Desejo Carnal por millah
CapÃtulo 24--Weak
Cruzar a cidade de volta ao subúrbio,retornando para casa não fizera Eve sentir nenhuma saudade daquele lugar.todo o encanto de uma boa vida trocado por casas velhas e cheias de grade com cachorros a latir sempre era uma dor de cabeça.
De tantos lugares seu pai escolhera a casa em que crescera e apesar de que na sua infância ter sido uma vizinhança tranquila aquele bairro agora não era mais.
Ele estacionou e Eve não perdera tempo.abriu a porta do passageiro e entrou em casa.correra na tentativa de chegar mais rápido ao seu quarto porem tudo que conseguira fora machucar sua perna nos primeiros degraus da escada em sua pressa o que fizera seu pai lhe alcançar e agarrar seus braços para segura-la antes que pudesse subir.
--me solta!!—gritou ela furiosa.
--eu não acredito que me tratou daquela forma!esta irritada mas não tinha esse direito!!—soltando-se das mãos de seu pai Eve virou-se a ele desacreditando que estava mesmo tendo aquela conversa com seu pai.
--não quero me casar!!não sabe a loucura que isto é??!você decide as coisas por mim e queria mesmo que eu fosse me dar conta quando estivesse em um altar, de veu e vestido?!eu não quero e ele também não!
--vejo que já se tornaram grandes amigos.estão ate trocando segredinhos.então já deve saber que se o pai dele, meu amigo, não conseguir um emprego aqui neste pais ele será deportado e acredite não existe apenas guerra na Siria.o mundo esta uma loucura e este casamento foi apenas uma saída para ele.Ian é um garoto bom,inteligente,eu não pude negar.agora, mesmo sabendo que seu amigo pode ser deportado vai mesmo continuar com a mesma linha de pensamento?não existe mais lar para ele na Russia.
Aquela informação era de vital importância para compreender toda aquela loucura e Eve ate hesitou em sua linha de raciocínio em fúria.
--podemos arranjar uma outra solução para este problema mas eu não vou me casar com Ian!!eu estou cansada de fazer tudo que você quer por causa de todo mundo!!
--eu não faço isso por causa de todo mundo Eve.eu faço por você.quando sua mãe nos deixou eu prometi a ela que você conquistaria tudo nessa vida e ate agora tenho feito de TUDO para que você conseguisse e é ESSA a recompensa que ganho??Ingratidão comigo e com nossos semelhantes?!
--(rs) tudo que eu quero ou o que você quer pai?!! eu só não quero me casar com ele.tenho certeza que há outras maneiras de ajuda-lo mas eu não posso.eu não quero me casar com ele.eu...não consigo pensar nisso!—a voz de Eve era grito de socorro,um desejo do fundo do seu coração mas uma reclamação sem justificativa para Vincent.
--por que não?por que essa ideia é tão repulsiva pra você?é por causa dela não é?—as perguntas invasivas de Vincent saiam de sua boca apressadas e Eve sentia-se coagida por ter que mentir e negar seu caso com Sofia.
--não não é.—retrucou ela abaixando seu olhar.
--é uma resposta muito rápida.—desconfiou ele retrucando sem ao menos respirar.
--eu já disse que não é por causa de Sofia!
--não pense que me esqueci daquilo que vi uma vez..você olhando para aquela garota na competição de natação..tão obcecada com as curvas dela antes de entrar na piscina.eu tinha minha confiança em você depois da nossa conversa sobre aquilo e vejo que teremos que conversar de novo sobre essa professora também.—com o olhar de seu pai Eve já temia o que viria a seguir. --(rs) como pude ser tão idiota! quando Nick me falou sobre isto..um projeto na casa dela.você e ela sozinhas por dias..—eram apenas teorias da cabeça de seu pai mas Eve gelou vendo que mesmo na ignorância ele podia estar tão certo.
--....e-ela é minha professora.e-eu me lembro da nossa conversa.—dissera ela temerosa.
--ok..tudo bem.não haverá casamento.você tem razão arranjaremos um meio para ajuda-los.—dissera ele e por um momento Eve sentiu um alivio no peso de seus ombros e na tensão de todo o seu corpo.seu pai tinha sido compreensivo e entendido a grande loucura que aquilo tinha sido?perguntou-se ela.
--mas não posso negar a maneira grotesca que falou comigo.me confrontando..me fazendo pensar novamente que você poderia ser..--retirando o cinto lentamente Vincent enrolava a tira de couro na mão e já dava os primeiros lentos passos em direção a Eve.
Os degraus atrás dela não lhe atrapalhava e subindo um de cada vez ela sentia a tensão e o nervosismo querer tomar conta de seu corpo ao ver que seu pai já começara a subir também a estalar o cinto em mãos.
--pai...ela..não vai gostar.
--(rs) ela não precisa achar nada.
******
Os ventos daquela noite fria arrepiavam a pele de Sofia que preferiu sentar-se no degrau da entrada de sua casa desde a ida de alguém que sabia que não voltaria naquela noite.
Sua rua nunca tivera movimento além de duas ou três pessoas a transitar e a noite isso não mudava.
Era monótono, calmo demais para a confusão de sentimentos dentro de si.
Não parava de pensar no que poderia estar acontecendo com Eve e sentia um péssimo sentimento.seu peito doía e um doloroso pressentimento afundava seu coração em um vazio.
--ela vai ficar bem..ela tem que ficar.
As horas se passaram e Sofia quando entrou em casa vira a mensagem de Rebecca em seu celular.
“Ainda esta marcado??”
Perguntou ela naquela singela mensagem.era obvio que não queria ir mas estava em divida com Rebecca apesar disto não significar mais nada para ela e Eve já que seu pai desistira de ver o projeto.
“sim”
Respondera Sofia pois sabia que se ficasse sozinha naquela casa era muito provável de seus impulsos a levarem ate Eve.
Banhou-se,perfumou-se,vestiu um vestido azul de saia rodada e lamentou por não ter Eve para lhe fechar o zíper em suas costas.as coisas haviam se tornado difíceis novamente pensara ela.assim que calçou seu salto se deparou com o silencio que sua casa fazia.
Estava com medo?estava bela em frente ao espelho.os cabelos loiros ela escovou.a maquiagem ficara perfeita.
O que estava fazendo??
Buscando seu sobretudo para lhe proteger da noite fria ela deparou-se com ele no amontoado de roupas atrás do sofá.
A maioria era de Eve e isto a fizera sorrir ao lembrar de suas bagunças.era um breve sorriso mas sorriu.somente ela podia lhe fazer sorrir mesmo nas horas mais difíceis.
--eu não vou lavar isto.—dissera ela vestindo o sobretudo afastando-se do monte de roupas.
Estava pronta e se controlava para não pegar as chaves sobre a bancada e seguir a procura de Eve e ficar parada em frente a porta não ajudava.
Precisava esquecer-la essa noite.precisava ocupar sua mente com algo além do barulho daquelas chaves.
--ela esta bem..ela esta em casa.—repetia Sofia ate a campainha tocar.
Rebecca estava impecável.De terninho preto e calças longas que definiam bem suas pernas e que combinava perfeitamente com o salto alto preto de agulhas douradas em seus pés fizeram Rebecca uma grande mulher.o cabelo loiro brilhoso e cheio de vida engrandeciam sua presença.a diretora não perdia sua poderosa pose mesmo fora dos muros de Saint monica.
--espero não ter exagerado.—dissera ela elegantemente a sorrir com a boca vermelha do melhor batom.
--não...esta linda.—respondera Sofia tentando exibir um sorriso tão belo e satisfeito como o de Rebecca mas o nome de Eve sempre vinha a cabeça o que lhe impedia de sorrir um pouco mais.
--eu reservei uma mesa em um excelente restaurante famoso lá em Rich Hills.—dissera Rebecca a gabar-se.
Rich Hills era o que poderia se considerar o lado mais chique da cidade,o bairro que Sofia queria esquecer pois lá,com seus clubes de tênis e golfes,as mansões famosas e luxuosas,os restaurantes cinco estrelas e esnobes faziam a cabeça de seus moradores.seus pais ainda moravam por lá e talvez Rebecca não soubesse e tinha que levar em consideração isto para por os pés novamente naquele bairro.Rich Hills fizera crer que não existia lugar melhor para se viver mas quando pisou fora dos perímetros do bairro percebera que vivia cercadas de interesseiros e orgulhosos e um mundo inteiro para explorar.seus pais eram excessão talvez.
--em Rich Hills?há tantos restaurantes legais neste bairro por que tão longe como em Rick Hills?..
--moro lá e o dono do restaurante é um amigo sabe.(rs) e me admira você ser uma das primeiras pessoas a contrariar um pedido de jantar em um restaurante de Rich Hills.
--(rs) Rich Hills nunca fez minha cabeça.meus pais ainda moram lá.
--Os Harris.(rs) passam mais tempo pelo mundo do que naquela grandiosa casa.eu sei, minha mãe sempre tem novidades deles.
--as pessoas falam deles?—perguntou curiosa Sofia.fofocas em Rich Hills nunca eram boa coisa para se ouvir.
--...o de melhor.(rs) acho que nem os ricos escapam de uma boa fofoca.enfim,o restaurante nos aguarda e espero que não ligue para o clima..romantico do lugar mas não me importaria se muita gente pensasse que somos um casal.
--por que?
--digo..acho normal.não que eu tenha alguma afinidade eu só estou dizendo que..(rs) do que estávamos falando mesmo?
Sofia estranhava a forma como Rebecca sempre perdia a linha de raciocínio quando estava com ela.
Rebecca era uma mulher que não gaguejava em publico e parecia ter o controle total de seus sentimentos quando se tratava de mandar e desmandar em Saint Monica mas a sua frente parecia tão incerta do rumo de suas palavras,uma trava que a impedia de ser quem era com o olhar mais bobo e o sorriso pronto para se exibir.
Sofia era sua fraqueza mas a professora nem ao menos sabia, contudo todo aquele empenho já lhe levantava sérias incertezas sobre o que pensava de Rebecca.
Rebecca estaria mesmo afim dela??perguntou-se enquanto entrava no carro de Rebecca,um luxuoso mercedes branco.
Tudo que sabia era que estava começando a ficar nervosa com este “encontro”
--sabe,poderíamos chamar Carmem e Adriana!—dissera Sofia para surpresa de Rebecca.um impulso que nenhuma das duas havia previsto apenas saiu da boca de Sofia.
--só pra..não parecer um encontro já que citou isto.tudo bem pra você?—perguntou Sofia e claro que não estava nada bem.vira isto refletir no semblante perdido de Rebecca.
--claro.—dissera ela.Rebecca realmente não queria contraria-la.
--não tem problema.(rs)...
Sofia marcou de se encontrarem no tal restaurante e ate a chegada da dupla elas conversaram em perfeita harmonia.muitos assuntos dos quais discutiam sempre levava Sofia a exibir seu belo sorriso e a perfeita satisfação de Rebecca.em sua cabeça a musica Some Kind of Wonderful definia bem aquele momento.
o vinho em suas taças diminuía e para Rebecca ate mais rápido na taça de Sofia.o que era muito bom e seria demais se Sofia não tivesse convidado Carmem e Adriana.
Elas logo chegaram,cedo ate demais para Rebecca.
--espero que Sofia tenha lhe avisado antes sobre nossa vinda.—dissera Carmem sentando-se em sua cadeira.
--não.vocês são verdadeiras intrusas.—dissera Rebecca friamente e Carmem pode jurar que o olhar de Rebecca se tornaram mais sombrio do que o habitual.
--e-eu,me desculpa, eu fui impulsiva.(rs) só achei que você acharia melhor do que só nós duas aqui.—Sofia tentou ser convicente mas via o incomodo estampado no rosto de Rebecca.
--é..pareceriamos duas lesbicas.—retrucou Rebecca.
Adriana desconfiou do tom debochado de Rebecca mas riu brevemente fingindo achar graça.
Sentaram-se e o próprio dono do restaurante viera atender-las,talvez este tenha sido o único momento que viram Rebecca ser tão agradável e gentil naquele jantar.ela o apresentou a Sofia e ate Carmem e Adriana observaram tudo aquilo esquecidas do seu lado da mesa.
O jantar,fora maravilhoso mas o assunto morrera ali e isto era uma brecha para que Sofia pensasse novamente em Eve lhe levando a pedir licença e ir ao banheiro,uma oportunidade perfeita para ligar para ela.
--atende..—implorou Sofia mas sua ligação caira na caixa postal.
Resolvera tentar o whatsapp.
“Tudo bem??”
Perguntou e não demorou para uma resposta surgir.
“Sim.”
Respondera ela apenas.um abuso para Sofia.
--então por que não atendeu?droga..
Voltara a mesa e o papo continuara tedioso.Rebecca havia travado na presença de Carmem e Adriana e elas duas também não ajudavam.uma ria e a outra criticava e nisso Sofia preferiu se embebedar do que pensar que Eve estaria em problemas e quando todos se deram conta já era tarde demais.
--ae..me diz..cê já afim de mim??—perguntara Sofia a Rebecca e isso calou Carmem e Adriana.elas sabiam que Sofia era fraca na bebida e um terror bêbada mas como ela poderia falar assim logo com Rebecca??logo ela que lhe olhou paralisada sem mostrar expressões de ofensas.
--por que se tiver, tudo bem.(rs) talvez seja..divertido.(rs) minha casa ta mesmo..solitaria.você quer ir pra lá?—o pedido de Sofia fizera Carmem e Adriana se entreolharem espantadas.
Rebecca contemplou o quão perto chegou de poder ter Sofia que mesmo bêbada ainda era tão linda e viva do que sóbria.tivera qaue sorrir diante sua falta de sorte.
--eu acho que deveriamos leva-la para casa.—dissera Carmem receosa.
--é..antes que ela dê o maior show.—completou Adriana já pegando sua bolsa.
--eu iria adorar ver.(rs) mas deixo essa missão na mão de vocês.—dissera Rebecca ainda contemplando aquela imagem sorridente de Sofia.
--me desculpe se fomos..
--inconvenientes.—completou Adriana.
--não, vocês foram minhas convidadas..—dissera Sofia a se met*r.
--a gente racha a conta.—Carmem pegara a bolsa mas Rebecca nunca permitiria isto.
--não..eu cuido disso.me diverti muito com vocês e com você Sofia.mas agora tenho certeza que precisa descansar.
Rebecca partiu e deixou Sofia nas mãos de Carmem e Adriana e a dupla não se demorou para levar ela a sua residência.
--eu não quero ir pra casa..—dissera Sofia levantando do acento traseiro do carro e com a voz rouca contestando algo que não poderia.
--eu não acredito que ela nos chamou pra isso!—dissera Carmem irritada enquanto dirigia.
--calminha Carmem.Rebecca não sabia dessa personalidade de Sofia.ela só não sabe beber.
--não estou falando disso Adriana.era obvio que elas estavam em um encontro.
--Sofia não é lesbica!
--mas Rebecca..(rs) é obvio que ela quer pegar nossa amiguinha.ela passou o jantar inteiro ignorando a gente e sem contar o fato que ela só olhava para Sofia.
--eu não quero ir pra casa..—repetia Sofia.
--senta ou deita Sofia.—reclamou Carmem como se a amiga fosse uma criança.
--fala sério Carmem!
--aquele jantar deve ter custado centenas!eu não pagaria tudo isso pra alimentar Sofia.
--hey se formos pensar assim você gastou cenzinho outro dia só pra me fazer esquecer aquela briga que tivemos.estava interessada em mim por acaso?—indagou Adriana e Carmem corou ao lembrar.
--I-isso não tem nada haver!
--EU NÃO QUERO IR PRA CASA!!—gritou Sofia como uma menina mimada.
--por que não?!!—perguntou Carmem.
--por que eu...—por um momento de sobriedade Sofia pensou bem no que poderia dizer naquele estado.estava fazendo besteira e possivelmente poderia entregar Eve facilmente.
--..eu não quero ficar sozinha..—dissera ela começando a chorar.
Carmem e Adriana sequer entenderam aquela reação.Sofia morava sozinha desde que deixara a casa dos pais e mesmo tendo se relacionado com Jonas e ate noivado com ele tudo que tinha dele era alguns dias de casal, algo que fora ela quem baixou essa lei já que não queria dividir seu espaço tão cedo.
O resto do caminho fora apenas silencio e choro e ao chegarem na casa de Sofia não deixaram de notar uma vizinha magricela que a varrer mantivera os olhos sobre o carro ate a saída de Sofia completamente bêbada do carro quase a tombar sendo ajudada por Carmem e Adriana.
--vindo da esbornia né?!eu sabia que tinha!—dissera ela se aproximando do trio.
--q-quem é você?—perguntou Adriana.
--vizinha prazer viu.
--cof fofoqueira.—depois de sua tosse fingida Carmem pigarreou e Adriana logo entendera.
--como é??—a voz da vizinha curiosa era estridente e ansiosa para uma confusão.
--nada não.—retrucou Carmem.
--hey eu não posso ficar aqui tenho que ir busca-la.—insistia Sofia.
--QUEM???—Carmem já estava bem irritada com todo chilique de Sofia.
--a Rebecca já ta tão intima assim??—Adriana observava Sofia inquieta e dificilmente a via insistente daquela forma apesar de bêbada.
--ela deve ta falando da empregada imigrante.—respondera a vizinha apoiada a vassoura e aquela novidade atraiu a atenção da dupla.
--ela não é imigrante!ela é minha...amiga!—retrucou Sofia.
--não sabia que tinha uma empregada..—Carmem estava surpreendida com tantas surpresas.estavam descobrindo mais coisas de Sofia bêbada do que suas conversas ultimamente.
--acho melhor ligar para ela.meu marido não vai gostar se eu passar o resto da noite aqui com essa criancinha chorona.prometi que ficaria essa noite com a Riley.—Carmem já pegara o celular e realmente não estava pensando em deixar sua filha sozinha esta noite.
--meu bebê também não vai gostar.marcamos de assistir The Office.—dissera Adriana a sorrir referindo-se ao marido.
--(rs) seu marido ainda continua com a mania de ver series antigas?
--ele comprou um livro de series só pra maratonar-las.(rs) vou envelhecer e não verei o final de Got.
--enfim Sofia,pode dizer o numero da sua empregada?do jeito que esta eu realmente não estou confiante em te deixar sozinha.
--e se colocarmos ela pra dormir?
--eu não quero dormir!eu preciso falar com ela.eu preciso ir lá na casa dela!!
Sofia tentou se desvencilhar das mãos de suas amigas e cambaleando tomou rumo ao seu carro e claro fora empedida pela dupla rapidamente diante daquela loucura.
--menina...deixa os vizinhos saber disso.—dissera a vizinha correndo de volta pra casa.
--é sério Sofia...—procurando o celular de Sofia em seus bolsos do sobretudo Carmem já estava perdendo a paciência.
--madre de dios.—uma voz falou deixando a escuridão da rua.todas lançaram um olhar para quem poderia estar se aproximando.
--senhora Sofia.o que fizeram com ela??—tentando manter um sotaque Nick ficara frente a frente com Sofia e ver seu rosto fora libertador.Sofia não se conteve e a abraçou em prantos.
Era Nick mas como queria que fosse Eve pensou.
--ela passou da conta.você é a empregada?
--sim senhora.—respondera Nick a suspirar.tomar um caminho maior na volta para o trabalho lhe custava muitas coisas mas sabia das consequências de visitar Sofia depois de tudo.
--cuida dela pra gente ok.—pedira Adriana com um sorriso aliviado.
--Claro madame.—retrucou ela já conformada.
--ah graças.espera um minuto..você trabalha pra ela ate de noite?—perguntou Carmem curiosa então Nick não tinha tantas escolhas a não ser encarnar seu papel.
--yo necessito ajudar mi família.tenho más cinco hermanos e mi padres estan..
--OK eu já entendi.pobreza é uma merd* ate em outros países.cuida dela.sei que ela vai dar trabalho então.—retirando a carteira da bolsa Carmem entregou cem na mão de Nick que não negou o bem vindo dinheiro.
--como um extra pelo serviço.
--gracias senhora.—respondera não escondendo o sorriso maroto.ate agora tinha sido o dinheiro mais fácil de sua vida.
--não me chame de senhora.—retrucou Carmem e Nick acenou com a cabeça contendo seu sorriso.
--adios.
--tchauzinho.
Carmem e Adriana se despediram e Nick com Sofia ainda em seus braços a abraça-la esperou que o carro se distanciasse para enfim respirar aliviada.
--elas já foram??—perguntou Sofia desfazendo do abraço mas mal conseguia ficar estável em pé sem as mãos de Nick que a seguravam.
--para sua sorte.
Fim do capítulo
Mais um episodio cheio de surpresas!!!!~~<3
Sofia e Rebecca em um encontro já causam agora sozinhas e com Sofia bêbada ia gerar muita dor de cabeça. kkkkkkk sorte a dela ter Carmem e Adriana e só foi eu que achou que elas ficaram de velas e empaca encontro??kkkkkk
e quanto a Eve??ela esta atolada de problemas com o pai. o que pode acontecer quando ela descobrir sobre esse encontro e o que pode acontecer quando Sofia descobrir sobre a briga dela e de seu pai???e o que pode acontecer se ele descobrir que estava certo desde o principio???
#pesadão!
enfim ainda bem que temos a Nick e deixo com vocês o mais importante trabalho.
incentivem a historia comentando sobre o que achou deste capitulo que já ajuda bastante!!bjs e ate a proxima!!*u*
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