Capitulo 3 - Corre Quem Tem Juízo
— Pai, eu não vou!
Micaela fechou o punho esquerdo, disposta a fazer um discurso rebelde perante a insistência do pai.
— Você não pode simples NÃO fazer faculdade, Micaela!
Fábio engolia a comida de forma rápida, estava exaltado, mas mantinha a compostura. Todos estavam sentados na pequena mesa da cozinha, a proximidade entre os quatro tornava àquela conversa cada vez mais desconfortável, mas após a resposta imediata da garota, perante a pergunta simples de Silvia, sobre o curso escolhido para futura faculdade, havia sido o estopim para o pai contestar imediatamente a garota.
— Claro que posso, e não vou! Papai, faculdade não é uma obrigação na vida do ser humano... Se o senhor pensa assim, está bem atrasado. — Ela voltou a cortar a lasanha calmamente.
Isabella e Silvia apenas se entreolhavam de vez em quando. Silvia tinha uma expressão de arrependimento, por ter sido indiretamente pivô da situação ao perguntar qual curso a garota gostaria de fazer, já que terminaria o ensino médio naquele ano.
— Você veio para cá para isso e é isso que vai fazer, está decidido e você tem um ano para decidir seu curso. O colégio acabou, mas você fará um cursinho preparatório no Objetivo, o Cabral me garantiu um bom desconto e você não vai perder essa oportunidade!
— Você sabe muito bem por que mamãe me mandou para cá... Eu nunca precisei da fiscalização de vocês na escola... Nunca tirei uma nota vermelha... — A tranquilidade da morena evaporara em um passe de mágica, estava prestes a perder o controle.
Fábio apenas cerrou os lábios, os dentes rangiam e o início de uma dor de cabeça se pronunciava. Não queria discutir a vida da filha em frente à Silvia e Isabella, apesar de querer que todos se aproximassem mais, aquele assunto era mais do que complicado e delicado para debater em um jantar. Ele passou a mão no rosto num gesto de cansaço e exasperação e sentiu a mão de Silvia em seu braço pedindo que se acalmasse.
— Filha, você e Bárbara não iam tomar sorvete depois do jantar? — Isabella apenas acenou não entendendo aonde a mãe queria chegar. — Micaela, por que não aproveita e vai com as meninas? Para distrair um pouco... Dar uma volta...
O sorriso terno de Silvia tinha um poder sobrenatural, pois o lado racional da morena queria era lavar a roupa suja, na mesa do jantar mesmo. Ela não era um fantoche dos pais, que seguiria quaisquer direções que eles lhe impunham. Só faltava agora o pai mandá-la de volta para São Paulo e a mãe devolver quando não soubesse lidar com a filha novamente. Ela levantou-se da mesa deixando metade da lasanha no prato.
— Me avisa quando estiver saindo, caipira!
Sequer olhou para alguém da mesa e saiu em direção ao quarto, batendo a porta, pois sabia que o pai odiava. Deitou na cama, pegou os fones e colocou uma música qualquer, num volume não tão saudável aos ouvidos. Fechou os olhos e sua mente voou à um passado não tão distante.
São Paulo, Maio de 2006
Micaela ajeitava a mochila nas costas, a aula de Educação Física acabara mais cedo e ela sabia exatamente o motivo, aguardava ansiosamente no vestiário, vendo suas colegas de classe sair uma a uma.
— Um ponto na média pela obediência!
A morena virou-se já sorrindo com a voz que soou baixo atrás de si.
— Dispenso... Não é obediência, é vontade própria.
A mulher abraçou a garota já apertando-a contra si. As mãos da adolescente foram diretamente para o zíper de sua calça, num frenesi sem controle.
— Eiii, calma garotinha... — A mulher beijou seu pescoço descendo com os lábios até sua clavícula, fazendo Micaela suspirar e fechar os olhos. — Puxou-a à um dos chuveiros com porta.
— Saudades dessa sua “fome”... — Sussurrou em seu ouvido pegando a mão da garota e direcionando para baixo.
Os olhos negros captavam as expressões da sua professora de Educação Física. Seus dedos preenchiam a mulher e movimentavam-se buscando o ápice vicioso que não tardaria chegar. A professora beijou-a com voracidade mordendo os lábios da adolescente com força, fazendo Micaela retribuir com o aumento dos movimentos. Passou a beijá-la por todo colo puxando a blusa da mulher para baixo, expondo um dos seios. Passou a sugá-lo no mesmo ritmo, o som dos corpos excitava cada vez mais as duas.
— Não goz* ainda.. — Micaela ordenou diminuindo os movimentos, o que fez a mulher choramingar e segurar sua cabeça antes de beijá-la com vontade. Despenteava os cabelos da adolescente sem se importar com o que suas colegas de classe poderiam pensar ou comentar depois.
Micaela virou-a de costas encostando-a na parede, levantou seu cabelo loiro e cacheado para cima, passou a beijar sua nuca e quando mordeu seu ombro a mulher deu um pequeno grito que logo foi repelido pela sua mão, pedindo silêncio. Abraçou-a e desceu uma mão em seu ventre enquanto a outra subia e segurava um dos seios, atiçando o mamilo eriçado.
— Me fode gostoso...
Micaela entrou nela sem hesitação, alcançando um ponto específico e massageando-o com precisão, fazendo com que a professora perdesse as forças e joga-se a cabeça para trás entregando-se totalmente ao momento. Em poucos segundos um gemid* gutural pôde ser ouvido dentro do vestiário, que por sorte encontrava-se vazio naquele dia, porém ambas não esperavam que o azar estaria com elas meses depois. E uma zeladora desavisada não esconderia sua surpresa ao encontrar uma professora e uma aluna, em um momento tão “monstruoso”, segundo a conservadora senhora, quando revelou a verdade ao diretor. Fazendo com que ambas fossem expulsas e abafassem o caso, para o bem de todos.
— Mica?
Micaela abriu os olhos vagarosamente quando sentiu os dedos de Isabella em seu ombro. Seu olhar possuía um brilho que a garota não conseguiria desvendar, a morena estava deitada de braços cruzados, com os fones no máximo volume.
— Vamos? A Babi chegou...
Era nítido a contrariedade de Micaela enquanto as três andavam lado a lado na calçada, em direção à sorveteria. Babi puxava qualquer assunto, como era de praxe, sua tagarelice cortava o silêncio da noite, tendo apenas Isabella como ouvinte... ou quase. Em alguns momentos ela também distraia-se do tópico, olhando de soslaio para a carranca da outra, tirando sua atenção da calçada, e do pequeno buraco cheio de grama.
— Cuidado!
Micaela segurou sua cintura antes que ela viesse de cara ao chão.
— Tem que olhar por onde anda, Caipira!
Isabella apoiava-se em seus braços, prolongando o contato mais do que deveria e mais do que gostaria de admitir.
— Meu Deus amiga, se machucou? — Babi assustada conferia a saúde da outra.
A Ribeirão Pretana se perguntava onde estava com a cabeça para se distrair daquela forma, não se lembrava de um dia ter ficado tão aérea como estava nos últimos tempos. A verdade era que Micaela a intrigava de uma forma impensável. A frase dita por ela à mesa do jantar não lhe saía da cabeça. “Você sabe bem por que mamãe me mandou para cá”, se não havia sido pelos estudos, Isabella não conseguiria imaginar outro motivo, mas fazia sentido que não fosse pelos estudos, tendo em consideração que a morena era muito inteligente e a ajudava com diversas matérias, sendo assim ela não era uma má aluna, talvez só rebelde ou intransigente.
— Esse sabor é o melhor de TODOS! — Babi saboreava seu sorvete sentada em um dos bancos da praça que ficava em frente à sorveteria. Micaela estava em pé, escorada em uma árvore, já na metade do seu picolé. Continuava pensativa e calada, não participara em nenhum momento da conversa. — O que sua irmã tem, hein?
— Não somos irmãs! — Disseram juntas.
— Ela é filha do meu padrasto. — Isabella explicava pela décima vez, mas a amiga já distraída novamente apontava para um grupinho de garotos em um coreto logo à frente.
— Amiga, olha quem está ali...
Isabella forçou a vista tentando reconhecer algum rosto entre os garotos, mas a má iluminação da praça impedia que ela identificasse alguém.
— Já volto! — E lá se ia Babi e sua mania de atrair garotos da pior forma possível. Simplesmente puxando qualquer conversa de interesse masculino.
Micaela analisava o palito do picolé como um biólogo analisaria uma nova bactéria numa placa de Petri. Isabella tomou coragem se aproximando com cuidado, não queria invadir seu espaço, mas sua curiosidade nata era cruciante.
— Sua amiga gosta mesmo de falar, não é?
Ela assustou-se com a voz profunda, como sempre Micaela estava alerta à tudo. Terminou o próprio sorvete e jogou o copinho em um lixo próximo. Tentou puxar conversa.
— Por que não viu como ela é na escola... Eu tenho que sentar longe, senão não presto atenção na aula.
— Agora eu entendo por que você vai mal em Física. — Sua risada baixa, naquela semi escuridão, fez seus braços se arrepiarem. Ela culpou o frio.
— Deve ser bem chato para você se mudar para uma escola nova no meio do segundo semestre... Um lugar estranho, novos amigos, novos professores...
Micaela olhou para ela.
— Nova família... — A morena completou dando um passo em sua direção. Levantou uma das mãos em direção ao seu rosto e Isabella prendeu a respiração com os olhos presos nos seus.
A morena delicadamente passou seu polegar no queixo de Isabella, retirando um pouco do sorvete que ali restara. Quando Isabella entendeu o que se passava soltou o ar, as mãos ao lado do corpo estavam suadas, engoliu em seco algumas vezes antes de dizer:
— Bem... sim, mas... você veio
— Eiii Bella!!! Estou te chamando há um tempão... — Bárbara puxou o braço da amiga com euforia, chamando-lhe a atenção. — O amigo do Yago quer te “conhecer”!
— Quem? — Isabella franziu o rosto com certa impaciência. Quem diabos é Yago?
— Amiga, “conhece” ele, por favor... O Yago tá quase pedindo para ficar comigo, só que o amigo dele vai ficar de vela... “Conhece” ele por favor, não precisa ficar.
Isabella torceu os lábios irritada com a interrupção da amiga, mas aceitou para livrar-se logo deles.
Micaela viu-a se afastar e achou graça da cara que a Caipira fazia. Isabella era a pessoa mais doce que já conhecera, de uma inocência e pureza próximo do preocupante. Ela temia pela meia-irmã. Achou engraçado o termo, mas jamais deixaria alguém fazer mal a caçulinha da... família. Ela engoliu em seco pensando na palavra, se sentia tão deslocada e mal compreendida, talvez jamais saberia o que é realmente ter uma família que a entendesse e a amasse sem poréns.
— Oi...
O rapaz puxou Isabella para os tradicionais dois beijinhos no rosto.
— Prazer, Lucas! — Ele estava todo sorridente e flertava abertamente com ela.
— Isabella.
— Então... Aquele não é seu namorado, né? — Lucas apontou Micaela com a cabeça.
Babi gargalhou alto empurrando o garoto de lado, aparentemente eles já haviam comentado sobre os trejeitos e vestimentas da garota. Isabella odiou a forma como eles olhavam para morena.
— O nome dela é Micaela! — Ela frisou com faíscas nos olhos. Ia dar as costas, mas Lucas pegou sua mão puxando-a de volta.
— Tô brincando gatinha, sua amiga falou que ela é sua irmã, e eu adorei saber disso, sabia?
— Ela não é minha irmã! — Pensar em Micaela como irmã era tão dolorido quanto ver eles zombando de sua aparência. Ela não compreendia como apenas um corte de cabelo e roupas poderiam rotular alguém, eles nem mesmo trocaram uma palavra com ela, mas a julgavam e zombavam de forma cruel.
— Ei, relaxa gata... a gente tá só brincando. — Ele não entendia a raiva da garota e de forma convencida puxou-a mais uma vez para perto, desta vez passando a mão por sua cintura, em um gesto íntimo que causou repulsa imediata na garota.
— Me solta. — Ela espalmou as mãos no tórax do rapaz tombando o corpo para trás e isso apenas instigou Lucas.
— Bella, relaxa... — Babi conhecia a amiga, sabia como ela era seletiva, mas ser arredia era desnecessário, para ela Isabella estava apenas se fazendo de difícil.
Isabella olhou a amiga com um olhar decepcionado. Não queria estar ali e se sentiu encurralada, com um sentimento de impotência.
— Vamos, Isa? — Micaela aproximara-se e num gesto decidido ofereceu à mão, chamando-a para irem embora.
A voz profunda soou como um bote salva-vidas para ela. Nunca haviam a chamado assim, seu apelido sempre fora o mesmo e ver seu nome pronunciado de forma tão singela e única por Micaela, lhe trouxe um suspiro de alívio imediato. Desprendeu-se dos braços grudentos de Lucas que não mostrou resistência, todos estavam atentos à garota intrigante que surgiu na frente deles, com um ar tranquilo e confiante. Isabella estendeu a mão de volta, num aceite que externava gratidão. Os dedos de Micaela abraçaram os seus e a garota podia jurar que as células de sua mão agitavam-se exultando o ato. Ninguém atreveu-se a contestar, o mistério que envolvia tanto a garota quanto o a atitude determinada, travavam o grupo.
Apenas quando as duas se distanciaram alguns metros é que pôde se ouvir, de forma covarde:
— Aposto que é sapatão!
Micaela cerrou os dentes, não com a palavra em si, pois estava acostumada a ouvi-la, ainda mais vindo de pessoas com uma cultura mais interiorana, mas pelo fato de estar com Isabella... Ela não merecia sofrer qualquer tipo de opressão ou perseguição, ainda mais por algo que ela não tinha a mínima relação.
— Já volto. — Ela soltou a mão da garota e virou-se em direção ao grupo.
— Acho que te conheço de algum lugar... — Ela dizia inocente aproximando-se do rapaz que apalpara a caipira.
— Não ando com gente como você. — Sua voz era venenosa, covarde e ao mesmo tempo havia um fundo de medo. Mas já era de conhecimento da morena que o maior sentimento dos preconceituosos era medo. E isso era extremamente perigoso.
— Ahh, foi mal então... — Ela estava em frente à ele, quase encurvada, demonstrando vulnerabilidade e submissão, fazendo com que ele não previsse seu próximo passo. — Prazer, Micaela! — Olhou para cima com aqueles olhos negros e sorriso diabólico.
O chute certeiro que ela lhe deu entre as pernas foi suficiente para dobra-lo ao meio num misto de dor e desespero. O garoto ajoelhou-se sem ar, com lágrimas nos olhos e antes que os outros do grupo pudessem reagir ela correu.
— CORRE! — Pegou a mão de Isabella e correu como se corresse da própria sombra.
Correram por aproximadamente seis quarteirões, até ter certeza que ninguém as seguia. Estavam sem ar e alertas, mas quando se olharam uma explosão de risos foi inevitável. Gargalhavam como crianças, segurando os próprios músculos da barriga que reclamavam tanto pela corrida desenfreada quanto pelos risos. Quando pensavam que a crise de risos havia passado, voltavam a rir quando trocavam olhares ou tentavam falar alguma coisa. Estavam leves, gostavam muito da companhia uma da outra.
— ALI!
Ouviram o grito do garoto apontando para elas e desta vez Isabella quem tomou a inciativa pegando na mão da morena. Virou a próxima esquina e avistou uma árvore frondosa e facilmente escalou o primeiro galho, olhando para baixo aguardando Micaela que mal acreditava nas habilidades vindas de alguém aparentemente tão delicada e pequena. Em um impulso ela também escalou e subiram mais dois galhos ficando escondidas entre as folhas e galhos, quietas e atentas. Lucas cruzou a rua logo abaixo delas, Yago e Babi o seguiam, o garoto segurava as partes íntimas com uma das mãos e fazia caretas entre dor e ódio. Procuravam olhando para todos os lados e Micaela riu baixo gostando do que via. Isabella tapou sua boca com a mão livre, com a outra segurava-se no galho, o mesmo que Micaela também sentara-se, estavam de frente uma para outra, montadas no galho com uma perna para cada lado.
— Xiii, ele vai te ouvir... — Ela sussurrou o mais baixo que pôde e quando retirou a mão desequilibrou-se...
Micaela agarrou-a pela cintura puxando-a para si, rindo baixo do medo que viu nos olhos dela.
— Eles já desceram... — Ela tranquilizou-a falando baixo, mas muito próximo ao seu ouvido, arrepiando todos os poros do corpo de Isabella que prendeu a respiração com medo de que a morena ouvisse as batidas de seu coração. Há semanas segurava aquele sentimento que não compreendia e num deslize ele jorrava à tona, desenfreado e sem controle. Ela queria estancar, queria retomar o controle, mas o perfume de Micaela impregnava seus sentidos, seu rosto estava praticamente colado em seu ombro. — Ei, Isa? Tá, tudo bem?
A morena preocupou-se com seu silêncio e paralisia, apertou de leve seus braços tentando chamá-la e finalmente a garota se endireitou evitando olhar diretamente em seus olhos. Micaela sentiu-se mal, talvez ela tenha ficado assim pelo que os garotos falaram e seu toque.
— Isa... Não precisa ter medo de mim, não sou um monstro. — Micaela disse baixo puxando seu queixo para cima e garantindo. — Jamais faria algo com você.
Isso foi como um balde de água fria para Isabella, um soco no estômago ou um tapa na cara. Ela não previa que o alvo de seus sentimentos mais turbulentos, a faria ter emoções tão contraditórias, em tão poucos segundos. Precisou certificar-se:
— Você... é?
— Lésbica? Sou...
— Por isso você se veste assim? — A mente da garota fervilhava de perguntas e dúvidas, além de sentimentos próprios que mal sabia ou podia nominar.
— Claro que não. — A morena riu com vontade, como sempre fazia quando estava com ela, Isabella era única. — A roupa não faz ninguém, Isabella... Eu simplesmente gosto desse estilo, mas minha sexu*l*idade não tem nada a ver com isso. Já fiquei com garotas que se vestiam femininas e eram nada delicadas, outras mais masculinas do que eu que eram sensíveis como algodão doce. Não existe rótulos, a gente que inventa pra se sentir mais confortável.
Isabella absorvia tudo que ela dizia com olhos atentos, gostaria de poder perguntar mais, mas a hora se estendia e precisavam voltar para casa.
***
Eram quase duas horas da manhã e Micaela procurava algo para “beliscar” na geladeira. A janta não terminada e a corrida imprevista atiçaram seu estômago, ela pegou algumas uvas e uma goiaba, fechou a geladeira com cuidado para não acordar ninguém, principalmente Isabella que dormia na sala e quando se virou quase derrubou tudo no chão com o susto.
— Quer me matar do coração? — Isabella estava parada na porta da cozinha, parecia bastante inquieta e mordia o lábio inferior de forma impiedosa. — O quê foi? — A morena perguntou já preocupada.
— Estou sem sono...
— Eu também. — Ela riu apontando as frutas. — Quer dividir comigo? — E comeu uma uva oferecendo outra para ela.
Isabella recusou e perguntou de uma vez.
— Posso dormir com você hoje?
***
Fim do capítulo
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antoniacampos
Em: 30/05/2021
Mais um capítulo maravilhoso, ansiosa pelo próximo
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Eleonora
Em: 09/05/2021
Olá autora!
Nem acreditei quando vi esse título aqui no Lettera
Ansiosa aguardando os próximos capítulos dessa história que na minha opinião é uma das melhores que eu já tive o prazer de ler
Que sua inspiração esteja a todo vapor querida
E obrigada por repostar essa obra!
Resposta do autor:
Oiii, muuuito obrigada pelo carinho Eleonora, fico feliz que tenha lembrado hahaha s2
Ela está um pouco diferente da primeira, por que quis dar uma nova dimensão para essas personagens que tanto amo. Mas a antiga será repostada aqui também logo logo rsrs
Amodoro!
Bjooos
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Eleonora
Em: 09/05/2021
Olá autora!
Nem acreditei quando vi esse título aqui no Lettera
Ansiosa aguardando os próximos capítulos dessa história que na minha opinião é uma das melhores que eu já tive o prazer de ler
Que sua inspiração esteja a todo vapor querida
E obrigada por repostar essa obra!
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Bibiset Autora da história
Em: 08/05/2021
Fera Usp, não consegui responder direto pelo seu coment, mas.... AAAHHHHH que linda vc ?????????? lembrou até do Pinguinnn hahaha que fofa, essa é minha parte favorita rs Muito grata com seu comentário e com a presença de quem já esteve com Mica e Isa na “dimensão” de 10 anos atrás rs Prometo postar mais vezes e trazer boa leitura pra vcs ???? Um beijoooooo
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Bibiset Em: 05/05/2023 Autora da história
Obrigada pelo comentário e pela leitura, mtereza s2