CapÃtulo 10
EMILE
--Bom dia amor eu estava pensando vamos conversar com os meninos sobre sex* hoje?- foi assim que acordei no outro dia
-- Já mas eu... eu... – Achava que eles eram muito novos para isso.
--Nada de eu, eu dona Emy, vá na farmácia compre alguns preservativos masculinos, o feminino depois a Mila explica para a Estelinha, a tarde conversamos com eles.
--Mas Carol é preciso mesmo?
--Sim senhora pare de ciúmes, que eles já estão bem grandinhos, ou você quer que o Guilherme ou a Estela nos der um neto? Ou pior um dos três pegue uma DST’s?
--Tudo bem, você tá certa.- Fui vencida
--Eu sempre estou certa meu amor agora deixa eu descer que tenho uma cirurgia agora de manhã. – me deu um selinho e eu fui fazer minha higiene matinal.
--Claro é certo uns moleques que nem saíram das fraldas ficarem por ai se esfregando em outras crianças, isso é uma coisa que vou te contar, esse mundo estar mesmo perdido um tem medo de inseto outro de filme de terror a outra tem que separa as verduras da comida por não come tudo junto, ai vem a Carol dizendo para eu comprar camisinha para eles isso não existe- Eu resmungando em voz alta enquanto trocava de roupa e só vim perceber a presença de Carol depois que escuto uma gargalhada.—Ai que susto Carol não te vi ai – Falei com uma cara emburrada
--Amor vem aqui senta aqui- falou sentando na cama ainda com ar de riso --O por que dessa cara emburrada?
--A você sabe, eles ainda são novos para pensar em sex*.
--Emy, amor da minha vida me responda uma coisa você lembra com quantos anos nos começamos a namorar? – balancei a cabeça afirmando—Pronto lembra daquele short que eu treinava que você ficava babando?
--Aquele azul bem curtinho?- não estava entendendo aonde ela queria chegar
--Isso mesmo lembra como você ficava quando eu usava ele?
--Também ele era pequeno e bem apertado.
--Isso mesmo lembra um dia que assim que as meninas saíram do vestiário você me arrastou para dentro de um reservado e quase trans*mos ali mesmo, depois você disse que eu ficava te provocando com aquele short?
--Lembro – Disse vencida sabendo aonde ela queria chegar.
--Bem agora imagina uma coisa dessa com o Guilherme com alguma menina? E eles não segurarem e trans*rem dentro do banheiro da escola, ele pode engravidar a menina ou pegar alguma doença sei lá, e se nós conversarmos com eles e explicar a situação e que sempre podem contar conosco vai ficar muito mais fácil não é?
--Ai Carol, tudo bem vou desencanar, é que fico sei lá com medo deles crescendo tão rápido e vivendo experiências que de alguma maneira podem ser perigosas para eles.
--Eu sei, mas infelizmente não podemos exclui-los de viverem suas vidas, pois mesmo se nos fossemos umas mães omissa que fingisse que eles não tem sexu*l*idade eles iram uma hora ou outra começar suas vidas sexuais, começar não, pois tenho a mais absoluta certeza que aquele tempo todo que os meninos gastam para tomar banho não é apenas para saírem limpinhos. – Eu fiz uma careta e ela começou a rir.
--Tudo bem, você como sempre estar certa, vou fazer o que pediu. – Ela me deu um selinho demorado e levantou
--Agora já vou senão vou me atrasar mais ainda, ate mais tarde. – Ela disse e foi trabalhar, ela tinha razão como mães e amigas deles tínhamos que está por dentro de tudo na vida deles então se era para dar camisinhas a eles vamos lá. Fui para o clube e esqueci um pouco o assunto sair de lá para almoçar já eram 14:00hs lembrei das malditas camisinhas e parei numa farmácia bem próximo ao clube.
--Ola posso ajudar? -A atendente perguntou
--Oi gostaria de uns preservativos masculinos, mas não faço ideia do qual comprar. – Ela me olhou dos pés a cabeça e fez cara de “como assim” fui salva pela voz atrás de mim
--Diz ai tia Emy- Eduardo filho da Duda chegou me abraçando
--Oi Dudu como você está?
--Tudo encima vão hoje à noite lá pra casa não é?
--Claro que vamos, e suas mães como estão? Eu estou com saudades.. . –fui interrompida pela atendente
--Senhora que tamanho a senhora prefere? –Mostrou varias embalagens e eu como nunca tive vergonha dessas coisas virei para o Eduardo que já tinha uns dezenove anos iria me ajudar nisso.
--Dudu me ajuda qual eu levo? – Ele me olhou sem entender nada e eu completei – É que a Carol pediu para eu comprar para conversar com os meninos, mas acho que nunca nem abrir uma dessas. – Ele começou a rir
--Só a senhora mesmo, então vão ter a tão constrangedora conversa com eles?
--Eu acho cedo, mas a Carol insiste.
--Mas eles já estão bem crescido, mamãe teve essa conversa comigo eu tinha treze anos, do jeito bem Duda de ser “Dudu isso é uma camisinha você vai colocar no seu pintinho antes de colocar ele na menina e não pode esquecer entendeu? Qualquer duvida pergunta melhor para Ju que ela sabe mais essas paradas de doenças que eu” - Ele falou imitando a mãe falando, nós rimos um pouco e perguntei
--E ai qual levo?
--Leva essas aqui os moleques são responsa – Não entendi o que ele quis dizer, mas nada comentei.
--Obrigada Dudu me vem um monte dessas ai. – disse para atendente que saiu rindo
--De nada tia um beijo para a tia Carol, ate a noite. – ele despediu-se e foi para o caixa pagar o que tinha comprado ele é um bom garoto baixinho feito a Duda mas muito centrado, já estava cursando medicina para a alegria da Julia, peguei as camisinhas e fui para casa esperar a Carol chegar.
--Mainha você tá tão linda, alias mais linda do que já é. – Disse Estelinha me abraçando e eu a conhecendo bem sabia o que ela queria.
--Você já gastou sua mesada? Quanto você quer? – Falei fechando o notebook
--Credo mainha ninguém pode nem dar um elogio que já vem pensando que é interesse. – Fez bico
--Quanto filha?- olhei para ela
-- A só o suficiente para comprar um vestido para ir na festa da tia hoje.
--Não posso lembre-se que está de castigo.
--Mas mãe já faz um mês que não compro nenhuma roupa.- Fez cara de choro ela sabia que sempre me amolecia com essa cara
--Sim converse com sua mãe ela que te colocou de castigo nada de comprar roupas ate segunda ordem. – Não a olhei para não amolecer
--Isso é injusto o Tony comprou uma calça super cara e vocês não falaram nada.
--O Toninho comprou uma calça super cara com o dinheiro da mesada dele, e com esse ele pode fazer o que bem entender, já você usa o nosso cartão de credito, e na ultima vez passou dos limites com aquela saia, alias saia não uma tira de pano.
-- Era de uma estilista europeia, mas tudo bem eu uso qualquer roupa velha para ir hoje à noite – fez cara de indignada e levantou saindo do escritório
--Filha é só você usar uma das roupas que você nem tirou das sacolas ainda, e estão lá no nosso closet ontem mesmo vi algumas perto das roupas da sua mãe.
--É vou ver se algo me serve – e saiu pisando firme, essa garota era uma comedia mesmo, um tempo depois a Carol chega
--Amor? Onde você está?
--Estou aqui linda. – ela rapidamente chegou
--Vou tomar um banho e já volto. – me deu um beijo e saiu, depois de alguns minutos ela volta. – Amor sabe quem foi lá no hospital dá encima de uma das medicas?
--Não faço ideia.
--A Elise, levou almoço para ela e disse que iria atrás da sobremesa você acredita?
--Aquela ali sei não – falei rindo e levei um tapa – Ai o que eu fiz?
--Você fica incentivando que eu sei, é da mesma laia dela, agora esquecemos esse assunto que vou chamar as crianças comprou os preservativos?
--Comprei o Dudu me ajudou encontrei ele na farmácia. – Falei colocando sobre a mesa
--Amor você está achando que os meninos vão se transformar em uns loucos sexuais? Ai deve ter camisinha para eles usarem durante a metade da vida.- Ela ficou rindo
--Ai por mim eles nem usavam, mas foi ideia sua, fica ai que vou chama-los. – e sair do escritório a procura deles que estavam na piscina.
--Meninos eu e a Carol estamos no escritório esperando vocês para uma conversa, cinco minutos ok? – Eles olhavam um para o outro para saber se alguém tinha aprontado algo e fui logo tranquilizando eles. – Não se preocupe que não é bronca agora vão se enxugar que estamos esperando. – voltei para o escritório e a Carol estava com meu celular na mão
--Uma tal de paloma ligou disse que precisa falar com você urgente.
--Paloma? – Pensei mais um pouca e lembrei a preparadora física do time – A sim o que será que ela quer?
--Quem seria ela? – Ela não perguntou com ciúmes, pois sabia que as jogadoras tinham meu numero
--A preparadora física nova deixa eu ver o que ela quer. – Peguei o celular e a liguei ali mesmo na sua frente.
--Alo dona Emile desculpa te ligar, é que hoje à tarde fiz uma serie com as meninas e a Cacá se machucou feio, ela agora está no consultório mas creio que foi feio – Droga pensei Caca é nossa melhor levantadora.
--Tudo bem muito obrigada Paloma assim que tiver algum diagnostico me ligue tudo bem?
--Tudo bem, é sempre um prazer falar com a senhora. – E desligou sentir um tom diferente na voz dela, mas não liguei.
--O que foi amor?
--A Caca a levantadora se machucou ta no departamento medico.
--E por que ela te ligou e não o Fonseca? – Esse era um amigo de Carol, um senhor medico já aposentado que se dedicava agora apenas ao time, só não ia para cirurgia isso era por conta do hospital.
--Ela é novata linda creio que ficou meio receosa é seu primeiro trabalho também, agora vamos esperar o parecer o Fonseca. – disse dando um selinho nela
-- E as crianças?
--Estão vindo agora mereço um beijinho melhor não acha. – Antes dela respondeu tomei seus lábios e no meio do beijo as crianças entraram.
--É melhor voltarmos outra hora. – disse Estela na porta e os meninos começaram a rir.
--Nada disso sentem-se – Carol falou rindo, nós puxamos as cadeiras e sentamos na frente deles.
--Bem meus amores nós queremos falar com vocês sobre um assunto bem delicado, e gostaríamos que vocês não tivessem nenhum tipo de tabu sobre esse assunto, pois além de mães somos amigas de vocês e sempre estaremos ao lado de vocês, gostaríamos de saber se vocês já se sentem prontos, se já pensaram ou ate já tiveram a primeira relação sexu*l* de vocês. – Carol falou assim na lata eles se entreolharam e começaram a rir.
--Ai mãe quanto suspense pensei que fosse algo mais serio- Disse Toninho e quase cair da cadeira
--Como assim e isso não é serio?
--Ai mãe nos falamos sex* desde que tínhamos onze anos, a escola dar varias palestras. – Estelinha falou com desleixo
--Tudo bem, eu sei que hoje vocês aprendem essas coisas a escola, internet e tudo mais, porem temos que dar uns toques a vocês sobre isso, tudo bem? – Carol falava docemente eles concordaram e ela continuou
--Nós queremos saber sobre prevenção vocês têm alguma duvida?
--Sabemos que temos que usar camisinha em qualquer relação sexu*l*, pois ela é a forma mais eficaz de evita a transmissão de doenças. – Toninho falou cheio de se
--Isso mesmo, aqui tem varias camisinhas que compramos para vocês só tem masculina Estela, pois quem vai te explicar direitinho é a Mila já que ela é sua ginecologista e o manuseio dela é um pouco mais complicado, meninos vocês vão colocar lá no quarto de vocês e se pensarem em trans*r nunca esquecer de colocar entenderam? -Eles balançaram a cabeça afirmativamente – Isso vale para você também filha se você precisar de alguma na segunda gaveta dessa mesa vai ter algumas.
--Nossa mãe que demais – Guilherme disse todo contente
--Escutem bem nos não estamos dizendo que é para vocês saírem trans*ndo por ai, afinal vocês ainda são novos, mas se acharem que já é a hora não queremos que vocês tenham medo de virem conversar conosco – Finalmente falei alguma coisa.
--Vocês são as melhores mães do mundo sabiam? – Toninho disse e os três vieram nos abraçar.
--Agora queria dizer uma coisa, cuidado na vida e se quiserem conversar podem vim nós procurar. – Carol falou , eles conversaram um pouco e saíram eu pouco depois fui para o quarto praticar uma das coisas que mais gosto de fazer dormi (mentes polidas vocês), depois de uma gostosa soneca fui acordada com a Carol fazendo cocegas.
--Ei acorda dorminhoca.
--Pronto acordei, que horas são?
--Hora do jantar vamos descer a Carol cozinhou com dona Eva.
--E aposto que você tá salivando para ir comer não é?
--Com toda certeza, eu adoro o tempero das duas agora vamos descer logo- Descemos e ao chegar a cozinha encontramos a Elise, ficamos conversando e acabou sobrando para mim, a Elise ficou falando as suas safadezas e Carol dizia que era culpa minha, porem eu sabia amansar a fera, nada que um belo beijo não fizesse, jantamos e logo estávamos saindo para a festa de Duda, ficamos ali conversando e brincando.
--Amor olha a Camila chegando, será que elas já se falaram?
--Sei não, mas pelo visto a Carol está é fugindo dela. – Ficamos observando a Camila indo falar com ela e Elise apenas fugia e acabaram não se falando direito pouco tempo depois chega a Camila junto de nós
--Boa noite ,Duda parabéns muitas felicidades. – Disse abraçando Duda, mas com uma carinha de dar pena
--Muito obrigada adorei o presente, agora deixa eu ir falar com um convidado, licença. – Duda Saiu e ficaram só nós três.
--Mila como você está?
--Estou bem Carol, ela não me ama mais só isso, eu que tenho que tentar tirar esse sentimento daqui – Ela disse apontando para o peito fiquei com pena, mas não podíamos nos met*r, apenas dar conselhos.
--Calma Mila não fica assim se você a ama vá a luta ela apenas está um pouco perdida.
--Mas Carol será que um dia ela vai me perdoar?
--Você se senti culpada? – Eu perguntei para ver o que ela tinha a dizer
--Não, tenho minha consciência que acabei nosso namoro, pois era o melhor a se fazer, porem não sei o que ela pensa disso.
--Então dê espaço a ela mostre o quanto você a ama quem sabe consegui reconquista-la – Falei e ela afirmou com a cabeça.
--Emy vem pegar umas bebidas comigo – Duda me chamou e acabamos encontrando as meninas no caminho com uma aposta louca da Ana Paula e da Elise, de quem consegui uma noite com algumas das meninas novas que estavam na festa, logico como eu e a Duda não fugíamos de um bom duelo tratamos logo de incentivar (nota: eu sei que é uma coisa muito feia).
Pegamos as bebidas e voltamos para nossa mesa, à carinha de Camila ao ver a Elise na pista com uma menina não era das melhores porem ela se segurava e fingia não está vendo nada daquilo, depois a Elise mandou uma mensagem para encontra-la, a garota era uma patrícia que gostava de vôlei então a Elise usou-se disso, a noite foi bem legal quando a Elise ia saindo com a garota e veio nos avisar foi a hora que a Camila ficou mas abalada ela saiu de perto com lagrimas nos olhos e eu fui atrás, mas quando encontrei vi a Estelinha sentando-se ao lado dela e fiquei escutando.
--Tia mila tá tudo certo?
--Está sim princesinha, onde estão seus irmãos?
--Por ai, mas tia você está assim por causa da Lili não é? Ela me contou que vocês já namoraram, você ainda gosta dela?
--Gosto sim minha princesinha, mas pelo visto perdi essa parada. – Falou olhando para o chão.
--Nada disso nos vamos te ajudar, vou falar com os meninos e vamos ver o que fazer.
--Não precisa, não quero que a Elise fique com raiva de vocês.
--Ela não ficará comece indo amanhã lá em casa, vamos tomar um banho na piscina e vemos o que vamos fazer ok?
--Só você mesmo Estelinha me fazer rir numa hora dessa. – A menina deu um beijo na testa dela e saiu eu apenas rir e também sair, passamos mais um tempo ali logo fomos para casa no outro dia quando descemos já estavam todos na piscina, as crianças e os padrinhos
--Ate que fim vocês acordaram pensei que iriam ficar o dia na Cama. – Disse Caio cheio de segundas intenções na voz.
--Seu ridículo. – Ficamos ali conversando e brincando ate o Caio falar
--Olha a Rainhas das xoxotas ai – Disse Cá apontando para Camila que chegou
--Credo Cá que apelido mais ridículo- falou o Bernardo
--Mas foi você mesmo que disse quê ela era a melhor ginecologista que você conheceu.
--Que a mamãe não escute isso- Disse Carol
--Boa Tarde para vocês também. – Camila disse rindo
--Mas que surpresa boa, o que fez a doutora sair do hospital? Um milagre?- Perguntou Bernardo
--Acho que não foi um milagre e sim uma certa loira que retornou para sua casa. – Ca falou e a Camila Ficou vermelha
--Tia Mila que bom que você veio- Disse Estelinha a abraçando
--Caramba filha você molhou ela toda.
--Ai tia foi mal por que a senhora não toma um banho de piscina conosco?
--Hoje não princesinha deixa para depois- ficamos ali conversando e bebendo algo era perceptível o quando ela estava ansiosa para ver a Elise que não chegava ate eu escutar a Elise chegando como eu estava indo ao quarto apenas eu vi e fui em direção a ela, a avisei que a Camila estava lá mas mesmo vendo sua fisionomia mudar ela disfarçou e fingiu que não ligava, e foi para seu quarto eu voltei lá para fora e fiquei disfarçando que não sabia que Elise tinha chego, a noite chegou e ela já estava quase desistindo, fiquei com pena dela pois ela não tirava o olho da saída da casa.
--Mila me acompanha ate a cozinha por favor?
--Claro- saímos caminhando
--Mila ela já chegou está no quarto, vai lá insista vai que vocês consigam conversar. – Ela me olhou com o olhar esperançoso.
--Vou sim tiver uma ideia.
--Tudo bem agora juízo. – A deixei na cozinha e ela saiu subindo as escadas.
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ELISE
Ela foi para o quarto tomou um banho e disfarçadamente olhou pela janela e ela estava lá linda com seus cabelos acima do ombro uma bermuda na altura do joelho e uma camisa regata,
--Ai Mila como você está linda – Ela falou em voz alta e saiu correndo para a cama, se policiando por pensar assim, sem ela esperar as lagrimas desceram pelos seus olhos a loira abraçou o travesseiro ali após um tempo acabou dormindo, acordou com alguém abrindo a porta do quarto e se assustou pois sabia que a tinha fechado.
--O que você... como conseguiu entrar aqui?
--Boa noite Elise – Ela a olhou nos olhos
--Eu te fiz uma pergunta?
--Eu sei que todos os quartos tem uma copia eu mesma as fiz a pedido da Carol os meninos sempre brincavam de pique esconde. – fechou a porta tirou a chave e colocou no bolso
--Ei você não pode me trancar aqui ficou maluca?
--Só saio depois que conversarmos.
--E quem disse que eu quero conversar com você?
--Então me escute isso você me deve. – Ela se deu por vencida
--Tudo bem diga o que você quer falar. – Falou sentando na cama e olhando para Camila .
--Por que você parou de falar comigo? – Perguntou na lata
--Por que não queria ficar remoendo um sentimento que não teria possibilidade de existir. – Elas travavam uma luta com olhar
--Por que você chegou à conclusão de que esse sentimento não teria a possibilidade de existir? De onde você tirou isso?
--Tirei da pessoa que um dia estava dizendo que me amava, que não viveria sem mim e no outro dia estava acabando com o namoro dizendo que era melhor assim ,mas depois de dois dias estava abraçada a outra, se é que não estava com ela antes de acabar com o namoro não é?.- Agora Camila via um brilho diferente naquele olhar um brilho nebuloso que mostrava um grande ressentimento.
--Você ficou louca eu nunca te trair, se eu estava abraçada a alguém era por que eu não estava conseguindo nem respirar só fazia chorar e minhas amigas da faculdade sempre me davam força, como pôde pensar isso?
--Independente, você desistiu de nós não quis lutar e sim destruiu um amor que pensei ser indissolúvel.
--Eu fiz o que era melhor para nós, estávamos brigando muito, preferi deixa-la viver sua vida, a continuarmos um namoro baseado em brigas, desconfianças e desrespeito, eu preferi continuar te amando separada de você a acabar nos odiando. – Elise viu as lagrimas nos olhos de Camila.
--Você foi egoísta, isso sim, não perguntou minha opinião apenas decidiu se distanciar, não era uma decisão que você teria que tomar sozinha você não perguntou o que EU queria fazer, se EU estava pronta para acabar o nosso namoro, você foi EGOÍSTA.
--Eu estava apenas nós resguardando, e você resolveu fugir, ir para o outro lado do mundo, você diz que eu sou egoísta mas não foi eu que fugir.
--Eu não fugir, eu queria apenas te esquecer, afastar essa dor que pulsava aqui. – Ela falou batendo no peito.
-- E conseguiu? – Ela olhou para a loira na sua frente de forma terna.
--Conseguiu o que? – Não entendeu a pergunta
--Me esquecer? – Elise ficou muda e desviou o olhar do dela, não conseguiria mentir a olhando nos olhos.
--Sim sofri muito, mas conseguir- Falou com a cabeça baixa
--Diz olhando para mim?
--É melhor esquecer essa historia Camila, faz muito tempo para ficar remoendo uma coisa que acabou.
--Olha para mim Elise diz que não me ama que te deixo em paz- Elise já não conseguia, mas segura as lagrimas que escorriam incessantemente
--Sai daqui Camila, me deixa em paz.
--Droga Elise olha para mim – Ela segurou o rosto dela o erguendo, fazendo com que seus olhos se encontrassem
--Me deixa só Camila, por favor.
--Vou sair daqui, mas fique ciente que não vou desistir de você eu te amo entendeu? Eu nunca deixei de pensar em você, eu te amo minha princesa – Disse acariciando o rosto dela que estava banhado em lagrimas.
--Por favor me deixa só . – Ela fugiu daquele contato
--Tudo bem, eu vou sair agora, me escute eu não vou desistir de você- Inclinou-se e deu um beijo na testa dela, Elise sentiu sua pele esquentar seu corpo reagir, a loirinha não falou nada apenas viu ela sair. Ficou ali sem saber o que fazer apenas sentindo seu coração saltar de dentro do peito, abraçou a própria perna e chorou, chorou o quanto pode, essa crise foi interrompida pela entrada de sua mãe.
--Filha posso entrar? – Não esperou resposta apenas entrou e abraçou a filha de uma maneira que serviu de conforto aquele coração doído, ela ficou ali durante toda noite, mesmo a Elise tendo dormido, não saiu do seu lado dormiu abraçada a ela.
Fim do capítulo
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