Décimo Sexto CapÃtulo
Infelizmente a festa de Lavínia acabara, pedi que Alexia a levasse para a casa, enquanto Silvana me levava até o pronto socorro. Meu nariz foi apenas luxado, em alguns dias ficaria ótimo. Ainda assim, estava com um curativo ridículo que evidenciava ainda mais meu narigão e para arrematar estava com os dois olhos roxos.
Quando chegamos em casa, Alexia ainda estava furiosa com Pedro, e me incentivava a dar queixa, mas não queria mais saber dele em nossas vidas. Depois de um tempo ela foi embora. Lavínia me garantiu que se divertira muito e que eu não precisava me desculpar. Essa menina parecia mais que tinha 30 anos e não que acabara de fazer 14 anos.
Minha namorada me mandou tomar banho e ir direto para cama, depois me trouxe uma sopa e analgésico. Estava calada desde que chegamos. Assim que terminei de me alimentar, a puxei para meu colo, Silvana me abraçou e relaxou, falei terna:
- diz o que está acontecendo.
Ela me encara com os olhos marejados e diz:
- estou me sentindo culpada amor - ela alisou bem devagar meu rosto com medo de me machucar - e estou morrendo de ódio dele. Covarde filho da puta! Nunca imaginei que ele pudesse fazer isso.
Sequei duas lágrimas que escorreram, beijei seu rosto sentindo dor e falei tentando confortá-la:
- não se preocupa com isso Sil, não o estou desculpando, mas acho que também perderia a cabeça se por acaso você me deixasse.
- não vai acontecer - ela me encarou e seus olhos brilharam de amor - te amo Flower e nunca amei o Pedro.
Isso me deu um alivio danado, nunca conversamos exatamente sobre os sentimentos dela por aquele troglodita. Deitei e a trouxe para meu peito, ela se enroscou em mim , suspirei meio triste, ela questionou:
- que foi?
- eu te amo também - ela me deu meu sorriso - e queria muito te mostrar fisicamente, mas estou com certa restrições.
Ela escalou meu corpo e começou a beijar meu pescoço, suas mãos começaram a passear desinibidas por mim e falou dengosa:
-ai benzinho, pode deixar que faço o trabalho duro.
Logo levantou minha camisa até meu pescoço e sem hesitar começou a massagear meus seios, e quando ela lambeu um dos biquinhos e deu uma soprada, não consegui segurar o gemid*. Ela me encarou, os olhos cheios de tesão , os cabelos rebeldes caídos pelo rosto e perguntou um tanto preocupada:
- ta com dor?
-to vida.
Dei um sorrisinho descarado, peguei um das suas mãos e enfiei no meio das minhas pernas:
- ta doendo aqui, vem dar um beijinho para ver se passa.
- sua safada.
- sou mesmo, pela minha mulher.
Ao ouvir o termo possessivo ela sorriu e voltou aos meus seios, estava com dor mesmo, mas o prazer estava melhor. Logo que brincou com meus peitos, foi para seu parque de diversão. Arrancou o resto da minha roupa, abriu minhas pernas e caiu de boca.
Me lambeu toda, me ch*pou e até mordeu. E g*zei deliciosamente na boca da minha mulher.
Quando saiu do meio da minhas pernas a puxei para cima de mim, e meti a mão no seu sex* por cima de short, ela ainda tentou evitar:
- não amorzinho, não quero que se machuque.
- amor meu, meus dedos estão ótimos, que ver.
A deitei e tirei seu short e tive a grata surpresa, estava sem calcinha, olhei sacana e falei arfante, o que fazia um som nada bonito por conta do meu nariz:
- quem é a safada agora hein!
Não a deixei a responder e a penet*ei, ela fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, continuei met*ndo deliciosamente naquele sex* apertado e molhado. Deus como amava o corpo daquela mulher, mas amava ainda mais a alma dela. Naquele instante soube que Silvana era a mulher da minha vida.
Quando gozou falou meu nome e os palavrões. Depois deitamos apertadinhas uma na outra e dormimos saciadas de amor.
Quando chegamos na segunda feira para trabalharmos, percebemos que Pedro tinha espalhado seu veneno, as fofocas começaram e nossos nomes caíram na lama. Foram semanas difíceis, mas éramos fortes e resilientes e aguentamos tudo com dignidade. O pior mesmo, era os olhares de ódio que Pedro me lançava e do quanto tive que ouvir dele quando achava que ninguém estava vendo. Mas tinha Silvana e isso era tudo o que me interessava.
Estacionei a moto na entrada do cemitério, trazia na mão rosas brancas, a preferidas de minha mãe. Caminhei solitária em meio as túmulos, tinha feito questão de comprar um jazigo para ela. Parei em frente a uma lápide branca com o nome dela e uma foto. Ajoelhei, retirei algumas folhas secas que cobria o tumulo, depois depositei as flores em um vasinho que tinha ao lado da lápide.
Fiquei um tempo contemplando onde os ossos dela descansaria eternamente, não ia muito ao cemitério, para falar verdade ia apenas uma vez ao ano. O aniversário de morte dela.
Era sempre difícil, mas esse ano estava mais ameno. Tinha uma loura e uma menininha linda ao me lado.
- as amo mãe, e espero que a senhora me veja de algum lugar e saiba que estou bem.
Quando cheguei em casa, quer dizer a casa de Silvana, onde praticamente morava agora, a encontrei na cozinha, seu lugar preferido. A beijei e depois sentei a mesa, ainda pensando na minha mãe, perguntei distraída:
- cadê a Lala?
- está na quadra.- Silvana me encarou e percebeu que estava diferente - o que aconteceu? não encontrou o idiota do Pedro né.
Ele ainda enchia o saco, mas depois de um mês suas baixarias já tinha perdido força. Falei cabisbaixa:
- não.
Ela se aproximou e ergueu meu rosto pelo queixo:
- então porque essa carinha triste.
A puxei para meu colo, e escondi o rosto naqueles cachos que tanto amava, falei baixinho:
- e aniversário de morte da minha mãe, fui ao cemitério. Sempre fico assim mesmo.
Ela me puxa do meu esconderijo e vejo compreensão na sua expressão, me beija carinhosa e me abraça:
- amor, por que não me chamou.
- não sei, acho que faço isso há tantos anos só, que nem me passou pela cabeça.
- Flower põe uma coisa nessa sua cabeça dura, você não está mais sozinha. Eu estou aqui, somos sua família.
Minha garganta apertou e falei com a voz chorosa:
- me sinto assim com vocês, que são minha família. Mesmo antes de ficarmos juntas.
- pois então, tudo o que estiver sentindo, precisando ou passando, me diz, sempre vou estar aqui para você.
A beijei longamente, achando que minha vida finalmente estava no caminho certo.
Mas mais uma vez tomei uma rasteira e dessa vez acho que não conseguiria levantar.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Thaci
Em: 09/06/2018
Bom dia,Sam!!!
Que cara escroto esse Pedro. Que linda família que se formou. Agora a Flor não estará mais sozinha. Mais ainda acho que esse Pedro vai aprontar com o casal fofura. Nota mil. Parabéns estoria maravilhosa. O enredo também está tudo de bom. Os personagens marcantes e fortes. Aguardando cenas do próximo capítulo.
Resposta do autor:
Ola,
Lisonjeada com seus Elogios..obrigada!
Pois e..Pedro vai estar sempre rondando.. dificil quando não aguenta um fora!
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