CapÃtulo 17
MARIA CLARA
Dormi abraçada a Barbara me trouxe muita paz,apesar da magoa que ainda sentia,a vontade de te-la era maior que qualquer sentimento mesquinho.Acordei e fiquei olhando para seu rosto perfeito o narizinho em pé,a simetria perfeita,me lembrei de quando estavamos na delegacia,sorri da lembrança ,da proteção dela,me aconcheguei ainda mais em seu corpo tava muito quentinho cheirando a amor,afundei o nariz em seu pescoço.
--Oi bebê!!!--Falou ainda sonolenta.
--Bebê?--achei engraçado e fofo.
--Sim!!você é meu bebê brigão,não pode?--Nunca fomos tão intimas.
Me soltei dela,me levantei tirando o camisão ficando nua sentia seus olhos queimando meu corpo,sabia que ela viria atras,foi pra provocar,entrei no banheiro e tranquei a porta ,logo ouvi o barulho da maçaneta e um resmungo,tomei meu banho rapido tinha um encontro com minha personal estaylist é o cumulo do absurdo pagar para alguem te dizer o que vestir,mas os ricos fazem isso,paciência.
Barbara tava na mesa do café ja,com um bico se arrastando pelo chão e me fuzilando,por dentro eu me divertia ,maldade ?eu sei,mas é bom ver quem se ama louquinha por você.
--Foi maldade sabia--Me disse enquanto lia o jornal e não me olhava.
--O que?--Fiz de louca inocente.
--Nada não!!--Ainda olhava só pro jornal,que vontade de fazer amor com ela ali naquela mesa,mas agente tem que ir com calma.
--Não vai pro hospital hoje?--perguntei curiosa ela ainda estava de robe.
--Não!!--colocou o jornal sobre a mesa agora me olhava--Meu pai quer falar comigo então vou passar na empresa.
Fiquei surpresa--Quer que eu va com você?--Ela ficou mais surpresa ainda.
--Iria mesmo,por mim?--Barbara ainda muito surpresa.
--Sim ,claro!!--Pela surpresa dela eu devo ser horrivel.
--Você não sabe o quanto fico feliz de ouvir isso de você Clara,mas não ,tendo base a conversa com minha mãe as coisas podem ser muito pesada,basta o meu pai ofender e machucar a mim,se ele começar a ofender você não respondo por mim,então melhor evitar.
--Ta com medo?--perguntei passando coragem.
--Apavorada --Respondeu sincera.--Estara aqui quando eu voltar?--me perguntou.
Nisso o telefone dela tocou era Fabiana me esperando para aventura selvagem nos shoppings--Estara aqui quando eu voltar?--me perguntou Barbara, dei um beijo no cantinho de sua boca --Tenha certeza que sim--Lhe respondi e sai.
Fa era mesmo uma mulher incrivel,muita gente acha que só tem merd* na alta sociedade mais não é, existem tambem anjos e Fa é um deles me fez rir horrores desfilando com umas roupas muito cabulosas.Haviam lojas que dava até medo de entrar de tão chiques que eram,não sei o que fazer nesses lugares me sinto desconfortavel,mas fui,os vendedores faltavam se deitar para que Fa pisasse estavamos tomando um suco.
--Como é?--Ela me olhou confusa dai lhe esclareci--Como é ser idolatrada por todos?--Ela soltou uma senhora gargalhada.
--Eu amo tudo isso gata,não sei lhe dizer como é porque desde que nasci é assim,não tive outra vida e nem quero ter--Deu tapinhas na madeira.--Não me culpo por ter tanto Clara e não me sinto superior a ninguem,ja peguei cada cara que se a sociedade souber me engolhem então eu represento ,deixo ser aquilo que o imaginario de cada um cria sobre mim ,porque o que sou só eu sei.
--Você namoraria alguem como eu?--Perguntei insegura.
--Como você esta agora ou como era antes?--Perguntou sorrindo uma mulher linda;nem deu tempo de eu responder e falou--Gaaataaaaa te pegaria em todos os momentos você é uma das mulheres mais lindas que conheço não só agora limpinha e cheirosa,mais toda cascuda la na rua tambem--Ri muito dela falar assim.
--Então não teria vergonha de mim?--Sorri triste ela fechou o semblante.
--Maria Clara não va por esse caminho,não faça isso com você e Barbara,Barbara foi a patricinha mais,esnobe, petulante,orgulhosa e mimada que a alta sociedade ja viu,mas com tudo isso ainda assim ela amou você desde o primeiro momento,não é vergonha que ela sente de você e sim medo,você não é uma pessoa a conhecer Clarinha e sim um mundo,um mundo onde ela esta precisando nascer denovo para se adequa a você,dai vem você ,suas vivências,sua boca suja,seu temperamento um tanto quanto selvagem a descoberta ja adulta de outra orientação sexu*l* ja estando apaixonada ,a rejeição dos pais ,a auto aceitação--Colocou a mão em meu peito--O pior preconceito é aquele de você para com você mesma,se os outros não te aceitam paciência vou sofrer mais vou continuar vivendo minha vida ,quando você não se aceita como se tirar de dentro de si mesma ,quando é você que mutila seu coração as coisas tendem a irem por um caminho sem volta --Sorriu--Não sei porque vocês precisam complicar sabe se fosse só sex* não teria dramas só trepadas prazerosas e selvagens,mas não vão la e se apaixonam,amam,e complicam tudo pra variar--Brincou,mas logo ficou seria--Você não sabe o que essa garota passou com aquele desgraçado Clarinha,quase perdemos ela,eu a amo muito,então se você a fizer sofrer eu desço do salto e dou na sua cara.
--KKKKKKKKKKKKKKKKK--E eu vou deixar né?--provoquei ela.
--Claro que vai e a fofura no mundo onde fica--SORRIU--Agora vamos !! estourar seu cartão.
--Eu tenho um cartão--Estava surpresa.
--Aaaaaaaaaaaaaah e como tem,e o limite,olha pra mim,ta vendo o brilho dos meus olhos então seu limite faz isso com eles.--E la fomos nós denovo.
BARBARA
Não acredito que ela ta ficando nua perto de mim,deve ta querendo fazer as pazes foi instantaneo o efeito sobre meu corpo,queimou e ardeu ela saiu rebol*ndo minha cabeça deu até uma inclinada pra ver melhor seu bumbum,fui atras dela e... tive vontade de mata-la,ela fechou a porta do banheiro girei e girei quase quebrando a maçaneta e gritei --Merd*!!Você me paga MARIA CLARA.Fui pro outro quarto em brasas tomar um banho gelado, tomava café quando ela entrou com um sorrisinho cafajeste e vitorioso de canto de boca,usei de forças ocultas para me acalmar e não voar nela,mas toda minha raiva foi pro ralo quando ela toda linda se ofereceu para ir até meu pai comigo,sentia proteção em suas palavras,agradeci mais não deixaria ela passar pela ira de meus pais, expliquei que o detetive tinha meio que uma pista sobre Nina,o sorriso que brotou em seu rosto ofuscou o sol,iriamos traze-la de volta,logo Fa ligou para sairem juntas,alias Fa como sempre estava sendo linda,tratava Clara com carinho e respeito.
Me arrumei e fui ter com meu pai,a medida que aproximava da empresa meu corpo tencionava,seria uma tarde dificil.
NINA
Rsrsrs as crianças daqui são engraçadas sabem!elas quasem não sorriem,não tem tempo pra brincar porque elas tem um mooooooooooooooooonte de coisas pra fazer o dia todo,a roupa que vamos pro colegio é muito fresca tambem cheias de preguinhas rsrsrs e temos que andar o tempo todo de mascaras,as vezes da medo porque parece um monte de robozinho do mau,os parques daqui não é como o de São Paulo eu mau via as pessoas que me adotaram,sou unica na minha escola todos olham sempre pra mim,passam o dedo pra ver se minha pele é tingida,como são troxas né?gente não se tinge porr* eu dizia a eles que era marrom porque minha mãe comeu muito chocolate antes de eu nascer eles riam.Um dia voltando da aula vi um cachorrinho muito feio e magricelo na rua catei ele pra mim e escondi no meu quarto ninuem nunca entra nele mesmo,parecia que até ele tinha os olhinhos puxados meu chininha chamado farofa.É muito ruim sentir saudade e eu sentia muito de Mamãe Clara e os meninos se ela me ouvir a chamando de mamãe aposto que vai querer me dar uns petelecos rsrs pra me sentir mais perto deles resolvi que iria escrever uma carta por mês contando a eles tudo que eu vivia e sentia eu mau sei escrever porque só agora que estou na escola,Clara que me ensinou a ler,guardaria as cartas comigo para um dia dar a eles embora eu sinta no meu coração que nunca mais os verei, peguei Farofa o agarrei dormi chorando.
Fim do capítulo
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