Capitulo 12 what a girl wants
O resto do dia se tornou um enterro em toda Fortcastle. Na sala olhares julgadores encontravam o meu e o de Isabela como as grandes causadoras do mau estar naquele colégio.o terreno estava minado. Morgan passou o dia contando aos outros em tom alto que Rodrigo estava em choque com tamanha selvageria.
Era uma piada,todo mundo viu o que aconteceu mas eles tinham suas verdades.
--pessoal,eu tenho uma novidade esse ano.hoje teve uma reunião de professores e decidimos realizar um festival de arte e esportes nesta Primavera. E como todo mundo sabe Fortcastle é um ponto ativo na comunidade da cidade de Fortville, então nada mais justo que nosso evento seja aberto a população.a competição será honesta e as notas do semestre serão de acordo com a classificação ou nota dos avaliadores,não vou entrar em tantos detalhes agora mas fiquem avisados.
Todo mundo se animou e claro eu digo que também me empolguei mas Isabela ergueu a mão tão alto que Irina na hora percebeu seu pedido para falar.fiquei ate curiosa.
--e se eu não quiser participar?posso fazer as provas padrão?--Isabela perguntou e a encarei pensativa.para ela atividades assim deveriam ser um tormento.
Irina pensou e acenou.
--pelo que eu me lembre Melo me disse que sim.O festival não é obrigatório e mesmo que escolha não participar das atividades dele fazer as provas também poderá te juntar notas,então só vocês saem ganhando.
Era ótimo poderíamos nos juntar e eu já olhava para ela toda animada a sorrir.
--podemos nos unir nessa.--falei cheia de felicidade mas seu olhar veio cruzado ao meu.
--prefiro fazer as provas.--sua resposta tirou meu sorriso.
--qual é?! vai ser divertido.--tentei incentivar Isabela mas ela só tinha olhos para seu caderno cheio de resumos.
--(rs) não para a gente.--respondeu ela e acho que seria uma grande oportunidade perdida.
--e aquela cena bonita no bosque?a gente estava indo tão bem!--sinto que dei nove passos atrás com ela nem sequer querendo me olhar mas depois de muita resistência ela me olhou e suspirou levemente.
--agradeço pelo que fez por mim mas essas provas são importantes também, além do mais precisa de um grupo de no mínimo quatro pessoas.
--Irina,podemos chamar outros alunos fora nossa sala?--perguntei na hora toda empolgada ganhando a atenção de Irina quase com um susto.
--claro,a socialização e cooperatividade são dois grandes pontos do festival.estão pensando em participar?--perguntou Irina e quase surtei de ansiedade para que Isabela dissesse sim.
--posso arranjar dois pestinhas para nosso grupo!--falei mas Isabela já me olhava contrariada.
--mantenho minha posição. Prefiro as provas.--respondeu ela de cara fechada e digo que murchei.
Ouvi um riso irônico vindo do centro da sala e claro que só podia ser a Morgan.
--que patético. Abigail você está trazendo uma faca para uma briga de armas. O que acham?uma foto com a medalha do primeiro lugar no insta..me dariam quantas curtidas?--já avaliava Morgan com o celular na mão.
--várias certeza.--disse um puxa saco ao lado dela.
--não é o bastante.--retrucou ela condenando o coitado.
--aí agora entendo porque não quer fazer..--falei baixinho a Isabela olhando em como Morgan não só se achava mas se sentia a própria dona do colégio com direito a mandar e desmandar.Isabela só não revirou os olhos porque assim como eu era surpreendente ver como Morgan era tão fútil.
--influencer de moda e medalhista de Fortville.--contemplava ela já se achando a ganhadora.
--acha mesmo que vai ganhar?--perguntei não me segurando em soltar um risinho e isso quebrou todo o encanto dela e isso a fez me encarar tão sinistra.
--todos tem chances.--concluiu Irina pondo fim naquela discussão.
Com o fim da aula e todo mundo saindo fui rápida em guardar tudo e ainda ver Isabela guardar suas canetas.
--sério que vai preferir as provas do que fazer um grupo maneiro comigo?
--(rs) nosso grupo maneiro ia ser massacrado. Não entendo porque quer sempre fazer as coisas comigo. Porque não se junta a outra pessoa?--ela não pensou duas vezes em falar e era óbvio que estava acostumada a fazer tudo sozinhas mas senti as palavras na dureza da sua voz.
--por que você sempre faz isso?--perguntei e ela me olhou confusa.
--isso o que?
--me afasta.
Isabela não sabia me responder e com tudo dentro da mochila ela se levantou.
--já conversamos sobre isso.
--podemos sofrer juntas?
--que tentador..te vejo amanhã.--disse ela soltando um sorrisinho no canto da boca,meu fio de esperança.
Ela saiu da sala e não sei porque meu sorriso se fixou no meu rosto.talvez pelo fato dela olhar para trás antes de sair da sala me encontrando besta olhando para ela ou porque ela iria me ver amanha,o que queria dizer que ela queria me ver amanha! to pirando mas tudo esta dando certo,de pouquinho em pouquinho. Foi aí que percebi Irina ainda ali em sua cadeira só nos assistindo e não sei porque corei.
Ela sorriu e veio até mim sem esconder sua alegria enquanto ajustava o óculos no rosto
--posso dizer com certeza de que ela quer ser sua amiga, mas é aquilo,ela tem medo de te envolver nas confusões que sempre rodeiam ela.--Irina foi certa em suas palavras e eu entendia este ponto.
--eu não poderia só ficar assistindo!eu tive que fazer alguma coisa.--respondi sabendo que minhas ações recentemente estavam me levando ao desastre.
--é o que os amigos fazem,se preocupam um com o outro mas na próxima não jogue uma bola na cabeça deles ok.
--tá certo.
Deixei a sala e já na saída resolvi voltar pelo corredor para ir no banheiro.fui rápida já lembrando que eu tinha que chegar logo em casa pois minha mãe já deveria estar contando os minutos para minha chegada.corri para sair do banheiro vendo no meu celular o horário do ônibus e estava quase na hora.
De repente uma mão no meu pescoço que me pegou e me chocou com as costas na parede.
Tremi de susto mas sem ar olhei bem para aqueles olhos furiosos e tentei tirar aquela mão que me sufocava.
Era Rodrigo e o desgraçado tinha força.
O corredor vazio só mostrava o quanto ele era covarde de me atacar de surpresa.
--da próxima vez que tentar me fazer de otário eu te mato sua vadia!--ele socou a parede do lado da minha cabeça e com isso eu dei uma joelhada no saco dele que tirou toda sua força e soltou meu pescoço.
--seu babaca!--respirei sem ritmo tentando recuperar meu ar e foi olhando para aquele idiota se contorcendo no chão segurando as bolas de dor que percebi que meu medo não era por ele e sim por pensar que poderia ser Melo. Depois disso tudo eu ia precisar de terapia.ah se ia.
Cheguei em casa já sem uniforme e minha mãe não estava em casa e nem meu pai, o que não durou muito o meu sossego pois ele logo chegou.
--tava aonde?sua mãe surtou.--disse ele guardando seu material de trabalho e boné.
--eu disse a ela,na Carol.--falei e o suspiro dele veio longo.
--aquela velha..
--o que tem a Carol?--ele fez cara feia e não entendi.
--sabe que todo mundo fala que ela é sapatona né?--a pergunta dele saiu rouca e cheia de preconceito.
Aquilo era novidade.
Os moradores de Fortville nunca diziam porque implicavam com a Carol e ela também nunca me disse nada além da birra da família Smith,os médicos mais falados da cidade mas agora com meu pai esperando uma reação minha eu não ia ficar contra ela por isso. eu era amiga dela e nenhum preconceito me afastaria de qualquer forma.
--os machos dessa cidade estão com medo dela roubar a mulher de alguém?--perguntei e o sorriso debochado do meu pai me irritou.
--talvez..
--a maioria não tá valendo grande coisa.
--como é?
--tirando você gatão.
--me diz uma coisa..por que você tá andando agora com essa mochila pra todo lado?
--sabe como é.a roupa suja..um cara..
--nem complete.
segurei o riso,meu pai odiava falar do meu trabalho,e que tipo de pai ele seria se gostasse mas enfim fui para o meu cantinho descansar.
Minha mãe chegou logo depois contando sobre seu dia do bico no restaurante e claro aliviada por me ver em casa novamente.
--trouxe uma comidinha de lá.deve estar morrendo de fome já que Carol vive para ser médica.--minha mãe depositou varias sacolinhas sobre o balcão da cozinha e o cheiro estava maravilhoso.
--(rs) fique sabendo que ela cuidou muito bem de mim.
--claro ela te adora,pelo menos uma amiga nessa droga de cidade.
--ela gosta de mulher.--meu pai recordou o mesmo novamente mas desta vez para minha mãe ouvir.
--você também gosta Ed.--minha mãe me surpreendeu com esta resposta.
--ele tá implicando com a Carol agora com essa história.--falei e ele me olhou indignado.
--é a verdade.
--não ouviu a abby? ela cuidou muito bem dela.vamos confiar.
********************************
Próximo do fim da tarde meu telefone tocou e era Daniel.Ainda bem que tinha terminado meu dever de casa e todo mundo essa hora estava ocupado lá no sofá assistindo TV.
Atendi
--como estão as coisas com minha filha?
--com a Isabela?melhorando.--falei e ele riu satisfeito.ouvi até palminhas dele o que só queria dizer que ele em casa não estava.
--eu até que percebi uma cor diferente nela hoje.
--deve ter sido por todo o rolo de hoje.sua filha gosta de me torturar só pode.
--o que aconteceu?
--uns malas estavam jogando bolinhas de papel nela por causa do jogo de queimada de ontem que perdemos e..quando eu vi que eles iam piorar e jogar uma bola de basquete nela eu me adiantei.fui para cima de um deles. Eu joguei uma bola de basquete na cabeça do Rodrigo.
--o capitão do time?
--ele surtou,tentou me bater e Melo apareceu.
--pela sua voz já me da uma ideia de qual lado ela ficou.
--..se fosse só por isso.
--ela te chamou de novo?o que tanto ela te pede?
--a gente não fica jogando cartas sabia?!
--calma eu só quero entender porque te afeta tanto.
--ela é uma bruta. Tô cheia de marcas,Isabela me viu na pior depois de hoje. E-eu me sinto..vazia toda vez que ela me chama! É horrível!
--me perdoe por isso Abigail.você tá sendo incrível pra mim e olha sei que não é muito mas tô pensando em convencer a Isabela a sair. Que tal um cine?nós três!vai ser demais e uma ótimo retribuição pela proteção da Isabela.
--pode ser..se conseguir. (Rs)
--você vai ver,a gente vai nesse cinema.
No outro dia segui para Fortcastle como eu sempre fazia e assim que desci do busão vi o céu lindo azul. Seria um dia incrível e pensando na vida eu não esperava grandes surpresas. Conhecendo Isabela,Daniel ia penar para convencer ela a sair ainda mais com ele e comigo e possivelmente nem conseguiria.a animação dele com minha aproximação a Isabela era a de um pai aliviado e eu não o julgo,era bom ver Isabela longe daquelas cobras.
Do desespero que ele vivia hoje ele podia dormir tranquilo comigo aqui e pensando nisso vi que meus sentimentos por Isabela estavam sempre em mudança.nunca era definido e isso pra mim era um incentivo maravilhoso,eu tinha que sempre me moldar para melhor e para entender ela e acho que isto também estava acontecendo com Isabela.pelo menos eu achava já que lembrar dela no bosque me acolhendo me deixava com um sorriso safado no rosto. Eu sempre consegui ler bem as pessoas ao meu redor mas Isabela era uma incógnita. Chegava a ser impressionante a trava que eu tinha com ela.
Ela era inteligente,engraçada e o melhor ela era justa com seus sentimentos, e pensando assim dela mais uma vez meu sorriso aparecia. Era ter a certeza que eu estava fazendo a coisa certa.
É,eu queria que ela aceitasse ir ao cinema. Eu queria ver ela sem aquele uniforme e longe desse campo de batalha.
Entrei em Fortcastle e na entrada avistei a dupla de pestinhas jogando uno no banco de pedra e assim que me aproximei Natalie gritou animada.
--eu ganhei mais uma vez!--ela toda empolgada ergue-se com os punhos fechados comemorando com uma dancinha.me aproximei já prestando atenção naqueles dois.
--você tá trapaceando!--retrucou Pablo indignado jogando as cartas no banco de pedra onde eles jogavam.--briga de pirralhos logo pela manha era meu entretenimento.
--como? só temos um deck!--respondeu Natalie no mesmo tom.
--com certeza você enfiou as cartas na bunda!--Pablo levantou e encarou Natalie.
--quer cheirar então?aceite a derrota!--Natalie respondeu e apressei meu passo.dava para ouvir eles da entrada.
--boca suja.
--já cedo e brigando?que coisa feia.--cheguei a eles finalmente ganhando a atenção dos dois.
--olha só a super Abigail. Quem diria que você escolheria o lado certo da força e ajudaria os coitados de Fortcastle.--Pablo arrumou os óculos e me cumprimentou.
--todo mundo já sabe?--perguntei já nervosa.
--claro tá no jornal do colégio.
--Pedro tá fazendo sua fama e não é a que queríamos.--Natalie falou e foi o suficiente para tirar minhas conclusões.
--deixe-me adivinhar tive um surto e agredi o orgulho de Fortcastle,Rodrigo o puritano?--perguntei.
--(rs) por aí.--ele me esticou o jornal e tive que ler.
Terrível começo
Abigail e Rodrigo viveram hoje seu pior dia e sob os olhares de todos acabaram trocando farpas no corredor. A novata mal intencionada culpou o capitão do time de basquete e fundador das reuniões educacionais socioculturais de praticar bullying com outra aluna.Rodrigo se diz ofendido pois nunca em sua vida cometeria tal ato asqueroso e foi mal interpretado pela novata e tudo que fez depois disto foi para se defender. Já a novata, foi vista despreocupada em sua sala.consciência? Passou longe.
--se eu fosse você eu quebrava a cara do Pedro também,só para ele ficar esperto.--Natalie me deu esta ideia que era a cara dela.
--não..eu só daria a eles o que querem mas acho que as pessoas precisam saber meu lado também.
--vai ser difícil,Pedro tem o QI mais alto desse colégio e sempre quer estar certo. Ele é queridinho pelos professores então cuidado.--foi um bom aviso vindo de Pablo mas minha cabeça já estava fervendo em ideias.
--vou usar meus gloriosos poderes.
Entrei no colégio e busquei pelo clube de jornalismo.a sala estava no primeiro andar e a todo vapor.tinha tanta gente nesse clube que achei que fosse um cabaré. Só tinha meninas o que era algo de se investigar.
Pedro não estava ali.como chefe ele deveria ter uma sala especial e não foi difícil achar,seu nome estava escrito na porta com uma plaquinha gravada. O plano era fácil e até um pouco lógico. Com gente surtada só tinha uma coisa a se fazer,perdoar Rodrigo.
Claro que tudo era fingimento,eu não era otária contudo eu precisava limpar minha imagem e acabar com esse vitimista do Rodrigo e nada melhor que tirar suas armas.
Entrei na sala e Pedro estava concentrado no notebook sobre a mesa.
A pose dele muito me lembrava um homem de negócios ocupado com sua próxima empreitada. Eu não poderia chatear ele.
--adoro sua escrita mas acho que ela ficaria melhor sem fake news.--falei toda docinha e ele só mexeu os olhos na minha direção. Como ele era ocupado. Aquela seriedade tinha que ter um fim.
No meu trabalho era uma obrigação tirar dos homens suas tensões mais profundas para conseguir tirar o dinheiro deles. Arrancar deles aquilo que os perturbava para mim era muito fácil. Eles adoravam minha beleza e minha juventude e homens ocupados sempre eram os piores pervertidos. Sempre condenados à rotina, sex* se tornava suas libertações. Era cada sacanagem que contive o riso para não sair do meu doce personagem.
--Abigail,estou ocupado agora mas adianto que essa edição terá algo mais decente e cívica como está instituição.
--você não me deu direito de resposta.de explicar meu lado.
--todo mundo tem horários e logo a aula vai começar e para seu azar a edição de hoje já está concluída.não posso incluir mais nada.--disse ele olhando para mim e quem diria que seus grandes amigos refletiriam o que tanto ocupava ele.
Suas lentes brilharam e eu vi a tela do seu notebook. O pornô comendo solto!
Fui rápida e virei o notebook para mim e que safadinho,ele estava vendo um pornô selvagem.
Abri a boca e ele fechou a tela do notebook.
--da o fora daqui Abigail!--como um cachorro a ranger os dentes ele me ordenou.
--não seja escandaloso!--falei e reabri o notebook.Pedro observou bem minha calma e era nítido que ele esperava outra reação minha. Ele foi se acalmando e me encarava assistindo seu pornô e meu sorriso deve ter deixado ele bem confuso.
--seja o que estiver planejando Abigail esqueça!se contar algo..
--por que acha que vou contar?--ele não sabia responder minha pergunta e acho que isso já tinha bagunçado suficiente sua cabeça. Imagina,Pedro o nome mais prestigiado de Fortcastle,um pervertido?isso sim seria uma bomba mas não era o que eu queria agora.
Contornei sua mesa e ele não tirava os olhos de mim como a qualquer momento eu fosse fazer um barraco e eu estava adorando torturar ele com minha paciência.
Do lado da sua cadeira me sentei em seu colo e isso o fez travar.
Peguei seu notebook e continuei a assistir o pornô e o pavor dele por me sentir pressiona-lo,e aquela saia do uniforme era terrível de boa para essas safadezas.contive meu sorriso e olhei para ele.
--você já fez isso?--minha pergunta fez ele arregalar os olhos e esquentar.ele preferiu não responder e mover seu olhar para a tela.--é óbvio que não né.garotos como você não tem tempo para isso..
--o que você quer Abigail?
--tô com tempo livre para conhecer meus colegas.
--e por isso veio logo para cá?eu não vou desmentir meu jornal.
--eu não tô pedindo isto. (Rs)--me sentei melhor sobre o colo dele e suas pernas se abriram um pouco na cadeira.--por que tá assistindo isto no mudo?perde toda a graça.--apertei para aumentar e ele moveu-se para impedir mas afastei dele o notebook na mesa e com isso me curvei assim podemos ouvir os gemid*s do vídeo e ele paralisou nervoso.
--abaixa isso alguém vai ouvir!--sua voz nervosa quase implorava para que eu parasse toda aquela tortura mas agora ia ser só sofrimento.
--ninguém vai ouvir,sua sala é afastada dos clubes e se me lembro não tinha ninguém por perto.--respondi e ele recostou na cadeira e suspirou profundamente.
--você certamente não é daqui.
--sou de fora da cidade.todos daqui odeiam o que é diferente deles (rs) tão perfeitos hipócritas..eles jamais entenderiam nossas mais profundas vontades.deve ser incrível se sentir viva assim..--olhei para ele e o vi atento aos movimentos do meu quadril e claro minha bunda naquela saia. Ele tinha aquele olhar hipnotizado e tentado de um virgem apaixonado.como era difícil controlar o corpo quando ele queria tanto trepar.Eu o sentia duro embaixo mas ele olhou para mim centrado.
--o que veio me falar?--perguntou ele buscando toda sua força para se concentrar em nossa conversa.
--eu só queria que fizesse uma matéria sobre como me sinto. Eu perdoo o Rodrigo. Ele tem muito a aprender ainda, não sabe nada da vida e como sou mais velha e entendida eu tenho que dar o exemplo. Eu errei, ele errou mas eu o perdoo.
Pedro acenou para minha carinha doce e arrumou os óculos.
--tudo bem.farei isto para você.--disse ele e sorri. Me ergui do seu colo e ele logo fechou o notebook e escondeu a ereç*o entre as pernas.
--sabe Pedro..se quer saber..eu nunca senti algo tão firme como você..--pisquei para ele e ele corou incomodado por ser pego.
--saia da minha sala.--disse ele e sai. Pedro agora estava nas minhas mãos.
O sinal tocou e fui para minha sala e lá já encontrei Isabela em seu lugar.
Me sentei do seu lado e retirei meu caderno e livro.
--bom dia.--falei e ela me olhou diferente?parecia mais tímida do que o normal.
--bom dia..--respondeu ela baixinho mas estranhamente ela queria me falar algo mais porém a aula ia começar e ela logo virou-se para frente em respeito ao professor de línguas e sim línguas.
O cara foi de inglês a espanhol e logo estávamos em francês e alemão e minha cabeça bugou depois da terceira e isso me ocupou. Não era porque não valia nada que eu não queria aprender e com isso fiquei atenta a aula e sem perceber passaram-se três aulas.o sinal tocou e os clubes chamavam e todo mundo já debandava e com eles Pedro também e seu olhar para mim foi suspeito e sutil. Com certeza a punheta foi dedicada a mim.
--não escolheu um clube ainda?--perguntou Isabela fechando o caderno.
--e nem vou.prefiro meu tempo livre para pensar no festival.
--ainda prefiro as provas.
--do jeito que eu sofri hoje nessas aulas de línguas eu vou me ferrar nas provas.
--não acho. Você me parecia entender tudo,fez um ótimo resumo..--a olhei surpreendida.
--de onde tirou tempo para saber que fiz um bom resumo?
--posso te pedir uma coisa?--perguntou ela verificando o vazio da nossa sala e acenei.--meu pai está querendo ver um filme no cinema hoje e não sabe quanto ele insistiu nisso. (Rs)..e Melo contou a ele sobre a confusão de ontem e ele me pediu para te convidar.mas se não puder ou não quiser ir..
--o que?claro que quero!--respondi e não escondi minha felicidade.Isabela acalmou e sorriu assim que respondi e grande Daniel.ele deve ter feito aquela carinha de bobo apaixonado e ela não resistiu.
--então às oito?--perguntou ela e confirmei.
Fim do capítulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 21/01/2024
Prometo muita confusão esse festival.
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