Recomeçar por Esantos
CapÃtulo 5
--Vamos? -A Lucy foi dirigindo ate o centro da cidade onde compraram os utensílios para cozinha e também lençóis e toalhas.
--Nossa você saiu sem nada mesmo, nem as suas toalhas você trouxe. -Disse Lucy empurrando o carrinho de compras
--Não tive coragem de trazer nada daquela casa, eu fiquei muito magoada ela trouxe a desgraçada para dentro da nossa casa, eu fiquei muito chocada com a cena.
--Como você descobriu?
--Na época eu estava sendo ameaçada por umas apreensões de armas e drogas na terra de um fazendeiro rico, e para não me preocupar com ela coloquei um dos homens que estavam fazendo a minha segurança para cuidar dela, e apresentei uma relação com fotos de pessoas do nosso ciclo de convivência, deixei ordens para se alguém que não fosse daqueles entrasse em casa me ligar pra eu averiguar tudo isso sem ela saber, não queria a deixar preocupada dai assim que elas entraram em casa o policial me ligou e assim que cheguei em casa peguei as duas na minha cama.
--Nossa que barra para você hein.- Lucy falou enquanto empurrava o carrinho.
--Nossa foi um pesadelo, eu quase me entreguei, só fazia trabalhar não comia, e com minha doença uma gripe se torna uma super infecção, quem me salvou foi a Clarinha que uns dois meses do acontecido foi me visitar com a Paula e me deu uma lição de moral, agora você ver se pode uma menina de dez anos me mandando ir tomar banho e comer, por que ela não queria uma tia feia e doente, aquilo me fez acordar depois de quase seis meses caída nessa tristeza.
--E ela não fez nada durante esse tempo todo?
--Desde do dia que a peguei no flagra ela tenta voltar, mas não suporto olhar-la.
--Imagino, mas você so ficou com metade da venda da casa?
--Não ela me deu setenta por cento de tudo que tínhamos construído juntas, ela não vendeu a casa ficou com ela e comprou a minha parte, as aplicações e todo nossos dinheiro foi dividido pela metade.
--Ela trabalha em que?
--Ela é médica, clínica geral.
--Vi que ela se preocupa muito com a sua saúde, ela ligou ontem apenas para perguntar se você tinha tomado o remédio. -Lucy falava mas sentia uma pontinha de ciúmes.
--Ela utiliza disso como uma maneira de falar comigo, acho que para o quarto já compramos tudo, temos lençóis, toalhas, travesseiro e fronhas, falta mais algumas coisa?
--Acho que não, agora vamos comprar mais o que?
--Enfeites a melhor parte adoro enfeites.
--Vamos ali então os enfeites são naquelas área. -Lucy foi empurrando o carrinho e conversando ate ela receber uma ligação. --Oi Tony já contou para sua mãe?... e seu pai como reagiu?... está bem estou com a Patrícia estamos em uma loja aqui no centro... então tá durma bem qualquer coisa me ligue e não esqueça de tomar os ansiolíticos... está bem outro. -Desligou o telefone com o ar preocupada.
--Algum problema? Mesmo não querendo se met*r em seu casamento a Patrícia ficou preocupada com a mudança de feição dela.
--E o Antony nós fomos no médico hoje de manhã ele vai fazer uma cirurgia no coração, ele esta um pouco mal, pediu para ficar com os pais mas sei que ele está péssimo, se não tiver cuidado ele vai pirar.
--Nossa não sabia que ele estava doente, mas e você como está?
--Mal eu gosto muito dele sabe, antes de sermos casados somos amigos desde que tínhamos dez anos gosto muito dele e estou com medo.- Falou com, a voz um pouco embargada.
--Tenha calma, não precisa ficar assim vai dar tudo certo.
--Por sorte fomos para o médico antes de eu pedir a separação a ele, eu nunca me perdoaria se acontecesse algo com ele por causa de mim.
--Você iria pedir o divórcio a ele? Por causa de nós? Ela falou com uma esperança enorme.
--Também, mas tem vários outros fatores, um deles é que nunca o amei como marido, ele foi uma fuga para o que sempre eu sentir, mas deixamos para falar disso depois, olha relógio de parede é importante ter um na cozinha. -Disse Lucy mudando de assunto.
--Realmente, infelizmente não irei utiliza-lo para nenhum fim na cozinha. Falou rindo
--Eu percebi o quanto você conhece uma cozinha quando fomos comprar as panelas, você não sabe diferenciar uma espátula de uma escumadeira.- Disse rindo.
--Ah não precisa passar na cara, quero ver se você vai cozinhar para mim, quero ver se você é tudo isso que fala.
--Veremos, você ira ter que me pedir desculpa por duvidar dos meus dotes. -Elas ficaram nessa o restante da tarde e quando foram para o apartamento da ruiva já era noite.
--Vai arrumar agora Pati? -Patrícia virou para ela com um enorme sorriso.--O que foi que eu falei?
--Nada apenas me chamou de Pati.
--Não gostou desculpa eu pensei que você. -Ela interrompeu a sua fala
--Eu adorei, sim vamos começar pelo quarto o que acha?- Começaram a arrumar ate a Lucy recebe o telefonema do seu parceiro.
--Oi Ricky.
--Onde você está em criatura fui na sua casa e você não estava.
--Estou no apartamento da Patrícia estávamos comprando os utensílios que faltavam.
--Humm já está ajudando a namorada é? Mas está rolando muitos beijinhos?
--Seu palhaço, vou colocar no viva voz para ela escutar o que você está falando.
--Oi Henrique tudo bem o que foi que você disse?
--Nada não só que acho lindo vocês duas, mas deixa eu desligar só liguei pois estava sozinho e ia chama a Lucy para tomar algo.
--Eu tenho uma ideia melhor você traz o que iriam tomar para aqui e nos ajuda o que acha? -A ruiva falou.
--Pode ser passa o endereço.- Elas passaram o endereço e Patrícia autorizou a sua entrada.
--Você contou para ele sobre nós?
--Ele é meu melhor amigo e percebeu antes mesmo que eu.
--Ele realmente se mostra um ótimo amigo agora vamos continuar a arrumar as coisas no guarda-roupa.
--Vamos, onde coloco esses lençóis?- Elas arrumaram toda parte do quarto e assim que acabaram a Lucy deitou na cama.
--Nossa ser dona de casa cansa demais, acho que vou me aposentar dessa vida. -Falou rindo e a ruiva deitou ao seu lado.
--Você é tão linda Lucy. -Ela fez um carinho em seu rosto.
--Você que é linda, cabelo de fogo. -Falou e beijou a mão que fazia carinho em seu rosto.
--Posso te dá um beijo Lucy?
--Eu estou louca para fazer isso desde do beijo elevador. -Ela acabou de falar e suas bocas se encontraram em um beijo doce, uma viagem de exploração para ambas, elas apenas queriam sentir-se, uma a outra, depois de uns minutos Patrícia ousou aumentar o ritmo e passear a mão no corpo daquela mulher que tanto despertava sentimentos, a ruiva excitou-se ainda mais quando a Lucy soltou um gemid* baixo, e abafado pelos beijos trocados, ela não resistiu e subiu encima daquele corpo e buscou seu pescoço com um desejo inebriante, quando a boca da ruiva foi tomar posse daqueles belos seios a campainha tocou e a ruiva deu um pulo saindo rapidamente de cima do corpo da morena que estava suado de desejo.
--É .. deve ser o Henrique, vou lá abrir. -Saiu do quarto com o corpo em brasas e sabia que a Lucy estava da mesma forma, está levantou da cama e correu para a varanda tomar fôlego.
--Nossa nunca sentir algo parecido, que beijo foi esse, acho que meu corpo nunca vai se cansar disso. -Pensava Lucy na varanda.
--Lu? Onde você está?- Entrou o Ricky com uma cara desconfiada.
--Oi Ricky estou aqui na varanda.
--Nossa atrapalhei alguma coisa?
--Não, estávamos conversando onde está a bebida?
--Entreguei a patroa, ela foi pegar os copos.
--Me diz que é algo forte?
--Uma garrafa de whisky está bom pra você?
--Ótimo vamos ajudar ela que os copos ainda estão embrulhados.
--Vai me dizer o que aconteceu?
--Depois nós conversamos.
--Lucy você lembra em que bolsa está os copos?- Entra Patrícia no quarto falando
--Não falei? Não está em nenhuma sacola está na caixa junto com os demais vidros.
--Ahhh agora eu acho.- Falou rindo e saindo do quarto.
--Nossa que casal bonito vocês fazem. -Disse Ricky rindo, Lucy apenas balançou a cabeça e deu um risinho de canto de boca.
--Um brinde a casa nova.- Disse Ricky erguendo o copo.
--Um brinde ao futuro. -Disse Lucy fazendo o mesmo
--Um brinde a vida nova. -Completou Patrícia juntando os copos.
--Saúde! -Os três disseram virando o copo, ficaram ali na cozinha a Lucy lavando os utensílios novos o Ricky enxugando e a Patrícia guardando, nisso passaram algumas horas e alguns drinks, quando finalizaram eles estavam totalmente bêbados e famintos.
--Eu estou morrendo de fome Lu.
--Eu também, vamos pedir pizza?
--Mas já são quase meia noite será que entregam?- Disse Patrícia jogada no sofá.
--Eu conheço uma que entrega rapidinho. -Lucy pediu as pizzas e ficaram jogando conversa fora, até a pizza chegar comeram e acabaram com a garrafa da bebida.
--Eu estou completamente bêbada, sabe quanto tempo eu não fico bêbada?. -Disse Patrícia rindo.
--Você é linda até bêbada. -Disse Lucy totalmente descontraída por causa da bebida.
--Ih acho que vou para casa que o clima aqui vai esquentar. -Disse Ricky rindo.
--Não vai nada, fica aqui. -Disse Patrícia, ficaram conversando até que os três estavam dormindo no tapete da sala, a Patrícia se aconchegou nos braços de Lucy e assim a noite passou, acordaram com o celular deles tocando quase que na mesma hora, atenderam e descobriram que ainda era seis da manhã, e foi encontrado outra vítima do assassino.
--Olá bom dia para vocês. -Disse Ricky levantando.
--Nossa minha cabeça está em pedaços. - Disse Patrícia encostando seu corpo no de Lucy.
--O meu corpo está doendo, também dormimos no tapete da sala.
--Não posso oferecer um café pois inda não fiz supermercado e também temos que trocar de roupa para irmos ver o corpo.
--Eu acho bom que nós estamos fedendo a álcool.- Disse o Ricky fazendo cara de nojo.
--Patrícia já que estamos no meu carro o que acha de você pegar uma roupa e ir lá para casa tomar um banho e troca de roupa o que acha?
--Pode ser, então vamos correr?- Saíram rápido e ao chegar na casa de Lucy ela foi logo dizendo.
--Pati toma seu banho que vou tomar o meu no quarto vai lá que vou te levar a toalha, e assim fez a outra pegou uma toalha limpa e foi levar, quando foi bater na porta do banheiro a porta estava aberta, a Patrícia coloca a cabeça para fora do box e pedi para ela colocar a toalha lá, Lucy fica totalmente impressionada com as curvas do seu corpo que demostrava no vidro embasado do box, Patrícia que percebeu a outra parada a olhando fez questão de se exibir, para a outra
--Lucy, Lucy se controla você não pode pensar nessas coisas. -Ela saiu falando baixo para si mesma, foi para o banheiro e tomou banho com as formas do corpo da bela ruiva em sua cabeça, Patrícia estava arrumando sua bolsa na sala da casa de Lucy e esperando ela acabar ficar pronta, ela retirou sua pistola automática da bolsa, raramente andava com ela amostra, ela conferiu o cartucho de balas e quando estava o travando entra um homem para ela desconhecido.
--Pela arma só pode ser a amiga da Lucy estou certo?
--Oi... é... sim meu nome é Patrícia, e você deve ser o Antony. -Ela estendeu a mão desocupada, toda envergonhada.
--Prazer Patrícia, não liga é que não sou muito chegado nesses troços. – Apontou para a arma.
--Pra te confessar eu também não só uso quando necessário, para falar a verdade estou a mais seis anos na policia e nunca atirei em ninguém, e fico muito honrada por isso.
--A Lucy só vive com a dela na cintura quando não é a grande é a pequena, não entendo. -Ele sentou na poltrona na frente dela.
--E que ela faz um trabalho mais na rua é necessário que ela sempre esteja armada mesmo. -Ela falou guardando a arma na bolsa.
--Vocês dormiram aqui? Aposto que não tomaram café, vou ligar a cafeteira.
--Não estávamos arrumando o meu apartamento novo e acabamos dormindo lá, eu ela e o Henrique.
--A ele também estava lá? Já não basta no trabalho na folga aqueles dois ainda vivem agarrados.
--Antony já chegou? Como você está? Ela perguntou saindo já pronta com os cabelos molhados.
--Estou bem, você já vai trabalhar tão cedo?
--É apareceu umas coisas para nós, precisamos ver. -Ela disse indo para a gaveta onde ela guardava o distintivo e a arma a colocando na cintura.
--Olha ai não falei? Essa Lucy não tem jeito sempre digo para que ela ama mais essa arma do que a mim. -Ele disse indo em direção a ela na tentativa de dar um selinho nela, o qual ela desviou e olhou para a ruiva que abaixou a cabeça e fechou os olhos.
--Até a noite Antony, se cuida e não esquece os remédios.
--Não esquecerei, e a mamãe mandou bolo para você não quer levar para comer depois? -Ele falou mostrando a vasilha de plástico.
--Pode ser, vamos Pati?- Ela pegou a vasilha e esperou a ruiva sair e entrar no quarto. --Pati desculpa eu não sabia que ele chegaria tão cedo. -Ela falou tentando pega na mão dela, que logo saiu do contato,
--Vamos Lucy que o corpo não pode esperar muito por nós.- Ela não a olhou, Lucy respirou fundo e saiu com o carro, elas foram o caminho todo sem dar uma palavra, e assim que chegaram a delegada desceu do carro sem dar uma palavra, analisaram a cena do crime.
--O mesmo de sempre, a diferença é que agora ele não demonstra ser gay, os outros tinham aspectos aparentes de homossexuais, mas esse não já foi identificado?- Disse Lucy
--Ainda não mexeram nele depois de tirarem as fotos vejam se encontram algum documento.- Disse a delegada, Ricky concordou e começaram a analisar a cena o mesmo escrito na cabeça e também o p*nis decepado e não localizado.
--Achamos a carteira de estudante dele, Gustavo Silva, estuda na UFPE. -Disse Ricky
--Igualmente as últimas três vítimas, temos que ir lá Ricky ver se achamos algo.
--Vamos sim Lucy mais antes vamos tomar café estou faminto, vamos delegada?
--Não podem ir vou ter que resolver umas coisas na delegacia.- Ela falou sem ao menos olhar para Lucy.
--Então tá bem vamos Lucy? -Ela concordou com a cabeça e saiu andando para seu carro, ao entrar encontrou a bolsa com as roupas de Pati, ela lembrou dos beijos e trocas de carinhos, percebeu o quanto estava sofrendo só em pensar que a ruiva estava magoada com ela, seus pensamentos foram despertados pela buzina do carro de Ricky ao seu lado.
--Lu naquela padaria perto da delegacia mesmo?
--Pode ser vai na frente que eu te acompanho.- E assim fez.
--Você vai me dizer o que aconteceu ou quer que eu arranque de você?
--É que eu acho que magoei a Pati, e não imaginava o quanto isso iria me doer. -Falou brincando com a colher no prato de comida pôs estava sem fome.
--Como assim magoou? Estavam tão feliz quando saíram da casa dela.
--Nós fomos lá para casa e acabou que antes de sairmos o Tony chegou, e tentou me beijar na frente dela, ela não gostou e ai deu no que deu.
--Por que você não se separa logo desse homem Lu, você não sente desejo por ele e não o ama como homem ele é apenas um amigo para você.
-- Eu sei disso, mas não posso agora ele está doente e o que o médico mais me pediu é que evitasse emoções fortes até a cirurgia que ele vai fazer, eu ontem estava pronta para me separar dele Ricky, dai acontece esse problema, não posso ser responsável pela piora ou ate morte dele.- Ela deixou escapar uma lágrima dos seus olhos.
--Lucy só vou te fazer uma pergunta, o que você sente pela ruiva?
--Não sei nomear Ricky eu passo os meus dias pensando nela, fico mais feliz quando estou ao seu lado, e não consigo me afastar dela em um só momento.
--E desejo você sente? -Foi o mais direto possível.
--Nossa nunca me sentir assim com o Tony, os beijos dela me deixa com as pernas bambas, meu corpo esquenta com um simples roçar de mãos, ontem acho que se você não estivesse chegado naquele momento nós não teríamos nos segurado e acabaríamos fazendo amor naquele quarto e isso me assusta pois eu não tenho controle sobre mim quando estou com ela.
--Eu sabia que tinha atrapalhado alguma coisa, sinto muito te informar minha amiga, mas você está apaixonada pela linda ruiva de belas pernas. -Ele falou rindo.
--E agora o que eu faço para tê-la ao meu lado com o Tony no meio dessa história?
--Explica para ela diz o que está sentindo e talvez ela aceite espera ate o Toni se recuperar.
--É isso que eu vou fazer, mas como?
--Se declara, haja como uma apaixonada. -Ele a deixou pensando como iria conversar com ela, acabaram de comer e foram para a delegacia ao chegar lá ela saiu correndo para a sala da delegada que encontra-se lotada de trabalho no momento, ela olhou para Pati que não demostrou nenhuma reação de alegria ao vê-la isso deixou a Lucy com uma enorme tristeza, voltou para a sala dela e do Ricky.
--E ai conversou com ela?
--Não a sala está cheia, vamos para a Universidade ver o que conseguimos na volta nós vemos no que isso dará. -Eles saíram para colher informações sobre as vítimas na Universidade e lá descobriram que todas eram assumidas gay e lutava pelos direitos homossexuais, tentaram achar o professor que tinha discutido com uma das vítimas mais não descobriram, ficaram o dia todo na Ufpe colhendo informações e traçando um perfil da vítimas, ao retornar a delegacia já a noite eles a voltaram para sala e começaram a fazer um perfil das cinco vítimas.
--São quatro estudantes da Ufpe, de cursos diferentes.- Disse Lucy anotando tudo em um quadro branco.
--Elas são assumidamente homossexuais e lutam pelos direitos lgbts, e pronto as semelhanças acabam ai.
--Isso mesmo Ricky, mas o que estamos deixando passar?- Ficaram os dois ali parados em frente do quadro olhando e analisando, e nem perceberam a aproximação da delegada.
--Já foram na sede Lgbt da cidade? Ou da faculdade?- Ela falou olhando para o quadro.
--Ainda não, mas obrigada pela dica. -Falou Ricky.
--De nada, agora deixa eu voltar para minha sala que nem almoçar eu almocei ainda, acho que os bandidos do estado resolveram agir na minha área hoje. Falou saindo da sala.
--Pati você tem um tempinho para conversar comigo.
--Não agora detetive mas assim que tiver mando alguém lhe chamar. -Falou friamente, e saiu.
--Você está vendo Ricky ela está com raiva de mim. -Ela falou de cabeça baixa.
--E você vai desistir de falar com ela por causa disso? -Deixa ela esfriar a cabeça depois você vai lá e conversa com ela.
--É você tem razão, amanhã eu vou conversar com ela, mas vou lá leva alguma coisa para ela comer quando ela está triste fica sem se alimentar, vou comprar algo e você leva para mim?
--Levo sim, vai lá comprar. -Ela saiu e comprou um sanduíche natural e um suco de laranja puro, Lucy já tinha reparado que ela sempre fazia esse pedido a noite.
--Pronto leva lá para ela. -E assim o seu parceiro fez.
--Delegada? Posso entrar? -Ele perguntou com a cabeça na porta.
--Claro Ricky entra. -Ela disse desviando os olhos do computador.
-- Toma você ainda está sem almoço, tem que se alimentar. -Entregou a comida e suco, assim que ela viu ficou impressionada.
--Nossa obrigada, como você sabe que eu adoro esse sanduíche?- Falou ja abocanhando o mesmo.
--Eu não sabia, mas a Lucy foi comprar e me pediu para trazer já que você está brava com ela.
--Eu não estou brava com ela, apenas não vou ser amante de ninguém e também não vou mais sofrer por mulher que não me ama, já sofri demais por uma vida.
--Eu não sei se devo me met*r, mas ao menos escuta o que ela tem para te dizer, ela está querendo conversar e te dar explicações.
--Mas não há explicações Ricky, ela quer ficar com o maridinho que alias é uma pessoa simpática, ela fique eu é que não vou mais sofrer.
--Não vou me met*r pois é um assunto de vocês, mas ao menos a escute, agora deixa eu ir que ainda tenho trabalho para hoje.
--E ai ela comeu?
--Comeu e está com raiva de você, é melhor deixa-la se acalmar.
--Eu sei, amanhã eu converso com ela, agora ver isso aqui existe uma associação LGBT a no centro, amanhã nós vamos fazer uma visitinha a ela.
--Eu tenho um amigo que é engajado em movimentos que lutam pela causa, só não sei se ele vai querer falar comigo.
--O que você fez para ele não querer falar com você?
--Apenas não quis me assumir, namoramos uns três meses e ele já queria que eu saísse na rua de mãos dadas e usasse um broche com o arco-íris.
--O que te impede de se assumir, pois seus pais já faleceram você só tem seus irmãos, eu não te entendo.
--Lu eu já não me assumir por causa da minha sobrinha, meu irmão é um homofobivo de merd*, se ele desconfiar, ele não vai me deixa vê-la.
--Mas ela já tem quinze anos, e acho que você a criou e não ele.
--Eu sei, eu tenho aquela menina como uma filha tenho medo dele me afastar dela.
--Mas e ela o que diz a respeito disso?
--Ela não sabe de mim, mas é super tranquila nessa questão, tem ate amigo gay, mas que o pai dela nunca saiba que eles são amigos dela.
--É muito triste isso, mas quando ela completar dezoito anos ela vai poder optar onde morar dai você vai poder sair desse armário.
--E você Lucy por que nunca se aceitou?
--Acho que por muitas coisa uma delas foi medo do que eu teria que enfrentar, por deixar de ser a filha perfeita sabe, e também tem a questão da igreja, como você sabe sempre fui e sou muito católica e a igreja sempre pregou que era pecado e eu na minha adolescência me restringir muito e cheguei até a pensar da mesma forma, mais hoje já tenho uma ideia diferente do amor de Deus, ele me ama e sempre pregou o amor então não seria pecado amar alguém independente de sex*, raça e cor, amor é amor.
--Mas Lu mesmo você pensando de forma diferente a sua igreja, por que você continua frequentando?
--Por que a igreja é feita de homens e eu não vou lá por causa das pessoas e sim por causa de Deus, dai é irrelevante o que os homens falam, lá eu apenas escuto a voz de Deus.
--Entendo, mas vamos ver se ele vai me atender vou ligar com o telefone da delegacia assim ele nem ousa rejeitar.- Ricky pegou o telefone e discou, falou alguns minutos com o homem e quando acabou já tinha colhido algumas informações.
--Lu eles tem um grupo de ativistas na própria faculdade, lá eles se reúnem e também fazem um trabalho de conscientização.
--Legal, você conseguiu nomes?
--Claro que sim amanhã nós vamos lá averiguar, agora vamos para casa que estou cansada. Ela não passou na sala de Patrícia preferiu deixar para falar com ela uma outra hora.
A delegada ficou feliz por ver a preocupação de Lucy, mais não pode deixar de lembrar da cena daquele homem tentando beija-la ela não estava pronta para sofrer mais do que já sofrerá, ela tentou concentra-se no trabalho, mas não conseguiu, sem entender o porque pois mesmo depois de ter flagrado a sua ex na cama com outra ela conseguia desligar tudo e se concentrar no trabalho, mas agora era diferente ela não parava de pensar na morena de olhos negros, desistiu e foi para casa.
--Boa noite Pati pensei que iria chegar mais tarde, ou iria dormir novamente com mulher maravilha.
--Ai Paulinha não estou muito bem, e não me fala mais na Lucy por favor eu preciso esquecer dela.- Falou deitando no sofá e colocando a cabeça no colo da irmã.
--O que houve ontem você parecia tão bem no telefone.
--E ontem eu estava, mas hoje eu fui ate a casa dela e acabei encontrando o marido dela, além dele está doente é uma boa pessoa, e o vi abraçando ela tentando beija-la, me bateu uma raiva de mim mesma, um ciúmes que nunca senti na vida, isso me assustou sabe, não quero passar por isso mana eu já sofri demais na vida para aturar ser amante de alguém.
--Nossa Pati que barra, mas como você está se sentindo por tomar essa decisão?
--Não pensei que ficaria tão mal, eu acho que me apaixonei mana, e agora tenho que aprender a desapaixonar.
--Você ja conversou com ela?
--Não e nem quero, acho que não conseguiria falar um basta na frente dela, ela me deixa louca não sai da minha cabeça, e seus beijos? Nunca sentir nada parecido com o que eu sinto quando estou com ela.
--Vocês já trans*ram?
--Não mas foi por muito pouco, ontem quase rolou e me levou as nuvens so em começar imagina se tivéssemos concluído acho que eu iria flutuar.
--Nossa que intenso, mas acho que você deveria conversar com ela esclarecer tudo.
--Vou pensar agora deixa eu ir que estou morta de cansada. -Patrícia tentou parar de pensar no que iria fazer no dia seguinte, resolveu que iria levar suas roupas para o novo apartamento e concluir sua mudança, depois de muito pensar resolveu que iria conversar com a Lucy no dia posterior e expor sua opinião e iria ter só duas opções, ou iriam ficar juntas ou não iriam ter mais nada e ser obrigada a esquecer a morena, acabou cochilando em meios a esses pensamentos.
--Bom dia Lu vamos dá uma voltinha na faculdade?
--Vamos, mas deixa eu ir na sala de Patrícia não consigo parar de pensar nela cara ela tem que me escutar.
--Então vai perder seu tempo ela não chegou ainda.
--Caramba, sendo assim vamos, no caminho eu ligo para ela. -Eles saíram e foram na sede do movimento LGBT, conversaram com algumas pessoas e na saída ela ligou para a delegacia e a Patrícia não tinha chego, resolveu ligar para a casa de Paula..
--Oi Paula tudo bem é a Lucy, eu gostaria de falar com a Patrícia ela está ai?
--Não ela foi para o seu apartamento vai ficar por lá o dia todo só vai trabalhar a noite.
--Obrigada, tenha um bom dia manda um beijo para a Clara.
--Lucy posso te fazer uma pergunta?
--Claro se eu souber te responder.
--Você gosta da minha irmã?
--Gosto sim.
--Então não faz minha irmã sofrer ela não merece.
--Tudo o que mais quero é que ela seja feliz, estou mal só em vê-la triste.
--Então vá com calma e as flores preferidas dela são rosas brancas.- Deu a dica.
--Obrigada, eu tive uma ideia para ela me escutar. -Elas desligaram o telefone e Lucy ficou pensando.
--E ai onde ela está?
--No seu apartamento acabando de se organizar, para o carro ali naquela floricultura.
--Nossa Lu, você vai mandar flores para ela?
Fim do capítulo
OLA MINHAS FLORES!
Atrasado mas o CapÃtulo saiu, perdoem essa pobre autora que estava afundada de trabalho.
Bem meninas o que podemos dizer a não ser UFA! foi por pouco que elas não se entregaram ao desejo não é mesmo kkkk
Será que a ruiva vai se deixar levar pelos mimos de Lucy?
Ate o proximo!
BJS
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FahSwanMills
Em: 23/09/2016
Que do da Paty, já sofreu tanto é com certeza ser a outra não é complicado.
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Vanessaduda
Em: 16/03/2016
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...
Uma das minhas favoritas certamente!!!
Parabéns, to viciada!!!
Resposta do autor em 16/04/2016:
ola flor, demoro mais eu sempre respondo kkkk
Fico honrada pelo elogio, espero vc comentar sempre.
Bjs flor
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Angeloliveira
Em: 08/12/2015
Parabens pela estória.....muito bom o capitulo anciosa por mais.
Resposta do autor em 15/12/2015:
Não fique q posto rapidinho kk
Bjs 😘
Resposta do autor em 15/12/2015:
Não fique q posto rapidinho kk
Bjs 😘
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Luh kelly
Em: 08/12/2015
Poxa elas tavam tão bem, por pouco não faziam um amor gostoso e aí acontece aquilo. Mas caramba Pati dá uma chance dela se explicar, tadinha dela correu atrás mesmo e só foi rejeitada, até almoço ela comprou foi super atenciosa. Espero que peguem esse FDP desse assassino. Agora Pati não terá como fugir vai ter que escuta - la querendo ou não. Ahhh Lucy vai mandar flores que fofa, ohhh se a Pati não querer eu quero.kkkk.
Beijão querida autora e estou adorando sua história.
Tenho certeza que a reconciliação será épica.
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leticiasic
Em: 07/12/2015
Nossa, muito bom !!! Adoro tramas policiais, rsrs,
Ja já elas se resolvem, rsrs.
Resposta do autor em 15/12/2015:
É mesmo flor tomara q elas ja se resolva, fico feliz q esteja gostando
Bjs 😘
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Val_Az
Em: 07/12/2015
Puxa Lili, não faz isso com suas pobres leitoras. Já que atrasou tanto, deveria postar outro capítulo logo logo e gigantesco(para alegria de geral). Nuss, foi por pouco que Lucy não descobriu a coisa mais gostosa dessa vida(mulher), não desapareça e responda nossos comentários... Ruuuum u.u
Beijoooooos 😘
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Mariliz Ramos
Em: 07/12/2015
Muito difÃcil a situação das duas principalmente a da Pati ver sua amada sendo quase beijada pelo marido...mais acho que elas vão conversar e fica tudo bem na medida do possÃvel....
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Mille
Em: 07/12/2015
Situação difícil para elas dar vazao ao que sentem sem trair e magoar as pessoas.
Lucy ainda tem esse problema do Tony que não pode jogar de uma hora para outra que quer se separar. Mesmo que eles tenham uma conserva que ela explique que o amor não existe e sempre foi uma amor fraterno e amigo, será difícil o Tony aceitar pelo que vi ele já sabia que a relação já estava no ponto final, e irá usar a doença para manter a Lucy com ele.
Torcer para elas se entenderem.
Bjus
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Ada M Melo
Em: 07/12/2015
é realmente a Lucy precisa ficar livre antes porque essa situação é muito chata...
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