CapÃtulo 9
Até que ponto nossa mente tem a capacidade de distinguir o real daquilo que se é imaginário. Haveria meias verdades? Deixamo-nos levar por distúrbios, e pela nossa imaginação mais isso é algo comum? Ou o fato é que não somos evoluídos para entender fenômenos naturais? Será que nossa mente, projeta aquilo que está em nosso subconsciente? Ou quando nós deparamos com o diferente não sabemos lidar?
Ciência ou religião? O que de fato detém a verdade sobre a vida humana?
SE A “PROVIDÊNCIA QUISESSE QUE FÔSSEMOS FELIZES, NÃO TERIA NOS DADO A INTELIGÊNCIA” (Kant).
(Isadora) há situações em nossas vidas que não teríamos a imaginação capaz de processar isso. Situações de medo e pânico, que revelam o quão frágil o ser humano é diante do perigo. Tendemos a sermos pessoas medrosas e covardes, na maioria das vezes não temos outra escolha. Eu não imaginaria que iria estar perdida no meio do mato, com uma Agnes desacordada é picada por uma cobra-cipó.
Já li sobre elas o corpo humano tem varias reações, desmaios, tonturas é febre...
Contudo isso não me impediu de ficar preocupada, eu estou aparentemente calma, porém me martirizando por dentro, eu não queria que nada ocorresse com a Agnes, é não planejei nada do tipo. Porém me sinto culpada, mesmo...
Eu não sei o que fazer, preciso fica calma, se eu sair atrás de ajuda posso me perder mais é mais, é não quero deixar a Agnes só ainda mais desacordada...
-- Calma minha linda, a gente vai sair dessa vamos voltar pra casa...
Falo isso com pesar, tentando me passar confiança, já que o único cenário que tinha era de descrenças, Agnes ainda não estava com sentindo, e começou uma chuva muito forte, da aqui a pouco iria escurecer é a gente perdida nessa mata...
Decidi fazer alguma coisa, eu coloquei a gente nessa então tenho que tirar...
Deitei a Agnes no chão, com a cabeça em uma de nossas mochilas, rasguei uma parte da minha blusa, molhei com agua da chuva e amarrei o local da picada, que insistia em sair sangue, meu coração estava apertado como nunca...
Decidi ir procurar ajuda, mais com cuidado para não me perder de onde estávamos...
A chuva caia forte, o vento era assombroso, sabia que também estava correndo risco de ser picada por algo mais eu tinha que fazer alguma coisa, minha visão estava embaraçada, eu não conseguia enxergar nada e cai sem forçar no chão molhado...
Eu não tinha esperanças de nada, e sabia que aquilo estava me abalando... O desespero estava perto de me tomar por inteira... Não sabia o que fazer até ouvir uma voz que me fez estremecer
-- levanta-se
Olhei incrédula era uma senhora de idade, mais no meio dessa mata? Eu estaria louca?
-- vamos menina, levante-se não temos tempo a perder...
-- por favor, se for poder me ajudar, eu preciso de ajuda.
-- traga a outra menina que está doente
-- mais.
-- faça isso.
Corri mata adentro de volta, até retornar a arvore onde estava com a Agnes, ela ainda continuava da mesma forma como a deixei, mais leva-la para onde?
Não tive tempo de pensar, aquela curiosa senhora de idade já estava perto novamente...
-- vamos você deve me ouvir, é fazer tudo eu que lhe dizer.
-- só quero me ajude senhora, ela foi mordida por uma cobra.
-- eu sei o que aconteceu, vamos agora...
Eu poderia estar louca quem é essa senhora que conhece tanto essa mata, peguei nossas mochilas, e com muito sacrifício consegui carregar a Agnes, a chuva ainda não dava trégua, e meu coração a cada novo passo batia mais rápido enquanto caminhamos, para um caminho desconhecido.
Era uma senhora aparentemente comum baixa com o olhar serio, eu pensei que fosse algo da minha mente, mais não pode ser ela esta falando comigo...
-- siga reto mais um pouco é você encontrara uma pequena cabana...
-- mais eu não conheço nada nessa droga de mata, você não tá vendo senhora, ela tá mal, foi picada por uma cobra, precisa de ajuda...
-- a ignorância cega qualquer pessoa por melhor que seja.
-- senhora, eu não estou com tempo para ouvir provérbios seus, você vai me ajudar ou não?
-- já lhe foi dito o que fazer...
Eu não sabia o que fazer, e o medo tomava conta de mim, lembrava da minha mãe, e do pai da Agnes, que monstro eu sou não deveria ter tirado a Agnes de casa...
Não tive escolha a fazer e continuei caminhado, reto... Já estava cansada por estar carregando a Agnes, meus olhos não acreditam naquilo que está a minha frente, uma Cabana? Sim é uma cabana, pelo menos não vamos passar a noite na chuva.
Abri a porta que estava meio entreaberta, e confesso que estou altamente curiosa quem mora nessa modesta cabana, será essa senhora? E tudo muito simples mais bem organizado, aviam varias coisas ali como ervas, plantas, vasilhas com frutas um pequeno fogão a lenha já estava aquecendo uma panela velha...
Não tinha ideia de quem pudesse morar nesse fim do mundo, mais por hoje a gente passa, minha única preocupação é a Agnes ficar bem...
Vejo uma pequena cama, e coloco a Agnes deitada, olho a mordida é ainda sangra será que aqui tem algo pra me ajudar com isso...
-- faça exatamente o que eu mandar
-- a senhora de novo? Mais como você entrou? Eu não percebi, olha se você morar aqui eu só peço nos deixe ficar, nem que seja por essa noite ou me ajude a sair dessa maldita mata...
-- a paciência é uma das mais belas virtudes que o ser humano pode querer ter. Pegue algumas ervas, e faça o que lhe mandar...
Quem é essa mulher tão misteriosa, fiz o que ela falou tinha algumas ervas dentre elas Erva- de- cobra, já tinha uma panela no fogo com agua quente, só coloquei a erva e quando estava pronto, a Agnes teria que tomar
-- isso vai a fazer melhorar? Sei que a cobra não tem veneno mais tem reação...
-- você não mais me responder? Eu não posso dá nada a ela, por Da... Não sei sobre essas ervas remédios,
-- confie na sua intuição
-- minha intuição? Quem é você?
-- Destino
-- destino? Você tá brincando mesmo...
Ia falar alguma coisa mais quando percebi que a Agnes estava falando algo, que eu não entendia muito bem, as palavras eram sem sentindo algum...
Quando pego em sua cabeça vejo que está ardendo em febre imediatamente, tiro as peças de roupa dela, e deixo só as mais intimas...
Coloco um cobertor por cima, e deixo ela bem agasalhada e espero tá fazendo a coisa certa...
-- minha linda beba isso... Vai te ajudar
O chá com essa erva, tem que servir até a gente voltar pra casa... Eu vou estar aqui com você, não se preocupa que sempre vamos estar juntas...
Procurei em volta, e não encontrei mais a Senhora do nada ela some, quem ela é meu deus...
A Agnes aos poucos estava se acalmando, mais falava coisas que eu não entendia nomes de pessoas, dentre ele “Carolina”, mais quem é Carolina?
Isso não saia de minha mente, junto com esse pesadelo meu deus, e lá na fazenda, será que vão vim atrás de nós, e quem realmente é essa mulher...
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-- Marta isso é inadmissível o que sua filha fez com a Agnes...
-- Pedro, não coloque a Culpa só na Isadora...
-- e devo por em quem? Sua filha é louca, mal conhece a cidade e já apronta ainda mais isso, eu estou preocupado com a segurança da minha filha...
-- e não estar nem um pouco se lembrando da Isadora né?
-- Dona Marta, se me permite dizer... Sua filha raptou a Agnes... Isso dá policia, ainda mais a Agnes que é especial... (Marcelo)
-- eu não permito coisa nenhuma, se atreva chamar a policia...
-- Marta respeite o Doutor...
-- e você Pedro, me magoou muito por esta do lado dele e insultar minha filha...
-- Marta eu não quero sua filha mais aqui... quando ela voltar, imediatamente quero ela fora da minha casa, e longe da Agnes...
-- isso mesmo seu Pedro (Marcelo)
Continua
https://www.youtube.com/watch?v=5oMQJRqUQ8E
Fim do capítulo
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