~~ CapÃtulo 11 ~~
— Oi Mel. – Fernanda diz, assim que eu passo pela porta. Ela estava sentada em sua cadeira, atrás de uma mesa enorme e cheia de papeis e um computador que pelo que eu vi era da Apple. A Nanda me mostra a cadeira na frente de sua mesa e eu me sento. Ela estava linda e eu morrendo de saudade.
— Essa empresa é a sua? – Pergunto, tirando meus olhos dela e reparando na sala.
— Sim, é a empresa Castiel. Surpresa? – Ela sorri para mim.
— Sim, a Natália não disse o nome da empresa e quando cheguei só entrei. – Falei.
— Hum, já está assim, chamando minha secretária pelo nome? – Diz, fazendo uma cara séria.
— Desculpa. – Eu falo, sem jeito.
— É brincadeira. – Fernanda diz, pegando o telefone e discando um número. — Natália, pode me trazer o contrato, por favor? Obrigada.
— Contrato? Você não vai me entrevistar primeiro? – Pergunto, eu deduzi que o contrato fosse para mim.
— Na verdade eu deveria, mas eu confio em você e sei que está procurando um estágio então já é seu. – Natália bate na porta e entra, entrega alguns papéis para a Nanda, quando se vira para sair dá uma piscadinha para mim.
— Obrigada. – Eu digo à Nanda, depois que a Natália sai.
— Seu cargo será Assistente Administrativo, seu salário vai ser de R$ 750,00 juntamente com passagem e seu horário é de 13h às 19h. Você vai ajudar a Natália com o trabalho. Alguma dúvida? – Eu nego com a cabeça. Se tratando de trabalho a Nanda era bem séria. Leio o contrato, tudo certinho e assino. — Você começa na quinta feira.
— Tudo bem. – Falo sorrindo. Nem acreditava na sorte que eu estava hoje, estava doida para ver a Nanda e olha só, agora trabalho na mesma empresa que ela.
— É só isso Mel, te espero na quinta. – Fernanda levanta, me acompanhando até a porta, meu contrato em suas mãos. — Natália, pode encaminhar esse contrato para o RH, por favor? – Nanda entrega meu contrato para a sua secretária se despede de mim e entra novamente em sua sala.
— Seja bem vinda. – Natália diz, sorrindo para mim. — Começa quando?
— Na quinta. – Eu digo retribuindo o sorriso.
— Então até quinta. – Ela pisca para mim e me despeço dela indo embora.
Voltei para casa e conversei com Carla e Diego no whatsapp o restante da tarde toda. À noite contei para a mamãe sobre a novidade, que agora eu tinha um estágio e que era na empresa da Fernanda. Ela ficou radiante. Eu estava contando as horas para chegar quinta.
Quarta feira passou arrastando. À noite quando eu me preparava para dormir, escuto barulhos na minha janela. Vou até lá e abro, vendo Carla lá embaixo, com a mochila dela na mão. O que ela está fazendo aqui? Desço em silêncio e abro a porta para ela, mal abro a porta e ela se joga em mim me beijando.
— O que... Você está fazendo... Aqui? – Tento perguntar, em meio ao beijo.
— Quero dormir com você hoje. – Ela diz, ainda me beijando.
— Carla... – Ela me cala com um beijo e simplesmente enfi* a mão dentro do meu short e da minha calcinha passando a me masturbar lentamente me fazendo suspirar. Ela só pode ser louca, se alguém descer e ver aquela cena, ela com a mão dentro do meu short, imagina a confusão que não vai ser? Mas infelizmente não consigo pará-la até porque já estou completamente excitada. Retiro sua mão que me acariciava e fecho a porta levando-a para o meu quarto, trancando a porta em seguida.
Agora que ela tinha me atiçado, que aguentasse. Hoje tenho pressa, ao contrário dela. Passo a tirar sua roupa com uma urgência gritante, quero ser a primeira hoje. Deito-a em minha cama e a admiro, depois de retirar toda a sua roupa, me concentro em seus seios, ch*pando-os. Carla passa a gem*r baixinho. Faço o caminho em seu corpo descendo até seu sex* e provocando-a ao extremo. Seus gemid*s aumentam gradativamente.
— Gem* baixo. – Digo, piscando para ela. Carla passa a segurar meus cabelos com força com uma das mãos e com a outra acaricia seus seios, me olhando de uma forma safada. Tento prolongar o máximo do prazer até ela não aguentar e me presentear com seu gozo em minha boca. Subo dando beijos nela vendo-a ainda ofegante, beijo Carla e ela passa a me acariciar, passa a mão em meus seios e depois desce até meu sex*. Carla troca de posição comigo ficando por cima, mas sem deixar de me beijar e passa a me penet*ar. Depois de muita tortura, Carla desce e começa o seu ótimo trabalho com sua língua em meu clítoris. Não consigo segurar por muito tempo e tenho um orgasm* maravilhoso.
Não sei se alguém da casa escutou, mas eu não estou nem aí, foi bom, assim como a primeira vez. Carla volta novamente a me beijar e ficamos assim por muito tempo antes do sono nos embalar de vez.
Enfim quinta chegou e eu começaria no estágio. Quando acordei com o despertador, Carla estava dormindo ainda, nua, agarradinha em mim. A acordei com delicadeza e falei para ir tomar banho que eu iria logo depois dela.
— Toma banho comigo? – Carla pergunta sonolenta, mas com uma cara safada.
— Acho que não é uma boa ideia. – Falo, já sentindo sua mão passeando por meus seios. Carla me atormenta tanto que acabo indo tomar banho com ela, ou melhor, o que menos fizemos foi tomar banho. Assim que entramos no chuveiro, Carla me encosta na parede, se abaixa e passa a me ch*par me levando a goz*r em sua boca, logo ela levanta e me beija, fazendo com que eu sinta meu próprio gosto em seu beijo.
— Tá vendo como você é gostosa? – Carla pergunta, ainda me beijando. — Você está me deixando louca Mel, não consigo parar de pensar em você, tenho sonhos eróticos toda noite e assim que te vejo minha vontade é de tirar toda a sua roupa e te ch*par até não aguentar mais.
— Carla, para de falar besteira vai? Vamos chegar atrasadas na aula. – Fujo da conversa, saindo do chuveiro e me enrolando em uma das toalhas que tem penduradas lá, a outra é para Carla.
Nos arrumamos em silêncio, sei que dei um fora nela mas talvez essa história esteja indo longe demais. Descemos para tomar café e encontramos com minha mãe lá.
— Ué, quando você chegou Carla? – Mamãe pergunta para Carla.
— Ontem à noite. – Carla diz sorrindo.
— Ah, sei. – Mamãe fala, reparando em nossos cabelos molhados. — Já terminei aqui, vou subir. Tenham uma ótima aula e você Mel, um bom estágio. – Ela diz, me dando um beijo.
— Obrigada – Carla e eu dizemos ao mesmo tempo.
— Olha Carla, desculpa ter cortado o seu barato, mas é que eu acho que está indo longe demais essa história, você não acha?
— Não. – Carla diz, passando geleia em uma torrada.
— Como não? Você agora quer andar de mãos dadas na faculdade. – Digo.
— Qual o problema? Amigas andam assim. – Carla fala, me olhando. — Eu sei qual é o problema, você está achando que eu estou confundindo isso com namoro não é? – Ela pergunta e eu confirmo sem jeito. — Não se preocupa com isso, não estamos namorando. Sexo de vez em quando é bom, só isso. E sem contar que eu sei que quando você começar a namorar com a Fernanda, eu vou ser carta fora do baralho. – Ela diz, levantando e indo lavar seu copo.
Vamos para a faculdade sem falar mais sobre o assunto. Carla até tem razão, sex* de vez em quando é bom, mas se ela já está pensando que vai ser carta fora do baralho, isso significa que ela pode estar sentindo algo a mais por mim. Tomara que não, eu iria odiar ser a responsável por machucar seus sentimentos.
— Muito bonito hein, já estão morado juntas? – Diego pergunta, quando chegamos.
— Não, mas se a Mel deixar eu me mudo hoje mesmo para a casa dela. – Carla diz, piscando para mim.
— Pelo visto trans*ram a noite toda né? – Diego ainda com suas brincadeiras, aff.
— Para de falar besteira Di. – Eu falo, sem achar graça nas brincadeiras.
— Tá, tá. Você deve estar soltando a franga né? Vai trabalhar para a Fernanda, aquela deusa dos olhos azuis. – Diego muda de assunto.
— E estou mesmo, estou contando as horas. – Falo, percebendo que Carla emburra a cara.
A aula transcorre sem nenhuma novidade. Ao final, me despeço de Carla e Diego indo almoçar em casa e seguindo para o estágio.
— Boa tarde. – Eu falo para Natália. Ela estava tão concentrada no computador que nem me vê chegando.
— Boa tarde Melissa. – Ela diz, sorrindo. — Bom, essa é a sua mesa e seu computador. Vou te ensinar tudo com calma e quando você tiver alguma dúvida não hesite em perguntar, ok? – Confirmo com a cabeça e olho para a mesa que ela mostrou, aquela mesa não estava ali da última vez que vim.
Natália começa me explicando coisas básicas como ver os documentos no computador e o site da empresa.
— Boa tarde Mel. – Fernanda diz, ela estava parada vendo a Natália me ensinando. Olho para a Nanda e perco o fôlego, ela está divina, com um salto alto preto, uma calça social apertada e uma blusa também social, os cabelos estavam soltos. Minha voz parecia ter ido para o espaço e então sorrio para ela. Acho que é o suficiente, pois ela me dá um sorriso e se dirige a Natália.
— Leva aqueles papéis na minha sala, por favor. – Natália levanta e vai até sua mesa procurando por algo. A Nanda entra em sua sala deixando a porta aberta. Depois que a Natália sai de lá, fechando a porta, ela se senta ao meu lado para darmos continuidade.
— Natália, a Fernanda é muito brava? – Pergunto.
— Ela é quando tem que ser, mas na maioria das vezes ela é muito simpática com todos, eu nunca a vi tratando ninguém mal. – Ela me olha. — A dona Fernanda é muito exigente em relação a certas coisas, é bom você tomar cuidado.
— Exigente com o que? – Eu pergunto.
— Ela gosta de ver todos trabalhando e não à toa, ela exige respeito e detesta que alguém dê em cima dela porque aqui é um ambiente de trabalho. Se você seguir essas regras vai gostar de trabalhar aqui e ter uma chefe como ela. – Natália diz.
— E você já viu alguém fazer isso Natália, dar em cima dela?
— Como vamos trabalhar juntas, você pode me chamar de Nat. – Ela diz, com um sorriso sedutor. Hoje a Nat estava com uma calça social preta e com uma blusa na cor creme, uma ruiva de parar o trânsito. — Respondendo a sua pergunta, eu já vi sim. Teve um funcionário que se encantou pela dona Fernanda e passou a mandar recadinhos, flores, tudo isso aqui na empresa e ela acabou demitindo ele.
— Ah. – Eu digo. — Ela é minha vizinha. – Nat me olha.
— Deve ser por isso que ela te chamou de Mel né? – Ela pergunta.
— Sim, mas você também pode me chamar assim se quiser. – Ela sorri.
— Vamos continuar? – Eu confirmo.
Sabe, mesmo gostando da Nanda e trans*ndo com a Carla, eu ia ter um colírio para os olhos todas as tardes porque a Nat era muito gata. Eu pelo visto ia ter muito trabalho com essas três.
A tarde passou bem rápido, a Nat me ensinou outras coisas e me passou algumas tarefas para fazer, ela era bem divertida, nos demos muito bem. De vez em quando ela me pegava olhando para o seu decote, mas fingia que não via. Quando me dei conta já era hora de ir embora. Nem vi a Nanda depois dela ter chegado do almoço, Nat disse que ela sempre ia mais tarde para casa. Se continuasse assim, eu teria que fazer alguma coisa a respeito, pois só ia vê-la uma vez no dia.
Arrumei minhas coisas e estava me levantando para sair quando a Nat fala:
— Quer carona? – Eu olho para ela e vejo que está sorrindo.
— Não precisa não. – Digo sem jeito.
— Tem certeza? – Ela insiste. Aceno com a cabeça. Do jeito que eu estava tarada ultimamente, já até imaginava que uma carona resultaria ela na minha cama. Despeço-me e vou para casa.
Chego cansada em casa. Ainda senta um cara do meu lado no ônibus e dorme quase babando em cima de mim, ô raiva.
— Como foi o estágio? – Mamãe me pergunta na hora do jantar.
— Foi bom. – Respondo.
— E a Fernanda, viu ela? – Faço um sinal de positivo com a mão, pois estou com a boca cheia de comida.
— Só a vi uma vez hoje, ela não sai da sala dela. – Digo, depois de engolir a comida. — A secretária dela é bem legal.
— Mais uma concorrente. – Ricardo diz, sorrindo me fazendo revirar os olhos.
Rodrigo mais uma vez não desceu para jantar, azar o dele, vai comer comida gelada depois. Subo para o meu quarto depois de comer e vou estudar. Semana que vem é a última semana de prova, depois só vou para pegar os resultados e então estarei de férias.
Estudo até estar quase dormindo em cima do livro e depois vou deitar, pego no sono bem rápido, um sono sem sonhos.
Fim do capítulo
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lucy
Em: 25/10/2016
eita...só faltava a ruiva dar em cima oumole pra Mel, e isto parece bem provável, rs a Nanda é bem profissional, será que vai rolar algo entre ela e a Mel, confesso estar na torcida pela Carla, kkkk embora esta ruiva aí tão tão pertinho seja uma tentação, acho que a Mel tem que ir devagar, ou vai virar uma don ruãn de saias...pegadora pra ser mais direta, rs bjs adorei o cap. nota mil
Lu_
Em: 16/10/2016
Ah..so uma perguntinha... os capitulos sao postados um por dia ?
Resposta do autor:
A história já está completa, são 21 capítulos no total, então eu achei que seria legal postar um capítulo todos os dias.
Você não gosta que eu poste todos os dias?
Beijos
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