CapÃtulo 79
-- Mainha não vou deixar você ir de maneira alguma – Tony falava um pouco exaltado para a mãe.
--Para onde você vai Emy? – Carol entrou na sala vendo Tony nervoso
--Ela que subir o morro com a policia mãe, isso é loucura. – Gui que respondeu
-- Emile você não vai para lugar algum, já não me basta está com medo de perder uma filha quer que eu perca você também? – Carol falava de maneira baixa, mas firme.
-- Linda eu não consigo ficar aqui parada enquanto nossa menina possa está lá machucada. – Sentou colocando as cabeças entre as mãos
--Eu sei, mas vamos esperar aqui – Ela disse e Emy começou a chora, Carol a abraçou também chorando.
-- Estão subindo Elis,aproximadamente uma hora. – Lucy disse enquanto olhava discretamente pela janela.
--Nalvinha vamos lá?
-- Vamos sim, fiquem conversando comigo o tempo todo pra não dá bandeira – Elas saíram para conhecer o local, foram em uma padaria algumas ruas depois do local da casa e voltaram para a casa da morena.
-- Elis não faça nenhuma loucura eu te prometo trazer ela para cá assim que a resgatarmos, mas não banca a heroína, já passei as informações do cativeiro para Sandrele. – Assim que acabaram de falar escutaram os fogos que os traficantes usava para avisar a presença da policia no morro, segundo depois escutaram alguns tiros. – Fica aqui Elis, abaixem-se que eu já volto – Lucy saiu com a arma escondida em punho.
-- Eu vou lá Nalvinha pode ser que ela precise de mim – Elis disse levantando.
--Mas a policial disse que não era para você ir, olha quanto tiro Lucy fica aqui – A morena pediu, mas quando viu a Dj já estava saindo, foi abaixando-se e viu que a maior parte dos homens que estavam rodeando o barraco onde Estela encontrava-se tinha saído dali, fora com toda certeza dá apoio aos comparsas, Elis viu que tinha uma entrada nos fundos da casa e foi abaixada ate lá.
-- Droga Elis eu disse para ficar na casa da Nalvinha – Lucy disse ao ver a mulher surgir no local onde ela estava.
-- Eu não aguentei, vamos entrar?
--Não a San está próximo, ela desceu de helicóptero aqui perto para encurtar o caminho.
--Mas não tem ninguém vigiando – Elas falavam com um tom de voz baixo.
-- Mas não sabemos quantos tem aqui dentro, fica quieta senão faço você voltar – Lucy falou enquanto escondia-se após uns cinco minutos Sandrele surge esgueirando-se com mais quatro policiais.
--Seu colete delegada – Sandrele entregou um colete a prova de bala e uma pistola.
--Toma veste isso – Disse entregando o colete a Elis.
--Vai me dá a arma também?
--Lógico que não, fique atrás de nós e cuidado – Lucy disse repassando com os homens como invadiriam, três deles foram para a entrada da casa enquanto o outro começou a chutar a porta para arromba-la ao conseguir uma rajada de tiros foi disparada contra os policiais que se esconderam, iniciou-se um tiroteio ate o bandido que atirava fosse alvejado, Eles entraram na casa encontraram mais um marginal agonizando, Lucy ordenou a entrada dos outros policias e eles começaram a procurar, encontraram um quarto fechado, depois de alguns chutes a porta foi aberta e lá estava a loira amordaçada com pés e mãos amarrados, alguns arranhões e o supercílio sangrando.
--Vida, meu Deus, como você está meu amor – Elis correu ate ela tentando soltar a corda, Sandrele aproximou-se e as cortou com uma pequena faca.
--Amor eu não... – Ela tentou falar, mas a voz não saia. – Eu tô... – Começou a fica ofegante.
--Ela está tendo uma crise de asma – Elis disse a ajudando-a a levantar.
--Vamos leva-la para a casa da Nalvinha e lá ajudamos ela – Um dos policiais a ajudou a carregar a loira, no caminho ainda encontraram um dos bandidos, porem esse foi alvejado por um dos policiais.
-- Nossa ela está machucada mesmo – Disse Navilnha assim que viu a loira desmaiada.
-- Ela teve uma crise de asma e desmaiou o que eu faço?
--Aqui não temos nada a fazer, ela só está apagada. – a morena encostou no peito de Estela e continuou --Respirando com dificuldade, mas está respirando, vou dá um antialérgico que eu tenho aqui, ela deve tá dopada.
--Eu vou com lá dá uma força, um dos rapazes vai ficar aqui – Lucy disse apontando para ele.
--Lucy não esqueça o que combinamos – Lucy balançou a cabeça em sinal de positivo e saiu com os demais. – O que faremos? – Perguntou a Nalvinha
--Vamos cuidar desse ferimento – Ela levantou e pegou uma maletinha de plástico com uns itens para primeiros socorros, ela começou a lavar os ferimentos.
-- Descanse minha vida, descanse – Disse fazendo carinhos na cabeça dela. –Ela está bem mesmo?
--Eu acho que estavam a dopando, para ela não gritar daqui a pouco o efeito passa e ela vai melhorar. – Disse Nalvinha indo para o banheiro, assim que voltou viu Elis sentada olhando para a mulher dormir. – Você tá na dela mesmo não é? – Sentou ao lado da mulher
--Muito gata, sou louca por ela – Fez um carinho nos cabelos loiro.
-- Ela vai ficar bem, não se preocupe – Colocou a mão no ombro dela e fez um carinho
--Nalvinha muito obrigada, você está me devolvendo minha alegria, te devo isso- Olhou com sinceridade para a morena.
-- Você já fez muito por mim também Elis, não fiz nada demais. – Assustou-se com o barulho, pois os tiros estavam aproximando-se
-- Os homens estão chegando, eles vão tomar o morro mesmo? Vamos nos livrar desse infeliz do Mão branca?
--Vão sim, pode ficar tranquila o governador disse que poderiam usar o necessário para isso.
-- Os tiros estão muito perto, é melhor nos abaixar – Elis e a morena conseguiram colocar o cochão da cama onde Estela estava no chão e deitaram ao lado dela, foram longos minutos de muitos tiros, depois de uns minutos o telefone de Elis tocou era a Lucy.
--Elis, o pegamos estamos com ele, está rendido com alguns policiais no beco perto do mercadinho, eu vou sair de perto e não quero saber o que vai acontecer com ele e avise que se meus homens forem feridos eu vou te responsabilizar e irei pegar o bandido de volta – Lucy disse e desligou o celular, na mesma hora Elis ligou para Patão passando todas as informações e condição para Patão ir pegar o outro marginal.
--Para que o Patão quer o Mão?
--Para mostrar o poder dele Nalvinha, apenas demonstração de poder – Disse abraçando a namorada, depois de alguns minutos os tiros cessaram e elas levantaram.
-- Elis todos bem aqui? – Lucy e Sandrele perguntaram abrindo a porta do barraco.
--Tudo sim, mas precisamos a levar para o hospital. – Disse Elis afagando os cabelos loiros.
-- Vamos lá tem uma viatura a nossa espera, ainda estamos fazendo uma varredura no local. – Um dos policiais pegou a loira no braço.
--Vem conosco Nalvinha, pode ser que no hospital perguntem o que você fez. – Elis disse isso mas, temia pela vida da amiga ali, pois poderiam ligar a invasão a ela, por Lucy está com ela no dia anterior.
--Vamos sim – Elas saíram e foram para a viatura, só nessa hora ela Elis ligou para a mansão.
-- Alô! Elis então acharam minha filha? – Emy perguntou ansiosa.
--Ela está aqui no meu lado, estamos a levando para o hospital – Ela disse aliviada.
-- Ela está ferida? O que fizeram com minha filha? – Ela disse claramente entre lagrimas.
--Não sabemos, mas achamos que estavam a sedando, pois ela está apagada, teve uma crise de asma, mas foi leve e logo apagou.
--Encontraremos você lá – Disse Emy desligando o telefone.
--Então amor? Como ela está?
--Estão a levando para o hospital – Disse Emy pegando sua bolsa e colocando do lado.
--Hospital? Mas ela está ferida? – Tony perguntou caminhando com as mães o irmãos e Camila
--Elis disse que não, mas não vou ficar tranquila enquanto não a ver – Camila que foi dirigindo um carro e Gui outro em alguns minutos eles chegavam no hospital.
--Então onde está minha filha – Carol disse entrando apressada para onde Elis estava aguardando.
--A Yasmim está com ela naquela sala, acabamos de chegar, ela não me deixou entrar.
--Vamos lá – Todos saíram entrando na sala onde Yasmim examinava Estela com Valeria e Laura.
-- Vamos leva-la para mais alguns exames, pelo visto ela está desacordada, por força de algum remédio, já estamos preparando uma lavagem estomacal.
--E esse ferimento? – Carol aproximou-se vendo que Valeria analisava um corte no supercílio de Estela.
--Está limpo, mas acho melhor dá uns dois pontos – Tony aproximou-se também olhando.
--Eu me encarrego disso Val.
--Ninguém melhor que você pra não deixar cicatrizes no rosto da minha amiga – Fez um Carinho na amiga.
-- Ela vai demorar a acordar? – Emy perguntou ainda parada na porta.
--Não sabemos, mas segundo a moça que a trouxe com Elis ela já está a um bom tempo dormindo, porém ela deu um antialérgico com medo da crise de asma que ela deve.
--Ei mana volta logo – Gui disse enxugando as lagrimas.
--Vamos fazer assim todos saiam, só quem fica é o Tony a doutora Laura e a Valeria – Yasmim disse ao ver a sala cheia.
--Eu não vou deixar minha filha – Emy falou cruzando os braços.
--Eu posso ajudar em alguma coisa – Carol falou.
--Nada disso eu sou a medica em atendimento e essa sala está muito cheia para eu fazer um, então saiam – Disse Yasmim seria
--Mas eu.... – Ela não deixou Carolina continuar.
--A senhora é a mãe da paciente que tem que esperar lá fora – Disse Yasmim e ela afirmou com a cabeça.
--É melhor sairmos, vamos ficar aqui na frente – Disse Carol pegando no braço de Emy que ainda ia relutar, mas ela a puxou para fora saindo com os demais.
--Os responsáveis estão presos? – Emy perguntou a Lucy que estava sentada conversando com uma mulher morena.
--Fizemos muitas prisões, os que estavam fazendo a guarda dela estão feridos, mas foram detidos.
-- E a Rebeca? – Carol perguntou
--Não temos provas contra ela ainda, mas eu mesma vou me atrás dessas provas.
--Obrigada delegada – Ficaram todos ali sentados conversando enquanto esperavam, após todos os exames Yasmim avisou que poderiam entrar, mas sem barulho que ela ainda dormia.
--Nossa que felicidade, ela está bem, minha filha está a salva - Carol disse olhando o prontuário da filha.
--Olha o rosto dela mãe, está tão inchado. – Gui disse chorando.
--Ela está bem mesmo? – Emy perguntou e Tony que respondeu.
--Está sim mainha, apenas está dormindo – Emy sentou numa cadeira que tinha no canto da sala em silencio, sem ninguem esperar viram ela indo ao chão, Valeria e Laura que estavam ali próximo impediram um maior impacto.
--Emy – Carol aproximou-se e Yasmim tocou a campainha de emergência, não demorou estavam a colocando numa maca saindo do quarto as onde Estela estava.
--O que será que houve com ela – Gui falava andando em círculos no quarto.
--Não fica assim Gui daqui a pouco alguém vem dá noticia – Elise disse abraçando o irmão, não demorou e Camila entrou no quarto.— Então amor? O que houve com a Ela?
--O Tony está a levando para um Eletro, mas tudo indica que foi uma queda de pressão o estresse dos últimos dias, ela não estava se alimentando bem.
-- Ela já acordou?
--Já sim Gui, estava reclamando que estava bem e queria voltar pra cá.
--Bem a Emy mesmo – Elise disse e deu um leve sorriso.
--Vou ligar lá para casa e atualizar o pessoal – Camila disse deixando o quarto, após uma hora Carol, Tony e Yasmim voltaram para o quarto.
-- Onde está a mainha? – Gui perguntou
--Está acabando de fazer um exame e a Val vai traze-la para cá, disse que só fica de repouso se for aqui no quarto – Tony respondeu
-- Teimosia em pessoa – Carol disse sentando ao lado da filha, não demorou e entraram com Emy deitada em uma maca.
--Pronto? Posso levantar? – Perguntou ao maqueiro que ficou envergonhado olhando para Carol.
--A senhora não poderia vim andando. – Respondeu.
--Já fizeram exames me enfi*ram umas mil agulhas e viram que eu estou bem, então já podem tirar esse soro.
--Não pode nada – Carol aproximou-se – Agora deita ai senão eu mesma aplico um sedativo em você e te coloco em outro quarto. – Emy não ousou falar mais nada apenas deitou e ficou com a cara emburrada. – Obrigado senhores – Carol agradeceu aos maqueiros que a posicionou ao lado de Estela.
--Mas é muito teimosa mesmo – Disse uma voz baixa mais audível.
--Vida? – Elis pulou da cadeira e aproximou-se.
--Filha? – Carol e Emy falaram ao mesmo tempo.
-- Oi gente, tão bom ver vocês aqui - Disse com um pequeno sorriso.
-- Como está se sentindo querida?
--Com sono mãe, apenas uma dorzinha na cabeça. – Disse olhando para todos ali.
-- Acho que foi da cacetada – Gui disse também chorando
--Tá muito feio? – Estela perguntou sorrindo.
--Tá horrível, tá tudo roxo e... –
--Guilherme ! – Tony o interrompeu
-- Mas é só a verdade – Disse o rapaz e Estela sorriu
-- Levei maior surra – Estela disse pegando na mão do irmão que estava ao lado da cama – Tenho que voltar a treinar
-- Tem mesmo, eu vivo falando isso – O rapaz disse pegando a mão da irmã e a levando para os lábios, enquanto lagrimas escorriam no seu rosto.
-- Ei grandão não chora assim.
--Eu tive tanto medo mana, tanto – Ele abraçou a irmã e logo Tony juntou-se a eles, após uns minutos Carol aproximou-se da filha.
--Ai meu amor como eu sentir medo de te perder – Disse abraçando a filha.
-- Eu também mãe, muito medo.
-- Eles não te machucaram mais não foi? – Estela entendeu o que a mãe quis perguntar com aquilo
--Não mãe, ate tentaram, mas eu não deixei.
--Desgraçado – Elis que escutou levantou-se – Quem foi Estela?
-- Calma amor, isso não importa mais eu reagir e ele desistiu – Disse Estela vendo o nervosismo da mulher.
--Calma nada vida, me diz você sabe quem foi? Escutou nome?
--Não eles o chamavam de chefe, ele tinha vitiligo.
-- Vitiligo? Ele tinha umas manchas brancas na pele e nas mãos?
--Isso mesmo amor essa doença se chama vitiligo.
-- Mão branca, miserável – Ela saiu do quarto transtornada.
-- O que será que ela vai fazer? – Estela perguntou preocupada.
-- Ela é durona – Gui disse sorrindo
-- Ainda não agradecemos a ela – Emy disse sentando na cama.
-- Como assim ? – Estela ficou curiosa.
-- Ela quem te salvou maninha, ela foi sua princesa no cavalo branco com a espada do lado – Tony disse encenando está com uma espada.
-- Me explica isso melhor.
--Filha, ela descobriu o local onde você estava e nós fizemos invadirem uma favela onde traficantes dominava.
--Então eu estava na favela do Patão?
--Não, estava na do rival dele, sua namorada o fez traçar um plano para invadir a favela e a nossa mãe ameaçou o governador que mandou invadir o morro – Elise disse sorrindo.
-- Nossa, mas ela não participou da invasão, não é?
-- A Elis passou a noite lá no morro, ela e a delegada Lucy subiram para casa de uma amiga da Elis, lá descobriram onde você estava e te resgataram
-- Ela se arriscou muito por você filha, vimos que ela te ama muito – Carol falou
--Ela quase pirou – Disse Tony.
--O que será que ela foi fazer? – Disse Estela curiosa, enquanto isso Elis andava de um lado para o outro com o celular no ouvido,na frente do hospital.
--Patão? Pegou o Mão branca?
-- Pegamos sim.
-- Esse desgraçado tentou estuprar minha mulher Patão, faça com que ele pague – Disse Elis com raiva.
--Ele vai pagar, não se preocupe, agora me diz como a loira tá?
--Está bem, ela só está um pouco machucada, mas vais e recuperar logo.
-- Eu vou resolver isso do meu jeitinho que você sabe qual é, pode deixar.
-- Tá bom Patão, obrigada meu irmão, até mais que vou desligar. – Elis respirou fundo e voltou para o quarto.
-- Ei vem aqui – Estela chamou assim que viu Elis entrar no quarto, sentiu o cheiro de cigarro.
--Você fumou novamente amor? – Estela perguntou fazendo cara feia
-- Eu não segurei vida, desculpa – Pegou na mão dela.
--Eu estou bem agora, não se preocupa – Elis balançou a cabeça e abaixou-se encostando os lábios nos da loira.
-- Tia Estela! – Foram interrompida pelo grito de Franciele entrando na sala.
--Oi meu anjo, vem aqui me dá um abraço vai – Franciele quase pulou na cama, ela com muita agilidade sentou na cama e abraçou Estela, ficaram todos ali sorrindo tentando amenizar a preocupação que tiveram nos últimos dias, Elis foi avisada que estava a chamando na recepção, ela lembrou-se da amiga e saiu para falar com ela.
-- Elis minha delicia vou ter que ir embora – Disse sorrindo.
--Não vai Nalvinha, estou preocupada com você.
--Eu sei me virar delicia, não se preocupe.
--Eu me preocupo sim, fica na minha casa uns dias, ate a poeira abaixar.
--É melhor não.
--É melhor sim, vou chamar o Leo para te levar pra lá, me espera aqui – Elis foi para o quarto. – Leo a Nalvinha ta lá na recepção, a leva lá para casa e a acomode, por favor?
--Nalvinha mãe? Aquela Nalvinha? – Perguntou arregalando os olhos.
--Sim filho, a única Nalvinha que conheço, vai lá faça com que ela fique a vontade.
--Mão e se ela... – Parou de falar e olhou para Paola depois para Estela.
--Vamos lá falar com ela – Disse saindo sendo observada por Estela e Paola
-- Quem é Nalvinha? – Estela perguntou e quem respondeu foi Franciele.
-- É uma amiga da Elis, a que sentou no colo dela na festa do tio Anderson – Estela compreendeu que deveria ser uma das mulheres que Elis saia, os adultos se entreolharam e Emy não segurou a língua na boca.
--A Elis se deu mal – E sorriu, sendo acompanhando por os demais, Elis voltou e eles ficaram conversando.
-- Gente já está tarde, o que acham de irem descansar em casa? – Estela disse olhando para todos que pareciam cansados.
--Eu estou de observação, não vou – Emy disse fingindo está sentindo dor.
--Então pega mais um soro para ela Tony – Carol disse ciente que a mulher odiava ser furada
--Não precisa de soro, só acho melhor ficar aqui no hospital.
--A Estelinha está certa, vamos todos para casa descansar – Camila disse
-- Eu vou ficar – Emy disse cruzando os braços.
-- Mas é teimosa demais – Disse Carol. – Vamos fazer assim, vão para casa, descansem eu vou ficar aqui com essas duas.
--Mas mãe – Tony ia reclamar.
--Não tem “mas mãe” nenhum, tudo já para casa, e você – Olhou feio para Elis – Vai para casa comer e descansar a Fran vai me dizer amanha se você dormiu e comeu direitinho, não é Fran? – A menina balançou a cabeça em afirmação. – Ótimo, agora todo mundo para casa – Carol quase que expulsou todos dali.-- Vou comer alguma coisa vocês duas juízo – Carol disse – Beijou a testa da filha e saiu do quarto.
-- Mainha prenderam quem fez isso?
--Não a mandante, mas isso será coisa de pouco tempo.
--Como assim mandante?
-- A Rebeca filha, a Lucy disse que está recolhendo as provas, você a viu ou ouviu alguma coisa?
-- Vi o tal de Mão branca falando no telefone com uma mulher.
-- Não escutou nenhum nome?
-- Não, mas ele disse que quem ia sujar a mão era ela.
--Eu só te prometo que ela não machucará mais ninguém dessa família.- Emy estava com raiva
--Mainha não faça nenhuma besteira.
--Não vou fazer, pode deixar – Carol chegou e ficaram conversando por um longo tempo ate Carol cochilar na pequena maca ao lado de Emy, Estela não demorou e fez o mesmo, Emy ficou ali velando o sono da filha e da esposa, não saberia o que fazer se alguém machucasse ela ou qualquer um de seus filhos e netos, ela viu que ela estava com um sono inquieto, levantou e foi ate a cama da filha, assim que ela encostou na filha para acariciar o seu cabelo a loira puxou a respiração, e abriu os olhos estava tendo uma crise asmática, conhecia bem os sintomas, Emy logo apertou o botão para a enfermeira e chamou a Carol que acordou e foi ajudar a filha, ela pegou a bombinha dela e a fez sugar a medicação, em poucos minutos a respiração dela foi acalmando Estela disse que teve um pesadelo e depois voltou a dormir.
--Emy vem deitar amor, ela está bem – Emy segurava a mão da filha.
--Tudo bem linda, descansa um pouco daqui a pouco eu deito. – Carol sabia que ela não sairia dali.
--Tudo bem, qualquer coisa me avise – Carol voltou a dormir e Emy ficou ali ao lado da filha, não demorou e Estela abriu os olhos, sorriu para a mãe e se afastou levantando o lençol, Emy entendeu o recado e deitou abraçando a filha, assim pertinho da filha conseguiu dormir com tranquilidade.
Fim do capítulo
Ola minhas flores, como vcs estão?
SIMMMM TEM EU POSTEI NO MEIO DE UMA TERÇA... KKKK
É a Emy sendo a mainha que sempre foi, agora vamos esperar para ver o que ela pretende aprontar para a Rebeca.
A Estela já acendeu o sinal amarelo com a tal "amiga" de Elis... UIIIII kkkkk
Bem está ai mais um CapÃtulo, espero com todo meu coração postar outro ainda no meio da semana.
bjs
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Mille
Em: 08/11/2017
Ola Lili
Emy super mãe, adoro o jeitinho dela e Carol sempre colocando ela no lugar.
Rebeca tu foge porque não ficará livre para contar a história, tu vai se arrepender de ter sequestrado a Estrelinha.
Ai ai a Fran entregou a mãe, mais depois da reação do Léo claro que a loirinha já ficou encucada.
Bjs e até o próximo capítulo
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Ada M Melo
Em: 08/11/2017
amei a surpresa desse cap em plena terça feira e foi show tudo a Elis se garantiu... e a carol com a emy sempre um show a parte amei...
abraço!
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Pipoca ramos
Em: 07/11/2017
Ahhhhhh essa emy é uma mãe e tanto*-*
Mão branca já era e agora é esperar pra ver o que vai acontecer com a Rebeca.
Ótimo capítulo autora parabéns bjs
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Bruna Siqueira
Em: 07/11/2017
A relação da Emy com os filhos é realmente algo lindo de ver, sinto que a Rebeca vai se arrepender de tudo o que fez e até do que não fez.
E também coitada da Elis quando a Estela ficar boa. Ótimo capítulo autora, beijos e até o próximo
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