CapÃtulo 6
Perguntei pra Lucia se tinha coisas de artesanato aqui no apartamento ela me disse que tinha umas caixas com isso no quarto de hospedes, logo ela saiu apressada pra mais um dia de trabalho enquanto eu começava o meu.
Entrei no quarto e comecei a mexer nas caixas empoeiradas achando uma ultima a onde contem tesoura tintas e todos os matérias que precisava acabei encontrando em outra uma coisa bem legal, guardei tudo e fui pra cozinha preparar uma comida reforçada pra Tereza o feijão com mandioca deu efeito imaginei se ela comece espinafre acabei rindo sozinha na cozinha.
Fiz o almoço mais cedo um estrogonofe com batata palha arroz feijão e uma saladinha e uma vitamina de beterraba com cenoura, escutei algo tocando e estranhei novamente a músiquinha de novo fui até a sala e o celular parou.
Me aproximei pegando o aparelho na mão tinha uma senha pra desbloqueá-lo novamente ele tocou em minha mão numero desconhecido, resolvi desligar ele pois poderia acordar a Tereza.
Pensando nela olhei no relógio ainda era cedo então peguei a caixa novamente vendo o que podia fazer usei minha imaginação que era fértil até demais, aos poucos foi saindo umas coisinhas bem legais o interfone tocou era Ícaro me dizendo que tinha guardado minhas coisas o agradeci disse se teria um lugar pra mexer com o material ? Em resposta ele me disse que tinha o terraço e que todos aqui no prédio achavam que era minha culpa sobre a confusão era só o que me faltava agradeci novamente e desliguei voltando a guardar as coisas que tinha feito.
Entrei em seu quarto e ela ainda estava na mesma posição dei a volta na cama e ela estava dormindo a toquei e seus olhos foram se abrindo me olhando com aquele rostinho de O que tu quer me deixa quieta.
-Hora do banho sua irmã me encarregou desta missão impossível sorri.
Ela voltou pra sua posição atual não encarava mais o cantinho preferido e muito menos os meus olhos, respirei fundo e me aproximei mais do seu leito me deitando ao seu lado a cama era espaçosa então não vi problema nisso.
Fiquei encarando aquele teto branco e escutando o barulho que ar condicionado fazia que era baixinho, outro som era do relógio na cozinha o seu colchão era confortável até demais eu parecia uma estatua ao seu lado eu mal me mexia era como se o mundo la fora não existisse podia ouvir sua respiração, foi quando ela se mexeu virando a cabecinha pra me ver ali ao seu lado eu fiz o mesmo fitando aqueles olhos vermelhos, seus olhos desceram analisando o meu corpo ali deitado apesar de ser um simples olhar triste eu senti um arrepio que tomou todo o meu corpo e não era por causa do ar condicionado.
-Eu estou ficando com sonu, agora entendo o porquê você dorme tanto brinquei.
Seus olhos voltaram a mi fitar minha garganta começou a ficar seca ficamos nesse impasse com as trocas de olhares parecia estar dando certo, foi quando ela voltou a fitar o teto.
Alguns minutos tinham se passado e eu comecei a sentir dores pelo fato de não me mexer, meus olhos rondavam o quarto a todo o momento era como se eu sentisse que alguém fosse entrar naquele quarto a qualquer momento e me atacar.
Foi quando eu ouvi o seu choro baixinho meu coração se apertou não pensei muito eu pousei minha mão sobre a sua a apertando com toda a minha força.
-Eu to aqui Eu to aqui Eu to aqui Eu to aqui Eu...
Minha voz começou a ficar embargada e as lagrimas desceram feito um rio do meu rosto, nossos choros quase combinavam só que um era de dor e o meu por ter me colocado em sua pele.
Respirei fundo esse tempo todo olhando pro teto e apertando sua mão que em nenhum momento ela soltou, aos poucos os choros foram cessando e eu olhei pra mesma que estava me fitando.
-Pode confiar em mim eu nunca vou te fazer mal, eu estou aqui.
Senti um leve aperto em minha mão sorri aquilo era um sim depois me sentei na cama olhando pra ela que não encarava mais o teto.
-Agora vamos tomar banho, pois estamos parecendo duas bebes choronas.
Desci de sua cama me posicionando pra ajudá-la a se levantar e pondo-o na cadeira de rodas, ao chegar no banheiro ela virou o rosto olhei pro espelho ele a incomodava então eu peguei uma toalha jogando por cima.
-Agora pode ver ?
Ela olhou pro espelho e depois pra mim fiz sinal de positivo com as duas mãos então continuamos a coloquei sentada na cadeira de banho posicionando a outra de rodas perto do vaso sanitário.
Entrei no box tirando meu short e minha blusa ficando apenas de top e calcinha eu nunca tive vergonha de me trocar na frente de mulheres mais ao fitar seus olhos fiquei um pouco contida com aquele olhar.
-Bom agora e sua vez.
Toquei o laço do seu robe pra abri-lo , mas sua mão o apertava impedindo o processo tentei novamente e de novo e mais uma vez um empecilho.
- Me agachei a sua frente e disse olhando em seus olhos.
-Hei não precisa ter vergonha sou eu Sandrinha a tagarela que vive te enchendo o saco sorri, e hora do banho eu sei que sua irmã que faz esse processo mais eu não posso te dar banho com os olhos fechados.
Então fiquei parada esperando a sua deixa eu poderia ficar naquele box com ela a manhã inteira não tinha presa foi quando ela tirou a mão, então eu me aproximei e com cuidado desfi o laço do seu robe negro revelando os ombros desnudos o descendo minha respiração faltou por alguns segundos seus seios foram revelados eles eram médios redondinhos com aréolas rosinha descendo pelo abdômen liso e com uma curvinha linda o restante ela me impediu de ver, tive que ir liberando o ar preso nos pulmões lentamente.
-Uau que corpão! É você hein escondendo esse monumento.
Ela cobriu o sex* com as duas mãos enquanto eu deixava seu robe perto da toalha ligando o chuveirinho e testando a temperatura da água, aos poucos o nosso primeiro banho surgia esfreguei suas costa enquanto tentava controlar a minha respiração, lavei seu cabelo o enxaguando e passando um creme quando eu ia lavar suas partes intimas ela me impediu.
-Tudo bem pode fazer essa parte sozinha, eu a tinha virado e estava de costas pra ela dando a privacidade que ela queria.
Ao terminar eu a virei de frente pra mim me encostei quase nela pra desligar o chuveiro quando senti sua mão seguindo um caminho novo, eu parei no meio do caminho e ela tirou o meu boné revelando minhas madeixas loiras, meus seios estavam na altura da sua boca enquanto seus olhos me fitavam com curiosidade sem o boné.
-Gostou ne acho que já posso fazer o comercial da pantender, joguei as madeixas de um lado pro outro.
Naquele momento eu me vi perdida e analisando aquela situação então voltei a por o Boné e desligando o chuveiro, dei um passo em falso e acabei escorregando no vestígio de shaampoo que ainda havia, senti quando suas mãos me seguraram firme estava a centímetros do seu rosto.
-Cuidado
-Obrigada sorri um pouco sem graça.
Deixamos o banheiro indo em direção ao seu quarto e escolhendo uma roupa muito bonita, ao abrir o guarda roupa me derrapei com vestidos estampados lisos longos e curtos.
Fiquei pensando em suas coxas num vestido daqueles parecia uma idiota com o vestido preto rendando na mão, ela me olhava com aquele ponto de interrogação foi quando eu lembrei das coisas que eu tinha feito corri até a sala pegando e retornando até o quarto.
-Olha eu fiz esses bichinhos emoji acho que e assim que se diz, assim podemos nos comunicar e você pode apertá-los.
Deixei em cima de sua cama enquanto aproveitava pra olhar o restante das roupas em seu guarda roupa, foi quando fui atingida por um emoji na cabeça.
-Ai na verdade não doía, pois eram cheios de polvilho.
-Não acredito que me tacou isso peguei a bolinha com o desenho de entediada.
-Ta bom vamos fazer assim eu vou amostrando e você pega a bolinha, ela me tacou mais uma agora na barriga.
-Hei isso não é engraçado tive que segurar o riso afinal estava dando certo.
E mais uma acabei virando o seu alvo até que eu fiz sinal de paz com um tecido branco que tinha pego, ao olhar pra ela notei o por que do olhar o que tinha segurado era sua calcinha branca de renda.
-E.. vamos continuar peguei um vestido roxo já que todos os outro foram renegados por ela, a vesti e depois fomos pra sala dei seu almoço e depois a vitamina que ela tomou sem reclamar.
-Olha eu também fiz estes cartões pra caso eu não volte a virar o seu alvo, havia todos os tipos de palavras e algumas que com certeza ela falaria.
Liguei a televisão e estava passando um filme adolescente da sessão da tarde era tipo um musical pena que estava no finalzinho, Tereza estava ao meu lado e um cartão surgiu no meu campo de visão.
-Infantil
Sorri - Muito gosta de música ?
E outro cartão surgiu - SIM E NÃO
-Curte apenas um ritmo ?
-Mais ou menos
Eu estava gostando dessa nossa tática apesar que virar o seu alvo e segurar a sua calcinha tinha sido engraçado, eu iria respeitar o seu silêncio tudo na hora certa.
E começou a tocar uma música e gostei me levantei sendo seguida pelo seu olhar a sala não possuía mesinha de centro então era fácil me locomover, fiquei imitando o ator e dançando conforme o ritmo da música, a televisão ficava na parede de frente pra nos e eu ali ao seu lado dançando conforme a música de short e tope.
-Fique sabendo que vamos dançar essa música juntas sorri.
Uma plaquinha de NÃO foi levantada e sorri sabendo que ele desaparecia com o tempo só de poder estar ali com ela na sala pra mim já era um grande avanço.
Quando a música chegou ao fim o filme ia terminando e eu me joguei no sofá um pouco suada enquanto eu respirava ela me olhava deveria pensar que garota maluca.
-Viu sou uma boa dançarina né
Ela encarou a televisão enquanto a novela começava e eu me ajeitava no sofá, me levantei pra ir buscar algo pra gente beber e sou surpreendida por sua mão segurando o meu braço, e a fitei novamente.
-Obrigada.
Fim do capítulo
Muitas pessoas deveriam se colocarem no lugar das outras antes de julgar
A música que eu escrevi o capitulo anterior
Matheus e Kauan Ser Humano ou Anjo
E desta segunda parte
High School Musical we're all in this togerther
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