CapÃtulo 4
Senti algo sendo derramado em mim. Um bêbado qualquer esbarrou e derrubou sua bebida. Suspirei pela interrupção que cortou o clima entre nós, acabamos só curtindo o resto da noite como boas amigas.
Depois do episódio da balada me aproximei ainda mais da Amanda, não aconteceu nada entre nós. Amanda era realmente incrível e posso até dizer, apaixonante, mesmo que meu desejo pela Elizabeth fosse algo que eu não conseguia controlar.
Me mantive longe dela, era só seus olhos pousarem nos meus que meus joelhos ficavam fracos, a atração que eu sentia era forte demais. Uma atração fatal.
Tinha se passado algumas semanas, a investigação estava estagnada, o dia hoje está bem cansativo, minha cabeça doía e eu sabia que era por causa do meu chefe que me cobrou alguma pista e eu não tinha nenhuma.
Suspirei consternada, sabia que eu precisava me aproximar, mas tinha medo do que isso poderia acarretar. Albert tinha sido um colega, possuía mais experiência e isso não o livrou de ser pego.
Meus ombros pesavam, eram 3 horas da manhã e eu estava livre, fui até meu carro e me deparo com dois pneus furados. A ira me fez chutar o carro, isso só poderia ser brincadeira.
Pensei no que fazer, a Amanda seria liberada em uma hora. Talvez eu pudesse espera-la e finalmente aceitar o convite de conhecer a casa dela, sorri triunfante.
- Problemas? – aquela voz.
- Meus pneus – suspirei e encarei a mulher.
- Onde você mora? Posso te dar uma carona.
Não tínhamos conversado desde o café, eu a evitava o máximo possível e agora me encontrava encurralada. Não poderia me arriscar a entrar em um carro com ela.
- Não precisa, vou esperar a Amanda – corei.
- Amanda? – bateu o indicador no queixo e olhou para cima – acredito que ela vai demorar – murmurou pensativa.
- Só uma hora – contestei.
Vi diversão em seus olhos, ela sabia de algo.
- Sinto lhe dizer, mas tem uma criança que acabou de chegar e ela é a única pediatra disponível hoje – retrucou com fingido pesar – mas se você quiser esperar.. – deu as costas dando dois passos.
- Espera – merd* – eu aceito, é que moro longe e não queria te incomodar.
- Não é incomodo – seus olhos agora eram quentes – isso não é hora para deixar uma dama sozinha na rua, o mundo está muito perigoso.
Isso me parecia um aviso mudo, nos encaramos até ela me puxar levemente pela cintura e me levar para seu carro. Suas mãos eram frias e precisas, seus gestos eram controladores, naturalmente gostava de mandar, estremeci.
- Está com frio?
- Sim – menti.
Ela ligou o ar condicionado, nada escapava dos olhos dessa mulher. Deus me ajude.
- Preciso saber onde você mora – um sorriso zombeteiro brincou em seus lábios – a menos que você prefira saber aonde EU moro.
- Na cidade vizinha, Banchester.
- Também moro lá – parecia surpresa.
Não conversamos no trajeto, a tensão sexu*l* pairava sobre nós, o silêncio era esmagador e eu me sentia acuada, quando chegamos na cidade indiquei onde ela poderia me deixar.
- Quer entrar? Tomar alguma coisa? – não aceita.
- Claro! – sorriu animada – quero um café se não for incomodo.
É incomodo sim – pensei, guiei na frente e entramos. Deixei minhas coisas em cima da mesa e notei que ela observava o local, fui na cozinha fazer o café para manda-la embora o mais rápido possível.
Pedi que ela ficasse a vontade, meus pensamentos estavam colidindo uns nos outros.
- Precisa de ajuda? – sussurou no meu ouvido.
- N-não – gaguejei – já terminei.
Me virei e ela não se mexeu, seus olhos estavam um verde escuro e eu já sentia minhas pernas estremecerem. Ela permanecia impassível, mas registrava cada movimento meu.
- Você é linda – sua mão tocou minha bochecha – faz tempo que estou esperando por isso – sua voz era um leve sopro enquanto se aproximava da minha boca – se você não me parar agora, não irei parar mais.
Ela me olhava pedindo permissão e eu queria sair correndo, mas minhas pernas não me obedeceram, como uma aceitação muda ela me beijou.
Seu beijo era doce, seus lábios macios, pressionaram os meus delicadamente. Pediu permissão com a língua e eu cedi, gemi com o primeiro contato e minhas entranhas se contorceram em puro desejo. O beijo ficou exigente, nossas línguas brigavam, mas ela tinha total controle.
Suas mãos me ergueram e colocaram em cima da pia, ficou entre minhas pernas e aprofundo ainda mais o beijo. Meu cérebro já estava sem oxigênio, meus dedos pressionavam sua nuca, puxei seu cabelo e o aperto na minha cintura ficou mais forte.
Desceu os beijos para meu pescoço, logo subindo e mordendo minha orelha. Meus gemid*s saiam sem permissão, mas eu não conseguia controlar, rebolei contra sua barriga tentando aplacar as contrações no meu centro.
- Isso, me mostra o que você quer – sussurou.
Ela ch*pava meu ponto de pulso e eu gemi mais alto, agora eu rebol*va mais firmemente, buscando me aliviar, puxei sua boca de encontro a minha e gemi novamente em seus lábios, senti seu aperto firme em meus seios.
Rapidamente tirou minha blusa e passou a ch*pa-los, ch*pava e lambia. O que me fez revirar os olhos de prazer, beijou minha boca enquanto massageava o local que antes estava ocupado por sua boca, meu ventre lançava contrações cada vez mais intensas.
Eliza mordeu meus lábios tirando sangue, apesar do leve latejar de dor, o meu tesão estava maior. Retribui o beijo com vontade e sua boca voltou a capturar meu seio, ch*pava um demoradamente e logo depois o outro.
Aquele era meu ponto fraco, as contrações aumentaram e eu senti o orgasm* querendo explodir.
- Eliza-a, isso... tão bom – gemi.
Eu não aguentava mais, me deixei levar goz*ndo sem ser tocada, me recuperei e a vergonha estava me matando.
- Hey – seus dedos levantaram meu queixo – não se sinta envergonhada – temos a noite toda ou o dia todo – riu.
Fim do capítulo
Perdão se tiver qualquer erro :*)
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