Desejo Carnal por millah
CapÃtulo 6--lagrimas e mentiras
Eve olhou para todos os lados e enfrentou as caras risonhas a elas.
Eles as examinavam dos pés a cabeça e mesmo com suas provocações Sofia pegou na mão de Eve e tentou seguir pelo lado que vieram sendo barradas de imediato por um careca nervoso.
—isso não são horas de duas mocinhas estarem perambulando por becos escuros..--disse ele sorrindo diante da tensão do momento. Seus passos a fizeram recuar ao mesmo ponto em que pararam.
—tem razão..podemos encontrar com imbecis no caminho.--retrucou Eve para surpresa de Sofia.
—Eve fica quieta.—pediu ela não escondendo em sua voz o medo que sentia.
—deveria ouvir sua amiguinha sua vadia..ela sim tem um cérebro na cabeça.—retrucou ele.
Notando a analise cuidadosa daquele homem sobre seu corpo, Eve via um interesse além de roubá-las.
Eve pensou em muitas coisas que resultariam naquele encontro desagradável.
Muitos de seus clientes da boate fazia certas vinganças contra ela, ligações, roupas queimadas em seu camarim, pichações no muro da desejo carnal bobagens para ela mas nunca enviaram pessoas como aquele grupo.
—será que a garotinha ai lembra-se da bosta que fez..ou terei que relembrar?—perguntou ele invasivo.
—se não for incomodo.—sorriu sem jeito Eve ao retrucar e Sofia nunca pensou que ela podia ser tão fria assim em situações como aquela.
—(rs) você deixou o chefe bem furioso..e olha que ele só queria o que você já da de graça.
—do que ele esta falando Eve?—perguntou Sofia pasma.--o que foi que você fez desta vez?!—Sofia queria saber mas nada viera a cabeça de Eve no momento.
—acho que pedir desculpas agora não vai adiantar, seja lá para quem. mas..eu irrito muitos imbecis, então culpa é algo que não tenho.
—se você não percebeu eles vão nos matar se não pedir desculpas se possível de joelhos a eles. Faça!—Sofia a puxou para mais perto e mesmo enrolando tempo ali um plano era o que precisavam.
—de joelhos??!não mesmo!!—retrucou Eve indignada.
—poderíamos te dar uma surra mas o chefe quer te ver novamente então não podemos estragar a mercadoria, quero dizer não por inteiro.—riu ele estalando os dedos.
Vendo o grupo de homens avançar para pegá-las Eve lembrou de alguns golpes de defesa pessoal que seu pai um dia a ensinou e pôs em prática o que recordava.
Primeiramente colocou-se em posição de combate. Uma surpresa tanto para eles como para Sofia.
--(rs) HA HA HA OLHEM ISSO PESSOAL!!A PROSTITUTA SABE KARATÊ!!!—um coro de risadas que incomodou Eve.
--peguem essa vagabunda!—gritou ele e todos avançaram em direção a Eve.
contudo, sua preocupação com Sofia a desconcentrou totalmente do que estava fazendo tendo o medo dominado suas pernas.
bateu, chutou e nocauteou como seu pai uma vez a ensinou.
—fica atrás de mim.—pediu ela mas tendo sua bolsa puxada por um deles Eve caiu no chão e o careca avançou com uma faca em mãos, e com um movimento cortou a jovem em sua perna.
Eve gritou e Sofia não deixou de agir.
de um dos caras da gangue que Eve havia derrubado ao chão ela avistou uma arma presa em um coldre escondida pelo casaco de couro.
Ele estando desmaiado, Sofia correu e pegou sua arma mirando para aquelas caras nervosas e irritada sua arma os fez tremer.
—eu juro que acabo com vocês!!TODOS VOCÊS!!--exclamou Sofia a tremer com sua arma.
—(rs)..acaba mesmo??--perguntou o careca pondo-se a frente dela com a faca ainda a pingar sangue de Eve.
Destravando a pistola ela mostrou conhecer a arma que tinha em mãos e isto fizera o careca recuar com seus homens.
--calminha..acho que a brincadeira fica pra depois.—dissera ele a Sofia com um sorriso diabólico no rosto ao ver novamente o estrago que fez na perna de Eve que contorcia ao chão.
—levanta daí Eve.—pediu Sofia.
Eve com dificuldade erguera-se do chão e caminhou em direção ao carro de Sofia sendo seguida pela professora logo atrás, então elas entraram no veiculo.
Sofia ligou o carro e partindo dali aliviou-se por não esta mais em risco de vida.
--você esta bem??me diga que esta!—implorou Sofia mantendo os olhos a frente e ao banco de trás de seu carro.
Sentindo o corte em sua coxa e a quantidade de sangue que manchava seu jeans Eve deparou-se com a gravidade do corte.
Tinha um palmo de comprimento e uma dor que arrancava seus inquietos gemid*s de agonia.
--o desgraçado rasgou minha perna!--disse Eve quase sem voz diante da dor que sentia.com isso Sofia parou na primeira esquina que viu já que estavam longe da boate e daquela gangue.
Ao se livrar do cinto ela virou-se para o banco traseiro e já de cara encontrou Eve controlando-se ao máximo para não gritar de dor enquanto pressionava firme o corte aberto.
--me deixa ver,me deixa ver!!—pediu Sofia tentando tirar as mãos de Eve sobre o ferimento e ao conseguir retirá-las viu o grande corte com melhor nitidez. Ela enjoou depressa
--não deveria ter me deixado ver..eu vou te levar para um hospital!
--não!!hospital não..
--por que não sua maluca?!temos que cuidar dessa coisa o quanto antes!
--meu pai me mata assim que souber que fui parar em um hospital!!ainda mais que andei brigando com uma gangue por sua culpa!—dissera Eve desconfortavelmente inquieta com a possibilidade de ir a um hospital, o que somente perturbou Sofia sendo que essa seria sua melhor opção.
--minha culpa!??
--se você não estivesse comigo eu já teria acabado com eles!!
--(rs) em seus sonhos!..O que vou fazer com você nessa situação?!
--eu só sei que tem que fazer rápido..
--eu não acredito que vou ter que adotar você!
Levando-a para sua casa, Sofia adentrou com o carro na garagem e fechando seu portão rapidamente ao sair ela evitou que seus vizinhos a vissem trazendo uma garota em agonia para sua casa.
--você quer calar essa boca!?—pediu Sofia desesperada.
--tá doendo demais!!--Eve reclamou quase a gritar se não fosse pela visão das escadas que teria que subir para a tão esperada casa de Sofia.
Sofia a ajudara mas a dor que sentia em subir cada degrau era de enlouquecer. O rasgo em sua perna quando pressionado lhe fazia gem*r de dor.
Na porta, Sofia parou para buscar suas chaves dentro da bolsa e Eve controlava a forma ofegante que respirava com a inquietante dor que sentia.
--você é muito ruim sabia?me traz ate aqui e me força a subir esse lance de escadas com minha coxa rasgada.—dramatizou Eve para desespero de Sofia.
--você disse que não queria ir ao hospital então aguente as consequências!--abrindo a porta Sofia levou Eve para o interior de sua casa e aquilo era algo que nunca imaginou fazendo.
Já Eve examinava cada detalhe daquela habitação.
Aquilo era demasiado caro para um salario de professora.
De onde via percebera o estilo livre de cômodos para um espaço aberto de onde ela podia ver da sala a cozinha e mais adentro da grande sala um quarto único com paredes solitário no centro e no fundo um escritório e um possível quintal do qual apenas via a porta de vidro escura pela noite.
--vai pra cozinha. Senta na bancada. Acho que tenho um kit medico por aqui em algum lugar.--em sua procura Sofia ainda chocada com o desfecho do fim daquela noite encontrou o kit em um dos armários da cozinha,tendo em mente o problema que tinha em suas mãos agora.
Ela estava tremendo ainda.
Tinha ido atrás de seu noivo e voltou com uma gatinha adotada e machucada.
--certo...tira a calça.--pediu Sofia recebendo o olhar repreendedor de Eve
--o que foi??quer que eu costure isto não é?então tira.
Eve devagar e com dificuldade abaixou a calça jeans podendo assim Sofia ter uma visão clara do corte e de sua gravidade.
Ela limpou o ferimento com bastante bravura e Eve sofria com a esterilização do ferimento.
Com uma agulha esterilizada ela começou sua costura e com a primeira furada Eve gritou.
--espera!!você tem alguma bebida por aqui??
--bebida??
--vodca,tequila,cachaça. qualquer coisa que me deixe bêbada para não sentir isso!!
lembrando que tinha uma garrafa de vodca guardada em algum dos armários Sofia mesmo contrariada teve que aceitar o pedido de Eve, e ela abriu a garrafa com tanta familiaridade que a espantou.
Ela entornou boa parte da garrafa enquanto a mão ainda a tremer de Sofia costurava sua pele, fechando o ferimento com menos gritos e sofrimento.
Ao acabar Sofia encarou suas mãos completamente sujas de sangue e Eve quase a desmaiar de sono e embriaguez sobre a bancada mas firme mantinha-se a encarando em silencio.
Era estranho para Eve ver Sofia tratando-a com tanto cuidado.
--eles citaram um tal de chefe..com quem você andou se met*ndo Eve?
-–..se me lembro do ultimo foi..um bêbado na verdade...tinha uma pegada bem bruta.(rs)ele empurrava com força e eu gemia, ele empurrava com força e eu gritava.(rs) dele só o pinto prestava.—dissera Eve a rir e a virar a garrafa novamente.
--para!!isso não é piada!—brigou Sofia tomando de suas mãos a garrafa de vodca.
--só tenta lembrar o que aconteceu..eu preciso saber.
--(rs).. ele se mostrou um belo violento no final...começou a estapear minha bunda e eu não dei tanta liberdade pra ele assim.
--você estava se prostituindo. É claro que deu liberdade sim!!vamos adivinhar, você bateu nele.
--ele não me deu escolhas!—sentou-se Eve a aumentar a voz.
--Eu sabia me defender então eu..dei uma lição nele.
--como sempre tomando as atitudes erradas. Você querendo ou não terei que falar com seu pai sobre..
--não!!tudo menos isso. Estou falando sério Sofia.como nunca falei.--disse Eve em desespero agarrando o pulso firmemente de Sofia.um movimento que lhe chamou a atenção. Seu semblante assustado e temeroso que rapidamente voltara a sobriedade fizera Sofia fitar curiosa aquela jovem.
ela tinha força e tinha medo.
-- Eve uma hora você vai ter que voltar pra casa.eu não posso te esconder aqui para sempre..
--ate o meu ferimento melhorar! Sem falar que isso ainda é culpa sua!
--eu não sei..você ficar aqui?
--qual é Sofia! Você me adotou..VOCÊ mesmo disse.—manhosa ela falou brincando com o tecido da blusa de Sofia.
--ok..mas se ficar terá que me obedecer e aceitar minhas condições.
--tudo mas nem tanto.
Sendo interrompidas pela campainha a tocar Sofia e Eve viraram seus olhares a porta mas apenas a dona da casa sabia quem estaria do outro lado da porta.
--se esconde.—pediu Sofia com urgência.
--o que? Não posso andar!
--faz logo o que eu tô pedindo!—ela repetiu cerrando os dentes ao falar.Eve tinha que ser rápida.
Eve desceu da bancada e logo sentira a dor incessante em sua perna com aquele pulo. Parecia que sua cabeça pesava toneladas.
vestindo sua calça jeans e pegando sua mochila sobre o sofá ela caminhou adentrando mais na casa, e o quarto era um único lugar que não ficaria obvio ter uma garota sangrando na casa.
Enquanto que Sofia escondia o kit em seu lugar e verificava se nenhuma gota de sangue havia ficado por lá ela já se dirigia para a porta.
Eve encontrou um lugar perfeito naquela casa para se esconder. Era meio clichê essa ideia mas se pôs embaixo da cama o mais rápido que pode. Foi um momento doloroso porem estaria segura ali.
Abrindo a porta Sofia foi pega de surpresa pela visita inesperada do seu noivo.
--o que veio fazer aqui??--nervosa ela perguntou ganhando o olhar surpreendido dele que antes de qualquer palavra a beijou.um beijo seco Sofia não pode negar.
--não posso mais visitar minha noiva?!--disse ele adentrando a casa. Sofia tremeu ao vê-lo se aproximar do quarto tendo boa parte da sala andado. Porém aquela voz chamou a atenção de Eve,pois ela já tinha ouvido aquela voz em algum lugar.
Incentivada por essa curiosidade ela saiu de seu esconderijo e aproximou-se mais da porta do quarto para ouvir aquela conversa melhor.
--(rs) claro que pode mas tão tarde? Já ia me deitar.—disse Sofia com a voz ate a falhar.
--que ótimo. Podemos passar o restante da noite juntinhos.—brincou ele indo a porta pronto para abrir a maçaneta. Eve viu ela mover e se aquela porta abrisse seria mais um para sua lista negra.
--não mesmo!—Sofia o segurou e o puxou de volta a sala de estar para desanimo dele.
--Amanhã tem aula e tenho que acordar cedo.(rs) entenda por favor.
--não esta me traindo esta?--perguntou ele sério e com isto Sofia paralisou e pensativa o fitou.
--o que?—respondera ela bobamente, ate demais para Eve.
-–......brincadeira.—revelou ele para alivio de Sofia
--(rs) confio em você mas do que em minha própria sombra. Só vim aqui ver se você esta bem ou se precisa de algo.
--por que diz isso?eu estou ótima.
--é que..tenho que falar com você sobre algo sério.
--sério??..por Deus. Diga logo. O que aconteceu??
--eu tenho pensado muito sobre o nosso casamento e em você...acredito que não estou pronto para casar com a mulher maravilhosa que você é.—Jonas tinha em seu rosto uma tristeza depressiva. Ele olhou fixo ao chão da sala e sentou-se no sofá preocupado com o olhar confuso de Sofia.
--como assim?eu...não estou entendendo nada e nem o porque disso.—dissera ela sentando-se ao seu lado perplexa com a revelação.
Aquilo era uma surpresa para Eve da qual não segurou o risinho no canto da boca e não sabia o porque. Logo hoje que Sofia e ela passaram por aquele atentado mais essa revelação.
--não pense que não quero, é..tenho medo de que não consiga te fazer feliz o suficiente ao meu lado. Você é uma mulher incrível e com tantos talentos e com alguns pequenos problemas eu sou apenas um cara que nunca terá tempo para você. Trabalhar para o seu pai tem sido cansativo e acho que isso também ajudou nesta decisão..
-–...o que isto quer dizer??que esta terminando comigo quase três dias antes do nosso casamento??!!
--não!!eu amo você. Amo muito..mas minha insegurança..não quero que a impaciência de nossos pais e de nossos amigos faça deste passo menos importante do que os outros. É uma questão de tempo apenas..
--logo agora..esta pedindo um tempo pra mim!?!
--é claro que sim. Faço tudo por você eu só te peço isto. Podemos remarcar tudo é só..eu quero ser forte para estar ao teu lado, apenas pra você. Tenho defeitos que tenho que avaliar e se possível mudar para ter você, para termos nossos filhos.(rs) eu quero ser perfeito pra você.
--tudo bem eu já entendi. Não posso obrigá-lo a casar-se comigo se isso tanto te preocupa. Vamos adiar ok.—Sofia revelou um sorriso falso mas no fundo não sentia-se tão surpresa com aquele pedido e sim aliviada. A essa hora nem ela entendia o que sentia.
--você é a melhor.eu tenho que ir. Tenho que ir ate a casa dos meus pais, minha mãe esta doente, já estou atrasado, tenho que pegar a estrada...falaremos mais sobre isto depois certo.
Ele saiu da casa deixando Sofia perplexa com a noticia que recebera mas fora bondoso o suficiente para conformá-la com um beijo em sua testa. Eve não aguentou assim que ouviu a batida da porta principal e o carro acelerar dali ela deixou seu esconderijo e se dirigiu novamente a sala. Aquela voz lhe era familiar. Ela tinha certeza.
Mas ao ver Sofia desolada no sofá enxugando suas lagrimas em silencio esquecera-se de tudo que tentava lembrar.
--ele era seu noivo?—perguntou Eve puxando assunto.
--era...
--sabe que ele não vai para a casa dos pais a essa hora da noite não é?—Eve falou e Sofia a encarou raivosa na hora.
--do que esta falando?!é claro que ele vai, eu confio nele.
--onde os pais dele moram?
--no interior.ahh...eles tem uma pousada por lá. Não fica muito longe, três horas de carro daqui.
Eve pegou o celular sobre a mesinha e o apontou para Sofia.
--então liga pra eles. Dê pelo menos suas melhoras.(rs)—Eve disse e Sofia encarou tudo como um teste. A garota queria testar seu noivo.
--eu não estou brincando Eve.
--eu também não.
--ele nunca mentiria pra mim! ainda mais sobre isto.
--então só vai mostrar pra mim que esta certa.
Sofia pensou e por um lado Eve tinha razão. Pegou o celular e ligou para eles. Ela não queria fazer aquilo na frente de Eve por isso foi-se ao seu quarto e de lá voltara apenas alguns minutos depois furiosa para delírio de Eve.
Eve estava certa.
--evidente!--brava ela retrucou.
--o noivado que nunca terminava, as mudanças de assunto. Nossas famílias já esperam por isso há anos e ele..mente pra mim assim!colocando a mae dele no meio de tudo isso!!me pergunto por que ele adiou nosso casamento!?!!(rs) estávamos tão perto de nos casar..
--por isso foi a desejo carnal??estava em sua despedida de solteira?
--não..quero dizer eu estava mas não lá..ele sim.
--homens são assim..eles vem e vão,eles..nunca estão prontos para nada além de sex*.—Eve falou e recebeu uma fitada conformada de Sofia ao assunto. Agradeceu pela jovem estar ali lhe confortando de certa maneira mas não se abalou com o que acontecera.
--e você.se vai ficar aqui vai fazer tudo que eu mandar. Amanhã cedo já estará pronta para o colégio e irá comigo.
--não pode esta falando sério. Mal posso andar!
--não quero saber!.deixar você aqui sozinha esta fora de questão. Outra coisa..dormirá no sofá.
--(rs) isso já é tortura!!!você tem uma cama enorme que eu vi!!
--e-eu não vou dormir com você! O sofa será o mais adequado.
--ahhrg que seja!!cadê minha bolsa?
Caminhando ate a cozinha Sofia pegou a mochila da jovem e a entregou ate ela.Eve retirou de um dos bolsos seu celular. Sofia vira o erro que cometeu. Deveria ter checado isso pelo menos e apagado seu áudio.
--pra quem vai ligar??
--para alguém que costure melhor minha perna!
--tem muita sorte pelo meu sofá ser macio. Algo que você não merece.
******
Caminhando de um lado a outro Jonas esperava. Inquieto ele fumava seu cigarro sujando suas botas no terreno arenoso no meio da estrada escura e deserta.
Logo o brilho de faróis de carro no horizonte o fez se alertar.
--finalmente.
O carro parou e dele desceu Ed e sua turma.
--então???
Ed não soube se respondia ou se preferia deixar algum de seus capangas responder em seu lugar.
De todos na face da terra Jonas era a única coisa no mundo do qual temia.
--não deu muito certo não chefe.—respondeu ele timidamente pondo as mãos nos bolsos da calça jeans.
Jonas o encarou e o semblante desconfiado de Ed o fizera soltar um breve riso,breve o suficiente para desarmar as defesas de Ed e Jonas o acertar um soco que o fizera cair ao chão sentado.
--eu dei a você um simples trabalho,trazer aquela garota a MIM!!
Cuspindo o dente que lhe fora arrancado Ed o encarou. Sua ´´beleza`` corria sempre risco perto de Jonas.
--a garota estava acompanhada de uma moça..
--e vocês são quantos???pelo que eu me lembre o suficiente para duas putas!!eu não quero saber Ed quero que fique de olho em cada esquina, cada miserável hora naquela boate. Não terminei meu noivado a toa, pois só vou sossegar quando fuder aquela dançarina como ela merece!!
Seu olhar doentio somente cessou com seu celular a tocar para alivio de Ed.
Ele o atendeu e todo seu semblante se perdeu a palidez de uma surpresa.
--pai?
--você esta mudando os planos.—disse uma voz rouca de velha.Jonas engoliu seco.
--não pai eu só fiz um desvio.
--imbecil!!!—exaltou-se seu pai.
--precisa se casar com a Sofia o quanto antes!!se pelo menos aquele velho idiota do pai dela te desse uma promoção e elevasse seu cargo você estaria mais próximo das contas do banco do velhote mas tudo que vejo é você brincando de vadio com uma puta de boate.
--Ela me ofendeu..ofendeu a minha honra!!
--tudo bem!!!mas não esqueça para o que foi enviado ate ai.você precisa limpar o cofre dessa família. Você precisa deixar cada um deles na miséria. Implorando por cada centavo que gastaram.
--sim pai..não se preocupe, pedi um tempo a ela mas se eu estalar os dedos Sofia voltara de joelhos a mim.(rs) pode ter certeza disto.eu SEMPRE consigo o que eu quero.
Fim do capítulo
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