estava ciente que ela estava afim de você e ela confirmou.

--Como é que é? Conta isso direito.

--Ela simplesmente confirmou que estava afim de você disse também que era só desejo não era um sentimento maior. – Eu falava enquanto dirigia

--Ela o que como assim? Eu nunca percebi nada.

--Ela mesma disse que nunca tentou nada por que você não deu abertura, que era impossível não se apaixonar por alguém como você porem não te ama.

--Claro ela é louca pela a ex esposa dela, ela mesmo me disse que sempre morreu de amores por ela e que está determinada a reconquistar a mulher.

--Eu espero que ela consiga só assim ela fica bem longe de você – Disse dando um sorriso amarelo.

--Vocês chegaram a discutir?

--Não apenas conversamos, não se preocupe. – Conversamos mais um pouco e logo chegamos, eu a levei a um hotel fazenda que lá curtimos a tarde toda em uma cachoeira que por sorte estava vazia por ser  meio de semana, no final da tarde fomos para o quarto e lá matamos o desejo que temos uma do corpo da outra demos que jantamos voltamos para casa.

--Amor aqui é lindo qualquer dia desses nós trazemos a Gaby e a Pri, elas precisam ter contato com a natureza, nem que seja um pouco. – Disse quando já estávamos no carro voltando para casa

--Linda se trouxemos Gabi aqui ela vai enlouquecer com esses animais, vai dá uma trabalheira segura-la.

--Eu sei mais para que temos a vó Emy? – Ela falou rindo, eu mostrei a língua a ele e seguimos em uma conversa animada, assim que chegamos em casa ainda chamamos as crianças mas creio que não estavam, assim que entramos no quarto o meu celular toca.

--Oi Estelinha

--Mainha aconteceu uma coisa, eu e a Paola fugimos o pai dela descobriu nós duas e iria levar a ela a força para algum lugar... – Depois que ela narrou toda a historia eu escutei a campainha tocar.

--Filha acho que ele chegou aqui, passe para a Camila. – Dei instruções para Camila acomoda as duas que eu logo chegaria, lá primeiro iria falar com o Aguiar depois veríamos o que houve, desliguei o celular e nem falei para a Carol, senão ela ira dá indícios de nervosismo assim que Aguiar chegasse.

--Amor o que houve? – Nem respondi pois a um dos segurança ligou para nosso quarto

--Dona Emile um homem está aqui na porta ele está se identificando como pai da Paola, pode deixa-lo entrar e acompanhe ele ate a entrada a porta da casa, eu vou atende-lo.

--Tudo bem senhora – ele desligou e Carol voltou a pergunta.

--O que houve Emy, já estou nervosa.

-- Vem você vai descobrir. – Peguei na mão dela e assim que chegamos na sala o segurança abri a porta para Aguiar entrar.

--Boa noite Aguiar a que devo a visita?

--Onde ela está? Você não pode esconde-la aqui. – Ele estava um pouco descontrolado, e assim que se aproximou de mim o segurança o segurou.

--Solte-o, pode volta para portaria, muito obrigada – O segurança atendeu e voltou. –Como assim Aguiar de quem você está falando?

--Como assim de quem? Da Paola a trombadinha da sua filha saiu arrastando ela, e tenho certeza que ela está aqui.

--Como assim arrastando o que aconteceu? – Carol falou já nervosa

--Ela sumiu com a Paola, não era para eu deixar ela chegar perto da Paaola novamente aquela possuída. – Ele falava alto.

--Possuída não você está na minha casa e falando da minha filha se quiser preservar isso que você chama de cara não fale mal da minha filha entendeu? – Já falei indo para cima dele, porem a Carol me segurou.

--Emy calma, conte melhor o que aconteceu acabamos de chegar, como ver ainda estamos vestidas assim, nos explique o que aconteceu pois a Estelinha não está em casa.

--Eu peguei elas novamente juntas, eu proibi a Paola de falar com aquela garota, mas ela não me escutou, e eu ia afasta-la de todo esse pecado – Ele nos olhava com nojo e eu já estava estourando com ele.

--Elas não estão aqui, vou tentar entrar em contato com ela qualquer coisa eu aviso a você, passar bem – Eu falei apontando a porta da rua.

--Como assim para onde elas foram?

--Não sei para onde elas foram, mais vou procurar saber. – Eu falei um pouco mais rude.

--Tudo bem, mais se vocês estiverem escondendo minha filha aqui eu vou chamar a policia vocês me escutaram?

--Se você quiser a chamar a policia fique a vontade. – Ele me olhou feio e saiu resmungando.

--Amor onde nossa filha está? – Carol me perguntou

--Está com a Camila, elas foram para lá – Eu falei sentando no sofá e passando a mão na cabeça afim de ter uma luz do que fazer.

--Calma amor vamos achar uma saída.

--Não podemos esconder uma pessoa de menor.

--É contra lei amor podemos nos prejudicar – Eu tinha que me informar justamente disso.

--Já sei linda - Peguei o celular –Cá você está em casa?

--Tô sim estrela.

--Vem aqui por favor, ajudar a resolver uma bronca que sua afilhada fez.

--Como assim? Espera já estou indo. – Em menos de dois minutos o Caio chegou com a minha mãe.

--O que houve minha filha.

--O pai da Paola descobriu do namoro delas e queria leva-la para longe dai a Estelinha fugiu com a menina.

--Meu Deus minha neta – Minha mãe ficou logo preocupada.

--Não se preocupe tia Irene elas estão com a Camila. – Carol disse acalmando ela.

--Ai que susto pensei que ela estava perdida.

--Ca existe alguma hipótese de conseguir que ele não a leve ou que ela fique aqui em casa sei lá eu estou com pena do que ele pode fazer com essa garota, ele está descontrolado.

--Infelizmente, só se provarmos que ele a agride, mas a guarda provavelmente vai ficar com os avos ou a mãe, se ela não morar com ele.

--Temos que pensar em algo para ajudar a Estelinha

 --Estrela vai ser difícil sem a colaboração de nenhum familiar, vocês não são nada dela Emy, essa vai ser muito difícil de conseguimos.

--Eu sei Ca vou tentar falar com a Jussara para ver se ela poderá nos ajudar.

--Faça isso, se caso aceitar nos ajudar será um grande passo.

--Vou ligar para ela me empresta seu celular, não vou ligar do meu vai que ele veja.- Ele me entregou e eu fiz a ligação, no segundo toque ela atendeu

--Oi é a Emy que está falando, você pode falar comigo?

--Não, eu não quero mudar minha operadora obrigada. – E desligou acho que ele estava próximo dela e ela desfaçou.

--Ele estava perto ela não pode falar, mas vou lá falar com as meninas ver o que podemos fazer por elas.- Me despedir do meu amigo eu peguei o carro e sair com a Carol, no caminho notei que a um tempo o mesmo carro estava atrás de mim e a Carol percebeu que eu estava olhando muito pelo retrovisor do carro

-- Amor o que houve?

--Acho que tem um carro nos seguindo.

--Acho que é o Aguiar.

--Possivelmente, vamos despistar ele. – continuei guiando da mesma forma só que em vez de ir para a casa de Camila fui para o hospital.—Vamos andando para casa das meninas – Falei assim que chegamos no estacionamento do hospital, descemos e saímos andando até a saída do hospital, logo estávamos na casa e Camila abriu a porta.

--Oi Mila como elas estão?

--Creio que dormiram, elas estão bastante assustada.

--Não é por menos, eu estou bastante preocupada com elas, acho que não poderemos fazer muito para ajudar. – Carol disse enquanto nos sentávamos.

--Carol eu não vou deixar aquele infeliz fazer minha filha sofrer apenas por seu preconceito.

--Amor nem pense em fazer uma de suas loucuras, infelizmente não podemos fazer nada ela é de menor, vamos falar com a Jussara se ela não concordar em nos ajudar vamos ter que entregar ela aos pais não podemos abriga-la podemos ser ate presa por isso. – Carol falou já para me impedir de fazer algo pois ela sabia do que eu era capaz, e não iria medir esforços para ajudar minha princesinha, assim que acabamos de falar escutamos os passos apressados descendo as escadas.

--OI filha como você está meu amor – Carol perguntou abraçando-a

--Estou com medo mãe o que vamos fazer agora ? – ela  estava com o olhar assustado

-- Fique calma filha estamos vendo o que podemos fazer – Eu abracei as duas só soltamos quando escutamos a porta abrir.

--Nossa aconteceu alguma coisa – Elise entrou em casa nós interrogando Camila e Carol a contou o que aconteceu e eu fiquei ali abraçada com ela, fomos interrompidas quando meu celular começou a tocar.

--Alo Emile, é a Jussara, ele está louco atrás dela vocês sabem onde ela está?

--OI Jussara não sabemos, ela nós ligou disseram que estavam bem, mas não disseram onde estavam. –Ainda não confiava nela.

--Graças a Deus elas estão bem.

--Jussara queria conversar com você será que pode nos encontrar?

--É impossível, eu estou no banheiro agora acho que ele está desconfiado que eu a ajudava.

--Tudo bem, só me tira uma duvida você está disposta a nos ajudar?

--Sim eu estou com medo do que ele pode fazer a Paola ele está transtornado nunca o vi assim

--Ok então vamos fazer o seguinte, vou contatar um advogado e ele vai dizer o que faremos e te ligo está certo?

--Tudo bem, só não me deixe sem noticias da minha filha está bem?

--Sim não se preocupe sei que elas estão bem.

--Amanhã eu ligo novamente para você.

--Tudo bem Jussara, estou esperando. – Desliguei o telefone e os olhares de todas na sala estavam esperando eu falar.

--Ela disse que está disposta a nos ajudar – Falei para elas

--E como vai ser isso mainha?

--Não sei vou perguntar ao Ca. – Disse já ligando para ele. –Cá conseguir falar com a mulher como faremos?

--Ela tem dezesseis anos não é isso?

--Filha quantos anos ela tem?

--Vai fazer Dezessete mês que vem – Ela me disse curiosa e o Caio escutou o que ela disse

--Pronto vamos pedir com um pedido de emancipação dela, já que tem quase dezessete completo, podemos alegar que é para ela trabalhar, e a Carol a emprega no Hospital, porem esse tempo teremos não poderemos abriga-la pois assim com qualquer advogado ele vai poder revogar nos acusando de força-la a isso, então teremos que deixa-la voltar para casa, faz assim liga para mãe dela pedi os dados da garota que vou fazer os papeis, o certo seria os pais assinar, porem vou ver se consigo dar um jeitinho para só a mãe dela assinar, dai veremos o fazemos, amanha de manhã já estarei com os papeis.

--Tudo bem Cá tomara que dê certo –Desliguei o celular e falei para as demais o que faríamos.

--Filha vai dormir um pouco, ficaremos aqui, não se preocupe.

--Tudo bem mainha, espero que der certo – Ela disse já subindo as escadas, eu expliquei o que faríamos e ficamos conversando um pouco mais.

--Vou arrumar um quarto para vocês e vou tomar um banho também, cheguei do restaurante nem banho tomei um banho.

--Deixa eu te ajudar filha. – Elas subiram eu fiquei conversando com a Camila, pouco tempo depois estávamos deitando com a Carol.

--Amor me promete que não vai fazer nenhuma loucura? – Carol disse me olhando nos olhos, eu ainda hesitei em prometer pois estava disposta a ajudar minha filha nem que fosse contra a lei o que eu fizesse.

--Mas linda se não der certo o plano do Cá? Vamos deixar a menina sofre com o pai?

--Amor ela tem dezessete anos, se não conseguimos elas vão ter que se virar durante esse ano, mas não podemos fazer nada extremo, agora me prometa.

--Tudo bem eu prometo. – Respondi sem muita vontade, ela me abraçou e repousou sobre meu ombro, olhei para o celular e já eram quase três da madrugada logo cochilei também, no começo da manhã acordei com o celular tocando, quando olhei no visor vi o numero de Jussara atendi rapidamente.

--Emile quis aproveitar que ele foi dormir um pouco, como faremos?

--Falei com um advogado ele  me passou algumas instruções. – Expliquei para ele o que o Caio me disse e ela concordou, me passou os dados da garota e combinamos que ela se encontraria conosco para assinar os papeis, assim que ela desligou eu mandei uma mensagem para o Ca com os dados, e voltei a dormir, ainda eram cinco da manhã, só voltei a acordar com uma pestinha encima de mim.

--Vó Emy , vó Carol vocês dormiram aqui? Que legal – Gabi disse deitando entre mim e Carol nos abraçando

--Bom dia meu amorzinho – Falei rindo da alegria da garota.

--Gaby filha eu disse para não acordar suas avós – Elise disse na porta do quarto reclamando com a garota.

--Mas mãe a senhora mesmo disse que faz bem para saúde acordar cedo, não quero minhas vós doentes. – Ela sempre esperta.

--É filha ela está certa e acordar com um abraço desse é a melhor coisa do mundo – Carol disse abraçando a menina, logo levantamos e descemos, as garotas ainda estavam dormindo, logo depois que tomamos café da manhã a campainha tocou.

--Bom dia, nossa que garota tão linda, onde está o abraço do tio Caio – Gabi correu para os braços da garota a abraçando, Caio a beijou e ela voltou para a mesa.

- - E ai Cá alguma novidade?

--Preparei os papeis, agora só a Jussara assinar e a menina também, porem ela terá que ir ao cartório conosco.

--Tudo bem ela está dormindo, logo acordara.

--Já acordamos – Paola disse entrando na cozinha com a Estelinha

-Bom dia –Elas disseram e sentaram, Caio Explicou como faríamos, acabamos de comer e eu liguei para a Jussara que me atendeu de primeira.

--Jussara tem como nos encontramos? A Paola vi nos encontrar lá  - E passei os detalhes para ela, ela concordou e na hora marcada estávamos saindo, Pude ver nos olhos das garotas toda a apreensão delas, Caio foi explicando para Carol como fariam tudo assim que chegamos no cartório o Aguiar estava lá com dois policiais e uma Jussara com a cabeça baixa.

--Eu não disse que ela estava com essas duas pecadoras, hereges. – Aguiar disse nos apontando.

--Mas Jussara como você fez isso vai deixar sua filha nas mãos dele? – Carol falou e assim que a mulher levantou a cabeça e pudemos ver o por que dela ter feito isso, ela possuía uma roxeado no canto da boca e também um dos lados da face bastante vermelho, seus olhos estavam vermelhos, resquícios de quem havia chorado.

--Filha vem comigo- Ele chamou a menina que segurou minha mão, olhei para o Caio como se perguntasse se o faríamos.

--Eu não quero ir, vou ficar com elas. –Paola disse e pude ver a raiva nós olhos dele.

--Você é nossa responsabilidade garota enquanto estiver de menor ira fazer o que nos achamos melhor para você, agora entra no carro – Ele apontou para o carro e eu passei a frente da garota.

--Voce não ver o mal que está fazendo para sua filha? Você diz que a ama, mas não é isso que ela fala deixa a menina viver sua vida da forma que a faça feliz.- Eu estava explodindo de raiva e falei quase gritando

--Feliz? Como se pode viver feliz sem ter Deus no coração? Enquanto ela for de menor e for minha responsabilidade ela fará o que agrada a Deus e não viverá no pecado, você não poderá fazer nada em relação a isso, agora Paola vamos que estou sem tempo para isso  - A menina olhou para nos com uma carinha de dar pena, Estelinha já chorava.

--Emy não podemos fazer nada, ele é o responsável legal por ela.

--Mas ele vai agredir a garota, olha para essa mulher ele agrediu ela para ela não nos ajudar isso é claro – Eu falei mostrando aos policiais o rosto de Jussara

--Isso é verdade senhora ele a agrediu? – Um dos policiais perguntou, ela respirou fundo e falou baixinho

--Não eu já disse que fiquei preocupada com minha filha e acabei batendo o rosto na porta. – Aguiar soltou um sorriso vitorioso.

--Não faça isso, podemos proteger você, não ajude esse desgraçado a fazer sua filha infeliz.

--Eu não estou mentindo – Ela disse abaixando a cabeça.

--Agora vamos garota, não tenho o dia todo para perder com essas duas hereges destinadas ao inferno – Eu só não avancei sobre ele por que o Caio me segurou.

--Não Emy, Paola vai com seu pai vamos dá um jeito querida não se preocupe. – Caio falou sem soltar meu braço.

--Tete eu te amo tá certo, desculpa não te fazer feliz como você merece. – Ela abraçou minha filha e a beijou, com doçura. – Porem o Aguiar a puxou do beijo e vi que não a bateu por que os policiais estavam ali.

--Eu também te amo, estarei te esperando, está bem daqui a pouco vamos voltar a ficar junto.

--Tudo bem meu amor – Elas se olhavam de uma forma tão triste enquanto caminhavam para o carro, que me doía presenciar tudo isso e ficar calada.

--Desgraçado não está vendo o mal que está fazendo a essas garotas? – Tentei ir encima dele, mas Caio me segurou e Carol veio para minha frente.

--Calma amor, fica calma- Ela tentava desviar meus olhos para o dela, para ver se me acalmava.

--Como ficar calma Carol, ele não ver que está fazendo sua filha sofre por causa de sua concepção falha do que Deus quer para nós.

--Eu sei amor, mas não podemos fazer com que ele entenda isso de um dia para noite.

--ENTÃO SAIBA QUE O SEU DEUS É MUITO DIFERENTE DO DEUS QUE EU ACREDITO, POIS EU CREIO EM UM DEUS DE AMOR QUE AMA SEUS FILHOS INDEPENDENTE DE SEUS DEFEITOS, E QUE ACIMA DE TUDO QUER QUE ELES SE AMEM,  O DEUS QUE EU CONHEÇO É ESSE UM DEUS QUE ME AMA E QUER QUE EU AME MEUS IRMÃOS INDEPENDENTE DE QUALQUER COISA, SEU IMBECIL ... – Eu gritava descontroladamente já no estacionamento do cartório, antes dele entrar no carro me olhou e deu um sorriso cínico que me fez calar a boca de tanta raiva que eu estava dele. --Filha olha para mainha, não se deixe abalar por isso, esse infeliz nunca amou ninguém, ele não ama nem sua própria filha então não fique mal por isso. – Eu falei abraçando a Estelinha

--Filha não se preocupa se tiver de vocês ficarem juntas isso acontecerá pode ficar tranquila.- Carol falou se juntando nós no abraço, logo entramos no carro e Caio nós levou para casa, no caminho a Estelinha teve uma crise de asma, mas foi logo controlada com a sua bombinha e um antialérgico que Carol a deu.

--Filha vamos subi e descansar um pouco. – Carol disse assim que chegamos em casa, elas subiram e eu fiquei igual uma doida andando de um lado para o outro da sala.

--Estrela, se acalma, nós fizemos tudo que podíamos, não adianta ficar assim.

--Como não adiantar Cá, quando nós, e esse nós que eu falo não são meus filhos e sim toda comunidade LGBT, será que eles não percebem que o mundo não vai evoluir enquanto tiverem pessoas com cabeças fechadas e intolerantes como esse estupido, você mais de que ninguém sabe quantas crianças hoje estão sofrendo por causa de pessoas como ele, quantos adultos deprimidos e doentes por não serem que são e sim que um pai, mãe ou o que os familiares querem que sejam. – Eu estava extravasando toda aquela raiva que sentia.

--Eu sei Emy, mas o que podemos fazer já fazemos e a mudança está acontecendo mesmo que seja aos poucos mais está acontecendo, e não vamos para de lutar contra pessoas como ele, vou estudar procurar alguns juristas especializados na vara da família para ver se poderemos ajudar elas, mas fica calma – Ele me abraçou, logo o Tony e o Gui se aproximaram de mim.

--Ele o levou não foi mainha? – Tony me perguntou e me sentir tão impotente naquele momento.

--Foi filho, mas não vamos desistir vamos fazer o que podemos para conseguir que ele deixe elas em paz. – Ele mostrou-se um pouco triste e subiu, minutos depois a Carol desceu dizendo que a Estelinha iria dormir um pouco e acordaria mais calma.

 

--Agora se acalme que fizemos o que tinha que ser feito, e só falta um ano para ela ser de maior se elas tiverem de ficar junto elas ficaram, e quem sabe ele não a leve para longe, se isso acontecer pode ser que elas deem um jeito de se encontrar. – Eu concordei e fui tomar um banho e deixar as coisas rolarem já que eu  não poderia fazer mais nada a não ser dar apoio e carinho a minha filha.

Fim do capítulo

Notas finais:

Ola minhas Flores como vocês estão?

COmo prometido um presentinho CAPITULO ENORME para vcs aproveitarem, gostaram da cena de ciumes da Emy kkkk

e as coisas estão ficando feias para essas duas, e agora o que será que vai acontecer?

 

quero ouvir a opinião de vocês que estão na moita se mostrem para essa autora que está carente de comentarios, prometo se os coments "bombar" posto outro capitulo no final de semana kkkkk

BJS


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Comentários para 52 - Capítulo 52:
Lea
Lea

Em: 27/10/2021

 Amei a Emile mostrando para quem quiser ver,o quanto é bem casada,o quanto ela e a Carol se amam e se respeitam! Sem chance dona Marina!! Hahaha

Foi forte e triste essas cenas com o pai da Paola !!! Que Deus é esse,desses intolerantes  religiosos, são uns povos do ódio,pq não há Deus nas palavras e nem nas atitudes dele!

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lucy
lucy

Em: 23/10/2015

karaaacas ! eu já desconfiei de cara que esse fela da p*ta iria apertar a Jussara

e deu nisso.....levou a Paola e sabe lá o que essa garota vai passar...mas infelizmente

isso acontece muito.....agora só um milagre pra ajudar  ,...o tempo voar e ela fazer 18 anos

ou judicialmente.mas Jussara tem medo desse homofóbico ditador....

milagre seria Jussara cansar dessa sofrência dela e da filha e tomar uma atitude

Carol e Emy as ajudariam....quem sabe esse milagre venha a acontecer..

bjs

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jake
jake

Em: 28/09/2015

nossa fiquei com pena da estelinha :(

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FlavinhaP
FlavinhaP

Em: 27/09/2015

rapaz a emy mandou a ver, colocou no lugar aquela inglesa paraguaia muito fofo o ciumes da emy

cara esse pai de paola é safado q vontade de quebrar a cara dele

espero que tudo certo pra elas

bjos inté a proxima


Resposta do autor:

É minha amiga ela apenas não quer ninguém urubuzando sua mulher kkk

Eu tenho vontade de quebra a cara de todos esses tipos de babacas igual a esseidiota. Mas a vida não nos permite não é mesmo.

BJS Flor  

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Lurdes Silva
Lurdes Silva

Em: 26/09/2015

Muito bom esse capitulo, parece que as coisas irão se complicar para Estrela e Paola mas nada que o verdaeiro amor não possa superar um exemplo vivo dessa superação é o amor de suas mães que nem o tempo foi capaz de destruir o que está escrito sempre supera barreiras impossiveis, muito lindo esse amor espero que elas consigam superar todas as barreiras e no final fiquem juntas. Linda história, muito envolvente, aguardando o próximo capítulo.


Resposta do autor:

É vamos torcer para elas quebrarem essas barreiras não é mesmo. Obrigada pelo "oi" Flor

BJS

Responder

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Sophi
Sophi

Em: 26/09/2015

Espero que dê tudo certo para Paola e a Estelinha....E a Emille mostrando quem manda rsrs....Amando o conto...

 


Resposta do autor:

Emy marcando presença kkkk é vamos ver qual vai ser o desfecho dessas duas.

Bjs

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Gabs
Gabs

Em: 26/09/2015

Emile arrasando como sempre,acho lindo o amor da Emile e da Carol,fiquei com dó das meninas,mas oque tiver que ser será,parabéns por mais um cápitulo Amazing,aguardando ansiosamente pelo próximo Bjs linda


Resposta do autor:

Ola flor, é agora para as meninas só podemos dizer "seja p que Deus quiser ". 

BJS

Responder

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Mag Mary
Mag Mary

Em: 25/09/2015

Ai gente senti tanta pena da Paloma agora, tadinha dela, e pensar que existem muitos casos assim na vida real, é realmente muito triste ver as pessoas que mais deveriam amar e compreender, mostrando todo o seu ódio por aqueles que são uma parte delas, só pelo simples fato de amarem uma pessoa igual. :*(

Bjus


Resposta do autor:

Realmente é muito triste saber que ainda existe muitos casos assim hoje em dia, e faço o possível para mostrar a realidade.

BJS

Responder

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Mille
Mille

Em: 25/09/2015

Já ia dormir, agora estou aqui com lágrimas. 

Adorei essa marca de presença da Emy, está certa não pode deixar urubu querendo atacar.

Canalha desse Aguiar, ah que o Deus proteja a Paola e até a Jussara, essa é outra covarde e se arrependerá de sua atitude no caso do marido fizer algum mal a Paola.

A cada paragrafo que ia chegando ficava com mais medo.

Bjus e ótimo final de semana.

Olhe lá cuidado com a nossa nerdizinha, não maltate muito.


Resposta do autor:

Ola Mille é esse canalha é capaz de muita coisa mesmo e infelizmente q Jussara é conivente com ele como muitas mulheres que vemos por ai que se submetem aos absurdos que o marido faz apenas para satisfazer-los.

Bom fds para te flor e não me mate está bem....  

BJS 

Responder

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NANA1979
NANA1979

Em: 25/09/2015

EMY, ROMPE COM ELE A QUESTÃO DOS SERVIÇOS QUE ELE SERVE PARA VC NO CLUBE, DEIXE ESSE HOMEM MAIS POBRE E SOFRENDO QUE ELE REVERÁ AS QUESTÕES DELE, AFINAL O DINHEIRO TAMBÉM FAZ DIFERENÇA. ESSE INFELIZ.... É A VIDA É ASSIM MESMO, TEMOS QUE REVER MUITA COISA AINDA.


Resposta do autor:

Muitas coisas mesmo.

BJS 

Responder

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PMoraes
PMoraes

Em: 25/09/2015

Capítulo maravilhoso como sempre...


Resposta do autor:

Obrigada Flor

BJS 

Responder

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