CapÃtulo 44
--Mãe? E ai como esta a Paola? Onde ela está mãe?
--Filha senta aqui com a mãe – Ela sentou em uma cadeira fazendo a filha senta-se na frente
--Mãe onde está ela? Cadê a Paola? Ela morreu mãe? Foi isso?
--Filha deixa sua mãe falar- Emy disse pegando no ombro da menina
--A cirurgia foi muito complicada filha, a bala se atingiu na coluna dela e acabou movimentando-se, isso causou um grande estrago, e na tentativa de reverte isso ela deve varias paradas cardíacas e faltou oxigênio em seu celebro, mas acabamos a cirurgia e ela está na UTI, agora temos que esperar ela acorda para ver como ela está
--Mas ela vai ficar bem mãe? – Ela chorava muito
--Só saberemos quando ela acorda meu amor – abraçou a filha
--Mãe ela tem que ficar bem, eu amo muito ela mãe – Ela chorava e Tony e Pedro a acompanhava
--Veremos filha, agora fica aqui com sua mainha e seus irmãos pois tenho que dá noticias a família dela
--Mãe Deixa eu vê-la?
--Agora não filha, mais tarde dependendo do quadro dela eu deixo, está bem? – A menina balançou a cabeça afirmativamente, e Emy sentou ao seu lado passando o braço em seu ombro a acolhendo.
--Ei Estelinha ela vai ficar boa não se preocupe. – Elise disse sentando em sua frente
--É aquela nerd daqui a pouco vai está por aqui nos perturbando. – Pedro disse e logo ficaram tentando desviar a tristeza da loirinha, logo estavam conversando.
--Ei cara que estrago fizeram em você em – Gui disse entrando no quarto com Anne
--Não foi eu estou horrível – Tony disse olhando nos olhos do irmão que estava marejado.
--Ehr.. Eu... também fiz um estrago na cara daquele idiota.
--Gui para de frescura e me dá um abraço vai. – Tony disse abrindo os braços
--Ai mano como eu fiquei com medo deles te machucar – Gui disse abraçando o irmão.
--Eu estou bem Gui, não se preocupe. – Todos na sala ficaram comovidos com a cena dos irmãos se abraçando, a Elise foi para casa com a Camila, o Gui foi com a Anne para casa e a Emy foi encontrar com Caio na delegacia.
--Filha vai para casa trocar de roupa, essa está toda suja de sangue e também você não comeu nada meu amor.
--Mas mãe e se ela acordar? Eu não vou está aqui para vê-la
--Filha ela não vai acorda agora, só contamos que ela acorde a parti de amanhã.
--A senhora vai para casa?
--Se você quiser eu vou com você
--Não mãe fica aqui com ela, não sai de perto dela me promete?
--Tudo bem linda, então vai com seu padrinho, o Bê está saindo agora.
--Mãe qualquer coisa me liga tá bem? – A mãe acenou com a cabeça e depois seguiu com Bernardo, na sala de espera viu os familiares de Paola, sentados estavam com caras deprimidas e cansadas, ela tomou um banho rápido e voltou para o hospital não conseguiu comer nada.
No outro dia Tony voltou para casa, Estela implorou para vê-la, mas sua mãe sempre negava, já na tarde do outro dia conseguiu convencer a sua mãe a ver a Paola, logo que entrou se assustou pois ela estava com vários aparelhos ligados ao seu corpo, mão dava para ver seu rosto, ela aproximou-se, deixando as lagrimas correr, queria sua nerd de volta, para poder abraçar, beijar, conversar e tudo que faziam juntas novamente.
--Mãe será que ela vai acordar hoje?
--Ainda não sabemos querida, temos que aguardar, agora faça o que prometeu vá para casa a Emy veio te buscar.
--Mas amanhã eu voltarei, quero está aqui quando ela acordar.
--Tudo bem, amor, eu também vou voltar para casa daqui a pouco, vou deixar a mãe dela entrar para vê-la, ela foi ara casa com Emy, mas queria ficar ali ao lado de sua namorada.
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EMILE
--Cá eu quero esse desgraçado longe da minha família e bem distante de mim, se ele cruzar meu caminho eu juro que mato ele. – Eu estava indo para delegacia com o Caio para ver todas as questões do inquérito e no que poderíamos fazer para deixar aquele infeliz atrás das grades.
--Calma Emy, não vai fazer nada impensado, ele vai responder por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma e por agressão, ainda vou usar a questão dele ter feito o filho agredir alguém, mas para o menino não vai dá em nada.
--Quanto tempo ele vai ficar preso cá?
--Depende, se ele não tiver antecedentes, e o advogado dele for bom ele talvez responda em liberdade.
--Ele fez tudo isso e ainda vai ficar solto?
--Talvez ate o julgamento, vou fazer pressão no delegado para ele solicitar ao juiz a preventiva, pois ele foi pego em flagrante, mas isso tudo é incerto vai depender muito do advogado dele.
--Canalha, mas ele vai ter o que merece isso ele vai ter. – Eu iria pensar em algo para que ele nunca mais na vida dele pensasse em destratar alguém por se gay, e por mexer com meus filhos isso ele poderia ter certeza que iria pagar caro.
--Emy não vai me aprontar nada, a Elise está em casa? Amanhã ela vai ter que vim prestar depoimentos. – Eu afirmei com a cabeça e fiquei pensando no que fazer, na delegacia descobrimos que ele estava detido pois já respondia por agressão e como foi em flagrante ele ficaria preso, as crianças teriam que conversar com o delegado apenas para contar o que houve, pois nas câmeras do colégio, ficou bem claro o ocorrido.
--Mainha me leva novamente para o hospital? – Foi a primeira coisa que escutei quando voltei para casa, a minha princesinha estava tão triste que só me fazia ficar com mais raiva daquele desgraçado, a Paola estava em coma por causa dele, isso me deixava maluca.
--Claro filha, só vou tomar um banho e já vamos tudo bem? – dei um beijo em sua cabeça e subir, lá aquele sentimento de ódio não saia da minha cabeça, eu estava muito irada mesmo, então resolvi fazer aquele infeliz sofrer um pouco. – -Alo montanha amanhã preciso falar com você.
--Claro dona Emy, algum problema?
--Só um desgraçado que machucou meus filho e tentou matar o Tony, se não fosse a Elise ele tinha matado eles, mas ainda acertou a namorada da minha filha.
--Ele foi pego?
--Foi mas você sabe como é a justiça no Brasil
--Sei sim e você já pensou em algo?
--Já amanhã conversamos – Ele concordou e desligou, ele iria ter um gosto amargo, fui para o hospital com Estelinha e assim que cheguei fui cumprimentar os pais da Paola.
--Ola, vocês estão precisando de algo?
--Não Emile já prenderam quem atirou? Como foi essa historia – O Pai de Paola perguntou, ele parecia muito aflito pela situação da filha
--Sim Aguiar eu fui a delegacia com o meu advogado, ele vai vim falar com o senhor também, eu vou fazer o máximo para aquele desgraçado pague por tudo.
--Querido converse com ela, é melhor que ficarmos na duvida- a mãe de Paola falou para o esposo, na hora eu pensei se ela teria descoberto do namoro das nossas filhas.
--Falar o que dona Jussara?
--É que você sabe que nosso pais está passando por uma crise não é ? – Afirmei com a cabeça sem entender – Eu estou passando por uns problemas com minha empresa, estou quase decretando falência, e tive que utilizar toda reserva de dinheiro da família, não sei se vou ter condições para manter a Paola aqui nesse hospital, ele é o melhor da cidade mas também o mais caro – Ele falou olhando para o chão parecia envergonhado
--Aguiar não se preocupe com isso, não será cobrado nada a vocês não se preocupe. – Ele me olhou nos olhou agradecido
--Muito obrigado, por tudo.
--Não tem que me agradecer eu vejo a Paola como uma filha para mim, não se preocupe com nada se precisar de alguma coisa é só vim falar
--Muito obrigada Emile, você e a Doutora foram dois anjos na vida da minha filha.
--Não tem que agradecer, agora deixa eu ir ver o Tony.- Me despedi deles e fui para o quarto de Tony, lá fiz o Pedro ir para casa descansar um pouco, assim que o Tony e a Estelinha cochilou eu fui procurar, minha fortaleza.
--Cidinha sabe onde a Carol está?
--Ela está no consultório dela dona Emy . – Eu agradeci e fui ate lá
--Linda ocupada?- Falei entrando no consultório dela
--Não amor, só estava analisando os enxames da Paola, ver de tem como reverter o caso dela, se amanhã ela não acordar vou chamar a neurologista para fazer alguns exames.
--É tão grave assim ? – Falei sentando em sua frente, colocou alguns raois x em um envelope e ficou me olhando –O que foi? – Perguntei desconfiada
--Eu sei que você quer falar algo amor, eu te conheço fale logo – Ela me conhecia apenas me olhando
--Credo as vezes penso que você é uma bruxa – Ela me mostrou a língua e foi ate o sofá
--Senta aqui comigo - Eu sentei ao seu lado , ela tirou os sapatos e colocou as pernas dela sobre a minha. –Amor você foi na delegacia? Como foi lá?
--Creio que resolvemos quase tudo amanhã vou levar o Gui lá para falar com o delegado.
--E o professor?
--Aquele desgraçado tá preso, mas o Caio disse que iria conseguir responder em liberdade.
--E você não está nem um pouco satisfeita com isso não é mesmo? – Eu apenas balancei a cabe negando – Meu amor o que você está planejando em fazer?
--Vou dá um susto naquele desgraçado, mais nunca ele vai nem pensar em destrata um gay em toda sua vida. – Falei com toda raiva que estava em mim
--Amor olha para mim – Ela segurou meu rosto e me fez olha-la – Amor não faça nada que você se arrependa depois, você não é igual a ele, só te peço que pense bem no que você vai fazer, não destrua sua vida, por causa de vingança, o que é dele está guardado, e não é você que vai dar.
--Mas Carol ele iria matar nosso filho, veja o estrago que ele fez com a Paola ele não pode sair impune.
-- Não vai ser você que vai o punir não é mesmo?
--Eu apenas quero justiça linda.
--Pense bem no que você vai fazer, você não é igual a ele, meu amor seu coração esta apenas com raiva da mesma forma que o meu também está, mas não podemos trocar essa raiva e revolta pelo sentimento tão prejudicial como a vingança, vem aqui meu amor – Ela me puxou para um abraço apertado, ali parecia que nada mais importava, ela me faz pensar e sentir apenas coisas, ficamos naquele abraço ela me fazendo carinho, acabei cochilando ali mesmo.
--Amor vem vamos para o descanso lá é mais confortável. – Ela me acordou com delicadeza
--Não deixa eu ficar com as crianças no quarto.
--Amor eles estão dormindo não se preocupe, vem eu vou ficar lá com você estou com sono.
--Tudo bem vamos então – Fomos dormi no descanso dos médicos, só acordei no outro dia a Carol já tinha saído , fui ao quarto dos meninos e lá fiquei o resto da manhã, antes do almoço a Carol veio nos avisar que o Tony poderia ir para casa.
--Amor eu vou ficar aqui mais um pouco tenho que fazer alguns enxames na Paola e se ela tiver de acorda será nas próximas horas.- Disse enquanto levavam o Tony para o carro.
--Tudo bem linda, qualquer coisa me liga tá bem? Sim já ia esquecendo os pais de Paola vieram falar comigo eles estão passando pro problemas financeiros, e vieram dizer que iriam tira-la daqui dai eu disse que eles não precisavam se preocupar.
--Logico que não iriamos cobrar nada amor, de onde eles tiraram isso, a Paola já é da família.
--Eu sei linda mas eles estavam em desespero, deu uma pena sabe ate o jeito arrogante da Jussara não estava presente.
--É o desespero de ver um filho nessa situação amor, agora vai eu vou ficar de olho na Estelinha, sei que ela vai ficar aqui no meu pé do ouvido ate ver Paola, mas só vou deixar ela entrar depois dos exames.
--Tudo bem, qualquer coisa me liga, vou ficar de olho no Tony em casa.
--Não deixa ele ficar com o braço fora da tipoia, foi só uma luxação mais tem que se ter cuidado – Eu acenei concordando ela me deu um selinho e seguimos para casa, no caminho o Tony foi me explicando tudo que veio acontecendo, todas as ameaças que o professor e o garoto direcionavam a eles fiquei brava com ele, mas sabia que eles não eram culpados por nada, depois do almoço fui com o Gui e o Caio o para a delegacia, lá ele disse tudo que viu, bateu exatamente com o que estavam na filmagem, pedi para o Caio para levar o Gui para casa, já com a informação de onde aquele desgraçado estava preso.
--Oi montanha boa tarde?
--Boa tarde, e ai o que você pretende?
--Apenas um bom susto, você conhece alguém nesse presidio – Mostrei a ele o papel com o nome e o endereço do lugar
--Sim tenho alguns conhecidos lá, mas quero detalhes.
--Eu gostaria que fosse algo bem traumático para ele, mas não quero de forma alguma que ele morra entendeu?
--Sim eu tenho uns conhecidos barra pesada lá dentro, só oferecer um dinheiro a eles que eles fazem.
--Ainda existe aquela coisa de escolherem um para ser a “namorada” deles lá dentro?
--Não sei mas posso dá um jeito nisso – Ele sorriu sarcástico
--Pronto, certifique-se que eles não vão mata-lo em hipótese nenhuma, toma aqui tem uma boa quantia.
--Emy ele vai ser solto não vai? –Ele me perguntou olhando nos meus olhos
--Infelizmente vai acho que não demora muito lá dentro e isso não é justo.
--Eu sei, aqui fora pode deixar por minha conta, mas lá dentro os meninos vão adorar ter uma diversão e ainda receber por isso – Ele pegou o dinheiro e saiu, eu pedir uma dose de whisky e fiquei ali sentada pensando em tudo, isso era apenas um pouco do que ele merecia, mas eu não podia me iguala a ele, a Carol não me perdoaria e também não conseguiria olhar para meus filhos sabendo que tinha o sangue daquele desgraçado nas minhas mãos – A eu não vou te matar mas pode ter a certeza que vou te fazer pagar por tudo isso. – Falei sozinha tomei o resto da bebida que estava no meu copo paguei a conta e sair, assim que cheguei em casa a Carol me liga avisando que convenceu a Estelinha a dá uma passada em casa e que infelizmente a noticia não era muito boa, a Paola não tinha acordado e os enxames demonstrava que pelo grande quantidades de paradas cardíacas o cérebro fico muito tempo sem receber oxigênio fazendo que ele ficasse com sequelas, mas iriam fazer mais exames para ver o que podiam fazer.
--Mãe mais tarde a senhora me leva de volta para eu ficar com ela? – Dava uma dó da minha menina daquele jeito
--Claro minha princesinha, mas antes vamos jantar e depois veremos está bem? – Ela concordou com a cabeça e depois de jantar ela acabou cochilando quando já estava indo a chamar para leva-la para o quarto Carol chegou.
--Não amor deixa ela ai, se ela acordar ela não vai dormir mais, não se preocupe que o sofá é confortável.
--É dona Emy eu pego uma coberta para ela – Val disse subindo as escada
--E você doutora também está na hora de descansar não é mesmo? – Disse abraçando a Carol que estava com cara de cansada
--É mesmo amor, estou quebrada de sono, me acompanha em um banho?
--Acompanho sim vamos minha linda. – Eu a beijei e na testa e subimos, no quarto assim que entramos liguei a banheira.
--Amor vou dá uma olhada no Toninho vê aquele braço dele, me espera que já volto – Ela saiu e eu não resisti a banheira e entrei esperando Carol, ali fiquei pensando, se bem conhecia o Montanha o plano já estaria sendo posto em pratica.
--Um doce por seus pensamentos – Carol disse entrando dentro da banheira e sentando em minha frente.
--Nada demais linda só pensando nisso tudo – disse massageando suas costas.
--Amor o que você mandou fazer contra aquele homem? – Ela virou e me olhou
--Só um castigo amor, para ele nunca mais esquecer esse curto tempo na prisão – Acariciei seu rosto
--Emy te conheço muito bem, e sei que você muitas vezes agi por impulso, mas me promete que vai tomar cuidado, não faça nada impensado.
-- Eu sei minha vida, nunca faria nada em que você e os meus filhos se decepcionasse, ou deixassem de mim amar – A abracei mais forte – Eu não sei o que seria da minha vida sem vocês. – Dai conseguir deixar minhas lagrimas escorrerem e toda aquela raiva pude perceber que era apenas medo do que poderia acontecer com meus filhos, esse medo era um dos piores sentimentos que já experimentei em minha vida.
--Amor, não podemos controlar tudo, infelizmente, aprendi isso com a Elise eu sempre tive e tenho medo que acontecesse qualquer coisa com ela, por mim sempre a tinha dentro de uma cúpula fechada para nunca acontecer nada de mal com ela, mais depois pude perceber que isso era impossível, e é da mesma forma com as crianças, tenho medo que eles possam levar um arranhão no dedo, mas isso é algo que não podemos controlar eles tem que viver e cabe a nós apenas ajuda-los e mostrar a melhor forma que eles podem lidar com a vida.
--Eu te amo sabia? Cada dia penso que é impossível esse amor aumentar, mas ai você me mostra que é impossível esse sentimento não crescer mais. – Falei a olhando nos olhos, ela sorriu e me beijou um beijo doce e calmo agora sim toda aquela tensão foi saindo relaxando todos os meus músculos, saímos do beijo quando escutamos as batidas na porta.
--Deixa que eu vou lá amor . – Ela levantou e foi ver quem estava batendo
--Mainha o montanha no celular ele quer falar com a senhora, disse que ligou no seu, mas tava desligado. – Gui disse entregando o celular para Carol, assim que escutei peguei o roupão e fui ver o que ele queria.
--Obrigada filho assim que desligar eu levo o celular no teu quarto – Não queria que ele escutasse minha conversa, ele deu com os ombros e saiu—OI Montanha pode falar.
--Dona Emile, foi feito.
--O que fizeram?
--Disse o motivo aos conhecidos e eles resolveram que estavam precisando de uma distração.
--Que tipo de distração montanha?
--Do tipo sexu*l* digamos – ele disse rindo
--Entendo, mas lembre-se que não quero que aconteça nada grave com ele, é apenas um susto mesmo. – Disse sentindo os olhos de Carol sobre mim
--Tudo bem deixei claro que era para ele ficar apenas com medo.
--Isso mesmo, obrigada meu amigo. – Ele despediu-se e deligou o celular
--O que fizeram? – Ela perguntou enquanto penteava os cabelos
--Estão brincando de casinha com ele – Falei esboçando um sorriso de canto de boca
--Isso te faz se sentir melhor? – Ela disse já deitando na cama
--Não é questão de me sentir melhor linda e sim questão de saber que ele está provando o que sempre quis e teve medo.
--Está bem amor, vai entregar o telefone do Gui e vem dormir.
--Está bem linda me espera que já chego – Falei indo entregar o celular do Gui, quando cheguei no quarto nem roupa coloquei apenas me joguei debaixo do lençol abracei minha loirinha e me juntei a ela no sono.
Já tinha se passado cinco dias e nada da Paola acorda, a Estelinha não queria sair do hospital e assim que estava acabando o treino recebi uma ligação que não me agradou em nada.
--Oi Cá lembrou da amiga e resolveu ligar foi?
--Sua ingrata, fui na sua casa ontem
--Foi para brincar com a Pri que eu sei, a mainha disse que ela estava lá dai você foi
--Você é uma chata mesmo, mas estou ligando para te dá uma noticia não muito boa minha estrela, Aquele desgraçado conseguiu o habes corpus, foi solto hoje de manhã.
--Mas já? Pensei que iria demorar mais.
--Eu te avisei que ele iria conseguir.
--Eu sei Cá obrigada, mas não vou deixar meus filhos desprotegido, vou ligar para o Montanha.
--Faça isso, vou ver o que posso fazer por aqui, ao menos tentar agilizar para ver se eu consigo uma preventiva para ele.
--Faça isso meu amigo, agora deixa eu desligar vou ligar para o Montanha. – Desliguei e liguei para o montanha
--Montanha ele foi solto, quero segurança para meus filhos, os meninos estão na escola, e a Estelinha no hospital.
--Ok dona Emile, os dos meninos estou indo com mais outro e o da menina, irei pedir para ir a Neuza, ela é mais discreta já que a Estela está tão fragilizada por causa do ocorrido.
--Está bem eu vou avisar a eles que irão contar com segurança e em casa nós conversamos direitinho.
--Só uma dúvida, se ele tentar algo como vamos agir?
--O leve para um lugar especial, que eu mesmo vou ter uma conversinha com ele.
--Tudo bem, até mais tarde – Ele desligou e eu logo avisei a Carol, que disse que iria conversar com Estela, mandei uma mensagem para os meninos só saírem da escola com o Montanha, assim que acabei tudo que iria fazer voltei para casa e aguardei os demais chegarem.
--Mainha por que o Montanha foi nos pegar? – Perguntou Toninho assim que sentou na mesa com o Gui e a Paola.
--Aquele infeliz foi solto, e os seguranças iram acompanhar vocês por um tempo e também quero a cooperação de vocês.
--Tudo bem mainha vou ficar de olho também. – Gui falou estufando o peito
--Não quero você metido nisso escutou? Se aquele homem aparecer, não quero que vocês façam nada deixem os segurança agirem entendeu Gui? – Ele concordou com a cabeça e começamos a comer logo a Carol chegou com a Estelinha esta não estava com uma cara muito boa.
--Boa tarde filha, que cara é essa?
--A mãe não me deixa ficar lá e se ela acordar? Eu não vou está lá.
--Filha eu já te expliquei que ela não vai acordar assim tão rápido, é um processo que vai acontecer aos poucos, lentamente. – Carol falou docemente mas com firmeza.
--É princesinha, não dá para ficar o dia todo lá no hospital.
--E tem outra mana, segunda começam as provas. – Toninho disse
--Filha vamos fazer uma coisa, hoje você passa a tarde lá no hospital, e amanhã vai para a escola se acontecer dela acordar, nem que eu tenha que colocar o helicóptero do hospital para ir te buscar antes dela abrir os olhos eu prometo que você estará lá quando isso acontecer, mas infelizmente não vamos deixar você perder mais aulas, você terá que ir para a escola.
--Mãe você promete?
--Prometo sim minha linda. – Carol alisou os cabelos loiros e voltou-se para mim. –Amor quem vai fazer a segurança deles?
--Serão três seguranças, dois rapazes e uma mulher, o Montanha disse que eles eram bastante discretos.
--Mãe eu acho que aquela mulher que eu falei não estava te paquerando. – Estela falou rindo
--Que mulher? – Perguntei curiosa
--Uma mulher toda de preto que eu vi olhando para nós no estacionamento do hospital, achei que ela estava paquerando a mãe. – Estela disse rindo
--Depois do almoço veremos se é a mesma, o Montanha vai nos apresentar o pessoal. – Mas não deixei de ficar enciumada com a ideia de ter uma mulher olhando para Carol, comemos sossegados, e depois do almoço fomos para a sala e o Montanha logo chegou com os três segurança, vi a Estelinha rindo e tirei a duvida que era mesmo a mulher que estava olhando para a Carol.
--Boa tarde, esses serão os responsáveis pela segurança de vocês, um para cada, mas eu sempre estarei no apoio, eles são bastante discretos, só se aproximaram se vocês pedirem ou chamarem tudo bem? – Os meninos balançaram a cabeça concordando
--Otimo meninos agora vão lá para cima que preciso conversar como eles – Disse e as crianças saíram.
--Prazer a todos, sei que vocês são qualificados para o trabalho, mas estou confiando os meus bens mais preciosos a vocês, e não quero de forma alguma que aquele homem se aproximem deles, principalmente do Toninho.
-- Tudo bem dona Emile eles estão a par de tudo pode ficar tranquila – Montanha apresentou eles pelos nomes e logo eles saíram.
--Amor você viu a cara fechada daquela mulher? – Carol falou sentando no sofá ao meu lado- Balancei a cabeça afirmativamente e ela continuou – Ela parece tem braços enormes
--Grande coisa não achei nada demais, sou mais eu – Disse com desdém fechando a cara e ela começa a rir – Está rindo de que? Não achei graça
--Ai amor você é uma graça mesmo, adoro te deixar assim com essa cara de ciúmes, vem aqui vem? – Ela disse me puxando para perto dela.
--Não gostou dos braços dela? Então vá abraça-la - Eu ainda estava com cara fechada
--Amor pare de besteira, estava brincando. – Ela disse e me puxou para um beijo, Assim que aprofundei mais o beijo o bipe dela tocou.
--Ai que eu tenho uma raiva desse troço. – Falei enquanto ela olhava o aparelho, vi seu rosto mudar de fisionomia e tratei logo de perguntar o que houve
--É a Paola amor! Tenho que ir agora, leva a Estelinha para o hospital, assim que eu chegar lá eu te ligo para dizer o que houve- Ela disse pegando o telefone saindo as pressas, fiquei preocupada, mas não poderia alarmar a Estela, então fui para o quarto troquei de roupa esperei mais um tempo ate a Carol me ligar.
--Ai linda o que houve?
--Formou-se um coagulo na cabeça dela e ela precisa de cirurgia urgente, amor trás as crianças para aqui, ela está ainda muito frágil, não sei se ela vai resistir – Carol falou com uma voz triste.
-- Tudo bem linda vou explicar a ela. – Carol desligou e corri para o encontro deles que estavam conversando no quarto do Gui e da Anne.
--Mainha a mãe vai demorar muito para sair? Já estou pronta – Estelinha falou assim que entrei no quarto
--Filha senta aqui, a Carol já foi para o hospital, a Paola passou mal e vai precisar de uma cirurgia, vamos para lá? Meninos se você quiser ir troque de roupa.
--Mainha ela tá bem não é? Não foi nada muito grave? Não é? – A Estelinha já chorava intensamente.
--Não sei minha princesinha vamos lá ver - Eu abracei ela e os meninos correram para colocar uma roupa, logo estávamos saindo para o hospital.
--Calma mana não há de ser nada ela vai ficar bem – Gui falava abraçando Estela que chorava, assim que chegamos no hospital a Jussara mãe da Paola correu e abraçou Estelinha aos prantos.
Fim do capítulo
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Em: 14/09/2015
Hahahaha, olha a fã #1 aqui hahahahaha
Já tava com o coração apertado de tanta saudade. Tou adoraaaando.. Me atualizando ainda. Hahahaha. Como vc ta Lili?
Beijos 😘
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