CapÃtulo 27
Capítulo 27
Luiza e Rebecca ficaram na praia até anoitecer. Ficaram olhando as estrelas, que estavam lindas naquele momento.
-- Meu cabelo vai ficar só areia - disse a ruiva sorrindo.
As duas haviam deitado na areia.
-- Depois você lava, amor.
-- Uhum... Qual a mais brilhante delas?
Luiza observou as estrelas e apontou para uma que estava um pouco distante das outras.
-- Aquela... Linda!
-- Linda mesmo - Rebecca falou encantada.
-- Toda vez que olhar para ela lembrarei de você.
-- Que linda essa minha namorada!
As duas voltaram a ficar em silêncio, escutando o barulho das ondas.
-- Não sabia que você tocava violão... - comentou a ruiva.
-- Bom... - hesitou - A Bia me ensinou.
Rebecca fez uma careta e bufou.
-- Ao menos ela te ensinou algo interessante.
-- Ela também me ensinou teclado e contrabaixo.
-- Nossa!
-- Bia sabe tocar quase todos os tipos de instrumentos, desses que são mais comuns né... Violão, bateria, teclado, contrabaixo, guitarra
-- Legal... - disse enciumada.
-- Tá com ciúme, amor? - Luiza perguntou divertida.
-- Mas é claro que... SIM! Rum! - falou fazendo bico.
-- Namorada mais ciumenta essa minha - abraçou a ruiva beijando seu rosto - Amor, eu e a Bia somos apenas amigas... É você que eu amo! Não precisa ficar com ciúme.
-- Eu sei, mas é mais forte do que eu.
-- Sua linda! - beijou rapidamente os lábios da ruiva.
As duas ficaram até tarde na praia, não queriam se desgrudar, mas depois de um tempo foi preciso e elas voltaram para a casa de Marcelo. Por sorte, não encontraram ninguém e foram direto para o quarto se deitarem. Virgínia ainda não estava deitada e Rebecca agradeceu. Luiza não teve a mesma sorte, Daniela estava deitada na cama e parecia estar dormindo. Luiza tomou banho, escovou os dentes e foi dormir.
***************
Érika cansou de ficar estudando e decidiu descansar um pouco. Já estava escuro e de longe ela enxergou o luau que Bia havia falado. Não queria ficar perto daquelas pessoas, resolveu passar longe dali. Caminhava tranquilamente pela areia e molhava os pés, estava vetando e o cabelo loiro da garota ficava desalinhando.
-- Érika!
A loira escutou alguém chamá-la e reconheceu a voz, mas continuou a andar.
-- Érika, tá surda?!
Érika parou, e virou-se para encarar sua ex melhor amiga.
-- O que você quer Daniela? - disse áspera.
-- Não posso conversar um pouco com você? - falou cínica.
Érika revirou os olhos e começou a andar novamente. Daniela a acompanhava lado a lado.
-- Você só pode estar brincando né?
-- Por que estaria? Sinto sua falta, Érika. Você era minha melhor amiga, poxa.
-- Disse bem... "era"...
-- Podemos voltar a ser...
Érika não aguentou e riu.
-- Eu não escutei isso - disse cruzando os braços e observando o mar - Não seja patética, Daniela. Sua falsidade me enoja.
-- Não estou sendo patética, eu estou falando sério.
-- Não existe possibilidade alguma da gente voltar a ser amigas.
-- Por que não? - perguntou cínica.
-- Primeiro de tudo, você não tem caráter algum... Foi capaz de me ameaçar na cara dura.
-- Eu estava desesperada... Tenta entender...
-- Não há o que entender... Não quero você por perto... Nunca mais!
-- Não precisa ser tão radical, Érika!
-- Escuta bem o que vou lhe dizer, Daniela - disse encarando a morena seriamente - Não chega perto de mim... Nem da Luiza... Nem de ninguém da minha família, entendeu?
-- Agora é você que está me ameaçando? - perguntou debochada.
-- Não me provoque, Daniela... Sei muito bem que você deve estar armando alguma coisa para separar a Luiza da Rebecca... Você não suporta ver a felicidade alheia.
-- Não suporto a sua prima, isso sim!
-- Eu nunca entendi o motivo de toda essa raiva que você sente pela Luiza.
-- Eu simplesmente não suporto ela.
-- Pois não ouse tentar fazer nada contra ela - disse apontando o dedo em riste - Eu sei que você é capaz de muitas coisas... Mas eu também sou, Daniela... Isso é um aviso... - voltou a caminhar.
Daniela não a seguiu mais.
-- Você uma dia vai ser arrepender, Érika.
-- E você devia deixar de ser tão estúpida! - falou sem olhar para trás.
Daniela voltou para onde estava acontecendo o luau, mas depois decidiu ir deitar, queria ficar de olho em Luiza.
Érika continuou a caminhar, até parar em um local um pouco isolado. Sentou-se na areia e ficou curtindo tudo em volta. A loira se sentia em paz ali. Mar, vento, lua, estrelas, era bom demais. Ficou um longo tempo ali, sozinha. Sentiu quando alguém sentou ao seu lado e pelo cheiro a loira já sabia quem era.
-- O que você quer, Bia?
-- Vim saber se você está bem... Te vi com a Danicobra...
Érika riu.
-- Estou bem sim, obrigada.
-- decidiu sair do quarto e largar aqueles livros... Que bom!
-- A mente precisa de descanso também né... - disse observando o mar.
-- A minha precisa de descanso o tempo todo.
-- Você não estuda, Beatriz?
-- Sim, mas já repeti tantas vezes que estou quase no ensino fundamental novamente - disse divertida.
-- Que série você faz?
-- Primeiro ano do ensino médio.
-- Então você não está tão atrasada assim... Acabou de fazer dezessete anos, deveria ser mais dedicada.
-- E você tem quantos anos?
-- Falta um mês para fazer dezessete também.
-- Ah, legal... E a Lulu ainda nem saiu dos quinze.
-- É... Ainda falta uns dois meses.
-- Você ainda gosta dela?
Érika ficou uns longos minutos em silêncio olhando para o mar.
-- Sim.
-- Deve ter me odiado quando comecei a namorar com ela - disse divertida.
-- Fiquei furiosa... Não conseguia entender com a Luiza preferia namorar uma menina como você a mim - falou tranquila.
-- Sua sinceridade é incrível... Aii que vontade de nadar - deitou na areia olhando o céu estrelado.
-- Não andou fumando coisas proibidas não é, Beatriz? - Érika observou a menina desconfiada.
-- Não... Não fumei maconha, apenas bebi um pouco... Na medida certa - disse sorrindo.
-- Sei... - voltou a olhar para o mar.
As duas ficaram um longo tempo conversando. Érika perguntou se Bia não iria tocar no luau. Beatriz respondeu que estava de folga. Depois de um tempo Bia foi pegar algo para comerem. Érika falou da antiga amizade com Daniela e Beatriz da sua vida quando morava com seus pais hippies. O dia já estava claro quando resolveram ir dormir.
***************
-- Isótopos são átomos que possuem o mesmo números de prótons, mas diferentes números de nêutros e... - Vick parou de falar assim que olhou para a prima - CAROL! - gritou.
A baixinha que estava cochilando levou um grande susto e acordou atordoada.
-- O que? Quem? Onde? - disse olhando para todos os lados.
-- Não acredito! eu aqui me esforçando para te ensinar e você dormindo, Ana Carolina! - Victoria estava indignada.
-- Claro que não... Eu tava te escutando sim.
-- Ahhh é? - irônica - Então sobre o que eu estava falando?
-- Ora... Sobre alguma coisa com isopor - disse sorrindo inocentemente.
-- ISÓTOPOS! - gritou irritada - Você nunca presta atenção no que eu falo!
-- Ai Vivi... Essas coisas de biologia são um saco.
Victoria revirou os olhos e bufou.
-- Vou tomar uma água - disse saindo do quarto da baixinha.
Vick voltou alguns minutos depois.
-- Como você acha que as meninas estão?
-- Melhor que a gente devem estar... Tão perto da praia... Isso que importa - Carol falou sorrindo.
-- Mas você sabe que todos estão por lá... - disse com receio - E a Lu nunca foi bem vista por esse povo.
-- Como se a opinião deles importasse - falou com desdém.
-- Mas ele podem fazer alguma gracinha...
-- Com aquele armário que foi com elas?... Duvido! - disse sorrindo - Roberto da medo em qualquer um...
-- Isso é verdade - Vick percebeu que a prima estava bem vermelhinha, pois era branquinha - Carol, por quê você tá vermelha?
A baixinha fez uma careta.
-- Sei lá... Deve ser porque tá quente hoje sabe...
Victoria não acreditou nas palavras de Carol e aproximou-se tocando em sua testa.
-- Você tá ardendo em febre! - disse nervosa.
-- Calma, Vick... Isso é normal...
-- Tomou seu remédio? - perguntou desconfiada.
-- Eu já estava me sentindo melhor e como eles sempre me deixam mole... Deixei de tomar ontem - fez uma carinha de culpada.
-- Ficou doida, Carol!
-- Pensei que não fosse acontecer nada, poxa.
-- Vou pegar o remédio e você vai tomar agora mesmo.
-- Aff... Já não basta a quimio - disse deitando na cama e olhando o teto.
-- Não seja teimosa... Vou pegar água e você toma esse remédio viu?
-- Ok - disse brava.
-- É para o seu bem...
-- Uhum...
Victoria foi pegar água para a prima e rapidamente voltou, entregou o comprimido e a água. Carol engoliu o remédio e depois bebeu a água. A baixinha se deitou e ficou olhando outra vez para o teto. Vick sentou-se ao seu lado, fazendo carícias em seu cabelo.
-- Carol...
-- Hum...
-- Promete que não vai mais fazer isso? - pediu com carinho.
Carol ficou alguns minutos em silêncio.
-- Prometo, Vivi...
O remédio era forte e logo fez efeito. Carol acabou adormecendo profundamente. Seu sono sendo velado por Victoria, que estava com um expressão preocupada.
"Tudo vai ficar bem... Tudo vai ficar bem..."
Tentava convencer-se.
***********
O restante do aniversário de Marcelo foi tranquilo para as meninas. Murilo chegou e fez companhia para Roberto que estava rodeado apenas de mulheres.
Para o alívio de Rebecca e Luiza, Marcelo e Paula não tentaram mais se aproximar. As duas ficaram a vontade para curtir a praia juntinhas.
Érika saiu do quarto e decidiu aproveitar aquele mar também. Bia a acompanhou. As duas estavam mais próximas. Apesar de já se conhecerem há um tempo, as duas nunca foram de ficar conversando e estavam se conhecendo melhor naquele momento.
Eles voltaram no domingo de tarde. As garotas estavam com as bochechas coradas do sol, principalmente Bia que disse que iria pegar uma corzinha, mas estava parecendo um camarão. Conversavam animadamente. Virgínia não dormiu nenhuma noite no quarto junto com Rebecca, que agradeceu. Luiza teve que aguentar Daniela, mas foi até tranquilo, era só ignorar a existência da morena.
Os dias foram passando... Daniela não se aproximou mais das garotas, mas ainda provocava Luiza na escola, que não se importava com isso. Entre Luiza e Rebecca estava tudo no maior amor.
Passava um pouco das seis da tarde e as meninas estavam reunidas na casa de Luiza. Os pais dela não estavam.
-- Faz um tempo que a gente não ficava todas juntas né - disse a baixinha que estava sentada no carpete felpudo.
-- Pior que é verdade - Vick.
As outras também concordaram.
-- Carol como está se sentindo? - Lia perguntou carinhosa.
-- Bem... Apenas um pouco mole - disse fazendo careta.
Fazia alguns dias que as duas não se falavam.
As meninas falavam descontraídas e sorriam das besteiras que diziam. Érika também sorria, mas sempre preservando sua maneira séria de ser.
-- Vocês andam estudando muito? - Bia.
-- Demais... Acho que nunca estudei tanto em minha vida - Luiza falou sorrindo.
-- E sobra tempo pra namorar? - Bia perguntou sarcástica.
-- Lógico... Eu sempre tenho tempo para o meu amor - disse beijando a ruiva no rosto.
Desde cedo todas estavam reunidas.
-- Meninas vamos brincar de verdade sem consequências? - Carol deu a ideia.
-- Não! - Érika disse seca.
-- Por que não? Tem algo para esconder, Érika?
-- Tem sempre algo que não queremos falar, Carol - respondeu tranquila.
-- É apenas uma brincadeira e só está a gente aqui... Nada demais.
As meninas conversaram entre si e depois de alguns minutos concordaram. A primeira a girar a garrafa, lógico seria Carol. Girou a garrafa e a felizarda foi Beatriz, que deu de ombros.
-- Bia, que menina você beijaria que está aqui hoje?
-- Érika - respondeu sorrindo e encarando a loira, que estava séria.
Foi a vez de Beatriz girar a garrafa. A felizarda dessa vez foi Luiza. Bia abriu um lindo sorriso.
-- Luiza você ainda é virgem? - perguntou direta.
Luiza e Rebecca arregalaram os olhos. A ruiva corou imediatamente.
-- Bia isso não é pergunta que se faça para elas - Lia a repreendeu.
-- Oras... Uma perguntinha simples dessa... Nem precisa responder... A cara de culpadas de vocês disse tudo - falou gargalhando.
Rebecca ficou tímida, mas não se importou com as gracinhas de Bia. Foi a vez de Luiza girar e caiu em Rebecca.
-- Amor... Você se arrepende de alguma coisa?
-- Não... Tudo que eu fiz foi bom... No momento certo.
Luiza não disse nada, mas queria que a resposta da ruiva fosse outra, pelo menos em relação a Daniela, mas isso era apenas um ciúme besta. Rebecca nem percebeu e girou a garrafa. Victoria que estava calada era quem iria responder.
-- Vick, você já amou alguém? - perguntou carinhosa.
-- Serve meus pais?
-- Claro que não... Vamos, responda direito - Carol disse interessada.
Victoria ficou vermelha imediatamente, afinal era a mais branca dali. Suas bochechas coraram.
-- Sim - admitiu constrangida.
-- Gente, olha como ela tá vermelha - Bia falou rindo.
Depois de quase algum tempo brincando, Bia e Carol saíram para comprar besteiras, Victoria foi junto. Estavam saindo do mercado com algumas sacolas na mão, quando de longe avistaram aquelas duas figuras conhecidas.
Fernando e Daniela também as viram. As garotas fingiram que nada tinham visto e voltaram a caminhar tranquilamente de volta à casa de Carol.
-- Esses dois juntos... Boa coisa não deve ser - a baixinha comentou enquanto caminhavam.
-- Concordo com você - Beatriz disse séria.
-- Acha que eles estão aprontando alguma coisa? - Victoria perguntou na dúvida.
-- Com toda certeza sim - Carol falou pensativa.
-- Espero que a gente esteja erradas - Bia.
-- Duvido muito - Carol estava preocupada.
-- Eu também - Vick.
As três ficaram em silêncio e não disseram mais nada.
**********
Daniela estava encostada no carro de Fernando e este estava na sua frente.
-- Acha que elas desconfiaram de algo? - Fernando.
-- Pela cara que elas fizeram... Devem ter desconfiado mesmo - falou pensativa.
-- Você está bem, Daniela?
-- Sim, por quê?
-- Faz uns dias que anda tão... Pensativa.
-- É que já sei o que fazer.
Fernando a encarou desconfiado.
-- Espero que seja algo seguro.
-- Não se preocupe.... Eu sei o que faço.
-- Não quer ajuda? - disse acariciando a rosto da garota.
-- De você, não! Mas vou precisar de uma ajudinha de uma certa pessoa aí... - sorriu maquiavélica.
-- Olha lá hein... E a Karina?
A morena revirou os olhos.
-- Essa garota não larga do meu pé... Vive declarando-se... Um saco! - bufou.
-- Isso é tão nojento.
-- Ninguém pediu sua opinião - disse áspera - Mas ela é grudenta demais, isso me irrita profundamente.
-- Se fosse a ruiva, você não estaria reclamando.
-- Com a Rebecca é outra coisa - falou maliciosa.
-- Eu nem vou falar nada... E aí? Quando vai ser?
-- Pelo que percebi... Não vai demorar muito tempo.
-- Vai me falar?
-- No momento certo... Agora vamos nos divertir um pouco - disse puxando o garoto pela camisa e o beijando intensamente.
**************
Algumas semanas se passaram.
Luiza e Rebecca não se desgrudavam, queriam aproveitar todos os momentos juntas. Luiza também estudava bastante, junto com Érika. As duas eram bem dedicadas e inteligentes, tinham uma facilidade incrível para aprender, principalmente Luiza, que sempre tirava algumas dúvidas de Érika em relação a determinados assuntos.
Carol.... Carol estava tendo crises, ela evitava falar para os pais, não queria deixar eles preocupados. Sentia que os remédios não estavam mais fazendo efeito. As febres voltaram, os sangramentos também.
Era domingo e somente Érika estava em casa. Os pais haviam saído e Luiza estava na companhia de Rebecca. Carol sentia-se muito mal, estava ardendo em febre e o corpo fraco, sabia que dessa vez não conseguiria disfarça, precisava de ajuda. Desceu as escadas com certa dificuldade, andava se escorando nas paredes. A baixinha enxergou com certa dificuldade a prima, aproximou-se lentamente.
-- Érika... - disse num sussurro muito baixo.
A casa estava no silêncio total e somente por isso a loirinha conseguiu escutar a prima chamando. A encarou e rapidamente Levantou-se deixando todos os papéis que estavam sobre si, cair no chão e correu em direção a baixinha.
-- Carol, meu Deus! O que você tá sentindo? - perguntou preocupada, segurando delicada a menina pelos ombros.
Carol não conseguiu responder, agachou-se rapidamente a começou a vomitar sangue puro, até mesmo pelo nariz saia sangue. A baixinha cuspia... O gosto do sangue era horrível.
Érika se desesperou e não conseguiu conter as lágrimas.
-- Me ajuda...
A loira espero a prima ficar um pouco melhor. A sentou no sofá e pegou rapidamente as chaves do carro. Ela tremia muito. Abriu a garagem e foi pegar a baixinha para colocar no carro. Carol estava fraca, mas conseguiu caminhar até o carro. Érika sentia o quanto a baixinha estava quente. Deixou Carol no banco de trás do carro e quando estava abrindo a porta do motorista avistou Bia.
-- Ei, onde você vai hein - disse a menina divertida, mas mudou a expressão assim que percebeu os olhos da loira vermelhos pelas lágrimas - Meu Deus, Érika! O que aconteceu?
Érika aproximou-se da menina e a abraçou apertando, chorando ainda mais. Beatriz sentiu o quando ela estava tremendo.
-- Calma, Érika.... Me diz o que aconteceu.
-- Eu falo no caminho - disse entregando a chave a Bia - dirigi... Para o hospital... Carol passou mal - mesmo tremendo e chorando conseguiu falar.
Beatriz olhou para a baixinha e rapidamente as duas entraram no carro. Érika no banco de trás, segurando a baixinha de forma protetora e chorando. O caminho até o hospital foi longo para a baixinha, sentia os olhos pesados... Percebeu quando Érika, um pouco mais calma, falou com seus pais e Luiza. Tentou ficar acordada, mas seu corpo pedia por descanso... Carol escutou a voz de Érika a Chamando... Bem longe... Percebeu que a prima havia voltado a chorar, mas depois disso seus olhos se fecharam aos poucos e não mais conseguiu escutar nada... Apagou profundamente.
Fim do capítulo
Meninas foi mal pela demora... Tive alguns problemas... Obrigada pelos comentários e desculpa não ter respondido.
Quatro capítulos paro o final da primeira parte e essa autora vai dar um tempo de vcs... Vou deixar as meninas narrando para mim, em primeira pessoa... Rsrs... E a primeira que vai narrar é a mais baixinha delas, quem é mesmo? Rsrs
Beijos!
Até o próximo.
Comentar este capítulo:
lia-andrade
Em: 11/04/2016
Realmente não li a primeira versão.. e garanto que estou amando a história. Quanto ao capítulo, adorei. Pena que a Carol não esta bem...tadinha, espero que ela saia dessa. 😞😢😭
Beijos, até o próximo.
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Ana Carolina 02
Em: 11/04/2016
Que triste o que acontece com a Carol 😔 ! Se ela morrer ... Quem vai atormentar a Daniela ? Como vou viver sem as gracinhas dela ? O que vai ser de mim agora ? Trágico ... Agora só resta torcer para que ela fique bem !
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Mille
Em: 10/04/2016
Bom domingo Stelinha.
Esse finalzinho só deu chororo aqui 😢😢😢😢
Hum ja sei o que a Dani está aprontando, mais minha boca é um túmulo. 😯😯😯😯
Achei mais carinhas, oh matuta sou eu. 😄😄
A minha baixinha porque você é teimosa, devia ter falado para os pais, irá vencer essa doença #TAMOSJUNTAS".
Bjus
😘😘😘😘😘😘😘💙💙💙💙💙💙💙
Até o próximo e que seus problemas tenham se resolvidos
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lay colombo
Em: 10/04/2016
Ai me corta o coração ver minha baixinha sofrer assim.
E Daniela essa vaca ja ta Armando o circo pra separa LuBeca e por mais q eu odeie isso tbm sou grata pela forma q ela faz afinal a gente pediu bastante pra vc fazer isso (não separa as meninas ah vc entedeu oq eu quis dizer kkkkk).
Ja decidi q to ansiosa pela segunda parte da história, então to torcendo pros próximos 4 capitulos passa rapido kkkkkk
Bjo Stellinha e até o próximo.
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