Duas faces por ROBERSIM
CapÃtulo 10
-você já vai sair?- meu pai pergunta- quando vai jantar em casa, sua mãe anda reclamando que só tem tempo pra Vanessa ultimamente.
Ele tinha razão, desde que descobri minha irmã, os jantares constantes em sua casa diminuíram consideravelmente.
-tudo bem pai, vou marcar pra jantarmos juntos ainda essa semana ainda. Vou ficar mais um pouco e depois vou pra casa.
Ele me beija e volta pra perto de Akira que conversava com a filha. Demoro ainda uns minuto antes de sair em direção ao estacionamento, queria pegar Vanessa no colégio e leva – lá pra jantar. Já estava próxima a meu carro quando ouço a voz de Jessica.
-oi Diana queria falar com você- desde o dia anterior que não trocávamos uma palavra, seu olhar era de pura raiva – como tem coragem de me beijar estando apaixonada por outra.
Quase me traio, minha vontade era gargalhar da expressão zangada de Jessica, não perdi a oportunidade de provoca-la.
-o que foi Jes, isso tudo e ciúme, vontade de me beijar de novo ou despeito por eu amar outra.
-ciúme de quem, Da mulher que você diz amar? Tenho é pena dessa pobre coitada que fica se iludindo com esse amor, enquanto diz que a ama, beija outras- ela estava furiosa, seus olhos pareciam mais verdes com sua fúria, e estava absolutamente mais linda!
-bom se é ciúmes, deve ser Saudades do meu Beijo!
-Saudades de seus Beijo, você é louca! Se quisesse Beijos, procuraria um homem e não uma mulher safada como você...
Não deixei que concluísse o que ia falar, a puxo para meus braços esmagando sua boca com a minha, passei o dia querendo sentir outra vez seus lábios macios.
...
Minha vontade era empurra-la, sair de seus braços, mas não tinha força pra isso. Passei o dia furiosa, não pelo Beijo do dia anterior e sim de ouvi – lá dizer que amava alguém, minha indignação foi tão grande que mal consegui dormir, ora pensando no Beijo, ora lembrando de sua declaração a garota com quem falava.
Minha vontade ao chegar à empresa era ir direto ao seu escritório e confronta – lá, mas pra minha sorte, pois não ia conseguir me controlar, Meu pai resolveu me acompanhar e assim acalmar meus ânimos. Durante toda a reunião evitei olha diretamente para ela, mas quando a vi saindo não me controlei e fui tirar satisfação.
Agora estava ali, entregue outra vez a seus beijos, sentindo sua língua explorando cada canto de minha boca e meu corpo, pedindo por mais, por sentir seus toques sobre ele. Nunca meu corpo agiu tão intensamente as carícias de Marcos, e olha que tínhamos a principio uma vida sexu*l* ativa, o que mudou ao longo do tempo.
Como se adivinhando meus pensamentos suas mãos acariciavam minha costa por sob a blusa, minha pele arrepiava ao sentir a macies de seus dedos massageando minha carne, com tanta destreza. Ela poderia me ter ali, naquele momento se não fosse o barulho do toque de seu celular me despertando daquele transe.
Sem mais conversa a empurro de encontro a seu carro.
-o que pensa que está fazendo- ela parecia aturdida com minha ação – se achas que pode agir dessa maneira comigo, como se fosse uma qualquer, esta muito enganada! Você não presta coitada dessa pobre garota que você diz amar, tenho pena dela!
-não foi isso que senti alguns minutos atrás, minha impressão foi justamente que queria estar no lugar dela. Senti como seu corpo me deseja também!
Ouço seu celular outra vez, com certeza era a garota da noite anterior, pensar nisso só fez com que minha raiva explodisse.
-você se acha não e? Nunca mais chegue perto de mim, esta me ouvindo! Você praticamente me forçou a beija – lá – falei a primeira coisa que me veio a cabeça, não ia admitir que sim, que realmente meu corpo a desejava.
-quer dizer que posso força – lá de novo? – seu olhar era cínico, ela sabia que me entreguei aquele Beijo.
-se fizer isso de novo, receberá o que merece!- sem mais explicação saio praticamente corrida em direção a meu carro. Sua risada me acompanhou até sair do estacionamento rumo à casa de meus pais.
Como uma pessoa que conheci há tão pouco tempo, tinha o poder de abalar tanto minhas estruturas. “E que desejo louco foi aquele!” queria sentir seus toques por todo meu corpo, desejei sentir seus lábios em minha pele que ardia, sentia uma contração forte em meu sex* , como se necessitasse ser tocado, explorado, uma vontade que chegava a causar cólicas em minhas entranhas.
Diana tomou meus pensamentos durante todo o trajeto até a casa dos meus pais, ora desejava te – lá em meu corpo, ora amaldiçoada esse desejo. Com certeza naquele momento estaria aos beijos ou sabe – se o que fazendo, com seu amor, aqueles pensamentos eram uma tortura.
- minha filha, estávamos te esperando para almoçar! Pedi que fizesse seu prato favorito – minha mãe fala quando me ver chegar, estava sem apetite mas não iria desaponta – lá me negando a comer.
-vou tomar um banho e já volto!-ia aproveitar e tomar uma aspirina, minha cabeça latej*v* não conseguia parar de pensar em Diana.
Demoro no banho mais do que esperava, tentava relaxar meu corpo, apagar aquele rastro de fogo que seus toques deixaram.
-aconteceu alguma coisa minha filha? Você demorou!
-não pai, estou com um pouco de dor na cabeça, estava tentando relaxar no banho.
- gostei muito de sua participação hoje na reunião minha filha, te falei que trabalhando com Diana ia aprender rápido a lidar com os problemas que surgissem.
Meu corpo estremece ao simples menção de seu nome.
-vou falar com ela pra te acompanhar essa semana nas lojas.
Era só o que me faltava, eu querendo me manter distante e meu pai me empurrando pra próximo dela!
-não precisa pai, amanhã será apresentada minha nova assistente, vai ser bom pra ela me acompanhar.
- eu insisto que Diana te acompanhe, ela tem mais experiência nos inventários e sabe lidar melhor com os funcionários.
Não ia discutir, pensaria em um modo de se manter fora do caminho de minha sócia.
Depois do jantar me despeço de meus pais, queria deitar, esquecer-me de tudo o que acontecerá, mais foi pura ilusão. Apesar do sono pela noite mal dormida do dia anterior, meus pensamentos insistiam em buscar por Diana. Minha mente me pregava peças me fazendo imagina – lá com alguma mulher, beijando , amando outra mulher com o mesmo fervor que me tomou.
-quem será essa mulher que é a diz amar? Como pode amar alguém e me beijar tão intensamente, que sentimento vil e esse!
Acabei acordando tarde na manga seguinte, devido às altas horas que adormeci. Levanto sobressaltada, só deu tempo de tomar um banho e correr pra empresa, logo aquele dia que minha assistente ia começar e não estaria ali quando chegasse.
A primeira coisa que noto ao entrar no estacionamento e que o carro que Diana não estava ali, melhor assim, não sabia se já pronta pra vê-la depois do tinha acontecido.
A primeira pessoa que vejo assim que deixo o elevador e Suzana , que conversava com uma mulher muito bonita , deveria ter 25 a 30 anos. Ela usava saia na altura do joelho e seu corpo era de fazer inveja a muitas mulheres, cabelos negros a altura do ombro e nas pontas alguns cachos se destacavam.
- ela chegou!- Suzana anuncia quando me vir, fazendo a mulher virar – se em minha direção, foi aí que percebi o quanto era linda, seus olhos quase da cor dos meus, um verde um pouco mais escuro, faziam contraste com cílios longos e sobrancelhas bem feitas. Aproximo-me da secretaria de Diana- dona Jessica, essa é Ana Carolina Galvão sua nova assistente, foi mandada pela responsável do RH que disse ter os requisitos exigidos pela senhora.
A moça sorri um sorriso perfeito dentes alvos contratando com a cor de sua pele, morena clara.
- prazer Ana, vamos a minha sala pra conversarmos melhor. Obrigada por recebe – lá Suzana- apesar de não gostar muito da secretaria de Diana, não ia ser mal educada, afinal era pra eu estar ali pra receber Ana Carolina.
Já em minha sala peço que se sente no sofá mesmo, queria ter mínimo de formalidade com a moça, afinal teria que ter inteira confiança nela.
- pelo que vi de seu currículo e formada gestão empresarial! Mas porque não arrumar um emprego em sua área, você está consciente que irá me assessorar em minhas responsabilidades.
-mudei de Recife para São Paulo há tempos, um pouco mais de um ano. Apesar de minha formação está difícil emprego na área de minha atuação.
-mas você é Paulista, não é? -perguntei por ter visto sua naturalidade em seus documentos.
-sou sim, morei em São Paulo até meus 14 anos, depois mudei para Recife com meu pai- percebi que ela não se sentiu muito a vontade de falar de sua vida pessoal... Respeitei! Pra mim o que importava era sua qualificação.
-sei que tem alguns documentos para providenciar, mas preciso que comece na segunda feira, tudo bem?
-então segunda estarei aqui no horário combinado.
Simpatizei com minha nova assistente, só esperava que Diana não a olhasse de outro modo, não ia permitir que minha assistente fosse mais uma no harém daquela pervertida.
Naquele dia não encontrei com minha sócia, fiquei sabendo algum tempo depois que ficaria fora da empresa, resolvendo algumas coisas que Suzana não soube me informar, assim era melhor , como já era sexta , ficar algum tempo sem vê-la talvez me esquecesse o que havia me feito sentir.
...
Como Vanessa me ligava naquele momento! Senti Jessica entregue a meus Beijos, em meus braços. Talvez tivesse sido melhor, não ia conseguir parar só no Beijo se ela não tivesse me empurrado.
A vejo sair do estacionamento e fico algum tempo ainda restabelecendo meus batimentos cardíacos que estavam acelerados. Essa mulher conseguia me tirar do sério a ponto de não conseguir me controlar.
- oi Vanessa!-atendo a ligação, tinha a respiração ainda alterada.
-aconteceu alguma coisa, te liguei três vezes!
-não aconteceu nada, estava com Jessica tratando de algumas coisas – ela rir parecendo adivinhar o que realmente se tratava- vou passar pra te pegar no colégio. Vamos jantar juntas?
-hum tudo bem, tenho o último horário, mas depois pego a matéria! Tá precisando conversar não é?
- estou sim, não sei o que está acontecendo comigo, mas conversamos durante o jantar.
Vanessa já me esperava no portão do colégio, conversava com duas garotas que não deveriam ter mais de vinte anos. Estaciono próxima a entrada e desço pra chama – lá, pois estava entretida com as garotas.
-Vanessa!
Ela se despede, não ante de explicar as duas que tinha sim, uma irmã e gêmea com ela.
- vamos!
Fomos a um restaurante próximo ao apartamento de minha irmã, era simples mais bem aconchegante, Vanessa não gostava de lugares com muita pompa, como ela costumava falar.
-o que está acontecendo? Já sei é a sua sócia que está mexendo contigo!
Como ela conseguia saber o que se passava em meu íntimo, as vezes achava que Vanessa me conhecia mais do que eu.
- não sei o que fazer Van, ela consegue me tirar do sério a ponto de beija – lá.
-como é que é, você a beijou ?!
-duas vezes!- minha irmã não sabia se ria ou me olhava espantada.
-me conta essa história direito.
Narro tudo o que havia acontecido, desde o dia anterior quando nos beijamos no estoque da loja, falo do jeito que me senti com seus beijos e sua entrega em meus braços.
-pelo que está me contando ela também está mexida!
-como mexida, se ela tem namorado e faz questão de me desprezar a cada Beijo tomado.
-pelo que me falou, ela ficou com raiva por ter falado que me amava- Vanessa solta uma gargalhada, chamando a atenção das pessoas ali presente.
-será Van? Acho que não. O melhor a fazer é me manter afastada dela, meu pai jamais me perdoaria se Akira desfizesse a sociedade.
- talvez ele tenha razão, pelo que me falou o namorado dela esta no Japão, talvez seja só carência.
As palavras de Vanessa não saíram de minha cabeça durante todo jantar. Seria possível Jessica ter se entregado daquela forma por PURA carência, Saudades de seu namorado!
Procurei mudar de assunto, não queria acreditar que de alguma forma tinha sido usada, bem que minha mãe falava “ aqui se faz, aqui se paga” quantas vezes já não sai com garotas que estavam apaixonadas por mim, somente por estar sem sex* por algum tempo. Vanessa e eu éramos muito parecidas Nesse ponto, Ela Também Não Se Ligava a ninguém, quantas vezes já insisti pra que me contasse se sofreu algum trauma nas ruas , mas ela sempre se negava.
No dia seguinte resolvi não ir à empresa, liguei para Suzana avisando que estava resolvendo um problema e se acaso alguém perguntasse, não iria ao escritório naquele dia.
Passei o final de semana com meus pais, o que estranharam, pois quando não estava no trabalho, estava com Vanessa. Procurei esquecer o que ocorrera durante aquela semana, ou seja, os beijos e meu desejo em ter Jessica em meus braços.
Somente no domingo à noite ligo pra Vanessa e a convido pra comermos uma pizza e irmos para meu apartamento, gostava de leva – lá ali, pois parecia que sempre a tive em minha vida. Não toquei no nome de Jessica e ela pareceu me entender.
Na segunda pela manha chego cedo ao escritório, Suzana já estava em sua cadeira e ao seu lado uma moça que não conhecia, com certeza era nova ali.
-Diana quero te apresentar...
- Vanessa!
A garota parecia ter visto um fantasma e eu fiquei sem ação, pois pela primeira vez, me confundiram com minha irmã.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas!
bom pelo que perceberam as coisas irao esquentar na historia, muita confusao avista.
bjss
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Karen
Em: 12/12/2017
Oi, boa noite!
Mais um romance seu q eu já estou amando muito!!!
Adoro essas estórias com gêmeos idênticos, me divirto à bessa com as confusões, rsrs!
E nesse seu romance as duas aprontam, vixe, vamos ver o q vc aprontou no cap de hoje!
Vou ler pra ver!
Bjs e boa semana!
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Fernandaaa
Em: 09/12/2017
Diana não colabora
Resposta do autor:
boa tarde!
kkk nem jessica colabora, as duas sao esquentada.
bjss
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Unica
Em: 08/12/2017
Menina... agora a coisa vai pegar. Quem será a Ana Carolina Galvão??!!!??. Será que enfim todos vão descobrir sobre a vanessa...
Parabéns menina. Muito boa sua estória. (Como sempre)
Nota 100000000000000.
Resposta do autor:
boa tarde!
kkkk vai mesmo . Obrigada minha linda.
bjss
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