Décimo Terceiro CapÃtulo
Cheguei primeiro que Silvana, ela havia me ligado meia hora atrás para busca-la na esquina da rua do Pedro, ela saiu direto do trabalho com ele.
Hoje seria o fim.
Estacionei, tirei o capacete e fiquei esperando sentada na moto. Depois de algum tempo a avistei, vinha caminhado lentamente e parecia bem distraída. Seus cachos rebeldes escondia parte do rosto, mas pude perceber que ela chorava. Quando me viu estava alguns passos, nossos olhos se encontraram e neles vi dor, aquilo reverberou em mim. Duvidas começaram a me assaltar, ela chorou mais e veio se esconder em meus braços.
Dei o conforto que precisava, mesmo com o coração apertado. Mas tentei ser racional, um relacionamento era sempre difícil de ser terminar. Falei baixinho no seu ouvido:
- vamos para casa.
- ainda não Flower, me leva para algum lugar.
Sequei suas lágrimas, lhe estendi o capacete e saímos dali.
A levei para o centro da cidade, havia uma praça onde tinha muitos bares e restaurantes. Escolhemos um bar que tocava música ao vivo. Sentamos em uma mesa afastada, Silvana pediu licença e foi ao banheiro.
Estava confusa e temerosa, ela parecia muito arrasada, como se tivesse cometendo um erro . A cantora tocava um cover de Rihanna, Love On The Brain.
Alguns minuto depois Silvana voltou, tinha lavado o rosto e parecia mais calma. A garçonete veio até a nós, pedi um suco e ela uma taça de vinho branco. Segurou minha mão e entrelaçou nossos dedos e me deu seu meio sorriso, aquele que há tempos não via, angustiada perguntei:
- o que aconteceu? ele te maltratou?
Seu olhar varreu ao redor e ela respondeu baixinho:
- não, foi só triste.
- você está arrependida? Pareceu tão arrasada Sil, entendo se você - minha garganta fechou, mas continuei - ama-lo e estiver reconsiderando.
Ela vira-se para mim, mas antes que diga algo, nossos pedidos chegam. Silvana dá um longo gole na sua bebida, deixo a minha intocada. Ela segura meu queixo e me faz virar para ela:
- não estou arrependida, pelo menos não sobre terminar com ele...
O alivio invade meu coração, mas Silvana começa a chorar novamente, esconde o rosto no meu pescoço, mais uma vez a abraço, ela fala com a voz embargada:
- me perdoa Flower.
Levanto sua cabeça para encara-la, tinha alguma coisa errada.
- perdoar o que?
Ela não responde, apenas nos olhamos por um longo tempo, as lágrimas continuam caindo silenciosas. Então as seco e beijo sua testa desistindo de esperar a resposta:
- tudo bem Sil, vai ficar tudo bem.
E acredito que o perdão que pediu seja por nossa situação. Bom vocês já devem ter percebido que tinha algo há mais, não é? Mas estou me adiantando aqui.
Quando chegamos em casa, Lavínia e Carlos estavam no portão. Assim que me viu ela correu e me abraçou.
- Flor que saudades.
- e de mim?
Silvana finge-se de emburrada, Lavínia me larga e abraça a mãe. Havíamos ficado um pouco mais no bar, mas logo Lala havia nos ligado, tinha voltado para casa. Carlos me cumprimenta e depois ele e Silvana se abraçam. Lala me puxa para dentro de casa, louca para me mostrar o novo jogo que o pai a havia presenteado. Enquanto jogávamos uma partida da Fifa Soccer, Silvana entrou e foi tomar banho.
Agora que não existia mais Pedro, não sabia qual seria o meu papel na sua vida, mas de uma coisa tinha certeza, precisava deixar minha personalidade estoica de lado e declarar meus sentimentos por ela.
Algum tempo depois ela aparece cheirosa na sala e mais animada, mas ainda conseguia ver a tristeza no fundo do seu olhar. Depois que pediu pizzas , senta-se conosco e começa a encher Lavínia de perguntas sobre a férias.
Lala responde, mas não tira os olhos do jogo, e eu não tiro os olhos de Silvana e vejo que ela também não consegue deixar de me fitar. E finalmente o meu sorriso aparece em seus lábios.
Seguro discretamente sua mão e ela apoia a cabeça no meu ombro, e assim terminamos o dia.
E foram muitos outro dias que passamos assim, a única diferença e que quando Lavínia dormia, invadia o quarto de Silvana e passávamos a noite fazendo amor. A tristeza a abandonara completamente e só havia muitos sorrisos.
- para de mexer nesse cabelo gata!
Vejo o reflexo de Alexia atrás de mim, era a décima primeira vez que arrumava meu cabelo, minha amiga revirava os olhos por isso. O fato é que estava nervosa, fazia um mês que meu caso com Silvana havia começado e hoje seria o dia que me declararia para ela e a pediria em namoro. Obviamente não forçaria nada, como assumirmos o nosso romance para todos, mas mesmo assim queria dizer que levava a nossa relação a sério e que quando ela estivesse pronta para contar as pessoas, estaria ao seu lado.
Tinha planejado o dia perfeito, bom com ajuda de Alexia, nunca fui romântica.
Minha amiga me ajuda a colocar o blazer cinza e mais uma vez dou uma olhada no meu visual.
Por baixo do blazer uso uma camisa azul clara, uma calça social preta e nos pés um sapatênis. No rosto maquiagem apenas nos olhos. Meu cabelo está solto e com estilo bagunçado.
- ta linda Flor.
Alexia beija a minha bochecha e dou um pequeno sorriso dizendo:
- obrigado por emprestar o carro.
- tudo pelo amor.
Estava na casa de Alexia, deixaria minha moto e pegaria Silvana em casa, hoje era o final de semana de Carlos com Lavínia.
Quando cheguei ela já estava na rua, meu coração acelerou e minha libido subiu quando a vi.
Usava um cropped vermelho com um decote deixando o começo dos seios aparente, por cima uma jaqueta e uma saia apertada até o começo das coxas.
Sorrindo me cumprimentou com um beijo no rosto, abrir a porta do carro para ela, seguimos para o restaurante em um conversa amena, jantaríamos em dos restaurantes mais "finos" da cidade. Não que tivéssemos dinheiro sobrando, mas como disse queria que tudo fosse especial.
A noite estava bonita, então pedimos um mesa do lado de fora, deixei Silvana escolher o cardápio. A todo momento nossos olhos se prendiam e meu peito se enchia de alegria.
Em certo momento Silvana segura minha mão e diz:
- está tudo lindo Flower. Estou amando nossa noite.
A encaro sedutora e estendo um pedaço da minha sobremesa dizendo:
- ainda está no começo.
Ela estreita aqueles olhos de gato e morde o pedaço do tiramisu eroticamente, sua língua lambe devagarinho aquela boca vermelha que me dá um tesão da porr*. Depois disse:
- mal posso esperar.
Ergo a mão e peço a conta rapidamente, ela cai na gargalhada, aquilo era música para meus ouvidos.
Silvana não sabia onde terminaríamos a noite, portanto quando entro na portaria de um dos motéis mais chiques da cidade , seus olhos brilham. Sabia que ela nunca tinha ido em um e uma vez me confidenciara que era uma fantasia. Afinal tinha se casado virgem e Pedro não fazia o tipo de que levaria alguém para o motel.
Havia reservado o quarto antes e pedi alguns mimos, por isso quando entramos, Silvana ficou boquiaberta. A cama era redonda, havia um enorme espelho na parede e outro no teto. Nela havia várias pétalas de rosas espalhadas, em uma mesinha um balde com champanhe. Depositei a mochila que havia trazido com algumas surpresas para ela e a abraço por trás, mordo levemente seu lóbulo tirando um gemidinho e pergunto:
- gostou?
Ela se vira e me beija na boca, quando paramos brinco:
- acho que isso é um sim.
- tudo está perfeito Flower.
Ela enfi* as mãos nos meus cabelos e me puxa encostando nossas testas, por isso quando ela diz ,vejo bem de perto toda a emoção em seus olhos:
- estou apaixonada por você.
Seguro seu rosto e a beijo enlouquecida. Nossas línguas se entrelaçam em um gostoso beijo erótico, desço para seu pescoço e a ch*po forte, a marcando. Ela começa a me puxar para a cama, mas a paro. Ela me olha confusa, dou um sorriso safado e a sento na ponta da cama.
Vou até um aparelho de som e conecto meu celular, Sex on Fire do King of Leons começa a tocar baixinho. Depois sirvo uma taça de champanhe para ela e começo a fazer um strip-tease.
Tiro o blazer , bem devagar começo a tirar a camiseta, a calça e a próxima. Vejo seus olhos pegarem fogo e ela bebe o liquido transparente com sofreguidão. Como sempre estou sem sutiã , só sobra minha cueca feminina no corpo. Eu amo o desejo que vejo nela. Rouca já, imploro:
- tira a roupa agora amor.
Seus olhos brilham mais ainda com o vocativo, ela apoia a taça no chão e começa a se despir. Quando chega no sutiã a impeço e começo a beija-la.
A deito vagarosamente na cama, beijo seu pescoço faço meu caminho pelo ombro , me perco no vale dos seus seios e mordo sua barriga. Pego a taça ainda com champanhe e derramo no seu umbigo, Silvana gem* alto quando a invado com minha língua sugando o liquido.
Puxa meus cabelos me trazendo de volta para sua boca, me prende com suas coxas firmes e eu rebolo gostoso para ela. Nossos sex*s já molhados se encontram por cima do tecido, ela começa um vai vem com os quadris cobrando mais contato, mordo seu queixo quando mais uma vez seu gemid* ecoa no quarto.
Mas paro a deixando choramingando na cama, vou até a minha mochila e de lá tiro um strapon com um dildo nele. Silvana arregala os olhos e pela primeira vez fico insegura, então pergunto:
- tudo bem por você?
Ela senta e pede que me aproxime, me sento na cama ao lado dela. Silvana tira o brinquedo da minha mão e começa a analisa-lo. Strapon nada mais é que uma cinta com uma faixa que prende no quadril e outra que vai no meio das pernas, dando assim prazer para quem a usa e para a pessoa que é penet*ada com o dildo em forma de p*nis que vai nele.
Me faz levantar e começa a tirar minha última peça de roupa e enquanto faz isso, beija minha barriga descendo pelas minhas pernas e para um momento no meu sex*. Mesmo que tivéssemos trans*dos muitas vezes, Silvana ainda não tinha feito sex* oral. Lambe meus lábios por fora, me fazendo arrepiar inteira e soltar um gemid*, começa a colocar o strapon em mim, depois se levanta também e me observa com a cinta.
E não tenho palavras para descrever o fogo que ardeu na expressão dela, ela segura o dildo e começa a manipula-lo fazendo a faixa no meio da minhas pernas começar a massagear meu sex*, lambe meus seios e dá pequenas mordidinhas, vai subindo até minha boca e morde meu lábio inferior, na minha orelha, disse com voz roucamente sexy:
- me come Flower.
Não me segurei mais, a joguei na cama novamente, ela se esparramou nela e se abriu inteira para mim. Vi que sua excitação era tanta que já tinha ultrapassado a calcinha.
Engatinhei como uma felina para cima dela, retirei sua calcinha com os dentes, e comecei a brincar com o dildo sobre seu clit*ris, o lambuzando. Ela se remexia, agarrava os lençóis e empurrava o quadril, tudo isso sem deixar de gem*r. Que cena erótica do caralh*.
Me ajoelhei e segurei suas pernas bem abertas, comecei a entrar, quando estava já fundo, me deitei sobre ela , segurei seus braços acima da sua cabeça, entrelacei nossos dedos e disse:
- olha para cima amor, veja como vou te comer gostoso agora.
- Flower...
E arremeti energicamente, ela gritou e continuei met*ndo com força, Silvana embriagava-se com nossa imagem acima no espelho e gemia enlouquecida. Eu estava amando cada parte, pois cada vez que entrava nela a faixa friccionava no meu sex*, logo estávamos as duas gem*ndo alto. Silvana também batia forte acompanhado meu ritmo, logo estava gritando:
- mais rápido Flower, mais forte... vou goz*rrrrrrrr....
E esse foi o nosso primeiro orgasm*, e a noite estava apenas começando.
Fim do capítulo
Hi,
Então não sei porque( já que sou do Rock bebê..hahaha) mas Rihanna e mais precisamente essa musica é minha trilha sonora para esse livro.
https://www.youtube.com/watch?v=0RyInjfgNc4
Musica maravilhosa para criar um clima Hot..
https://www.youtube.com/watch?v=RF0HhrwIwp0&list=RDEM09BowBGp66XKN_B_R0nDng&start_radio=1
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