CapÃtulo 72
Ulisses e Haidê correram para pegar o carro, mas, ao ouvirem o grito de Isadora, pararam e foram em direção as duas. Enrico se abaixou e viu que a sobrinha havia sido baleada. Isadora a abraçou e quando os irmãos se abaixaram, constataram que haviam dois ferimentos.
-- Dois tiros. – Ulisses constatou.
-- O que? – Isadora perguntou assustada.
-- Vou ligar para ambulância. – Haidê se adiantou.
-- Enrico, vamos fazer uma compressão e evitar um sangramento maior. – concluiu olhando para o chão.
-- Esse é na cabeça Ulisses. – Isadora olhava assustada de um para outro ouvindo a conversa. Júnior estava voltando da lanchonete quando viu as amigas no chão sujo de sangue.
-- O que aconteceu?
-- Júnior, tem uma bolsa dentro da mala do meu carro, vai pegar para mim. – o rapaz estava assustado. – CORRE! – Ulisses gritou e ele continuou congelado. Francisco apareceu com a mala, Haidê já havia pedido a ele enquanto chamava a ambulância. – Valeu cara!
-- Isadora, eles precisam ajuda-la. – chamou a amiga com cuidado para que ela se afastasse.
-- Não! Eu quero ficar perto dela. – permaneceu abraçada, segurando-a com força. – Mel, amor acorda... – estava toda suja de sangue. Haidê se aproximou e ficou na altura da loirinha.
-- Isadora... – esticou a mão. – Venha comigo e deixe os meninos cuidarem dela. Ulisses tem treinamento para estas situações. – a loirinha olhou assustada com o rosto vermelho e chorando. – Ela está perdendo muito sangue, precisam cuidar antes que tenha um choque. – a loirinha aceitou a mão e se afastou. Haidê abraçou forte. – Shiii... Vai ficar tudo bem, Cris é muito forte.
-- Haidê, está demorando muito...
-- Tem uma manifestação na avenida do lado, o trânsito está horrível. – Francisco tentou explicar, estava muito nervoso. Enrico olhou para Ulisses que tentava colocar mais gases na ferida da cabeça, a que mais sangrava.
-- Consegue avaliar a extensão?
-- Não. – estava concentrado. – Tem muito sangue.
-- A Mel vai morrer? – Júnior perguntou chorando.
-- Cala a boca Júnior! – foi a vez de Enrico gritar. – Ulisses...
-- Ela está perdendo muito sangue. – olhou para irmã e quando Haidê pegou o telefone, a ambulância apareceu. – Finalmente! – suspirou. – O médico e a enfermeira desceram correndo e fizeram os primeiros socorros. Enrico entrou na ambulância, mas Isadora pediu para acompanha-la.
-- Isadora, melhor deixar Enrico ir. – Haidê pediu baixinho. – Você está nervosa e nestas horas temos que manter a calma. – ela olhou e consentiu que o moreno fosse. – Vamos aqui atrás e chegaremos na mesma hora. – ela estava no automático, toda suja de sangue.
-- Eu posso ir com vocês? – Francisco pediu aos irmãos e Júnior fez o mesmo.
-- Vamos logo. – Ulisses ordenou correndo em direção ao carro.
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-- Senhor José, conseguiu falar com Enrico?
-- Eu ia lhe perguntar a mesma coisa. Não consigo falar com ele, o celular desligado e o de Cristina... Também.
-- Eles saíram juntos hoje. – Camila começava a se preocupar.
-- Vou ligar para casa de Daniel.
-- Não. – pensou rápido. – Eles ficarão preocupados à toa. Eu vou falar com Fred. – ligou para o fotógrafo que estava com Alicia e ela também não conseguia contato com Isadora.
-- Cam, a louca está pior do que é. Isadora desligou o celular.
-- Fred, eu não sei se Isadora desligou ou se aconteceu alguma coisa, estranho todos desligado ao mesmo tempo. – o fotógrafo ficou pensativo.
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Melissa foi levada direto para o centro cirúrgico, enquanto Enrico ficou preenchendo os papéis de internação. Isadora chegou logo depois, estava assustada e acompanhada dos amigos. Quando entrou, toda suja de sangue, pensaram que ela estava machucada.
-- Onde ela está? – perguntou assustada.
-- Senhora, está sentindo dor? A senhora está machucada. – parecia não ouvir os profissionais do hospital, foi Haidê que respondeu aos questionamentos.
-- Calma, ela está bem. Procuramos a paciente Melissa Cristina de Alcântara Peixoto. – um dos profissionais da portaria ouviu o nome e ligou para o cunhado que trabalhava em um jornal.
-- Cara, chegou aqui uma loirinha toda suja de sangue e tá doidona... Não tá machucada, ela tá procurando aquela dona da empresa de carne e queijos... Sim, a tal Cristina Alcântara... – deu uma risada. – Isso mesmo, a morena dos queijos... Vou tentar fazer uma foto. – desligou e colocou o celular filmando sem que as pessoas percebessem, pegou Isadora andando de um lado a outra à espera da sua morena. – Aí cara, viu a loirinha que lhe falei?... Quem?... Não parece gringa... Caraca veio! É ela mesmo? Consegue uns troco ai e já me leva para uns chopp depois. – concluiu com um sorriso. O jornalista fez a notícia chegar aos sites da internet e em segundos Isadora aparecia suja de sangue e chorando em um hospital procurando por Melissa Cristina.
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-- Camila, acessa o site Jornal de Notícias Agora. – um dos empresários que participava da reunião lhe comunicou falando baixinho.
-- Por que?
-- Acho melhor você ler e depois ficar com o senhor José. – Camila acessou e quando leu a notícia, e assistiu ao vídeo, sentiu o coração apertar e um nó no estômago. Ela pediu licença e saiu da sala. – Fred...
-- Eu acabei de ver.
-- Ela está procurando a Mel... – passou a mão trêmula pelo rosto. – Melissa... Aconteceu alguma coisa com Melissa.
-- Eu vou localizar Enrico. – ela se apoiou contra a parede e começou a chorar.
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-- Ótimo! Colocaram o vídeo de Isadora na internet. – Francisco falou para Haidê e Ulisses.
-- Como é que é? – Ulisses pegou o celular para assistir.
-- Pela posição da imagem... – avaliou o vídeo.
-- Foi de lá. – Ulisses apontou para entrada.
-- Se eu colocasse o celular filmando naquela janelinha... – Haidê completou.
-- Isso vai render a maior confusão. Daqui a pouco jornalistas de todas as espécies e emissoras de vários países estarão aí fora.
-- Eu vou na direção. – Haidê estava muito irritada.
-- Eu vou junto. – sorriu. – Amo quando a maninha desce do salto. Francisco foi para pequena sala em que Enrico, Isadora e Júnior permaneciam sentados, a espera de notícias.
-- Enrico... – chamou o moreno que se levantou e foi em sua direção. – Filmaram a Isa quando ela chegou atrás de Melissa. O vídeo está na internet.
-- Se pego este filho da puta... – bateu na mão.
-- Haidê e Ulisses estão atrás. – bateu no ombro do moreno. – Sei que estava esperando notícias, mas é melhor falar com seu irmão e seu pai antes que eles saibam pela internet.
-- Tem razão. – Francisco fez sinal em se afastar, mas ele o segurou. – Fica aqui? Estou com muito medo de perder a minha Cris. – confessou quase chorando. O jornalista apertou sua mão e depois bateu no seu ombro.
-- Claro.
Enrico ligou primeiro para Daniel e depois para o pai que atendeu sem saber de nada.
-- Meu filho, tentei falar com você diversas vezes.
-- Pai... – José sentiu que alguma coisa não estava bem.
-- Aconteceu alguma coisa?
-- Cristina... Cris foi baleada. – José sentiu o sangue fugir.
-- Ela está viva? – perguntou quase gaguejando, nunca havia sentido tanto medo.
-- Levaram para cirurgia e ainda não deram notícias.
-- Daniel e Ester?
-- Acabei de falar com Daniel, eles estão vindo para cá.
-- Deixe esse telefone ligado e me mantenha informado. – ele saiu a procura de Camila e a encontrou em um canto de outra sala, chorando. – Minha filha. – abaixou-se para chama-la.
-- O senhor já sabe?
-- Sei. – limpou o rosto da veterinária. – Ainda está em cirurgia.
-- Quero voltar para casa.
-- Vou avisar ao piloto.
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Estavam todos à espera de notícias sobre a cirurgia, inclusive os jornalistas que cercavam o hospital.
Isadora ainda estava suja de sangue, aguardava sentada em um canto da sala de espera, enquanto Camila havia se sentado entre José e Daniel.
-- Eu tenho quase certeza que a culpa é dela.
-- Pare com isso Daniel. – José pediu em tom mais baixo, porém, firme.
-- Ela está toda suja com o sangue da minha filha.
-- Isadora nunca iria fazer mal para Cristina, não seja idiota. – foi a vez de Ester tentar silenciar o pai de Melissa. Antes que ele retrucasse, o médico apareceu.
-- Quem são os responsáveis por Melissa Cristina?
-- Somos a família dela. – Enrico assumiu a dianteira. – A cirurgia acabou?
-- Sim. Ela está em coma induzido. A bala no ombro ricocheteou e por pouco não atingiu aorta. A bala da cabeça foi de raspão, mas houve uma perda muito grande de sangue.
-- Podemos vê-la? – Ester se adiantou.
-- Agora não é apropriado, no entanto, posso abrir exceção apenas para uma pessoa. - Ester olhou para Camila e depois para Isadora que permanecia chorando, com olhos inchados e com a roupa suja.
-- Acho melhor Ester entrar. – Haidê ajudou a mulher que parecia pedir socorro. – Ela é mãe.
-- Tudo bem, mas tem outro problema. – o médico chamou atenção de novo. – Ela perdeu muito sangue, e só tínhamos duas bolsas em nosso banco e vamos precisar de mais. Alguém aqui é O negativo?
-- Eu tenho o mesmo sangue da minha filha. – Daniel se adiantou.
-- Meu sangue é o mesmo da Mel. – ouviram uma voz fraca e olharam para trás.
-- Ela não pode doar sangue para Cristina. – Daniel se antecipou.
-- Seu sangue é O negativo? – o médico perguntou para Isadora.
-- Sim. Sempre brincamos com essa coincidência.
-- Precisamos que ela faça a doação ou Melissa Cristina não terá muitas chances. – o médico explicou ao pai da morena.
-- Isadora, minha filha... – Ester pegou as mãos da loirinha e lhe pediu olhando nos olhos. – Por favor, desculpe Daniel, ele anda nervoso demais. – olhou para o marido repreendendo-o. – Faça essa doação para Cristina ou ela não terá chances. – concluiu com as lágrimas rolando pelo seu rosto.
-- Nada e ninguém me impediria de fazer isso por Melissa. – limpou o rosto da mulher mais velha. – Doutor, como posso fazer?
-- Venha comigo. – olhou para Daniel – O senhor vem também? – o empresário se irritou com o médico, mas seu pai repreendeu sua atitude.
-- Daniel, você é um homem, não tenha atitudes de moleque. – o homem engoliu seco e ficou quieto.
-- Obrigada! – Ester voltou a segurar as mãos da loirinha e agradeceu.
-- Muita coincidência né? – Fred falou baixinho no ouvido de Camila. Essa menina tem sangue igual ao de Melissa, estava no mesmo local do tiro... Ops! Mas é só coincidência. – olhou para amiga e concluiu. – Camila, a namorada de Melissa é você, então limite o espaço ou coloque ela para correr. Não permita isso. – Haidê, Ulisses e Francisco que estavam atrás, ouviram os comentários. Camila respondeu baixinho, mas foi possível os três ouvirem.
-- Fred, nada agora tem importância. Só quero que Melissa se recupere, e se precisar de sangue, eu mesma assalto o banco de sangue, entendeu?
-- Só não acho justo esta mulher aqui.
-- Esta mulher, como você fala, antes de mais nada, é amiga de infância dela e a ama... – deu de ombros. – Ela tem mais direito de estar aqui do que outras pessoas. – levantou-se e saiu em direção a máquina de café.
-- Eu tô começando a gostar dessa veterinária. – olhou para irmã. – Haidê, será que ela cuida de animal humano? – piscou e Haidê revirou os olhos.
-- Eu vou conversar com ela, deve ser muito complicada essa situação. – saiu em direção a Camila.
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-- Camila fica irritada com a presença dessa jornalistazinha e desconta em mim. Ainda bem que sou compreensivo. – reclamou para Enrico que o olhou sem paciência.
-- Fica quieto que ninguém vai lhe encher. – levantou-se foi até a janela.
-- Cara, vai lá trocar uma ideia com ele... – Ulisses falou para Francisco. – Aquele fotógrafo é “um mala”. – Francisco fez sinal de positivo e fez o que o policial havia lhe sugerido.
-- Enrico... – o moreno olhou para Francisco. – Você não comeu nada além daquele hambúrguer, que tal chamarmos a veterinária e sentarmos para comer algo? As coisas aqui serão demoradas.
-- Camila? Mas você é amigo de Isadora. – estava confuso.
-- E sou mesmo, mas Haidê já combinou comigo, vai leva-la no hotel para tomar banho e comer alguma coisa, depois de voltar de lá. – apontou o banco de sangue com a cabeça.
-- Então vamos convencer Camila, tenho certeza que ela vai resistir. – os dois bateram na mão em cumplicidade. Enrico viu que Fred olhava para os dois, parecia irritado.
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-- O horário de visitas na UTI começa em vinte minutos, será possível a entrada de quatro pessoas. – o médico avisou a todos que aguardavam na sala de espera.
-- Eu, Ester, Camila e papai. – Daniel declarou sem se importar com os outros.
-- Daniel, todos estão aqui por Cristina, acredito que poderíamos discutir quem vai. – José sugeriu olhando para os familiares e amigos.
-- Eu sou o pai. – disse abrindo os braços e encerrando o assunto.
-- Concordo com Daniel, vocês são pais e não tem o que discutir. – olhou para José. – Papai, acredito que o senhor esteja preocupado e Camila... – olhou para veterinária, sabia que Isadora havia saído, mas, retornaria logo. Ele se viu encurralado: quem Melissa Cristina queria que entrasse? – Você é namorada...
-- Eu não acho justo deixar Isadora fora. – olhou para o médico. – Doutor, o senhor não pode abrir uma exceção?
-- São normas do hospital. – respondeu.
-- Entendo, mas Isadora quem a socorreu, são amigas de infância... – todos estavam surpresos com a atitude da veterinária. – Talvez uma visita bem rápida... Podemos reduzir nosso tempo. – o médico viu o desespero daquelas pessoas e não conseguiu manter o protocolo.
-- Tudo bem. – sorriu vencido. – Podem entrar dois de cada vez, a quinta pessoa poderá entrar após a saída de alguém.
-- Obrigada. – agradeceu ao médico que saiu. – Francisco... – havia conhecido o jornalista durante o café que tomou com ele e Enrico. – Você pode pedir para Isadora se apressar? – o rapaz estava tão surpreso que demorou um pouco a atender o pedido.
-- Cla...Claro. – saiu com o telefone em mãos. Fred se aproximou da amiga e a sacudiu pelos ombros.
-- Acorda mulher! Essa garota quer sua namorada, vai deixa-la entrar assim? Tá louca?
-- Melissa iria recebe-la se estivesse acordada.
-- “Se estivesse”, disse bem. Agora quem dá as cartas é você. – Camila balançou a cabeça em negação e saiu, José foi ao seu encontro. Enrico olhou para o namorado, estava irritado, no entanto, foi Ester quem falou.
-- A minha filha não é um saco de massa ou boneca, ela tem sentimentos e respeito pelas pessoas. Eu exijo respeito com as opiniões dela. – saiu em direção a Camila.
-- Poderia ter ficado em silêncio. – deixou o fotógrafo sozinho com Júnior e Daniel.
-- Falei alguma besteira?
-- Eu não lhe conheço bem, tá ligado? Mas se fosse ligar a sua pessoa a um filme, eu iria falar aquele do brinquedo assassino do E.T. Você “devia” namorar meu pai, ele também é do mal, tá ligado? – Fred estava surpreso com a revelação do loiro, olhou para Daniel.
-- Nem olhe para mim, se falo uma grama de alguma coisa da loirinha, minha esposa me mata e meu pai enterra. – deu de ombros e saiu.
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Ester entrou com Daniel, não demorou, ele saiu para seu pai entrar, minutos depois Camila e Isadora entraram. Não haviam trocado muitas palavras, apenas um “obrigada” por parte da loirinha.
-- São visitas para Melissa Cristina? – uma simpática senhora de meia idade perguntou.
-- Sim. – Isadora respondeu.
-- Ela está no último box. – guiou as duas mulheres, e foi necessário amparar Camila quando viu Melissa.
-- Meu Deus! – disse chorando. Isadora ajudou a ampara-la. – Ela está irreconhecível.
-- Está assim por causa do inchaço com o trauma da bala que atingiu a cabeça. – a senhora explicou com a mesma simpatia de antes. – O tubo na boca é para ajuda-la a respirar. – Camila sabia o que era ventilação mecânica, quase não ouviu a explicação da senhora que tentava conforta-las diante de toda aquela tragédia.
-- A bala do ombro? – Isadora viu o lado esquerdo todo imobilizado.
-- Ela teve muita sorte, poderia ter atingido aorta, o médico informou que faltou pouco, mesmo assim perdeu muito sangue. – olhou para as duas. – Eu não sei se vocês possuem alguma crença... – as duas mulheres olharam em sua direção. – Mas acreditem, ela vai ouvir tudo o que falarem. – disse sorrindo e pediu licença deixando-as sozinhas.
-- Está tudo bem? – Isadora perguntou para Camila que balançou a cabeça em afirmativo. Ela segurou na grade da cama e depois pegou a mão de Melissa. Isadora foi para o outro lado e pegou a outra mão. – Mel, estamos aqui... – acariciou a mão da morena. – Eu e Camila, precisamos que você volte. – respirou fundo antes de concluir a frase.
-- Melissa, nós precisamos que volte... Fique boa... – Camila falou chorando. – Enzo precisa de você para ajuda-lo a bagunçar a casa com brinquedos ou ficar na piscina fora do horário permitido. – Isadora ouvia a voz da médica e sentiu o quanto de cumplicidade havia entre ela, Melissa e Enzo, foi impossível segurar as lágrimas. A visita durou pouco mais que cinco minutos, quando saíram, cada uma foi amparada por um amigo: Isadora por Francisco e Camila por Enrico.
-- Ela está inchada... Irreconhecível... – Isadora falou entre lágrimas.
-- Está pálida... – foi a vez de Camila.
-- Calma meninas, Cristina é muito forte e vai sair dessa. – Haidê afirmou com segurança.
-- Ela vai ficar boa sim, nós vamos pegar esses filhos da... – Haidê interrompeu.
-- Meu irmão, não é hora para isso.
-- Ele está certo. – José afirmou se aproximando. – Ulisses, por favor, não meça esforços e recursos para pegar quem fez isso.
-- O senhor sabe, eu prometi para Cris e vou pegar todos. – sorriu.
-- Ulisses, eu quero entrar nesta busca. – Isadora afirmou com segurança.
-- Pode até entrar, mas antes vai para o hotel dormir. – Haidê interrompeu. – Não tem motivos para ficarmos aqui. Deixamos dois seguranças aqui, mais um na porta da UTI, além dos seguranças do hospital. Todos irão para casa... – olhou para Francisco e Isadora. – E hotéis.
-- Eu acho melhor ficarmos em outro hotel, ou Alicia vai nos encher.
-- Francisco, podemos dividir o mesmo quarto, ela nem vai saber que estou lá.
-- E vai nos acordar de madrugada. - afirmou com voz de enfado. – Aquela mulher não é desse mundo.
-- Vocês podem dormir na minha casa, tem espaço para todos. – Enrico convidou os dois.
-- Eu acho melhor vocês aceitarem. – José afirmou com autoridade. – Camila, você vem comigo. – amparou a veterinária e saíram. Fred estava muito irritado.
-- Enrico... – chamou o namorado, mas ele não queria conversar.
-- Você pode pegar um táxi e dormir na sua casa. – olhou para os amigos. – Vamos que estou cansado.
Fim do capítulo
Boa noite! Desculpem os possíveis erros, mas o meu computador está travando muito, complicado de corrigir e abrir programas. Espero que entendam, fiz o possivel para evitar o atraso. Amanhã talvez não consiga postar nada, vou levá-lo na assistência, mas, sexta teremos um novo capítulo. Votem na enquete lá no face.
Beijos
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Nina
Em: 07/02/2018
Oiiiê!
Tentei muito não comentar,fico intimidada,mas... Gente todas criticando a Isa,eu não imagino o que aconteceu na primeira versão,mas me coloco no lugar dela.Sempre teve que fazer tudo que os pais(diga-se de passagem 2 cretinos) queriam,nem o curso de sua vontade ela poderia fazer, ainda bem que tem o vô Eliezer para balancear,e a Mel pra encanta-la. Mas vejo que desde o começo ela quer reverter essa condição de dependente, e deixa claro pra Mel (que é acostumada a ter tudo que quer) que não quer morar no mato,quer crescer profissionalmente. Quando da chantagem ela na imaturidade e com seu grande AMOR ameaçado, decide abrir mão de tudo,ao meu ver mais pela integridade da Mel do que do pai. Mesmo sem poder falar, ela pede que confie e a espere. Na minha opinião quem mais duvidou desse amor foi Mel,mesmo sabendo o avô que tem,e do Pai de Isa, e depois de saber de tudo que Isa teve que passar, ainda foi orgulhosa e rancorosa. E Isa depois de ter conquistado seu espaço,realmente ficou meio sem noção,querendo provar pra si e para todos que venceria e não dependeria de ninguem,tem também a situação do Enzo,mas acredito que ela vai se apaixonar perdidamente pelo guri, ai tudo se acerta,e camila deixa de ser a muleta da Mel e vai arranja um amor verdadeiro só pra si.Quanto aos bandidos,nem me importo,EXPLODA TODOS!!!KKKKK.
Bjos
Resposta do autor:
Não se intimide, comente moça, isso é bom. kkkkk. Quanto a Isa, ela já mudou e vai soltar todo seu temperamento para detonar o trio, ela também quer explodir! KKKKKKKKK Bjs
Mille
Em: 01/02/2018
Olá Rafa
Acho que todos estão surpresos com a atitude da Camila. O simples fato dela aceitar a Isa junto mostra para quem quiser que ela pensa no bem estar da Mel, sem o egoísmo. Espero que a senhora Rafa crie uma alma gêmea para ela, infelizmente ela ja esta prevendo que a loirinha vai retomar o amor delas.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille, concordo com você, Camila é um grande exemplo de retidão, humildade e amor. Ela ama tanto Melissa que a felicidade da Mel vem em primeiro lugar, mesmo que para isso perca a chance de ficarem juntas. Bjs
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Baiana
Em: 01/02/2018
Rapaz,eu juro que antes de ler,fui dá uma olhada nos comentários,vai que esse encontro foi só um sonho e uma delas,ou as duas acordaram na hora do tiro? Kkk
Senti firmeza na Camila,ela merece alguém que a ame tanto quanto a Melissa ama a isa,e vice versa. Falando na loirinha...espero que ela não fique de viadagem depois de presenciar a cumplicidade da Mel e da Camila e resolva fugir outra vez.
Ansiosa pelo momento que a Mel abrir os olhos e dá de cara com a Isa,ao lado dela no hospital,olha lá em autora,esse privilégio é da Isadora e não da Camila.
Eu achei que a loirinha que iria ficar entre a vida e a morte,igual a versão anterior,mas acho que esse coma da Melissa vai fazer com que as duas rivais se aproximem por um bem maior. Ou não! Kkkkk
Resposta do autor:
Curiosidade danada em Baiana?! Eu não duvido nada, é uma menina que parece viver na adolescência: sem responsabilidades e vínculos. Camila é uma verdadeira mulher, e cheia de pontos positivos. Sei não. Bjs
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