CapÃtulo 36
--Tudo bem.- Ela ligou o carro e saiu, passei o caminho todo com a cabeça encostada na janela, pude ver algumas lágrimas escorrendo de pelo seu rosto, mas não poderia dar o braço a torcer, pois ela sabia quem eu fui enquanto estávamos separadas e que a amava demais para a trair, nunca mentir para ela, e nem podia afinal nunca conseguir, se fosse maleável agora no futuro tudo iria ser motivo de discussão, e nunca concordei com esses casamentos que se resumem a brigas que nunca leva a lugar nenhum a não ser a um lento afastamento. Ao chegar em casa não falei com ninguém subi para o quarto e entrei dentro do banheiro lá fora das vistas dela não consegui segurar as lágrimas e chorei de uma forma contida mas chorei, não gosto de brigas pois me machuco muito fácil, quando estava já acabando a porta se abre e a Carol entra no banheiro, olhou e começou a tirar a roupa eu olhei mas também não dei bola pois só iria perdoar ela quando desculpar- se, ela entrou no box, me olhou nos olhos e disse
--Desculpa essa crise de ciúmes ridícula que tive é que não consigo controlar, ela se jogando para cima de você daquela forma, e percebe isso desde do momento que entrei naquela lanchonete e ela estava segurando tua mão, eu sei que você não me trairia, mas é que é difícil para mim saber que ela já te tocou, já te beijou e com isso bate a uma insegurança enorme, dai não me seguro e dou uma crise feito essa.
--Carol é como te falei no carro a única mulher que me interessa é você, não vou negar que fui leviana e peguei muitas mulheres por ai, mais tudo que fiz ficou no passado desde do momento em que te reencontrei lá no Recife, eu sou apenas sua e não tem mulher nenhuma que me interesse, pois eu tenho a mais bonita, a mais inteligente, a mais gostosa, a melhor de todas a minha mulher então não vamos ficar brigando por ciúmes isso machuca muito.
--Eu te amo tanto, tenho tanto medo de te perder. -falou abaixando a cabeça
--Também te amo mas que a mim mesma, e nunca você vai me perder, nem nesses dezessete anos longe conseguiu te tirar da minha vida imagina uma mulher. -Falei e a beijei docemente e ela me abraçou chorando.
--Você me desculpa?
--Já desculpei agora para de chora que não suporto te ver assim.
--Tudo bem vou parar. -Ficamos um tempinho assim abraçadas com a água caindo em nossos ombros.
--Acho que precisamos sair já estou com as mãos enrugadas e estamos passando por uma crise de agua. .
--Também estou, mas antes de sair me dar um beijo?
--Você não precisa pedir minha linda sempre que quiser é só pegar. -Antes dela responder a beijei, um beijo urgente que marcava a nossa reconciliação, aquele contato estava me excitando cada vez mais dai comecei a passar as mãos nas suas costas e diminuir o espaço entre nossos corpos.
--Faz amor comigo agora Emy, faz com que eu me sinta sua. -Ela falou em meu ouvido e isso me estremeceu toda.
--Mas você é minha só minha. -Falei descendo a mão para seu sex* e massageando seu clit*ris.
--Ahh, isso amor me toma para você.
--Eu te promete uma noite em que você iria ter que me pedir para parar lembra?
--Lembro sim, então pode começar que não estou nem perto de fazer esse pedido. -Assim que ela acabou de falar eu suspendi se corpo e ela passou as pernas na minha cintura, sair caminhando daquela forma toda molhada, até chegar na cama.
--Vai molhar tudo amor.
--Não tem problema nosso fogo seca.- A joguei na cama e me joguei por cima dela, a beijando ferozmente, uma das mãos já descia em direção ao seu sex* delicioso.
--Uhm... já está molhadinha assim é? Adoro quando você está prontinha para mim.
--Para de falar e come logo!
--Quando nessa vida você deixou de mandar em mim hein? -E mal acabei de falar e coloquei dois dedos dentro dela.
--Aiii, nunca, sabe por que? Você é minha só minha. -E ela gemia repetindo que eu era dela, quando percebi que ela ia goz*r eu retirei os dedos deitei sobre ela e comecei a roçar os nossos sex*s, nossa esse contato me enlouquecia, explodimos juntas em um delicioso orgasm*, e foi assim durante toda noite
--Nossa amor já são quase Cinco da manhã, estou acabada. -Falou ofegante apos um dos muitos gozos da noite
--Eu.... disse... que só.... ia parar... quando você... estivesse acabada. Na verdade eu estava realmente acaba, e já sentia o corpo muito cansado.
--Pelo visto não sou só eu que estou acabada, você mal esta conseguindo respirar. -Ela disse rindo
--Onde você encontra tanto fôlego em loirinha? Parece que não cansa.
--Sei lá eu só não resisto aos encantos de Emile Aquino. -Falou me beijando e subindo encima de mim.
--É disso que eu falo, você não se cansa, amanhã vou tomar gemada, para aguentar minha esposa. -Falei rindo e ela voltou a deitar ao meu lado.
--Vamos dormir que daqui a pouco eu tenho consulta às dez da manhã.
--Vamos sim, boa noite minha linda te amo.
--Também te amo. -E dormimos rapidamente tamanha exaustão do nossos corpo, as sete em ponto o despertado toca, eu o desligo no automático puxo a Carol para mais junto da nossa conchinha e volto a dormir, pouco tempo escuto os gritos da Elise.
--Mãe não vão me levar hoje? E entrou no quarto de vez. --Emy que horas você chegou? Se jogou na cama e me abraçou
--Eu sei que você me ama, mas custava deixar dizer isso depois do meio dia?
--Sua ridícula, mãe vamos?
--Vamos filha vou tomar um banho e desço, espera lá embaixo de preferência sem esquecer nada.
--Deixa linda eu vou, descansa você vai ter que sair daqui a pouco.
--Tem certeza amor?
--Tenho sim, dormi mais um pouco.- Falei beijando seu pescoço.
--Estou descendo que não quero ver ninguém pelada, espero lá em baixo. -Elise falou e saiu do quarto.
--Por que não ela não vai de táxi?- Perguntei levantando.
--Porque eu prometi a ela quando ela tinha cinco anos que sempre ou eu ou a mamãe a levaria, trabalhávamos muito e estava cada vez mais difícil passar um tempo com ela dai ela nos cobrou isso e prometi que ou eu ou a vó dela sempre a levaria para escola.
--Entendo agora vai dormir e descansa. -Entrei no banheiro, tomei um banho rápido e desce.
--Bom dia dona Eva.- Falei pegando uma xícara de café
--Bom dia patroa, não sabia que a senhora já tinha chegado.
--Cheguei ontem à noite, como estão as coisas?
--Tudo bem não vai sentar para comer nada?
--Vamos Emy eu vou me atrasar.
--Olha ai o porquê , vamos Elise. -E saímos no carro perguntei
--Como está o namoro?
--Está ótimo, a Mila é demais, estou.cada vez mais apaixonada por ela.
--Que bom, e você ver que ela também está gostando de você?
--Sim ela gosta, ai Emy eu só quero está junto dela sabe, quando ela vai para casa bate uma saudades.
--Ai o amor! -Falei suspirando e rindo
--Sua palhaça, e essas olheiras hein acho melhor colocar os óculos escuros, está parecendo uma assombração.
--Estão feias mesmo mas assim que chegar em casa é cama e amanhã volto aos treinos. -Assim que acabei de falar o meu celular tocou. --Atende para mim.
--Claro, alô? Quem deseja? A Emy é uma tal de Paloma.
--Coloca no viva-voz, Como você conseguiu o meu número?- Estava com muita raiva dela
--Bom dia pra você também, Emile.
--O que é Paloma você me arrumou um problemão ontem sabia?
--Eu não sabia que ela ia escutar falei baixinho.
--Não importa você sabia que não ia aceitar nada, agora sou casada e não suporto traição e você mais que ninguém sabe disso. -Fui bastante dura para não dar margem para dúvidas.
--Desculpas mesmo isso não vai se repetir só liguei para avisar que a Pati vai ter alta hoje a tarde, e falou que estava com saudades de você.
--Está bem vou quando a Carol for trabalhar, diga a ela que também estou com saudades.
--Então ta desculpas qualquer coisa e dar um beijo de língua naquela loirinha gostosa por mim. -Ela era muito idiota.
--Vai se foder eu já estou com raiva de você e falando isso eu vou te bater.
--Bate que você sabe que eu gosto.
--Sua demente, desliga para mim Elise. -E ela desligou me olhando.
--Nossa, essa não é a Paloma Andrade é?
--A própria.
--Ual então você já ficou com a gostosa da Paloma.
--Nós tínhamos uma amizade digamos que um pouco colorida.
--E a mamãe não gostou disso.
--Não estava tudo bem ate essa diaba falar no meu ouvido que estava com saudades e sua mãe com aquele ouvido de professor em dia de prova escutou ai já viu. -Ela começou a rir
--Se deu mal minha mãe é super ciumenta como conseguiu contornar?
--A minha cara, com muito amor, carinho e com meu jeitinho tudo se resolve. -Falei rindo e ela gargalhou.
-- Você se acha mesmo, Emy me leva numa festa hoje a noite?
--Levo sim, que horas?
--Vou ver e aviso no Waits.- Conversamos algumas coisas a deixei no colégio e voltei para casa voando para minha cama. Só conseguirmos sair da cama era dez horas, ela ligou avisando que iria atrasar um pouco e saímos correndo para o hospital.
--Você vai se encontrar com aquela branquela azeda novamente? -Carol perguntou ironicamente
--Não linda vou me encontrar com a irmã dela que é uma garota super legal e meia maluquinha, tem dezenove anos e já é mãe, engravidou do namorado e não quer assumir, dai a Paloma disse que vai cuidar do bebê e da sua irmã assim que ela tiver alta vai fazer o DNA e levar a irmã e a criança para a França onde ela está mora.
--Tão caridosa, aquela assanhada, Deus queira que ela vá logo para o diabo que a carregue.
--O que isso linda ela é uma boa pessoa e independente de que nos tivemos algo, mas ela é uma ótima amiga.
--Amiga essa que quero bem longe de você.
--Sim senhora loirinha gostosa. -Falei enquanto estávamos entrando no estacionamento do hospital.
--Amor vou dar plantão hoje então só nos veremos amanhã de manhã quando eu sair.
--Mas Carol você é a dona não precisa dar esses plantões.
--Mas amor não é uma questão de ser dona ou não é questão de gostar do que faz entende? Eu tenho certeza que você não aguentaria ficar longe das quadras estou errada?
--Não, está bem vou ligar para o Cá para ele me fazer companhia.
--Agora vamos que os pacientes estão esperando. -Saímos do carro e ela pegou minha mão, achei lindo pois mesmo sendo assumida ela sempre foi muito reservada, todos os ficaram olhando-nos.
--Linda eu estou adorando isso sabia?
--Deixar de ser boba nunca escondi de ninguém.
--Mas também não mostrava, não acho ruim ser reservada como você é mais é que.nunca te vi tão a vontade como hoje.
--Você é minha esposa e não vejo nada demais em mostrar isso para quem quiser ver, qual andar a menina estar.
--Não sei, qual andar da maternidade?
--Vamos vou te levar lá. -E ao entramos no elevador encontramos os mesmos médicos da outra vez. --Doutores bom dia. -Disse Carol totalmente profissional.
--Bom dia doutora, falaram com a cabeça baixa.- Eu nunca prestei então o que custa colocar medos nesses otários
--Bom dia rapazes como vocês estão? Dormiram direitinho?
--É... Sim senhora. Um deles falou de cabeça baixa
--Vocês se conhecem? -Carol perguntou
--Sim Carol nos conhecemos ontem aqui mesmo não é rapazes?
--Foi sim. -O elevador parou e eles saíram em disparada, eu comecei a rir
--Não entendi porque eles estavam com aquelas caras?
--Esses manés estavam te chamando de gostosa ontem aqui no elevador dai a Ju disse que eu era tua esposa e eles faltaram se borrar do fora que dei neles. -Continuei rindo
--Coitados amor eles devem está achando que vou demitir eles.
--Coitados nada quem mandou eles olharem para minha loirinha. -Dei um selinho e o elevador chegou no local ela me guiou para a recepção e disse a recepcionista.
--Bom dia.
--Bom dia doutora, a senhora deseja algo?. -Estava meio assustada.
--Sim pode informar a minha esposa onde é o quarto da Patrícia irmã da Paloma Andrade?
--Claro o quarto trinta e cinco quarta porta a esquerda.
--Muito obrigada, bom trabalho para você. -Carol falou para ela e virou para mim. --Amor ate amanhã. -Deu um beijo na minha bochecha eu retribui e saiu, no quarto a Paloma não falou nada do acontecido, o bebezinho de Patrícia era muito fofo, fiquei o restante da manhã toda com ele nos braços ate fraudas eu troquei, pouco antes do almoço voltei para casa e fui dormi pois estava parecendo um zumbi, a noite levei a Elise na tal festa depois fui para casa de mainha e do Cá lá ele inventou de me fazer uns drinks, estavam bons porém eram fortes pra caramba com apenas alguns fiquei meia bêbada, parei pois tinha treino no sábado, acabei dormindo por lá mesmo eu e o Caio bêbados agarrados na mesma cama. Acordei com o Bernardo abrindo a porta e nos vendo jogados na cama.
--Se fosse com outra mulher acharia que você tinha tido uma recaída. -Falou o Bernardo se jogando na cama e nos começamos a rir
--Recaída como meu bem se nunca nem cai. -Falou Caio super afeminado
--Isso é verdade, cadê minha blusa? Ai minha cabeça Cá seu infeliz e agora como vou treinar de ressaca -Falei levantando
--Você toma todas e depois me culpa?
--Que horas são? -Falei buscando o celular.
--Hora de vocês calar as suas boquinhas e me deixar dormi pois teve um acidente de ônibus, a Carolzinha ainda está lá aquela lá parece que tem um motor que não se cansa nunca.
--Eu quê o diga, pense num fôlego. -Os dois começaram a rir da forma que falei.
--Emy vamos fazer algo a noite?
--Se minha loirinha chegar inteira nos vamos sim, agora deixa eu agir senão vou me atrasar. -Dei um cheiro em mainha e sair correndo, tomei banho e me troquei rápido e desci --Bom dia Eva, cadê o povo dessa casa?
--A doutora não chegou do hospital, e a loirinha ligou e disse que ia dormir lá em casa, ela disse que ligou para patroinha, mas não conseguiu.
--Acho que não escutei, Eva será que as duas já ....?
--Já o que?
--Já é... a senhora sabe.- E gesticulei com a mão.
--Sei lá "oia" se aconteceu algo não sei, mas sei que a Milinha tá gostando dela é muito, ela nunca ficou assim antes.
--Menos mal, mas deixa eu ir que tenho treino. -Ao chegar no clube liguei para a Carol chamou, mais não atendeu, devia está ocupada. O treino correu bem minha sorte é que foi leve, pois estava muito indisposta, ao chegar em casa a Carol ainda não tinha chegado fui para o quarto descansar pois estava com a cabeça doendo, pouco tempo depois escuto as batidas na porta, meu corpo estava doendo e estava com frio.
--Pode entrar. -Elise entrou e se jogou na cama.
--Dona Eva disse que você não está bem.
-- Só uma indisposição acho que é ressaca. -Falei rindo ela colocou a mão na minha cabeça.
--Nossa Emy você está com febre, já tomou algum remédio?
-- Não deixa eu ir na gaveta que tem uns antitérmicos. -Assim que me levantei sentir a cabeça rodar e o estomago embrulhar, já tinha vomitado de manhã, mas pensei que fosse resultado da ressaca, sair correndo para o banheiro e assim que entrei não deu tempo sair vomitando tudo me sentei no chão e comecei a colocar as tripas para fora.
--Nossa Emy vou chamar a Mila talvez ela saiba o que fazer. -Elise saiu correndo e eu não parava de vomitar.
--Nossa que estrago você fez aqui hein, você também está com diarreia?. – Disse Mila entrando no banheiro.
--Fui para o banheiro umas vezes, e a barriga doeu bastante.
--Emy você não comeu nenhuma comida que tenha causado algum mal a sua barriga?
-- Nada fora do comum, só os drinks que o Cá fez ontem.
--Deve ter sido isso.
--É grave amor? – perguntou Elise
--Depende, temos que leva-la para o hospital tem que fazer uns enxames para saber o grau da infecção, e também ela não desidratar.
--Vou ligar para a mamãe. -Disse a Elise pegando o telefone – Ela não atende
-- Ela deve está em cirurgia, já que eu tenho que ir vamos logo. – falei voltando a vomitar. -- Pega uma roupa para mim no armário, Mila você já tem carteira de motorista?
--Tenho sim.
--Você pode ir dirigindo?
--Posso sim vou sair para você se trocar e também pegar um saco para não melar o carro. -A Elise me ajudou a trocar de roupa e seguimos para o hospital assim que chegamos na emergência eu sentei na recepção enquanto a Elise foi falar com a recepcionista.
--Que droga ela quer seus documentos, idiota do que adianta ser dona e ninguém me conhecer. -Disse a Elise pegando a minha bolsa para pegar os meus documentos.
--Ver se a Ju está no hospital ela pode agilizar, e não brigue com a atendente ela só está fazendo o trabalho dela. – Ela concordou e pegou o telefone para ligar para Julia.
--Ela não atende deixa eu falar com a atendente.-- A Julia está mas atendendo, você será a próxima, vou começa vim mais aqui não acredito que ninguém me conhece. -Falou Elise sentando ao meu lado com cara feia.
--Calma princesa ela já vai ser atendida. -Foi a Mila falar e um rapaz chegou com uma cadeira para me buscar, entramos numa sala.
--A medica já está vindo lhe atender. – O rapaz disse e saiu
--Ainda essa, Emy você está bem? Quer alguma coisa? -Elise estava linda preocupada.
--Não se preocupe só estou com frio por causa da a febre, e cabeça doendo. -Assim que falei entrou Julia de cabeça baixa e nem viu quem era ate sentar na cadeira do consultório.
--Boa tarde, sou a doutora Julia o que a senhora está sentindo. -E levantou a cabeça. – O meu Deus Emy o que está sentindo?- Ela veio em minha direção e quem respondeu foi a Mila.
--Ela apresenta sintomas de Infecção intestinal, estava com 37,5 de febre, não demos antitérmicos pois preferi ela ser examinada antes.
--Ótimo Camila deixa eu examinar ela, deita aqui grandona. – Ju me pediu para deitar na maca.
--Ju onde está a Carol?
--Está em cirurgia, vou levar você para um quarto, vai tomar um soro e vou fazer alguns exames.
--E por que você não está cuidando dos remelentinhos hoje?- sabia que ela era pediatra
--É uns plantões extras que peguei na emergência, e não chama minha crianças de remelentos, senta na cadeira que vou providenciar sua internação. -em pouco tempo estava deitada em um quarto esperando alguém me medicar.
--Vou ter que ficar quantos dias aqui?
--Depende dos enxames. – Julia falou pegando o celular – Olha você já não vai ficar mais só a Duda acabou de chegar para me buscar e disse a ela de você ela já está subindo.
-- Tudo bem mais vocês me deem licença. -Levantei correndo para o banheiro, coloquei tudo para fora e voltei.
--Credo grandona fecha a porta que mal cheiro- Duda nunca perdia a piada.
--Nanica fica na sua que estou doente, e também eu... – Parei de falar pois entrou uma enfermeira com um decote generoso e uma saia que acho que ela tem uma maquina de vácuo em casa de tão apertada que estava.
--Ola, a senhora precisa tomar esse comprimido, e vai sentir uma picadinha. – Eu olhei para Duda que estava de boca aberta, e a Camila olhando disfarçadamente para as pernas dela.
--Vai doer? –perguntei fazendo bico
--Imagina segura minha mão que você nem sente. – Ela estava flertando descaradamente
--Pode deixar enfermeira eu coloco o soro dela. –Disse Julia entrando no quarto.
-- Tudo bem doutora.- Ela entregou a seringa para a Julia e saiu.
--Dona Eduarda fecha a boca para a baba não cair, e você dona Emile sua sorte é que a Carol não viu isso
--Mas eu não fiz nada.- Assim que falei escutei um grito da Camila
--Eu não fiz nada princesa.- ela se defendia
--Eu vi você só faltou babar nas pernas da enfermeira. -Ela falava e agia do mesmo jeito da mãe.
--Mas Ju por que ela trabalha com os peitos de fora? -Duda perguntou
--Não sei ela é nova, Emy vou mandar o sangue para fazer um exame e já volto, e dona Eduarda estou de olho, baixa esse fogo senão você já sabe.
--Credo Ju eu não fiz nada, estou aqui quieta no meu canto. -Ela falava com uma cara de medo.
--Está avisada. -E saiu do quarto.
--Ui vai dormir no sofá – Zombei de Duda
--È muito pior amiga, ela agora inventou de fazer greve, estou sofrendo você sabia? não rir.
--Só você mesmo, mas que culpa tenho se ela colocou os peitos na minha cara.- falei e todos começaram a rir
--Se minha mãe escutar isso eu tenho pena da enfermeira- disse rindo e assim que ela acabou de falar a Carol entra na sala ainda com a touca e com a roupa verde do centro cirúrgico.
--Oi meu amor desculpa não ter te atendido, como você se sente me fala tudo que aconteceu. -Ela nem me deu um beijinho pegou logo o prontuário e começou a ler
--Calma linda, agora eu estou me sentindo melhor, mas meu estomago está embrulhado e minha barriga está doendo. –Falei com uma vozinha de manha
--Logo você ficará melhor, desculpa meu amor não ter te socorrido, se eu soubesse teria sado correndo para te a tender. -Falou e me deu um selinho
--Não se preocupe minha linda a Camila fez um ótimo trabalho e diagnosticou bem, ela será uma boa medica.
--Eu sempre soube Obrigada Mila.
--Não foi nada, agora deixa eu avisar a minha mãe que já ligou umas três vezes para saber da sua patroinha. – falou rindo e saindo do quarto
--Eu vou ligar para o Caio e a Tia Irene que ainda não está sabendo. – Elise saiu do quarto com o telefone na mão.
--Oi Duda, já veio visitar? – Carol falou e sentou ao meu lado
--Não vim buscar a Ju e ela falou da grandona. -Assim que ela falou sair correndo para o banheiro, quando eu voltei adormeci um pouco e acordei quando minha mãe chegou ficou lá conversando, já era noite quando sentir meu corpo doer novamente.
--Linda meu corpo e minha barriga estão doendo novamente.
--O corpo e que a febre está voltando e a barriga é normal vou pedir uma remédio para resolver isso e graças a Deus os enxames deram tudo certo amanhã iremos para casa, vamos deixar ela descansar um pouco. -Disse e saiu, poucos minutos depois voltou com os remédios.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]