CapÃtulo 22 - (Eu te Amo!)
Capitulo 22
(Eu te Amo!)
Chegaram ao sétimo andar entre abraços e sorrisos cumplices. Carol abriu a porta com certa dificuldade, pois Anna-Lú não parava de beijá-la e tocá-la em todos os lugares que a situação permitia. Carol sentia cada toque em sua pele, cada palavra sussurrada em seus ouvidos enquanto se conduziam até o quarto. Entraram aos beijos e Anna-Lú puxou Carol para si encostando-a a porta colando os corpos de forma sensual, o sex* de Carol reagiu imediatamente, ofegante desvencilhou-se das caricias de Anna-Lú que protestou com o olhar.
— Calma! — Carol sussurrou afastando-se para abrir o zíper do vestido que usava, e Anna-Lú apenas recostou-se a porta cruzando os braços, queria ela mesma fazer aquilo, sentia-se excitada ao extremo e, além disso, assistir a figura de Carol se despindo sem nenhuma pressa era enlouquecedor. Mordeu os lábios instantaneamente ao ver o vestido escorrer como água pelas curvas de Carol, seu olhar se prendeu naquele corpo que emanava um calor magnético, perdendo todo o controle que lhe restava tudo o que pôde fazer foi seguir seus instintos. Com apenas três passos os corpos já estavam colados novamente, os corações num mesmo ritmo, ora aceleravam, ora retumbavam em batidas descompassadas. Os corpos moviam-se como em uma dança, porém não havia música. Anna-Lú afastou as mechas loiras abrindo caminho para que seus lábios percorressem a curva entre o ombro e o pescoço fazendo Carol estremecer, suas mãos apertaram os seios ainda cobertos pela peça de renda ao qual Anna-Lú adorou retirar.
Entre caricias, e após longos beijos desvencilharam-se buscando o ar e ficando frente a frente, mas não longe por muito tempo, olharam-se carinhosamente, um olhar gentil, quase hipnotizante que logo deu lugar a algo mais malicioso. Carol reagiu no mesmo instante mordendo os lábios ao ver o sorriso lascivo que se estampou no rosto de Anna-Lú. Foi o bastante para que Anna-Lú descesse sua boca capturando a de Carol num novo beijo arrebatador, beijaram-se demoradamente e Carol não soube pensar em mais nada que não fosse ter Anna-Lú dentro de si do jeito que ela tanto desejava a cada hora do dia em que ouvia sua voz. Percorreu o corpo de Anna-Lú com as mãos enquanto sua boca faminta mordiscava o queixo fazendo Anna-Lú arfar de prazer, alcançou a barra do vestido e puxou-o, depois sem cerimonias retiraram o restante das peças intimas.
— Gostosa... — sussurrou e com cuidado deitou Anna-Lú na cama. Suas mãos ávidas percorreram a lateral de suas coxas para logo em seguida encaixá-la em seu quadril enquanto descia seus lábios por toda extensão do pescoço arrancando gemid*s deliciosos. O corpo de Anna-Lú queimava e a respiração acelerada aumentava o prazer que Carol sentia ao vê-la entregue naquele momento.
Anna-Lú beijou-a com suavidade e Carol retribuiu experimentando todo o ardor que compartilhavam, desceu pelo colo de Anna-Lú mordiscando e beijando até alcançar os seios, abocanhou o primeiro enquanto apertava o outro, circundou-o com a língua fazendo-a contorcer e gem*r cada vez mais fez o mesmo com o outro, antes de Anna-Lú girar e ficar por cima. Foi diretamente aos seios de Carol saboreando cada pedacinho e sem perca de tempo percorreu o abdômen e passou os braços por baixo das coxas e encaixou a boca entre suas pernas, absorveu o aroma que emanava daquela fonte de prazer e admirou com adoração os pelos castanhos e ralos que se estendia sobre o sex* de Carol, esta soltou um longo gemid* ao sentir Anna-Lú beijando toda a extensão de seus pelos intimos, e sugando-a primeiro com delicadeza e depois com muita veemência e seu prazer só aumentava na medida em que Anna-Lú intercalava entre lambidas e passadas de mão, já Anna-Lú fartou-se de ver Carol contorcendo-se tamanho era o prazer, penet*ou-a fazendo seu corpo arquear. Carol gemia incessantemente e não resistiu por muito tempo, agarrou os lençóis da cama explodindo num gozo intenso.
Anna-Lú continuou a beijar entre as pernas de Carol vagarosamente contemplando o rosto suado que reluzia à luz do luar que entrava pela janela, beijou a parte interna das coxas olhando-a nos olhos que sorriam para ela junto com a boca, percorreu seu corpo até voltar para os lábios e Carol pôde sentir seu próprio gosto nos lábios de Anna-Lú. Em meio aos beijos os corpos encaixaram-se numa perfeição que foi impossível para Anna-Lú não sentir-se inflamar outra vez, automaticamente aconchegou seu próprio sex* na coxa de Carol movimentando-se lenta e sedutoramente, porém a tranquilidade logo se tornou frenética, a vivacidade dos movimentos foi acompanhada pelos gemid*s incontrolados, todavia abafados pelo pescoço de Carol até Anna-Lú elevar a boca ao ouvido de Carol para externar todo prazer e amor que a inundavam naquele instante.
— Eu amo você Carolina! porr*! Como eu te amo!!! — gozou quase perdendo os sentidos. Deixou que seu corpo repousasse sobre o de Carol, amaram-se ainda por toda a madrugada. E ali, abraçadas e extasiadas adormeceram.
Os primeiros raios de sol daquela manhã de domingo espreitaram pela pequena fresta das cortinas, alvas como o algodão. Alcançaram o rosto de Anna-Lú fazendo-a se remexer. Abriu os olhos vagarosamente tentando ajustar a visão ainda turva pelo sono, estreitou os olhos um pouco mais e logo o fragrante odor dos cabelos loiros apreenderam seus sentidos fazendo-a despertar por completo. Não pôde conter a enorme satisfação que estufou seu peito ao contemplar aquele corpo nu que se aconchegava ainda mais e encaixava-se perfeitamente no seu, as imagens da noite que tiveram foram surgindo sem que ela pudesse ou quisesse se controlar, e na verdade não queria. Sentiu-se novamente incendiar. Acariciou e beijou o rosto da loira maravilhosamente linda ao seu lado recebendo em troca um ronronar como de uma gatinha preguiçosa, sorriu feliz com aquele momento de quase magia, fitou a boca de Carol e a magia deu lugar a um arrepio incandescente. Beijou Carol nos lábios e levou a mão até sua cintura tentando traze-la pra mais perto de si, o coração malhava com loucura dentro do peito, era assim todas as vezes que Anna-Lú tocava ou mesmo pensava em Carol.
Os olhos azuis abriram-se vagarosamente durante o encostar de lábios e se tornaram como duas chamas tão logo encontraram os marrons urgentes de excitação. A expressão do rosto Carol imediatamente transformou-se de sonolenta para faminta, antes de voltarem a se beijar e por mais uma vez dividirem a mesma magnitude ainda mais prazerosa do que poderiam imaginar, “intenso, indescritível, maravilhoso” eram os pensamentos, onde o amor que sentiam uma pela outra aflorava em cada célula de seus corpos. As bocas abrasavam-se ao passo que as mãos apertavam freneticamente em todos os lugares que podiam alcançar. O fulgor do contato fazendo-as arfar, mas nem por isso se afastavam, a urgência com que Anna-Lú esquadrinhou as curvas com os lábios fez um tsunami caudaloso de prazer quase sufocar Carol, que se lançou sobre Anna-Lú cobrindo o corpo dela com o seu. Quando os corpos se colaram era como se cada milímetro de pele fulgurasse um calor latente e ainda mais explosivo que a noite anterior, mergulharam naquela intensidade uma nos braços da outra de forma apaixonada e absolutamente ardente e faminta. Perderam-se em gemid*s provocados pelos movimentos dos sex*s colados insensatamente espevitados, aceleraram os movimentos até que os corpos em uníssono se se contraíram e uma nova explosão de cores as arrebatou. Permaneceram abraçadas por um tempo em uma espécie de falta de gravidade até que as respirações aos poucos voltaram a seu estado normal. Olharam-se com profundo carinho e compartilharam uma sensação de intensa felicidade.
Quando as respirações se normalizaram Anna-Lú virou aconchegando Carol por trás e colocando uma das pernas entre as pernas de Carol, deslizou a mão pela lateral do corpo até chegar à barriga de Carol e ficou fazendo carinho enquanto afundava os lábios no pescoço e assim ficaram entre beijos, caricias e amenidades até Anna-Lú visualizar algo no canto oposto a cama, pôs-se sobre os cotovelos e virou perplexa para Carol:
— Você toca?! — foi muito mais uma afirmação do que uma pergunta.
— Ãh?? — respondeu Carol parecendo não entender. Mas, obstinadamente Anna-Lú levantou totalmente nua e caminhou, de uma forma que para Carol pareceu "sexy demais", até o canto do quarto onde o objeto que prendera sua atenção se encontrava.
— Isso aqui... Você toca?? — falou apontando. Um violão preto e azul, “lindo” na percepção de Anna-Lú. Pegou-o e trouxe até a cama.
— Já toquei...num tempo muito distante — respondeu suspirando.
— Toca pra mim?! — pediu Anna-Lú com os olhos brilhando de antecipação.
— Claro que não! - foi a resposta imediata — nem sei mais...faz tanto tempo que não pratico — tentando se livrar da ideia.
— Ah, por favor, Carolina! — falou fazendo beicinho e juntando as mãos num gesto de suplica.
— Não me olha assim amor! — retrucou Carol.
— Repete! — pediu Anna-Lú boquiaberta.
— O quê?! — perguntou Carol sem entender.
— O que você acabou de dizer!
— Pra você não me olhar assim?! — disse num fiapo de voz.
— Não assim, a parte em que me chama de amor! — sentenciou Anna-Lú com um sorriso de orelha a orelha.
— Ah! — foi tudo que Carol conseguiu dizer ficando imediatamente muito vermelha como um pimentão.
— Não acredito que CAROLINA VANDRÉ ESTÁ SUPER ENVERGONHADA!! — respondeu Anna-Lú divertindo-se a valer e deixando Carol ainda mais vexada.
— Para já com isso Anna Luiza Garcia!! — Carol tentou recompor-se fingindo cara de brava.
— Vixe a muié usou o nome todo, não é bom sinal! — falou zombeteira.
— Muito engraçadinha! Amor, amor e amor....era o que você queria ouvir, pronto já disse! — respondeu cruzando os braços, ainda rubra.
— Desculpa vai não precisa ficar bravinha, apenas empolgou-me o jeito lindo que você me chamou — falou Anna-Lú dando um selinho em Carol que se derreteu toda.
— Olha só por que eu não digo: Eu te amo o tempo todo não quer dizer que eu não sinta. Você precisa confiar mais em mim sabia meu amor?! E eu que peço desculpas por não demonstrar tanto, já que você é a rainha do eu te amo, vive dizendo isso toda hora e pra todo mundo — disse Carol rindo bastante da cara de Anna-Lú.
— Exagerada!!! Eu nem falo tanto assim, mas deixa de “enrroleition” quero minha música! — Anna-Lú falou categórica.
— Mas, eu não disse que ia cantar! — respondeu.
— Nem eu! Pedi para tocar, mas já que a senhorita se entregou, quero ouvi-la cantar também — falou Anna-Lú apoiando os braços nos quadris.
— Aff! Lú faz séculos que eu não canto, não seja boba você não vai gostar! — tentou convencer Anna-Lú.
— Nem pensar, agora eu quero o pacote completo!
— Ai amor, você é mesmo impossível! Tudo bem eu toco, eu canto, faço tudo que você quiser e já que você insiste, vejamos, essa música traduz muito do que eu gostaria de dizer pra você — respondeu Carol já ajeitando o violão sobre a coxa. E logo melodia e letra ecoaram pelo quarto.
When the road gets dark (Quando a estrada ficar escura)
And you can no longer see (E você não conseguir mais ver)
O coração de Anna-Lú bateu mais forte que porta pesada quando Carol cantou as primeiras palavras e a admiração que já nutria por ela apenas aumentou. Os olhos azuis vidrados em Anna-Lú ofuscando, cativando e seduzindo ainda mais....enquanto cantava e dedilhava as notas...
Let my love throw a spark (Deixe meu amor lançar uma faísca)
Have a little faith in me (Tenha um pouco de fé em mim)
And when the tears you cry (E quando as lágrimas que você chora)
Are all you can believe (São tudo que você pode acreditar)
Give these loving arms a try baby (Deixe esses braços amorosos tentarem, amor)
Have a little faith in me (Tenha um pouco de fé em mim)
...Carol encostou a testa na de Anna-Lú que estava bem a sua frente quando cantou...
I've been loving you for such a long time girl (Eu venho te amando por muito tempo garota)
Expecting nothing in return (Sem esperar nada em troca)
Just for you to have a little faith in me (Apenas que você tenha um pouco de fé em mim)
You know time, time is our friend (Você sabe o tempo, o tempo é nosso amigo)
I will hold you up, i will hold you up (Eu vou te apoiar, eu vou te segurar)
Have a little faith in me (Tenha um pouco de fé em mim)
(Jon Bon Jovi & Lea Michele - Have A Little Faith In Me)
< https://www.youtube.com/watch?v=1L-Cm5zbt9Q >
O olhar que Carol lhe lançara durante toda a musica fez Anna-Lú desejar tê-la cada vez mais para si. Quando a musica acabou tudo que Anna-Lú pode fazer foi o que já estava morrendo de vontade de ter feito, mas teve que esperar até o fim da musica, lançou-se sobre Carol enlaçando o pescoço e já a enchendo de beijos numa inegável felicidade.
— Sua voz é linda Carolina! — disse deslumbrada entre beijos.
— Boba, claro que não, só você mesmo pra me fazer cantar depois de séculos!
— Boba é você que fica dando uma de modesta. É linda e pronto, acabou a história! — afirmou Anna-Lú. Carol só pode rir das crenças da namorada, pois logo seu estômago deu sinal de vida, então resolveram tomar o café da manhã.
Fim do capítulo
Pelo Pubiano - Item em extinção, na mulher, devido o quadro de alopécia auto induzida pubiana feminina que assola o mundo machista.
Comentar este capítulo:
Val Maria
Em: 29/07/2017
Declarações de EU TE AMO,e muitos doses de amor regrado a musica cantada pela amada,o capitulo foi demais.
Só espero que A Ana e a Carol não se separem nunca.Continua pois esta estória é muito do meu agrado.
Parabens querida autora.
Bom final de semana.
Beijossss.
Val Castro
Resposta do autor:
Bom meio de semana para vc....kkkk...desculpe a demora!
Obrigada m,ais uma vez por todos os comentários que fizeste...eu fico lisongeada e que bom que a estória está sendo do seu agrado, continua acompanhando e vamos ver o que mais a Anna-Lú e a Carol tem para nos presentear.
Bjs e Há braços!
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