CapÃtulo 18 – Se declarando
Se declarando
Os dias passaram tranquilos. Até que algo inusitado aconteceu. Tio Marcos apareceu furioso atrás de Rodrigo. Meu primo estava evitando falar com o pai. Foi uma confusão tremenda. Vovó e vovô convenceram meu tio a deixa-lo morar aqui na fazenda. Algo que adorei. Então meu primo podia finalmente respirar em paz. Ele agora está estudando para o vestibular. E finalmente ele e Priscila se acertaram. Algo que me deixou completamente aliviada. Afinal, os meus dois irmãos de alma poderiam viver esse relacionamento como mereciam.
A cada dia que passava eu me apaixonava ainda mais pela garota de olhos amarelados. Quando chegou o seu aniversario já estávamos namorando há quase um mês. Ela me perturbou tanto, que não tive alternativa. Pra falar a verdade, eu não queria ter alternativa. É logico que aceitei. Só que para o seu desagrado teríamos que manter em segredo, ao menos por um tempo. Antes de aceitar conversei com tia Sarah, ela me fez prometer que manteria nosso relacionamento em sigilo. E convencesse Sam a fazer o mesmo. Ao menos até que ela conversasse com tio Sebastian sobre o assunto.
Ela me advertiu que as coisas não seriam nada fáceis. Mas que ela estaria ao nosso lado para o que der e vier. Algo que me deixou muito feliz. Rodrigo e Priscila também sabiam. Sam ficou menos chateado quando resolvemos contar pra eles. Sam e Rodrigo se tornaram inseparáveis. Isso fazia o meu coração ficar leve. Meu medo era com o pai de Sam. Afinal, ela o adorava. E só de imaginar que ele a rejeitasse, partia o meu coração.
-Oi moça bonita. - Sam diz se aproximando. –Finalmente te achei.
-Oi. - Digo timidamente.
-O que foi? - Ela me pergunta arqueando uma sobrancelha. E logo depois se acomoda na beirada da espreguiçadeira que eu ocupava.
Esse ano Sam queria algo diferente. Então lá estávamos nós. Em uma festa da piscina. Tio Sebastian mais vovô tomavam conta da churrasqueira. Tia Sarah ajudava na cozinha. Vovó, essa eu não sabia onde estava. Haviam poucos adultos. Só os mais próximos. Papai desde o dia fatídico da tatuagem evitava está no mesmo ambiente que eu. Então ele não estava ali. Fiquei triste por Sam. Afinal, ele era seu querido padrinho. Faço uma careta ao me lembrar desse fato.
-Vamos Liz. O que há de errado? - Ela insiste.
-Nada. - Digo pegando os óculos escuros e colocando sobre os meus olhos.
-Ah não. - A garota reclama.
-O que você quer? -Pergunto desconfiada.
-Eu?! - Ela se assusta.
-Sim. Você tem me rondado desde que chequei. - Observo a garota através das lentes escuras.
-Afasta. - Ela me empurra delicadamente se deitando ao meu lado. –Liz...
-Hum?
-Você não acha que esse seu biquíni não está muito curto não. - Reclama emburrada.
-Não viaja, ele é maior que o seu. - Prendo o riso.
-O meu não é curto. E eu sou mais alta que você, e tenho mais corpo.
-E daí?! - Falo despreocupada curtindo aquele calorzinho agradável.
-O sol está quente demais.
-Então entre.
-Eu não. - Reclama. –Não vou deixar você aqui sozinha com esse bando de...
-Samantha, todos que estão aqui são seus convidados. E quem quis fazer uma festa na piscina foi você.
-Eu não sabia que você iria usar isso. – Sussurra indignada.
-Isso é um biquíni.
-Não, isso é um pedaço de pano.
-Exatamente, é são de pedaços de pano que os biquínis são feitos.
-Lizandra! Eu não...
-Oi meninas! - O garoto de olhos verdes se aproxima sorridente.
-Oi Paco. - Respondo por nós duas. Já que a garota de olhos amarelados tinha fechado a cara, emburrada.
-Tudo bem Sam?
-Não! - A garota diz e sai pisando duro.
-O que eu fiz? - Pergunta sem jeito.
-Não se preocupe. Ela só está de mal humor. - Olho por onde a garota havia saindo. Mordo a minha boca.
-Liz, eu queria te chamar para...
-Paco. - Digo me sentando rapidamente. –Depois conversamos. - Nem deixo o garoto terminar e vou atrás da minha namorada.
Ando despreocupada pela casa. Sei exatamente para onde ela foi. Então sigo pra lá sem hesitar. Entro sem fazer barulho é lá estava ela olhando pela janela despreocupada. Fico ali, admirando-a por alguns minutos. Então a vontade te toca-la supera a minha vontade de apenas olha-la. Em passos lentos me aproximo.
-Oi gatinha. - Digo ao seu ouvido, fazendo-a se arrepiar. Adorava ter esse poder sobre ela. –O que a aniversariante faz aqui sozinha?
-Tentando convencer a minha namorada a tirar aquele pedaço de pano. - Diz ainda emburrada.
-E onde está a sua namorada. - Digo me sentando ao seu lado.
-Não sei. - Sam entra na brincadeira. –Ela estava lá na piscina. Mas agora eu não sei.
-Que maldade. E ela te deixou aqui sozinha?
-Pra você vê. - Os olhos amarelados me olham mais calmos. –Ela nem me deu um beijinho hoje. - Diz manhosa.
-Não acredito que ela foi capaz de fazer uma coisa dessas. - Digo cinicamente. –Se eu fosse ela não perderia a chance de te beijar todos os dias.
-Ai meu Deus, Liz. Isso saiu tão cafajeste. - Sam cai na gargalhada.
-Eu aqui toda carinhosa e você zomba de minha cantada. - Estreito os olhos perigosamente.
-Ah pequena. Você precisa melhorar um pouquinho. - Adoro vê-la leve desse jeito. Samantha contorna meus lábios com os dedos. –Mas eu aceito ganhar um beijinho por dia. - Ela me dar um sorriso de lado.
-Só um? Que namorada mais fraquinha essa minha. Aii... Sam! – Olho-a espantada. –Isso doeu! - Reclamo alisando minha cintura. Onde a garota de olhos amarelados havia beliscado.
-Era pra doer! - Ela diz séria. –Vou te mostrar quem é a fraquinha. - Antes que eu pudesse reagir os meus lábios são capturados com fome.
Sam impulsiona seu corpo sobre o meu, me fazendo deitar sobre a namoradeira que tinha em seu quarto. Dou um gemid* contido quando a sua pele quente toca a minha. Não havia tanto pano para atrapalhar. Minhas mãos vão de encontro as suas costas. E delicadamente passo as minhas unhas sobre a sua pele fazendo-a suspirar. Levo-as com curiosidade até a sua bunda, apertando. Fazendo a garota gem*r manhosa entre os meus lábios. Isso era tão bom. Quando em um lampejo de consciência lembro-me da porta entre aberta.
-Tranca a porta. - Digo ofegante. Sam nem esperou que eu pedisse uma segunda vez.
-Vem! - Ela me chama após fazer o que lhe pedir.
Levanto-me lentamente e vou ao seu encontro. Encosto a garota a porta de seu quarto com uma de minhas mãos entre os seus seios. Estou tão perto de Sam. Sem desviar um segundo sequer os meus olhos dos seus. Levo as minhas mãos atrás de meu corpo puxando o cordão do biquíni. Fazendo com que ele deixe o meu corpo. Faço o mesmo processo com a parte de baixo. Sinto a respiração da garota a minha frente acelerar. Seus olhos estão sobre a minha pele totalmente exposta.
-Vai ficar só olhando. - Digo a intimando.
-Posso olhar só mais um pouquinho? - Aquela voz fodidamente rouca fez meu ventre estremecer.
-Prefiro que você toque.
-Oh Liz. Você é minha perdição. - A garota de cabelos escuros avança com força sobre o meu corpo. E toma a minha boca com paixão.
Sam vai me empurrado para trás, até que a parte de trás de minhas pernas batam em sua cama. Sem aviso a garota me empurra me fazendo cair sobre ela.
-Ah! - Dou um gritinho assustado.
-Vou te mostrar quem é a fraca. - Sam se acomoda entre as minhas pernas. E sem que eu espere a sua boca me devora. Meu corpo inteiro se contorce. “Eu amo essa boca!” Penso levando as minhas mãos para o seu cabelo. A prendendo bem onde ela está. Abro um pouco mais as minhas pernas lhe dando maior aceso.
Já fizemos isso outras vezes. Mas Sam nunca me penet*a. Ela apenas brinca com a sua língua em minha intimidade. Já tentei fazê-la avançar, mas a garota é mais teimosa que uma mula. Ela sempre diz que eu precisava está pronta.
-Mas forte Sam. - Digo ofegante. –Ah...hum...Isso meu amor. Assim. - Digo acompanhando os seus movimentos com os quadris. Até que não aquento mais e me derramo em sua boca.
Meu corpo inteiro se contrai e eu finalmente estou livre. Sam não demora a subir pelo meu corpo com um sorrisinho sínico nos lábios. Seus olhos estavam escuros como folhas secas. Eles sempre ficavam assim quando ela estava excitada.
-Vamos pequena. Pensei que seu condicionamento físico fosse melhor. - Zomba ao meu ouvido. Eu estava completamente ofegante. Ela sempre me deixava assim.
Sam vai de encontro ao meu pescoço o mordiscando com força. Me fazendo gem*r. Ela brinca naquela região. Odeio quando ela faz isso. Fico cheia de marcas. Mas é tão bom. Finco as minhas unhas em suas costelas quando ela morde com um pouco mais de força. Não poderei voltar a usar o biquíni. “Ela está fazendo de proposito.” Me dou conta. E em um movimento rápido me viro me pondo em cima dela.
-Não acredito que esteja fazendo isso de proposito! - Digo indignada. Ela me olha inocentemente. –Você me paga Samantha.
Vou descendo pelo seu corpo marcando-o com minha boca. Sam tentou me impedi, mas foi inútil. Retirei a parte de cima de seu biquíni e com sede me fartei em seus seios durinhos. Com uma de minhas mãos brinco com o bico de seu seio direito. O outro ficou por conta de minha boca. Eu o mordia delicadamente, o lambia e depois ch*pava. Sam gemia alto e segurava com força os meus cabelos acobreados. Alterei a posição de minha mão e minha boca. Fazendo-a suspirar. Fico ali por um longo tempo.
Desço lentamente pela sua barriga. Minha língua quente fazia seu corpo reter-se. Dou um gemid* quando chego em seu umbigo. Fico ali por pouco tempo. Minhas mãos são rápidas e desajeitadas, mas finalmente retiro a parte de baixo de seu biquíni. Olho para cima. Vejo os olhos amarelados me encarando duvidosos. Eu nunca havia chegado tão longe. Mas não era hora de parar. Dou um sorrisinho e sem que Sam espere. Abaixo-me entre suas pernas, fecho os olhos e cheiro sua intimidade.
Isso me excita. Minha boca salivou na hora. Ergo novamente minha cabeça. E meus olhos são atraídos pelos amarelados. Volto a me abaixar. Mas sem desviar os olhos dos seus. Coloco a minha língua para fora, e delicadamente sinto o seu gosto. Ela estava deliciosamente molhada. Dou um gemid* rouco. A garota abre a boca assustada. Sei que ela está observando cada uma de minhas reações. Mordo os meus lábios e me volto com tudo para onde eu não deveria ter saído.
-Oh...Liz... humm... - A garota gemia sem parar o meu nome. –Devagar pequena. Isso. Bem ai. - Sam segurava fortemente os meus cabelos. Como se temesse que eu fugisse. Mal sabe ela que eu não iria a lugar algum.
Sabe o que é curiosidade? Bem, eu parecia uma criança que acabara de ganhar um brinquedo novo.
-Hum...Liz... - Sinto as pernas de Sam pressionarem a minha cabeça. A garota tremia. –Liz! - Ouço-a gem*r mais alto e inundar a minha boca.
Ergo a minha cabeça. Sam estava ofegante, seus olhos estavam fechados e seus lábios entreabertos. Aquela visão eu levaria a minha vida inteira. Subo pelo seu corpo, duvidosa. Sam continuava ali. Ofegante.
-Sam.
-Hum?
-Te machuquei? - Pergunto insegura pelo estado de inercia da garota. Vejo seus olhos se abrirem lentamente e um sorriso discreto fugir de sua boca.
-Não meu amor. Você não me machucou. - Ela se vira me acomodando em seus braços. –Meu Deus, Liz. Que boca é essa?! - Samantha diz e solta um gemid* rouco.
-Samantha! - Repreendo-a ficando completamente rubra.
-O que foi? - Ela diz brincalhona. –Só disse a verdade.
Viro-me. Sam se acomoda ao meu corpo e ficamos assim de conchinha. Eu podia sentir o hálito quente da garota tocar a minha nuca, voltando a me excita. Seu corpo estava quente. Completamente quente. Eu podia sentir a sua intimidade molhar a minha bunda. Seus braços estavam em volta de minha cintura. Me confortando.
-Sam. - A chamo timidamente
-Hum?
-Bem que você poderia fazer aquilo de novo com a boca. - Digo em um sussurro. Fazendo a garota gargalha.
-Meu Deus, Liz. Você é terrível. - Ela diz mordendo a minha nuca.
Sua mão direita passeava pela minha barriga, fazendo pequenos círculos. Isso estava me deixando louca. Coloco a minha mão sobre a sua e, discretamente a desço até entre as minhas pernas. Sinto Sam congelar sobre as minhas costas.
-O que pensar que está fazendo Liz? - Ouço-a autoritária. Mas não dou muita importância.
Afasto um pouco as minhas pernas para facilitar. E continuo ali. Com a minha mão sobre a dela. Seus dedos delicados tocavam discretamente o meu clit*ris. Fazendo o meu corpo se arrepiar.
-Vamos Sam. - Digo agoniada. Mas de repente sinto a garota se afastar. –Mas que porr*! - Grito frustrada.
Deito-me de barriga pra cima e cubro os meus olhos com os braços. Dou um suspiro. Fico assim por algum tempo, até sentir a garota sentar sobre a cama.
-Liz. - Ouço-a chamar o meu nome baixinho. –Venha aqui.
Vou ou não vou? Eis a questão. Então retiro os braços de meus olhos e lentamente me sento de costas para ela. Sam se aproxima. Sinto seus braços rodearem a minha cintura. A garota me puxar para trás me fazendo encostar em seu corpo. Sua respiração tocava calmamente o meu pescoço. Suas mãos seguram as minhas e me enlaçam. Deixo-me ser acolhida.
-A minha primeira vez foi terrível. - A voz baixa relata calmamente. –Doeu pra caralh*. - Ouço-a sorrir. –Foi quando eu ainda morava em Londres. Nem eu e nem o garoto sabíamos o que estávamos fazendo. Foi rápido e incomodo. - Não me atrevi a interrompê-la. –Nunca mais olhei para a cara do garoto de tão constrangida. Eu te amo Liz. Eu te amo tanto. - Ela diz baixinho. –Tenho medo de que sua primeira vez não seja uma experiência agradável. Não quero que ela seja lembrada de uma forma negativa. Não quero ter que me lamentar pelo resto de minha vida por fazê-la não ser inesquecível. - A garota de olhos amarelados dar um suspiro. –Eu te amo tanto Liz. Tanto que chega a doer.
-Eu também te amo Sam. - Essa foi a primeira vez que disse isso em voz alta para Sam ouvir.
-E esse é o melhor presente que eu poderia ganhar. - Sinto-a me apertar entre os seus braços e me dar alguns beijinhos no pescoço.
Fim do capítulo
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